OPERAÇÃO “MÁSCARA DA SANIDADE II” PRENDE PREFEITO DE MONTES CLAROS/MG
Montes Claros/MG - A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, deflagrou na manhã de hoje, 18/04, a Operação “Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde”, com objetivo de prender o atual prefeito de Montes Claros/MG e a atual secretária de saúde.
A operação consiste no cumprimento simultâneo de 08 mandados judiciais: 04 Mandados de Busca e Apreensão (residência dos acusados, prefeitura e secretaria de saúde), 02 Mandados de Busca Pessoal, a fim de apreender celulares e smartphones (prefeito e secretária de saúde), além de 02 Mandados de Prisão Preventiva (prefeito e secretária de saúde), expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília/DF.
As investigações demonstraram que os acusados, direta e indiretamente, valendo-se de meios fraudulentos, intentaram destruir e/ou inviabilizar a existência e o funcionamento dos hospitais público (Hospital Universitário Clemente Faria) e filantrópicos (Santa Casa de Misericórdia, Fundação Aroldo Tourinho e Fundação Dilson Godinho) de Montes Claros/MG, que atendem pelo SUS uma população de aproximadamente 1.600.000 pessoas, distribuídas nos 86 municípios situados no Norte de Minas Gerais. À guisa de exemplo, em outubro de 2015, os presos promoveram a retirada de cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais, deixando de prestar os correspondentes serviços pela rede municipal, causando graves prejuízos à população de quem os serviços foram suprimidos. Com isso, os acusados pretendiam favorecer ao hospital privado (não filantrópico) Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira (ou Âmbar Saúde), pertencente e gerido, de fato, pelo prefeito municipal, seus familiares e respectivo grupo econômico.
De julho de 2015 até o presente momento, o prefeito de Montes Claros/MG, utilizando-se indevidamente de verbas públicas para dar vazão ao seu projeto criminoso, valendo-se do cargo público ocupado, tem divulgado nos principais veículos de comunicação uma ampla e intensa campanha difamatória contra os hospitais público e filantrópico “concorrentes”, inclusive lançando mão de dados e informações falsas.
Os presos, já denunciados junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de falsidade ideológica majorada (art. 299 do Código Penal), dispensa indevida de licitação pública (art. 89 da Lei 8.666/93), estelionato majorado (art. 171, § 3º), prevaricação (art. 319 do Código Penal) e peculato (art. 1º, II, do Decreto-Lei 201/67). Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.
A expressão “Máscara da Sanidade” é referência ao primeiro estudo sobre sociopatas publicado em 1941, com o livro The MaskofSanity, de autoria do psiquiatra americano HERVEY CLECKLEY, onde relata casos de pacientes que apresentavam um charme acima da média, uma capacidade de convencimento muito alta e ausência de remorso ou arrependimento em relação às suas atitudes. O Brasil, conforme dados do IBGE, possui 17 milhões de miseráveis na linha da extrema pobreza, dos quais quase 1 milhão vivem com renda mensal zero. Mesmo diante de um quadro como esse, ainda persistem em nossa sociedade, nas palavras da psiquiatra ANA BEATRIZ BARBOSA SILVA, “profissionais, camuflados de executivos bem-sucedidos... trabalhadores, pais e mães de família, políticos” que, acobertados pela máscara da sanidade, desviam e/ou apropriam-se de recursos públicos, em muitos casos, destinados às necessidades mais elementares da população carente, como é a hipótese da saúde.
Será concedida entrevista coletiva às 14:00 hs na Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros/MG, localizada na Rua Coração de Jesus, 500, Centro.
