Delírio ou não, Polícia vai atrás de ligação do atirador com grupo extremista; ele lia sobre atentados
Segunda 11/04/11 - 13hA rotina do atirador Wellington Menezes de Oliveira nos oito meses que antecederam o ataque a estudantes da Escola Tasso da Silveira está sendo investigada pela Polícia Civil. É considerada prioridade a identificação dos integrantes de um suposto grupo extremista do qual o atirador teria feito parte, como sugerem textos encontrados num caderno e numa carta que estava em sua casa. Nos textos, ele escreve que fazia parte de um grupo, cita o atentado de 11 de setembro e destaca que há sites na internet que ensinam como fazer bombas e como conseguir recursos para comprar munição e explosivos. A polícia trabalha também com a possibilidade de as informações nos escritos de Wellington serem delírios resultantes de problemas mentais. O material recolhido na casa do assassino mostra ainda que Wellington tentou se inscrever num curso de tiro. Entre os escritos, há muitas referências religiosas e sinais de tendência suicida. Em alguns trechos, ele afirma passar quatro horas por dia lendo partes do Alcorão. No mesmo texto ele menciona o atentado terrorista de 11 de setembro 2001, em Nova Iorque e Washington.