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Mensagem: Repetindo: não há mais administração pública nesse imenso território chamado de Brasil. Todos os lances político/administrativos/econômico/etc. movem-se exclusivamente pelo critério da reeleição. Os políticos aproveitam da pior forma possível o hiato entre a última ditadura e a que pode vir. A população está crescentemente enojada com os motivos que realmente movem os políticos, em todos os níveis. Que o Brasil é um país sem memória, isto é sabido. Mas que os políticos se aproveitem disso para inviabilizar mais uma oportunidade de consolidação da democracia é uma tragédia que as gerações recentes demorarão a entender. Este filme é mais do que repetido para quem cuidou de examinar a história, com algum critério. O falecido Golbery do Couto e Silva, o bruxo do governo Geisel e estratego da ´abertura´ consentida, não se cansava de repetir: no Brasil, a política segue o movimento da ´sístole´ e da ´diástole´, assim como as batidas do coração. Não se enganou. Quem pode compreender, que compreenda. E não se surpreenda com o vexame que os políticos estão demonstrando, agindo com absoluta irresponsabilidade. Todos nós vamos pagar novamente esta conta. Foi principalmente a vaidade extrema de Fernando Henrique Cardoso que patrocinou a reeleição, que agora pode comprometer e inviabilizar definitivamente a fixação de ritos democráticos entre nós. O vaidoso presidente FHC, que assiste perplexo o êxito do sucessor, que ele - na sua tola vaidade - imaginou que um dia lhe devolveria a cadeira de maioral, como acólito bisonho. No Brasil de hoje não há mais administração pública, repita-se a primeira frase, para compreendê-la, e fixar o seu sentido fundo. O salve-se-quem-puder que aí está é resultado disso. Está visível em toda parte, na frente de cada olhar capaz de ver. Até a Natureza, principalmente Ela, não se cansa de repetir o mantra eterno. E a Natureza, sabemos todos, nunca erra. Jamais erra. Erramos nós, na nossa tola vaidade, de humanos. Paciência. (Os morros estão gritando, e vindo abaixo).
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