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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de março de 2024

Vaticano proíbe que cinzas de cremação sejam lançadas na natureza; e recomenda - devem ser enterradas ou guardadas em igrejas

Terça 25/10/16 - 10h

O Vaticano divulgou hoje novas regras para a cremação de católicos, que incluem a proibição à conservação das cinzas em casa. A partir de agora, se for escolhida a cremação, as "cinzas do defunto devem ser mantidas em um lugar sacro, ou seja, nos cemitérios, e a conservação das cinzas no ambiente doméstico não é permitida".
JOALHERIA
O Vaticano abre exceção apenas para casos envolvendo circunstâncias graves e excepcionais, dependendo das condições culturais de caráter local. "No entanto, as cinzas não podem ser divididas entre os membros da família e devem ser respeitadas as condições adequadas de conservação", acrescenta a instrução. A Igreja proíbe que o resultado da cremação seja transformado em "lembranças comemorativas" e "objetos de joalheria", indo contra a prática de colocar as cinzas em adereços como colares, para recordar o ente querido.
NATUREZA
Outro hábito comum, o de espalhar as cinzas no mar ou em qualquer outro tipo de ambiente, também foi vetado: "Para evitar qualquer tipo de equívoco panteísta, naturalista ou niilista, não é permitida a dispersão das cinzas no ar, na terra, na água ou de outro modo". Caso o morto tenha expressado em vida o desejo de ser cremado por razões contrárias à fé cristã, a Igreja deve negar a realização de seu funeral. "A Igreja não pode permitir abordagens e ritos que envolvam concepções erradas da morte, como a anulação definitiva da pessoa, o momento de sua fusão com a mãe natureza ou com o universo, uma etapa no processo de reencarnação ou a libertação definitiva da prisão do corpo", indica a instrução.

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