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Jornal O Tempo, BH - 09h11 - Prefeito de Montes Claros é preso em Brasília durante operação da PF - Ruy Muniz e secretária de saúde, que também foi detida, teriam, segundo investigações tentado inviabilizar a existência de hospitais públicos; a intenção era beneficiar uma instituição particular, que seria do político - Carolina Caetano - O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, e a secretária de saúde da cidade, Ana Paula de Oliveira Nascimento, foram presos na manhã desta segunda-feira (18). De acordo com a Polícia Federal (PF), as prisões aconteceram durante a operação “Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde”. As investigações apontaram que, direta e indiretamente, o político e a secretária procuraram inviabilizar a existência e o funcionamento do Hospital Universitário Clemente Faria, Santa Casa de Misericórdia, Fundação Aroldo Tourinho e Fundação Dilson Godinho. A intenção dos suspeitos seria beneficiar o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, uma instituição particular comandada pelo prefeito e seus familiares. Ao todo, a operação cumpriu simultaneamente oito mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão, nas residências dos suspeitos, dois de busca pessoal, para apreensão de celulares e smartphones dos dois, além dos mandados de prisão preventiva.O político, que está em Brasília, e a secretária, detida em Montes Claros, já foram denunciados junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e vão responder por crimes de falsidade ideológica majorada, dispensa indevida de licitação pública, estelionato majorado, prevaricação e peculato. Caso sejam condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos. Segundo a corporação, mais detalhes do caso será repassado à imprensa no início da tarde durante uma coletiva de imprensa. Procurada pela reportagem de O TEMPO, a prefeitura da cidade informou que recebeu apenas uma nota da PF em relação à operação, mas, oficialmente, ainda não comenta a prisão do político. Consultas suspensas De acordo com a PF, em 2015, os investigados fizeram a retirada de cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais, que atendem pelo Sistema Único de SUS uma população de aproximadamente 1.600.000 pessoas, distribuídas nos 86 municípios situados no Norte de Minas Gerais. Ainda conforme as denúncias, o prefeito teria usado indevidamente verbas públicas.
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Estado de Minas, BH - 09h33 - PF prende o prefeito de Montes Claros - O prefeito é investigado pela Polícia Federal por suspeita de fraudar o funcionamento de um hospital público em Montes Claros, cidade onde Muniz é prefeito - A Polícia Federal prendeu na manhã desta segunda-feira, em Brasília, o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz. Ele foi preso preventivamente (sem tempo determinado) em função das investigações da Operação Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde`. Além de Muniz, a PF cumpre quatro mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Montes Claros e na casa dos envolvidos nas investigações. De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos usaram de meios fraudulentos para tentar inviabilizar o funcionamento de hospitais de Montes Claroos, no Norte de Minas, para favorecer o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, que, segundo a PF, pertence ao prefeito. O prefeito e a secretária de saúde devem responder pelos crimes de estelionato majorado, prevaricação, peculato, falsidade ideológica majorada e dispensa indevida de licitação pública. Aguarde mais informações.
Estado de Minas - Deputada elogia marido e ele é preso por corrupção no dia seguinte - Raquel Muniz (PSD-MG) é casada com o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, preso nesta segunda-feira, em Brasília, por crimes como falsidade ideológica, estelionato e prevaricação - Nesse domingo (17), a deputada Raquel Muniz (PSD/MG) votou pelo sim ao impeachment dia presidente Dilma Rousseff. Ao justificar o voto, ela destacou que o "Brasil tem jeito", para em seguida acrescentar: "o prefeito de Montes Claros (Norte de Minas) mostra isso coma sua gestão". Ruy Muniz, marido de Raquel, foi preso nesta segunda-feira sob a acusação de fraudar o atendimento em um hospital público da cidade do norte-mineiro para beneficiar uma unidade hospitalar, que, conforme a Polícia Federal pertence a Muniz. (...)
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Correio Braziliense, DF - 10h51 - Defendido pela esposa na Câmara, prefeito de Montes Claros é preso pela PF Prefeito é investigado por suspeita de fraudar o funcionamento de um hospital público. No domingo, ele foi defendido na tribuna pela esposa, a deputada Raquel Muniz (PSD-MG) - A Polícia Federal prendeu na manhã desta segunda-feira, em Brasília, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz. Ele foi preso preventivamente (sem tempo determinado) em função das investigações da `Operação Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde`. Além de Muniz, a PF cumpre quatro mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Montes Claros e na casa dos envolvidos nas investigações. De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos usaram de meios fraudulentos para tentar inviabilizar o funcionamento de hospitais de Montes Claroos, no Norte de Minas, para favorecer o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, que, segundo a PF, pertence ao prefeito. No último domingo (17/4), a primeira-dama do município usou os dez segundos que tinha para discursar a favor de Ruy Muniz, no plenário da Câmara. "Para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso", a deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG) votou a favor do prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O prefeito e a secretária de saúde devem responder pelos crimes de estelionato majorado, prevaricação, peculato, falsidade ideológica majorada e dispensa indevida de licitação pública.
