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Mensagem: Titio Bira Eu admirava Ubirajara Toledo por sua atuação na nossa saudosa ZYD-7, no programa Saudade Disque 0800. Passei a conhecê-lo mais de perto nos jogos do Cassimiro de Abreu, quando disputamos, em 1971, o campeonato da então chamada divisão extra, do futebol mineiro. Lá estava ele, sempre, no José Maria Melo, com Elias Siufi, Alpheu Prates, Nascimento Silva, Geraldo Lopes e Gélson Dias, a nos brindar com suas sábias intervenções radiofônicas e a nos incentivar, a todos, dirigentes e atletas, a perseguir grandes conquistas esportivas. Depois tive o prazer de trabalhar com ele, por quatro anos, no último governo de Toninho Rebello. Todas as segundas-feiras, bem cedinho, o staff de nosso grande líder se reunia numa sala do antigo Colégio Diocesano, na Coronel Prates. Como era bom ouvir sua voz branda, mas firme, dando opinião sobre os assuntos em pauta. Sentir a bondade de sua nobre alma. Receber seus bons conselhos nos momentos de aflição. Conviver com sua vasta cultura, sua lealdade, sua dignidade e seu amor pelas artes, especialmente pela música. Meu querido Haroldo Lívio já disse tudo na belíssima crônica em homenagem à memória de Titio Bira, mas peço licença para, ainda na trilha do grande Joãozito de Cordisburgo, repetir que Ubirajara Toledo não morreu: encantou-se. E mais: que seu dia de desexistir estava decretado porque era seu dia de alta tarefa. Sua voz sempre ecoará pelos céus, levando música, amor, paz e harmonia a milhares de corações. Em sendo assim, como não estar ele com Deus, que existe mesmo quando não há?
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