Quinta 24/02/11 - 11h38
Chegou a Montes Claros, às 10h40 desta quinta-feira, Danilo Éderson Fernandez, acusado de matar a secretária e estudante de psicologia, Janinha Pereira de Freitas. Danilo foi apresentado à imprensa por volta das 11 horas e contou detalhes de como matou Janinha. Disse que, na noite do crime, ele e Janinha começaram a discutir "depois que fizeram sexo", porque a secretária recebeu uma chamada telefônica e ele quis saber quem era, e ela não gostou. Danilo disse que se irritou, eles começaram a discutir e ele deu um soco na secretária, que - segundo ele - reagiu gritando e arranhando seu braço. O homem afirmou que depois, deu uma "gravata" em Janinha jogando-a sobre a cama e acertou a cabeça da secretária com um cinzeiro. Em seguida, a estrangulou com um fio de telefone porque ela - disse - o ameaçou com uma faca. O acusado revelou que deixou São Paulo com a intenção de roubar Janinha, tendo se descontrolado durante a discussão entre os dois. Danilo afirmou que, cometido o crime, por volta de 1h30 da manhã, fugiu de táxi até a rodoviária de Montes Claros e lá pegou outro táxi até Belo Horizonte. De Janinha, Danilo disse que roubou uma impressora, o notebook, celular, câmera digital e 284 reais em dinheiro. Eles se relacionaram pela internet no período de 3 a 4 semanas. Admitiu que já furtou objetos de nove vítimas em São Paulo e que, em Minas, se envolveu com uma mulher em Governador Valadares. Na última semana, manteve contato com outra mulher em São Sebastião do Paraíso, no sul de Minas. A impressora de Janinha foi localizada com outros objetos dentro de uma bolsa guardada no terminal rodoviário do Tietê, onde Danilo costumava manter seus pertences. O acusado disse que não tem residência fixa e que dormia em pensionatos e hotéis. Confessou que há nove meses se aproxima de mulheres para roubá-las, sempre prometendo namoro. Os roubos são praticados, segundo Danilo, quando as mulheres estão dormindo. (Ler mais no Mural)
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