FMI rebaixa crescimento do Brasil para 3,8% em 2011 e fala em recessão nos EUA e Europa

O FMI rebaixou hoje em três décimos as perspectivas de crescimento para a economia do Brasil em 2011 com relação à previsão de junho, e a situou em 3,8%. Em seu relatório "Perspectivas Econômicas Mundiais", o FMI manteve, no entanto, a previsão de crescimento da economia brasileira em 3,6% para 2012. A instituição espera que a economia do país cumpra suas metas de inflação, reduzidas nas novas previsões para 6,6% em 2011 e situadas em 5,2% no próximo ano. Com relação à taxa de desemprego, o Fundo prevê que seja elevada de 6,7% em 2011 para 7,5% em 2012. O FMI reduziu para 4% as previsões para o crescimento global neste ano e no próximo, cortando estimativas para quase todas as regiões do mundo. O FMI agora vê o crescimento dos Estados Unidos em 1,5% neste ano e em 1,8% em 2012.
RECESSÃO
A Europa e os Estados Unidos podem voltar à recessão no ano que vem a menos que os governos combatam rapidamente os problemas econômicos que podem contagiar o resto do mundo, informou hoje o FMI.O Fundo argumentou que a volatilidade financeira aumentou dramaticamente, seguindo a preocupação dos investidores sobre a escalada da crise de dívida da zona do euro e o enfraquecimento da recuperação dos Estados Unidos.