Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: “JORNAL DE MONSCLARO DE HOOOJJ!!!” Tomava uns chopes no ex-Bar Brasil com Paulinho Pedra Azul e Beto Guedes. De repente Beto nos surpreende, quase cantando, com as seguintes palavras: “Jornal de Monsclaro de hooojj!!!” Claro que logo entendi o que ele estava relembrando. Era do musical grito, indelével em nossas memórias, dos meninos que saíam a vender o “Jornal de Montes Claros”, tão logo a edição ficava pronta. Grito de crianças felizes porque ganhariam uns trocados para comprar refrigerantes, pipocas, balas-doces, quebra-queixos e picolés, ou para ajudar suas famílias. No anúncio omitiam a letras “t” e “e” e o último “esse” do substantivo composto Montes Claros, bem como a pronúncia da vogal “e” na segunda sílaba da palavra hoje, de modo que o brado juvenil ficava realmente como Beto o cantara: “Jornal de Monsclaro de hooojj!!!” Logo depois Beto nos revelaria que, menino, pedira a Godô uns trocados, que lhe foram negados com a maior educação. Resoluto, fora à sede do “Jornal de Montes Claros”, pegara dez exemplares para vender e saíra gritando pelas ruas da cidade: “Jornal de Monsclaro de hooojj!!!” Foi tão legal o modo pelo qual ele reviveu essa sua faceta de ex-vendendor do “Mais Lido”, que, marmanjos, ficamos a cantar naquela mesa do calçadão do bar, qual meninos, para a perplexidade dos demais presentes, dos transeuntes e dos amigos que se acercavam de nós: “Jornal de Monsclaro de hooojj!!!” Paulinho Pedra Azul vaticinou que aquilo daria refrão para uma bela música. Concordei, no ato. Belo refrão, sim, meu caro Paulinho, que, até hoje, decorridos mais de vinte anos do fechamento do jornal, ainda ressona nos ouvidos da gente norte-mineira, nos quais ecoou por mais de trinta e oito anos. O “Mais Lido” não morreu. Continua vivo, principalmente nas pessoas de seu grande artífice, o mestre Oswaldo Antunes, e de seus escribas e demais servidores, espalhados por estes brasis, cultivando um jornalismo de alto nível, saboroso e ético, bebido em fonte tão límpida.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima