Agência de saúde deixa por conta das brasileiras a retirada ou não de implante que provoca câncer, na França
Sábado 24/12/11 - 13hCaberá às brasileiras que têm implantes mamários fabricados pela empresa francesa PIP a decisão de trocar ou não a prótese. Na França, o governo recomendou a 30 mil mulheres que retirem preventivamente as próteses de silicone, depois das denúncias por índices de ruptura excepcionalmente altos. No Brasil, 25 mil mulheres colocaram a prótese, mas não há registro de problemas com produtos da marca. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que as pacientes procurem seus médicos para “definir a melhor conduta a ser adotada”, ou seja, se devem ou não trocar a protése. Na França, o governo anunciou que custeará as cirurgias de remoção do silicone da PIP. Além dos custos de hospitalização, também pagará novas próteses caso a cirurgia original tenha tido caráter reparador. Em caso de intervenções estéticas, o preço das próteses não será coberto.