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Mensagem: Ei-la, nossa serra símbolo, ferida diante de nós. Sua pulcritude lancina e grita, e nós não a ouvimos. Ela pede socorro, e nós cerramos os ouvidos. No transe, nos contempla. Nada há de errado com a Serra, estancada ali há séculos seculorum. O erro (novamente) está conosco. Na dureza de nossos corações. Quando por fim se calar, a Montanha virá sobre nós e nossos filhos. Estúpidos somos. Perdemos a capacidade de ouvir as pedras, de nos aconselhar-mos com o ´esforço estático´ das penhas que juntaram nossas pegadas infantis, que recolheram o arroubo de nós moços (e de nossos amores, amor, amor), e que recortam agora, apenas isto, a triste inútil melancolia de contemplar nos nossos olhos, malferidos juntos, a dor de ve-la sulcada em feridas. E ela, sempre pulcra, sempre bela, nos pergunta: ´andaram sulcando o mar?´. Andamos.
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