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Jornal Extra, Rio - 18/04/16 10:28 - Marido de deputada que votou pelo impeachment, prefeito é preso pela PF - Eduardo Bresciani - O Globo - BRASÍLIA - O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), foi preso preventivamente pela Polícia Federal em Brasília na manhã desta segunda-feira. Ele é marido da deputada Raquel Muniz (PSD), que votou a favor do impeachment, e estava na capital justamente para acompanhar o processo contra a presidente Dilma Rousseff. A investigação da Polícia Federal apura suspeitas de fraudes em licitação na área da saúde. A ação foi batizada de “Operação Mascara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde”. Ocorreram ainda outras prisões em Montes Claros. Ao proferir seu voto na sessão de ontem, a deputada fez questão de exaltar a gestão do marido: - Meu voto é em homenagem às vítimas da BR-251. É para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão. Meu voto é por Tiago, David, Gabriel, Mateus, minha neta Julia, minha mae Elza. É pelo norte de Minas, é por Montes Claros, é por Minas Gerais, é pelo Brasil. Sim, sim, sim. Ela já tinha antecipado sua posição na discussão do processo de impeachment na sexta-feira e a gestão do marido foi vendida por ela como exemplo no combate à corrupção. - A corrupção que assola o nosso País é a ferrugem que impede o desenvolvimento. Não podemos mais permitir essa situação. Em Montes Claros, minha cidade natal, o Prefeito Ruy Muniz, senhoras e senhores, criou a Secretaria de Prevenção à Corrupção. E, lá, temos lutado para dar mais qualidade de vida aos montes-clarenses, para garantir dignidade à nossa gente – disse Raquel Muniz, na sexta-feira.
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O Globo, Rio - 18/04/2016 10:56 - Marido de deputada que votou pelo impeachment, prefeito é preso pela PF - Ruy Muniz administra Montes Claros e estava em Brasília para acompanhar votação - POR EDUARDO BRESCIANI - O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), foi preso preventivamente pela Polícia Federal em Brasília na manhã desta segunda-feira. Ele é marido da deputada Raquel Muniz (PSD), que votou a favor do impeachment, e estava na capital justamente para acompanhar o processo contra a presidente Dilma Rousseff. A investigação da Polícia Federal apura suspeitas de fraudes em licitação na área da saúde. A ação foi batizada de “Operação Mascara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde”. Ocorreram ainda outras prisões em Montes Claros. Ao proferir seu voto na sessão deste domingo, a deputada fez questão de exaltar a gestão do marido: - Meu voto é em homenagem às vítimas da BR-251. É para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão. Meu voto é por Tiago, David, Gabriel, Mateus, minha neta Julia, minha mae Elza. É pelo norte de Minas, é por Montes Claros, é por Minas Gerais, é pelo Brasil. Sim, sim, sim. Ela já tinha antecipado sua posição na discussão do processo de impeachment na sexta-feira e a gestão do marido foi vendida por ela como exemplo no combate à corrupção. - A corrupção que assola o nosso País é a ferrugem que impede o desenvolvimento. Não podemos mais permitir essa situação. Em Montes Claros, minha cidade natal, o Prefeito Ruy Muniz, senhoras e senhores, criou a Secretaria de Prevenção à Corrupção. E, lá, temos lutado para dar mais qualidade de vida aos montes-clarenses, para garantir dignidade à nossa gente – disse Raquel Muniz, na sexta-feira.
