Delegado diz que morte do "representante de São Pedro" e do filho foram mesmo premeditadas
Quarta 17/03/10 - 7hO delegado Archimedes Júnior, da delegacia de polícia de Osasco, São Paulo, disse que as mortes do cartunista Glauco Vilas Boas e de seu filho Raoni foram premeditadas. Ontem, o delegado ouviu o rapaz apontado como responsável pelos dois crimes. O cartunista, de 53 anos, e o filho, de 24, foram assassinados a tiros na madrugada da última sexta-feira, e o acusado está preso em Foz do Iguaçu, no Paraná, após tentar fugir para o Paraguai. Segundo a polícia, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 24 anos, o Cadu, afirmou ter comprado a arma e munição na periferia de São Paulo, com o objetivo de sequestrar Glauco. Cadu queria levar Glauco até sua mãe. Segundo o delegado, para Cadu, o cartunista era um representante de São Pedro e poderia dizer à mãe do rapaz que seu filho era Jesus Cristo. Cadu teria decidido matar Glauco e Raoni, após o estudante Felipe Iasi, de 23 anos, que dirigiu o carro até a casa do cartunista, deixar o local. Cadu teria pensado que a polícia seria chamada e que poderia ser morto.