Até 400 mil mulheres têm silicone de mama no Brasil. Advocacia Geral estuda cobrar de fabricantes custo para trocar produto adulterado
Sexta 13/01/12 - 7hA Advocacia Geral da União estuda entrar na Justiça contra as empresas PIP e Rofil para reaver os custos das trocas de implantes mamários com silicone adulterado que serão feitas pela rede pública de saúde. Segundo a Anvisa, pacientes que usaram próteses desses fabricantes e tiveram deformações ou rupturas vão poder fazer cirurgias de substituição gratuitamente pelo SUS. A cobertura inclui tanto quem colocou os implantes por motivos médicos quanto por razões estéticas - não importa se a cirurgia inicial foi feita na rede privada ou pública. Segundo a Anvisa, entre 300 mil e 400 mil mulheres têm próteses de silicone de mama no Brasil. Delas, 12,5 mil usaram produtos da PIP e 7,5 mil, da Rofil. A Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética recomendou que todas as mulheres com próteses que romperam ou não sejam operadas. Médicos e planos já acenam que não pretendem arcar com os custos das cirurgias para substituição das próteses com fins estéticos que apresentarem defeitos.