Brasileiras foram libertadas por beduínos após seqüestro de 9 horas, no Egito; ônibus chegou a ser “metralhado”

As duas brasileiras sequestradas ontem por beduínos no Egito foram libertadas à noite. Elas ficaram nove horas em cativeiro. O governo do Egito negociou o resgate das turistas Sara Lima Silvério, de 18 anos, e de Zélia Magalhães de Mello, de 45. As duas faziam parte de um grupo de 42 pessoas que viajava com o pastor Dejair Batista Silvério, pai de Sara e líder da Igreja do Avivamento da Fé, de Osasco, São Paulo. Silvério disse que o ônibus foi "metralhado" pelo grupo de beduínos quando se dirigia a um mosteiro no Monte Sinai. Eles queriam protestar contra o governo do Egito e trocar as reféns pelo filho de um tribal preso pela polícia egípcia. A libertação ocorreu sem que fosse cumprida nenhuma exigência. Sara contou que ela e a amiga foram levadas para uma região montanhosa no meio do deserto, mas não foram maltratadas. Um dos destinos turísticos mais procurados, a Península do Sinai é área onde atuam traficantes e contrabandistas. A embaixada brasileira no Egito tem desaconselhado viagens à região do Sinai.