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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Li hoje cedo uma matéria no Estado de Minas (´Alerta Contra Falta de Água - Lucio Vaz, p. 6, 1º caderno) em que se divulga a preocupação do TCU sobre a falta de políticas públicas consistentes para garantir a segurança hídrica do semiárido nordestino (e por que não nacional?) diante do ´cenário de mudanças climáticas, que apontam para a falta de chuva, altas temperaturas e escassez de água em várias regiões do mundo (e, no nosso caso no norte-de-minas)´. Esta matéria me fez lembrar de uma mensagem postada neste moral em que, junto à divulgação da agenda do Presidente Lula na sua visita ao São Francisco, trazia um desabafo sobre a falta de assertividade da região de Montes Claros na busca de mais benefícios. Entendi que por trás do desabafo esta a constatação de que as intervenções até hoje implementadas na região seguiram, sempre, a linha de beneficiar as elites polítics e empresáriais em detrimento de cuidar da população dispersa em todo o sertão mineiro. Me perguntei porque a ênfase é sempre nas grandes obras (açudes, estradas, pontes, irrigação...) enquanto escassos recursos são destinados ao atendimento direto da população (água potável e saneamento...). Além disto vem a descontinuidade das intervenções a ela destinadas - pequenas barragens, cisternas de captação da água da chuva e poços artesianos - conduzidos por municípios, Estados e instituições públicas não governamentais são tocadas de forma desarticulada. Será que em lugar de lastimar o nosso abandono não seria melhor estudar as intervenções até aqui implementadas, identificar os seus grandes beneficiários e mostrar as chances de alternativas de médio e pequeno porte muito mais adequadas ao atendimento da população dispersa no sertão? Doeu o coração lembrar que o Rio Verde, que banhava as fazendas do meu pai e emoldurava a minha imaginação infantil, agora sugado pela irrigação da grande plantação, deixa de ser perene parte do ano...

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