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montesclaros.com - Ano 26 - quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
 

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Mensagem: Um homem de bem Manoel Hygino Esperei que o 2 de dezembro fosse lembrado em todo o país. Em vão. Já estamos cruzando o segundo mês de 2025, sem que encontrasse a mínima referência à data. No entanto, deveria e merecia evocações. Em 2 de dezembro de 1825, exatamente há dois séculos, nascia no Palácio de São Cristóvão, isto é, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, o cidadão brasileiro que tinha o enorme nome de Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança, que trocando em miúdos – é o nosso Pedro II, que esteve à frente e a serviço da pátria por 49 anos. É uma figura controvertida, mas foi um homem de bem, a quem muito deve a nação. Por onde andei, encontrei pegadas de sua passagem: no Chuí, em cujas areias de praia há marcos da sua visita ao Rio Grande do Sul. Um exemplo. Ou no Caraça, colégio símbolo de uma época, ou em Laguna, terra natal de Anita Garibaldi, em Santa Catarina, ou, ainda, a Minas, onde dentre outras viagens visitou Sabará e Macaúbas, antes de seguir a Lagoa Santa a fim de conhecer o cientista doutor Lund. O monarca enfrentou a dura Guerra do Paraguai, o mais longo conflito do hemisfério, procedeu à libertação dos escravos, através da princesa Isabel; possibilitou o acesso à energia elétrica em seus primórdios; a ligação à Europa por cabo submarino; a telefonia; e outros desafios daquele tempo. Destituído do governo, em 15 de novembro de 1889 para instalação da República, abriu mão de ajuda financeira que o novo governo lhe ofereceu. Trinta e dois anos após o 15 de novembro, Pedro II e sua mulher Thereza Cristina, expulsos ao exílio, tiveram seus restos mortais trazidos de volta. A iniciativa partiu do presidente Epitácio Pessoa, quando o decreto de banimento da família real que passava sobre ambos e os descendentes, foi anulado pelo Congresso Nacional. Assim, resgatou-se a figura histórica de ambos, e seus restos mortais vieram a ser depositados em terras brasileiras. A tempestade que desabou sobre o Rio de Janeiro naquela oportunidade não turbou a recepção aos ex-monarcas. Agora estão na Catedral de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, onde repousam e são reverenciados.

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