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Mensagem: (Do livro ´Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos´ - Parte 73)FÁBRICAS DE TECIDOS EM MOC PIONEIROS - Em 1882 foi criada a empresa “Rodrigues, Soares, Bittencourt, Veloso & Cia”, para implantação de uma fábrica de tecidos de algodão, à margem direita do Córrego do Cedro, distante 6 quilômetros da cidade. Compunham a sociedade o Sr. Ângelo de Quadros Bittencourt, Barão do Gorutuba; o Cel. Gregório José Veloso, pai do desembargador Veloso; o Sr. Antônio Narciso Soares, os dois últimos naturais de Montes Claros, e o Sr. Rodrigues, de Grão Mogol. Com o capital de 150.000$000 (cento e cinqüenta contos de réis), a fábrica possuía 72 teares e produzia 30.000 metros de pano por mês, com 127 operários. O equipamento, importado dos EE.UU., veio por via fluvial até Guaicuí, e dai para Montes Claros, em carros de boi. Começou a produzir em 1882 e foi destruída em incêndio 7 anos mais tarde, em 1889, tendo sido reconstruída e posteriormente paralisada. Seu equipamento foi transferido em 1914 para a firma “Costa & Cia”, composta pelos senhores Joaquim José da Costa, José Antônio da Costa Júnior, Camilo Prates, João Catoni e João Rodrigues da Silva. Essa fábrica funcionou até os anos 80, quando encerrou suas atividades, sendo seu último proprietário o Engº. Simeão Ribeiro Pires.POLO TÊXTIL DO NORTE DE MINAS Teve início com a implantação da Coteminas, que começou a funcionar em 1975. Uma fábrica balanceada, com fiação, tecelagem e acabamento, com 25.000 fusos e teares importados da Suíça, da marca Sulzer, de projétil, considerada na época da sua implantação a mais moderna e automatizada do país. O exemplo da Coteminas ensejou o surgimento de outras fábricas que hoje são 6 em Montes Claros: sendo 5 da COTEMINAS, incluindo a Santanense, e a Têxtil Paculdino S/A. E outras tantas em Pirapora: Cedro do Nordeste, Santo Antônio, Velonorte e Têxtil Pirapora. E ainda dois projetos e duas cartas-consulta em tramitação na SUDENE.(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)
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