Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: “ASSIM ERA O NOSSO BREJO – HOJE FRANCISCO SÁ – 1920-1930” Parte 2 - Num dia como os outros dias, chegou a Brejo das Almas, hoje Francisco Sá, beldade do norte de minas, o primeiro automóvel, um FORD de “bigodes”, manejado por “José Maquinista”, que trazia em sua companhia um cunhado seu de nome Raimundo, moço este criado pelo Padre Augusto. Naquele tempo, a passagem do Rio Verde era feita pelo mesmo local por onde transitavam os tropeiros, isto é, pela fazenda de Tonico Lopes. Era hábito de Padre Augusto pernoitar ali, para celebrar missa no dia seguinte, aproveitando-se também para fazer as suas pescarias. Um dia, quando tomava parte em uma delas, numa lagoa das proximidades, achava-se em sua companhia um amigo seu de costumes austeros, desses que não vêem mais nos dias atuais. À certa altura, uma mulher gritava pedindo socorro, com as saias levantadas, pois uma piranha dera-lhe uma bocada num dos pés! O amigo do Padre, querendo socorrê-la, mas com escrúpulo de apreciar a sua nudez, gritava de cabeça voltada, à medida que se aproximava da mulher: “Componha-se primeiro! Componha-se primeiro!” Quando “José Maquinista” resolveu dar umas voltas pelas ruas estreitas do lugarejo, diversos moradores, que desconheciam aquele “bicho” infernal, trataram de fechar logo as portas de suas casas, completamente apavorados, chegando alguns a dizer que era o “diabo” que estava solto! Depois, com certa freqüência, apareciam vários carros em trânsito para o norte, adquiridos que eram pelos ricaços da região. Eles subiam a serra do Catuni arrastados por fortes trelas de bois de carro. Pois é! Semana que vem estarei falando de como eram feitas as eleições em Brejo das Almas. Um grande abraço, conterrâneos. Enoque A Rodrigues, de São Paulo, SP.
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima