Jornal apura que atos secretos foram usados para 250 nomeações de cargos no Senado; caiu o diretor-geral

Pelo menos 250 nomeações para cargos de confiança no Senado foram feitas por meio de atos secretos, segundo levantamento do jornal “Folha de São Paulo”, baseado em dados divulgados pela comissão de servidores do Senado que investiga o caso. O jornal diz que os atos secretos “também serviram em menor escala para esconder decisões administrativas, aumento de benefícios, exonerações e mudanças de cargos”. Segundo a Folha, “desde 1995, foram assinadas ao menos 663 medidas do tipo no Senado”. Pressionada por causa do escândalo, a Mesa Diretora do Senado decidiu afastar ontem o diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, e o diretor de Recursos Humanos, Ralph Campos. Gazineo, que substituiu Agaciel Maia, é acusado de assinar parte dos atos secretos, mesmo durante a administração anterior.