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A Tarde, Salvador - 18/04/2016 às 11:32 - PF prende marido de deputada favorável ao impeachment - Um dia após a deputada federal Raquel Muniz (PSD) votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), neste domingo, 17, o marido dela, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz (PSB), foi preso pela Polícia Federal em Brasília. Ele é investigado por suspeitas de fraudes em licitação na área da saúde. A ironia é que antes de dizer "sim, sim, sim" ao impedimento da presidente, Raquel Muniz disse que a gestão do marido era um exemplo. "Meu voto é em homenagem às vítimas da BR-251. É para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão. Meu voto é por Tiago, David, Gabriel, Mateus, minha neta Julia, minha mãe Elza. É pelo norte de Minas, é por Montes Claros, é por Minas Gerais, é pelo Brasil. Sim, sim, sim". Na sexta, 15, ela já tinha citado o marido, afirmando que ele era um exemplo de combate a esse tipo de prática. "A corrupção que assola o nosso País é a ferrugem que impede o desenvolvimento. Não podemos mais permitir essa situação. Em Montes Claros, minha cidade natal, o prefeito Ruy Muniz, senhoras e senhores, criou a Secretaria de Prevenção à Corrupção. E, lá, temos lutado para dar mais qualidade de vida aos montes-clarenses, para garantir dignidade à nossa gente", disse. Antes da prisão do marido, a parlamentar postou em sua página no Facebook um vídeo do momento que ela votou. Mas com a ação da Polícia Federal, internautas começaram a criticá-la, Até as 11h30, ela não tinha se pronunciado na rede social.
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O Popular - 18/04/16 - 10:51 - Deputada pede fim da corrupção e vê o marido preso pela PF na manhã seguinte - Nilson Bastian/ Câmara dos Deputados - Durante a votação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), no domingo (17), a deputada Raquel Muniz (PSD-MG), ao declarar o "sim" pelo impeachment, aproveitou para pedir o fim da corrupção e homenagear o seu marido, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Adriano Borges Muniz (PSB). O que não era possível imaginar, é que menos de 12 horas depois do seu pedido, o marido de Raquel foi preso preventivamente pela Polícia Federal durante a operação "Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde" em Brasília (DF). O gestor teria usado meios fraudulentos para beneficiar o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, de sua propriedade, ao tentar inviabilizar o funcionamento do Hospital Universitário Clemente Faria, Santa Casa, Aroldo Tourinho e Dilson Goldinho. A secretária de Saúde também foi alvo de mandado de prisão, Ana Paula Nascimento. A operação deve cumprir quatro mandados de busca e apreensão na prefeitura, secretária de saúde e na casa dos suspeitos, sendo que o prefeito e a secretária de saúde devem responder por falsidade ideológica majorada, dispensa indevida de licitação pública, estelionato majorado, prevaricação e peculato.
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Folha de São Paulo - 18/04/2016 - 11h50 - Elogiado em voto por impeachment, marido de deputada é preso - O prefeito de Montes Claros (norte de Minas Gerais), Ruy Muniz (PSB), foi preso preventivamente pela Polícia Federal nesta segunda-feira (18), um dia depois de sua mulher, a deputada Raquel Muniz (PSD), afirmar que seu marido "mostra que o Brasil tem jeito" ao votar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele estava em Brasília, onde acompanhava a votação. Além dele, a PF também prendeu a secretária de Saúde do município, Ana Paula Nascimento. Na noite deste domingo, Raquel Muniz disse em seu voto a favor da abertura de processo contra a presidente que tomava aquela decisão "para dizer que o Brasil tem jeito" e que "o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão". "É pelo norte de Minas, é por Montes Claros, é por Minas Gerais, é pelo Brasil", afirmou. De acordo com as investigações da PF, o prefeito é suspeito de inviabilizar a existência e o funcionamento de hospitais públicos e filantrópicos que atendem pelo SUS ao deixar de prestar serviços pela rede municipal. O objetivo, segundo a apuração, seria favorecer um hospital privado que pertenceria aos seus familiares e ao grupo econômico deles. A operação foi nomeada "Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde". Muniz e Nascimento foram denunciados pelo Ministério Público Federal por suspeita de falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação, estelionato, prevaricação e peculato. Procurada, a Prefeitura de Montes Claros disse que se manifestará sobre o caso ainda nesta segunda. Ano passado, a cidade fez campanhas institucionais contra a corrupção, com eventos sobre o tema e distribuição de panfletos nas escolas e em órgãos públicos.
