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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Brasil decide que vai romper acordo com o México e os carros importados de lá ficarão mais caros; veja as marcas mais prejudicadas

Quinta 02/02/12 - 10h

O governo decidiu que vai romper o acordo automotivo mantido com o México, por causa do déficit crescente no comércio de automóveis entre os dois países. A decisão deve ser oficializada nos próximos dias, com a volta ao Brasil da presidente Dilma Rousseff e dos ministros do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e das Relações Exteriores, Antônio Patriota. O acordo automotivo, firmado em 2002, prevê a possibilidade de "denúncia" (anulação), desde que haja comunicação com 14 meses de antecedência. Esse prazo deve ser respeitado, o que significa que só em 2013 os automóveis, partes e peças comprados no México passarão a pagar tarifa de importação. Por conta da parceria, os carros mexicanos não estão sujeitos à elevação do IPI que vigora desde o mês passado para os veículos que não possuam pelo menos 65% de conteúdo nacional.
PREJUDICADOS
Juntos, Austrália, União Europeia, Estados Unidos, Hong Kong, Coreia, Japão e Colômbia, atacaram na Organização Mundial do Comércio as barreiras adotadas pelo Brasil no setor automobilístico, acusando as medidas de serem "inconsistentes" com as regras internacionais. O grupo pediu a suspensão das barreiras e alertou que estudam abrir queixas legais contra o Itamaraty. Montadoras no México como a Nissan, Ford, Fiat e Volkswagen exportam para o Brasil. Essas empresas seriam as maiores prejudicadas com um fim do acordo entre os dois países.

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