Novo aumento da taxa – que põe o Brasil com campeão dos juros - desagrada empresários e sindicalistas

A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) criticou o aumento da taxa básica de juros para 9,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária. Por meio de nota, a Fiesp questionou a competência e autonomia do Banco Central, afirmando que o banco estaria "atendendo a interesses de poucos em detrimento de muitos". Segundo a Fiesp, que defendia a manutenção da taxa, o aumento de 0,75 ponto percentual mostrou um Banco Central "acuado, refém de certos setores do mercado e cada vez mais distante dos interesses maiores da sociedade e do país". Já o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, considerou a decisão do Copom "equivocada e perversa para com o setor produtivo". Silva lamentou o aumento da Selic afirmando que o Brasil está "virando um paraíso para os especuladores do mundo inteiro".