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Agência Brasil - 13h13 - Prefeito citado como exemplo em votação do impeachment é preso em Brasília - O prefeito da cidade mineira de Montes Claros, Ruy Muniz, foi preso na manhã de hoje (18), em Brasília, na Operação Máscara da Sanidade 2, da Polícia Federal, que investiga crimes de falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação pública, estelionato, prevaricação e peculato. Ruy Muniz é casado com a deputada Raquel Muniz (PSD-MG) que ontem, durante a votação de admissibilidade do impeachment, citou o marido como exemplo de gestor: "O meu voto é para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com a sua gestão". Além do prefeito, também estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva contra a secretária de Saúde do município, Ana Paula Nascimento, e mais quatro mandados de busca e apreensão e dois de busca pessoal. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos. As investigações mostram que os acusados, direta e indiretamente, pretendiam inviabilizar a existência e o funcionamento dos hospitais públicos e filantrópicos de Montes Claros que atendem pelo Sistema Único de Saúde para favorecer hospital particular pertencente e gerido pelo prefeito e seus familiares. Procurada, a Prefeitura de Montes Claros informou que Ruy Muniz segue no pleno exercício do cargo e que todos os órgãos da Administração continuam funcionando normalmente. “Ao cobrar profundas mudanças no sistema de saúde de Montes Claros, em defesa da população, o prefeito contrariou interesses e provocou forte perseguição política. A Prefeitura tem plena convicção de que a decisão, absurda, será revertida e a Justiça prevalecerá”, diz nota da prefeitura. Procurada pela Agência Brasil a deputada Raquel Muniz não se manifestou sobre o assunto.
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Carta Capital - 10h49 - Prefeito elogiado em voto pelo impeachment é preso pela PF - Muitos deputados federais foram criticados após a votação da admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara, no domingo 17, por conta da aparente hipocrisia ao comentar casos de corrupção. Afinal, mais da metade dos parlamentares têm ocorrências judiciais pendentes contra si e cerca de um a cada sete já foram condenados. A discrepância entre o discurso e a realidade dificilmente ficará mais clara do que no caso da deputada Raquel Muniz, do PSD de Minas Gerais. Ao proferir seu voto pelo impeachment, Muniz elogiou o marido, Ruy Adriano Borges Muniz, e o citou como exemplo de que "o Brasil tem jeito". "O meu voto é pra dizer que o Brasil tem jeito, e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com a sua gestão", afirmou Muniz antes de citar os filhos, a neta e a mãe como justificativas para o voto. Na manhã desta segunda-feira 18, entretanto, o comentário de Muniz sofreu um forte abalo. Ruy Muniz, o prefeito de Montes Claros, foi preso pela Polícia Federal na operação Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde, que investiga crimes de falsidade ideológica majorada, dispensa indevida de licitação pública, estelionato majorado, prevaricação e peculato. Muniz e sua secretária de Saúde, Ana Paula Nascimento, são acusados, segundo o portal G1, de usarem meios fraudulentos para tentar inviabilizar o funcionamento de um hospital público em Montes Claros para favorecer o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira que, segundo a PF, pertence ao prefeito, seus familiares e respectivo grupo econômico.
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Revista Veja - 14h30 - Deputada dedica voto pelo impeachment ao marido... preso no dia seguinte pela PF - O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB-MG), foi preso preventivamente pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira em Brasília. No domingo, a mulher dele, deputada Raquel Muniz (PSD-MG), votou sim pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff e citou seu marido como exemplo de gestão. Em seu discurso, a deputada disse que o Brasil tem jeito e "o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão". A operação Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde deflagrada pela Polícia Federal deve cumprir mandados de busca e apreensão na prefeitura, secretaria de saúde e na casa dos envolvidos no esquema. De acordo com o delegado da PF Marcelo Freitas, a secretária de saúde Ana Paula Nascimento também foi presa. A operação deve cumprir oito mandados judiciais: quatro mandados de busca e apreensão, dois mandados de busca pessoal e dois mandados de prisão preventiva que já foram cumpridos nesta manhã. Segundo as investigações, os alvos valeram-se de meios fraudulentos para prejudicar os hospitais locais - Hospital Universitário Clemente Faria e Santa Casa de Misericórdia, Fundação Aroldo Tourinho e Fundação Dilson Godinho - localizados em Montes Claros. Em outubro de 2015, eles retiraram cerca de 26.000 consultas especializadas e 11.000 exames dos hospitais municipais, causando graves prejuízos à população que dependem dos serviços. Com isso, pretendiam favorecer o hospital privado Clínicas Mario Ribeiro da Silveira (Âmbar Saúde) pertencente e gerido pelo prefeito municipal e seus familiares. De acordo com a PF, o prefeito de Montes Claros vem utilizando indevidamente verbas públicas e tem divulgado campanha difamatória contra os hospitais públicos e filantrópicos da cidade. Os presos na operação Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde responderão pelos crimes de falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação pública e peculato. Se condenados, as penas podem ultrapassar 30 anos.
