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Mensagem: Montes Claros tem mudado muito e neste processo de mudança (alguns chamam de desenvolvimento...) muitos marcos definidores do seu caráter de polo regional desapareceram. Ainda me lembro do Mercado Velho, com seu relógio que regia a vida da cidade com uas badaladas e onde Sué tomava conta da banca de carnes da minha mãe, Dona Nenzinha; o casarão da esquina da rua Dona Eva com a Praça da Matriz (era dos Maurício?) que deu lugar a uma casa moderna se não me engano de propriedade da viuva do saudoso Diu Colares (nosso vizinho do Beco Arthur Lobo, junto com o Geraldo Freire); o casarão dos Tolentino da Praça da Matriz (caiu ou foi derrubado: onde andam Lucinho, Zé Maria e Maria, sobrinhos da Dalva, minha primeira professora do Colégio Imaculada?); e as casas antigas da rua de Baixo que foram caindo de velhas, acompanhando a nossa perda de memória do Arraial das Formigas? E o rio Vieira que era tão largo e fundo que se morria afogado nos poços do Melo? É, o tempo, este implacável marcador da vida vai apagando as nossas pegadas urbanas como a poeira da estrada do Cedro sumiu debaixo do asfalto... Agora o Cotrim me confirma que a casa que morei, na Praça da Matriz, ao lado do sobradinho da Tia Ná Mauricio, foi derrubada. Alguém sabe o que vai ser construído no lugar? Espero que não seja um shopping center ou mais um paliteiro de apartamentos, que já marcam a imagem distante de nossa MOC, desfigurando o caráter centenario da Praça da Matriz (ô Iran Rego, se protegeu a casa do seu pai, não deu prá proteger mais esta?).
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