Cabo Bruno, antes "justiceiro", depois pastor, é fuzilado um mês após sair da cadeia, onde ficou 27 dos 120 anos da pena
Quinta 27/09/12 - 8h O ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno (foto), foi assassinado, ontem à noite, em Pindamonhangaba, interior de São Paulo. O crime foi cometido 34 dias após o Cabo Bruno sair da cadeia, onde permaneceu por 27 anos, após ser condenado a 120 anos de prisão, acusado de integrar um “esquadrão da morte” e executar pelo menos 50 pessoas na década de 1980. Testemunhas disseram à polícia que o Cabo Bruno voltava com a família de um culto evangélico na cidade de Aparecida, quando foi surpreendido por dois homens armados que atiraram diversas vezes e fugiram. Cabo Bruno, de 53 anos, morreu na porta da casa onde morava. Ele havia se tornado pastor evangélico no último sábado e era casado com uma cantora gospel. No dia 23 de agosto, Cabo Bruno deixou a penitenciária em Tremembé, beneficiado pelo indulto pleno para o restante da pena, porque tinha bom comportamento.