Remédio para “dor de cotovelo” é mudar de foco e reforçar lembranças negativas – diz cientista
Sábado 12/06/10 - 14hO neurologista Antoine Bechara, da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, disse que, do ponto de vista cerebral, ficar só não ajuda a superar o fim de um caso. Segundo Bechara, parte da dificuldade é que essa situação gera um conflito cerebral. Mesmo que o amor já tenha acabado e que as lembranças negativas estejam presentes, há uma impressão que dispara aquelas reações corporais. “Para superar isso, os médicos indicam: deve-se reforçar as emoções negativas ligadas à pessoa e mudar o foco. É, arrumar outro amor”. O pesquisador explica que no circuito neural há dois sistemas. Um deles passa pela amídala e é responsável por respostas corporais involuntárias, como bolhinhas no estômago. O outro sistema passa pelo córtex pré-frontal, região que traz à tona as lembranças do ex, mesmo que a pessoa não faça mais parte da sua vida. "Seu amor pode ter azedado, mas o cérebro continua a mandar os estímulos [que causam reações físicas] ainda que ele tenha as lembranças ruins do relacionamento.