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Rede Globo - Jornal Nacional - Edição do dia 18/04/2016 - 22h19 - Atualizado em 18/04/2016 - Após ser elogiado por deputada na votação da Câmara, prefeito é preso - Prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, é acusado de prejudicar hospitais. - A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, do PSB. Ele é acusado de prejudicar hospitais públicos da cidade para favorecer um hospital da família dele. No domingo (17), na Câmara, a deputada federal Raquel Muniz, do PSD, citou o prefeito Ruy, marido dela, na hora de anunciar o voto. “O meu voto é pra dizer que o Brasil tem jeito. E o prefeito de Montes Claros mostra isso pra todos nós com a sua gestão. É por Minas Merais, é pelo Brasil! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! A assessoria da prefeitura de Montes Claros, em Minas Gerias, disse que o prefeito Ruy Muniz é vítima de perseguição política e que ele vai continuar no exercício do mandato.
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Exame - 12h00 - Elogiado na sessão do impeachment na Câmara é preso pela PF - São Paulo e Belo Horizonte - O prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Adriano Borges Muniz (PSB), e a secretária de saúde do município, Ana Paula Nascimento, foram presos pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira, 18, na operação Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde, que investiga fraudes para favorecer hospitais privados ligados ao prefeito. A prisão ocorre um dia após o político ser elogiado por sua mulher, a deputada Raquel Muniz (PSB), ao proferir seu voto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Meu voto é para dizer que o Brasil tem jeito, o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão", afirmou a deputada durante a votação deste domingo, 17, que, com 367 votos, autorizou a continuidade do processo de afastamento da petista. "Meu voto é pelo Brasil", concluiu a deputada. Menos de 24 horas depois da menção, Muniz foi preso pela PF na capital federal. Segundo as investigações, o grupo do prefeito teria atuado para inviabilizar os hospitais públicos da cidade. Somente em outubro de 2015, segundo a PF, o grupo do prefeito retirou cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais públicos municipais. Em contrapartida, o hospital privado gerido pela família da deputada que diz querer "melhorar" o País teria sido beneficiado com os procedimentos retirados da rede pública. Além disso, segundo a PF, desde julho de 2015 até agora, Ruy Muniz se aproveitou do cargo e utilizou verba pública para promover nos principais veículos de comunicação regionais "uma ampla e intensa campanha difamatória contra os hospitais públicos e filantrópicos `concorrentes`, inclusive lançando mão de dados e informações falsas", diz a nota da Polícia Federal. Ao todo, foram expedidos oito mandados judiciais pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região: quatro de busca e apreensão, dois de busca pessoal, além de dois de prisão preventiva. O prefeito e a secretária de Saúde já são alvo de denúncia no TRF1 e devem responder pelos crimes de falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação, estelionato, prevaricação e peculato (desvio de dinheiro). Se condenados, podem pegar mais de 30 anos de prisão. Procurada, a prefeitura de Montes Claros informou que vai divulgar nota ainda na tarde desta segunda.
