Corte de 50 bilhões no Orçamento, já decidido, pode adiar concursos para preencher 40 mil vagas

A decisão do governo de suspender as nomeações de aprovados em concursos públicos federais e não permitir novas seleções este ano foi recebida com reservas pelo setor. A decisão foi tomada devido ao corte de 50 bilhões de reais no Orçamento de 2011. Considerada a proposta orçamentária para este ano, a previsão era de que seriam abertas cerca de 40 mil vagas nos órgãos públicos federais. Para a diretora da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursados (Anpac), Maria Thereza Sombra, há concursos previstos que ela considera de segurança nacional e que não podem deixar de acontecer, como os da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, INSS, Banco Central, BNDES, Infraero, Correios e ministérios da Fazenda, da Educação, da Saúde e do Planejamento. Segundo Thereza Sombra, é preciso levar em conta que o percentual de aposentadorias previstas para 2011/2012 é de cerca de 40% do funcionalismo.