Polícia começa a investigar quem trocou mensagens eletrônicas com o atirador do Rio; ligação com grupos extremistas está descartada

A Justiça do Rio decretou a quebra do sigilo eletrônico de Wellington Menezes de Oliveira, que atirou contra alunos da escola Tasso da Silveira. A partir da autorização judicial, a polícia começou a analisar os e-mails recebidos e enviados pelo atirador, além de suas conversas por meio de mensagens instantâneas e redes sociais. Wellington tinha pelo menos quatro endereços eletrônicos. As investigações mostraram que o atirador tinha contato com pelo menos seis pessoas por meio de MSN. A polícia também analisa diversos papéis apreendidos na casa de Wellington para traçar o perfil psicológico do atirador e esclarecer a motivação do ataque. Em anotações, o atirador pôs a culpa pelo massacre nos que ele diz que o humilharam na escola na adolescência. Ontem, a polícia descartou a ligação do atirador com extremistas. Investigadores dizem que os relatos em diário, feitos por Wellington, são fantasiosos.