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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Um jornal de BH noticiou que a Câmara de Vereadores, no penúltimo dia do ano, rejeitou projeto do antigo prefeito que permitia propaganda dos carros de som nas ruas de M. Claros no horário de 11 às 14 horas. Além disso, o projeto estabelecia ´critérios´ para a solta de foguetes. Embora dominasse a Câmara durante quatro anos, a prefeitura deixou para a última hora o envio do projeto, este sim um dos raros de interesse real da população. Como vereadores obedecem a quem dá emprego e vantagens aos seus, claro, a nova ordem mandou derrubar o projeto, que, claro, caiu. Fica a pergunta: por que a prefeitura não se interessou pelo assunto nos anteriores 1500 dias em que reinou absoluta, conseguindo dos distintos vereadores tudo o que lhe convinha. Ficou a sensação de que, em matéria de meio ambiente e barulho, a administração finada levou um enorme ´baile´, uma goleada de espantar. Falava uma coisa e fazia exatamente outra. O barulho inundou a cidade, embora a Secretaria do Meio-Ambiente posasse seu bom-mocismo em público. O Carnamontes - em área habitada - infernizou a vida da cidade, os carros de som, carrocinhas de som, bicicletas de som, motos de som e até charretes de som, sem falar nas boates irregulares por toda parte, sem falar no som imoral que patrocinou noturnamente na Praça de Esportes, nada e ninguém foram instados a cumprir a lei do silêncio, em boa hora aprovada.Aliás, a lei criada pela última administração é excelente, mas nem a própria prefeitura a cumpriu minimamente. Aliás, lei - entendem os políticos de todas as cores - é para exigir dos adversários, nunca dos correligionários. Não a cumprindo, ficou moralmente impedida de cobrar o cumprimento dos outros. Coisa de fariseu. Restou a sensação, quase certeza, de que a prefeitura subordinou tudo ao projeto de reeleição do prefeito. Este sim foi o tema que dominou corações e mentes do primeiro ao último dia da administração, que acabou derrotada melancolicamente, frustrando os que tinham fundadas esperanças de avanço. A Bíblia assim resume quem não tem uma direção, uma diretriz, um propósito: ´Eu conheço as tuas ações e as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera que foras um ou outro, frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és frio nem quente, te vomitarei da Minha boca!... sê pois zeloso e arrepende-te!´ — Apocalipse 3:15,16,19. (...) No mesmo jornal de BH, ainda li que alguém da Secretaria do Meio Ambiente disse que o projeto derrotado corrigia ´distorções´ - entre elas o ato de soltar foguetes na cidade, o que é proibido rigorosamente - embora os políticos, em primeiro lugar, ignorem solenemente a proibição, esta ou qualquer outra que não convenha aos seus interesses. Contudo, a lei também neste ponto é uma grossa mentira - pois, repito, a prefeitura, nem ela, cumpriu uma linha do que propôs, e permitia que a cidade virasse a babel em que se encontra. Quanto ao uso de carros de som, quanta desfaçatez: a mesma fonte disse que o barulho dos carros de som e assemelhados é proíbido atualmente, e que a proposta era para permitir o seu uso restrito entre 11 e 14 horas, nos dias úteis. É piada, pois todos sabem que o barulho em M. Claros - inclusive o dos políticos, o pior de todos - está desde a porta dos hospitais e em toda parte, a qualquer hora do dia e da noite, em qualquer dia da semana. Por que a prefeitura foi se lembrar desse assunto exato no último dia do ano? É piada, pergunto novamente? (...) Não se faz política, com P maiúsculo, desta forma. Pois assim, a única coisa que conta é a Reeleição, nunca o Bem Comum.

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