Seringas no portão de casa em Brasília não tinham sangue com vírus da Aids – confessa médica que queria se defender dos assaltantes

A médica Mirian Tomkowski, que cercou o portão de casa com seringas cheias de líquido vermelho para ameaçar ladrões dizendo que estavam contaminadas com o vírus da Aids, confessou que tudo não passava de uma farsa. Em resposta à diretoria do Hospital Regional do Paranoá, em Brasília, onde trabalha como ortopedista, Tomkowski explicou que comprou as seringas na farmácia e as preencheu com uma mistura de amido e corante. O hospital confirmou que a versão da ortopedista confere, já que a contagem de material não indica a ausência de nenhuma das seringas que deveriam ter sido descartadas em seu departamento. A médica causou revolta entre seus vizinhos no condomínio fechado "RK", a 22 km do centro de Brasília, ao pregar 31 seringas no portão. Junto com o material, ela afixou um cartaz dizendo: "Muro com HIV positivo. Não pule".