Para revista britânica, presidente Dilma poderia ser mais radical em “faxina” que iniciou no governo
Sexta 25/11/11 - 8h A revista britânica "The Economist" publica em sua próxima edição artigo em que trata da corrupção no Brasil e afirma que a presidente Dilma Rousseff poderia ser mais radical na "faxina" que iniciou no governo. A revista traz uma ilustração da presidente, com um esfregão na mão e porcos em volta do prédio do Congresso. A revista compara o roteiro de demissões de ministros após denúncias de irregularidades - cinco, desde junho - a uma "infinita telenovela de sordidez". Segundo o artigo, Dilma tem sido mais resistente a nomeações políticas no governo, mas ainda não combateu o sistema de troca de favores que permeia a relação com o Congresso. "A maior parte da agenda política da presidente - melhorar educação e saúde, eliminar a pobreza extrema e investir em infraestrutura - não requer aprovação do Congresso. Ela poderia ser mais radical em sua política de limpeza", afirma o texto.