Sobrinho do matador confirma que família não sepultou o corpo com medo de ataques
Terça 12/04/11 - 10hUm sobrinho do atirador Wellington Menezes de Oliveira, que atirou contra alunos da escola no Rio, esteve ontem à noite na polícia para prestar depoimento. A polícia quer saber se alguém ajudou o atirador a executar o crime. O sobrinho, identificado como A.S.O, de 29 anos, conta que o atirador mandava e-mails para sua caixa postal com certa frequência até o fim do ano passado, e depois parou. O conteúdo era, principalmente, sobre jogos e a Bíblia. O sobrinho revelou também que ele (Wellington) mandava textos religiosos para serem repassados. "Ele gostava de mandar correntes de religião e citava pontos da bíblia. Uma vez até perguntei se ele estava estudando para ser pastor". O sobrinho disse que num dos e-mails Wellington cita uma pessoa que seria um xeque com quem se consultava. O rapaz diz desconhecer os nomes que aparecem nos manuscritos encontrados na casa de Wellington. Perguntado por que sua família ainda não retirou o corpo de Wellington do IML, ele afirma que a família não quer ser alvo de ataque.