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Estadão - PF diz que fraudes do prefeito de Montes Claros atingiram 1,6 milhão de pessoas - por Thaís Barcellos, especial para O Estado -19/04/2016, 04h30 - Ruy Muniz (PSB), de Montes Claros, Minas, foi preso nesta segunda-feira na Operação Máscara da Sanidade II por supostamente favorecer seu próprio grupo econômico na área da saúde; ele havia sido elogiado pela mulher deputada na votação do impeachment de Dilma - A Polícia Federal estima que aproximadamente 1,6 milhão de pessoas foram afetadas pelos crimes atribuídos ao prefeito da cidade de Montes Claros, no Norte de Minas, Ruy Adriano Borges Muniz (PSB) – preso nesta segunda-feira, 18. na Operação Máscara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde. Segundo a PF, consultas e atendimentos hospitalares deixaram de ser realizados. Ruy Muniz (PSB) havia sido elogiado no domingo, 17, pela mulher, a deputada Raquel Muniz (PSD/MG), durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara. Raquel enalteceu a gestão do marido. “Meu voto é pra dizer que o Brasil tem jeito, o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão.” A PF, no entanto, tem uma outra definição para a conduta e a administração de Muniz. A PF atribui ao prefeito crimes de falsidade ideológica majorada, dispensa indevida de licitação pública, estelionato majorado, prevaricação e peculato. A investigação desvendou uma fraude na gestão da Saúde do município que favoreceria um hospital ligado ao prefeito. A secretária de Saúde do município, Ana Paula Nascimento, também foi presa na ação. Se condenados, o prefeito e a secretária da Saúde poderão pegar penas que, somadas, ultrapassam 30 anos de prisão. Muniz pode perder o cargo em 15 dias, caso, após esse período, sua prisão preventiva não seja revogada ou nenhuma outra deliberação contrária seja aplicada. Segundo a PF, a secretaria de Saúde de Montes Claros fraudou documentos para permitir que o Hospital das Clínicas Mário Ribeiro fosse credenciado ao SUS sem passar por processo licitatório. Paralelamente, Ruy Muniz ‘denegria a imagem de hospitais públicos e filantrópicos da região, inclusive utilizando veículos de comunicação da região’, informa a PF. O esquema resultou em um repasse de R$ 1 milhão de recursos do SUS para o hospital. Somente em outubro de 2015, segundo a PF, o grupo de Muniz retirou cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais públicos municipais. O superintendente da PF em Minas Gerais, Marcelo Eduardo Freitas, declarou que a fraude e o ataque às outras instituições de saúde do município estão relacionados. “O credenciamento do Hospital das Clínicas Mário Ribeiro e o ataque aos hospitais públicos e filantrópicos da região são fatos absolutamente conexos e visavam beneficiar o grupo econômico do governo”, esclareceu Freitas. Ao todo, foram expedidos oito mandados judiciais pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região – quatro de busca e apreensão, dois de busca pessoal, além de dois de prisão preventiva. O prefeito e a secretária de Saúde já são alvo de denúncia do Ministério Público Federal no TRF 1. A PF explicou que a ação desta segunda-feira, 18, não tem relação com a sessão da Câmara dos Deputados que aprovou o processo de impeachment da presidente Dilma – na ocasião, a mulher do prefeito o elogiou. O delegado regional da PF de combate ao crime organizado, Alexandre Leão, disse que a Operação Máscara da Sanidade II estava marcada para a próxima semana, mas teve que ser antecipada por causa de um erro no sistema do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de onde partiu a decisão. O Tribunal colocou em seu sistema público, na quinta-feira, 14, o pedido de prisão preventiva. Para evitar prejuízos à investigação, a Operação Máscara de Sanidade II foi antecipada para esta segunda-feira, 18. COM A PALAVRA, A PREFEITURA DE MONTES CLAROS Em nota, a Prefeitura de Montes Claros informou que “recebeu, surpresa, mas com serenidade” a decisão sobre a prisão preventiva do prefeito e da secretária de Saúde. A Prefeitura destacou que ‘tem plena convicção de que a decisão será revertida com a maior brevidade possível, por entender que a Justiça Federal foi induzida a erro ao receber informações que não se harmonizam com a verdade’. A assessoria de Comunicação da prefeitura de Montes Claros afirmou que “Ruy Muniz cobrou ‘profundas mudanças no sistema de saúde (da cidade), contrariando grandes interesses e provocando uma forte e indevida perseguição política contra a sua pessoa e da secretária de Saúde, Ana Paula Nascimento’.
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Folha de São Paulo - No rescaldo da votação, Globo esquece Bolsonaro e questiona deputada - por Nelson de Sá - 19/04/2016, 13h11 - De Renata Vasconcelos no "Jornal Nacional" a Marcelo Rezende no "Cidade Alerta", a deputada federal Raquel Muniz, do PSD, foi escolhida como símbolo das quase seis horas de vexame na votação do impeachment, transmitida no domingo. Na segunda-feira (18), a Polícia Federal prendeu o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz]", seu marido, que ela citou na hora de anunciar o voto. Nas palavras dela, "O meu voto é pra dizer que o Brasil tem jeito. E o prefeito de Montes Claros mostra isso pra todos nós com a sua gestão. Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Sim!". De Rezende: "A deputada diz que o marido é um exemplo para o fim da corrupção... Foi preso numa operação chamada `Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde`, investigação de fraude para favorecer hospitais privados ligados ao prefeito". No mais, o questionamento à votação foi contido, no "JN". O telejornal reproduziu os votos relativamente sóbrios de dois deputados do PSDB, Carlos Sampaio e Bruno Araújo, um da Rede, o do ex-ministro das Comunicações Miro Teixeira e um do PT, Arlindo Chinaglia, fechando com comentários de Marina Silva, da Rede, e FHC, do PSDB. Até o registro das críticas a Eduardo Cunha foi com freio puxado, com os deputados Jarbas Vasconcelos, do PMDB, e Rubens Bueno, do PPS, e nada dos ataques de PT e Psol. Também nada de Jair Bolsonaro (PSC-RJ), de longe o voto mais controverso, com repercussão mundo afora. Na Record, Marcelo Rezende citou o deputado e pré candidato a presidente pelo PSC –empatado com Geraldo Alckmin, do PSDB, pelo último Datafolha– dizendo que Bolsonaro pode falar "um monte de asneiras", mas também fala "coisas certas". O apresentador partiu daí, na verdade, para criticar o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), "que ganhou fama naquele `BBB`, naquele reality show. Não sei se ele é azul, se ele é cor de abóbora, o que ele faz ou deixou de fazer, mas o que ele está fazendo aí é cuspir, cuspir" em Bolsonaro. No "Jornal da Band", Ricardo Boechat se viu isolado no questionamento ao deputado por "dedicar o seu voto à memória de um notório torturador". "Torturadores não têm ideologia. Torturadores não têm lado. Torturadores são apenas torturadores. É o tipo humano no nível mais baixo que a natureza pode conceber. São covardes, são assassinos e não mereceriam em momento algum serem citados como exemplo." O MAIS BAIXO No exterior, o inglês "Guardian", que já havia dedicado longo perfil ao fenômeno Jair Bolsonaro no final da semana, noticiou que o impeachment foi aprovado por um Congresso "hostil e manchado pela corrupção" e que "numa noite sombria, pode-se dizer que o ponto mais baixo foi quando Jair Bolsonaro, o deputado de extrema direita do Rio de Janeiro, dedicou seu votou `sim` a Carlos Brilhante Ustra, o coronel que chefiou a unidade de tortura do DOI-Codi durante a era ditatorial. Rousseff, ex-guerrilheira, estava entre os torturados." Na Alemanha, como relatado pela "Deutsche Welle", o site da revista "Der Spiegel" publicou a análise "A insurreição dos hipócritas", dizendo que o Congresso mostrou sua "verdadeira cara" e colocou o "avariado navio Brasil" numa "robusta rota de direita". "A maior parte dos deputados evocou Deus e a família na hora de dar o seu voto. Jair Bolsonaro até mesmo defendeu, com palavras ardentes, um dos piores torturadores da ditadura militar." E começaram a sair os editoriais. O francês "Le Monde", citando os processos contra Michel Temer, as contas suíças de Eduardo Cunha e o fato de Lula manter forte apoio popular, vê o Brasil pós impeachment "à beira da ruptura". O "Guardian" vê o impeachment com pessimismo, dizendo que, se a intenção da Lava Jato era "purificar a política brasileira, o resultado paradoxal é o oposto. A presidente não foi implicada, mas quase todos que a impediram são suspeitos de corrupção, inclusive Eduardo Cunha". E "agora muitos temem que a campanha contra a corrupção vai desvanecer, exceto por uma concentração final de fogo em Lula". Finalizando, "uma oposição desacreditada vai tomar o lugar de um PT desacreditado. É difícil imaginar um cenário mais sombrio para o Brasil". Já o "New York Times" lembrou que acusação usada para embasar o impeachment "pareceu uma desculpa arranjada conforme os deputados citavam uma ladainha de queixas antes de aprová-lo sonoramente". E acrescentou: "O caso contra Ms. Rousseff é sobre muito mais do que tomar liberdades para equilibrar o orçamento, o que outros governantes no Brasil fizeram sem atrair maior escrutínio. Na essência, é um referendo sobre o Partido dos Trabalhadores, que está no poder desde 2003".
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