Autópsia revela que desidratação matou italiana que ficou 17 anos em coma; cinzas ficarão com o avô, sem funeral
Quarta 11/02/09 - 14hA família de Eluana, a mulher que morreu segunda-feira depois de ficar em estado vegetativo durante 17 anos, decidiu que as cinzas dela serão colocadas junto às de seu avô na cidade italiana de Paluzza, sem funeral religioso e somente com uma bênção. O pai de Eluana esteve no hospital onde ela morreu e se despediu da filha, mas não quis falar com a imprensa. Segundo uma jornalista, Eluana estava irreconhecível e diferente das fotos tiradas antes do acidente de trânsito que a deixou em coma, ocorrido em 1992. A autópsia revelou que Eluana morreu de uma parada cardíaca após uma crise provocada por desidratação. A italiana morreu depois que foi suspensa sua alimentação por decisão da Justiça, a pedido de sua família. A Itália não permite a eutanásia, porém os pacientes têm o direito de recusar tratamento. Em caso de paciente em estado vegetativo, porém, não há legislação regulando a possibilidade ou não da interrupção do tratamento.