Polícia Civil mobilizou 55 agentes em operação nas cidades de M. Claros, Januária, Itacarambi e Manga
Quarta 18/12/24 - 16h03Da Polícia Civil, quarta-feira, 16h02m:
Operação Kuka termina com prisões e apreensões no Norte de Minas
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (18/12), a operação Kuka, com o objetivo de cumprir 13 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva nos municípios de Januária, Montes Claros, Itacarambi e Manga, na região Norte do estado.
A ação resultou na prisão de quatro pessoas e na apreensão de diversos bens, incluindo drogas, armas, veículos e dinheiro.
As investigações, conduzidas pela Delegacia Regional em Januária, visaram desarticular uma organização criminosa com atuação estruturada no tráfico de drogas e armas.
Segundo o delegado Willian Fernandes, o grupo mantinha uma rede operacional em Januária e Montes Claros, abastecendo municípios vizinhos como Itacarambi e Manga.
Durante a operação, três pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas em Januária e Montes Claros, após a apreensão de entorpecentes em posse delas.
Em Itacarambi, um suspeito foi detido em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, quando um revólver foi encontrado em sua residência.
Ao todo, os policiais apreenderam 40 papelotes e duas porções de cocaína, 11 tabletes e uma bucha de maconha, um revólver, munições, mais de R$ 1.200 em dinheiro, joias, balanças e celulares.
Além disso, uma moto de luxo e uma caminhonete foram recolhidas por determinação judicial.
Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional, e as investigações continuam para apurar a participação de outros envolvidos e desarticular completamente a organização criminosa.
Kuka
A operação foi batizada de “Kuka” em referência à palavra do quíchua, língua indígena dos Andes, que designa a planta da família Erythroxylum coca, utilizada na produção de cocaína, principal substância ilícita identificada nas apreensões.
A ação policial foi coordenada pelo delegado regional Luiz Bernardo Rodrigues de Moraes Neto e o delegado Willian Fernandes Araújo, com participação de 55 policiais civis, incluindo integrantes da Coordenação de Operações com Cães (COC) da PCMG, com empenho de dois cães farejadores.