Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: Incêndio mata três irmãos em MOC - Mais três crianças ficaram feridas com o fogo que atingiu os quartos. Aquecimento de ventilador pode ter provocado fogo que atingiu apartamento na Favela Feijão Semeado - Girleno Alencar - Três irmãos morreram e três ficaram gravemente feridos em um incêndio que atingiu os quartos onde eles dormiam em um pequeno apartamento na Favela Feijão Semeado, nesta cidade do Norte de Minas. A suspeita é de que o fogo, que destruiu parte do imóvel na madrugada desta terça-feira (20), tenha sido provocado pelo aquecimento de um ventilador que estava ligado. Um dos irmãos ferido gravemente corre risco de morte. Jonas Júnior Silva Pereira, 12 anos, Joana Dalit Oliveira Martins, 3, e Thaís Lorene Silva, 14, morreram antes de serem atendidos na Santa Casa. Lorena Silva Pereira, 15 anos, que é tetraplégica, Poliana Stephabie Oliveira Martins, 10, e Jones Yan Oliveira, 6, foram levados para o hospital. O estado de saúde de Poliana, no final da tarde de terça-feira, era grave, com risco de morte. As crianças são filhas de mães diferentes: Lorena, Thaís Lorene e Jonas Junior são filhos do primeiro casamento de Joanes Martins Pereira, com Juliana Gonçalves. Os demais são filhos de Magda Oliveira. A tragédia ocorreu no imóvel que fica na esquina das ruas Pedro Geraldo Simões e Antônio Olinto. O pai das crianças, Joanes Martins Pereira, que tem passagens pela polícia por tráfico, receptação e roubo, dormia com a esposa, Magda, na parte de baixo do apartamento. Ele se queimou ao entrar no quarto para tentar salvar os filhos. O enterro das vítimas será realizado na manhã de quarta-feira (21), em Montes Claros. A favela Feijão Semeado é um dos pontos de maior criminalidade em Montes Claros. Terça-feira, logo depois do incêndio, um homem identificado como Fernandão foi morto a pedradas na Rua Antônio Olinto, próximo ao local onde ocorreu a tragédia. A polícia investiga se há ligação entre os dois casos. A mulher de Joanes disse que às 2 horas foi acordada pelo marido, aos gritos, dizendo que o fogo tomava conta dos dois pequenos quartos onde as crianças dormiam. Chamou a atenção o tamanho dos quartos - cada um com, no máximo, quatro metros quadrados e beliches que abrigavam as crianças. Em um deles sequer há janela. Um ventilador e um computador ocupavam espaço em um dos quartos. Magda Oliveira afirmou que já estavam construindo um nova casa, mais ampla, para toda a família. O pedreiro Francisco Luiz da Cruz, 49 anos, tio das crianças, contou que acordou com os gritos do cunhado, pedindo socorro. Imediatamente, pulou para a marquise e, com um copo, conseguiu quebrar as janelas da casa onde dormiam os sobrinhos. Pegou uma marreta e terminou de arrombar as janelas, permitindo que a fumaça saísse do ambiente. Ele lembra que depois ajudou os vizinhos a colocar as crianças na calçada da Rua Pedro Geraldo Simões. Os casos mais graves foram levados para a Santa Casa, pelos próprios vizinhos, usando o carro de Joanes. Porém, Jonas, Joana e Thaís morreram antes de serem atendidos. Juliana Gonçalves, que perdeu dois filhos no incêndio, não quis falar com a reportagem no hospital. Magda, que perdeu Joana, não sabia ainda da gravidade do estado de Poliana.
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima