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Mensagem: Oferta de emprego cai no Norte - Pedro Ricardo - A crise econômica mundial já está afetando a oferta de empregos no Norte de Minas e, com isso, aumentou o número de trabalhadores que estão requerendo seguro-desemprego no escritório do Sistema Nacional de Emprego (Sine). Embora ainda não tenha dados que possibilitem comparar a oferta de empregos, em 2008, com o índice do começo deste ano, o gerente regional do órgão, Dayan Almeida Dias, afirma que cresceu consideravelmente a demanda de trabalhadores pedindo o benefício. “Em Montes Claros estão sendo atendidas uma média semanal de 120 trabalhadores, enquanto que a oferta de postos de trabalho caiu consideravelmente afetando todos os setores”, alega o gerente do Sine. De acordo com Dayan Almeida, devido ao aumento do número de pedidos de seguro-desemprego, o Sine está atendendo diariamente uma média de 24 pessoas. “Muitos trabalhadores não conseguem obter senha para o atendimento, uma vez que a procura vem aumentando desde o final do ano passado. Com a divulgação de que há possibilidade de a economia do país crescer, em média, somente 1,8%, neste ano, a tendência é que haja um aumento ainda mais significativo do desemprego na região”, estima.Dayan Almeida afirma que a construção civil é um dos setores mais afetados pela crise econômica no Norte de Minas. Segundo ele, até o final do ano passado, o segmento liderava o ranking dos que mais ofereciam postos de trabalho na região. “Naquele momento estava faltando profissionais no mercado, para atender as demandas das empresas”, assegura o gerente do Sine, alegando que, desde janeiro, a oferta de trabalho vêm caindo no setor da construção civil e também no comércio. Ele acredita que, nos próximos meses, quando os trabalhadores deixarem de receber as parcelas do seguro-desemprego, a tendência será de aumento significativo de desempregados procurando nova colocação no mercado de trabalho. O número de parcelas de seguro-desemprego pagas pelo Governo varia de três a cinco, dependendo do tempo de permanência do trabalhador no último emprego.“Normalmente, o trabalhador volta a se preocupar em conseguir nova fonte de renda quando está perto de parar de receber o seguro-desemprego. Com isso, a tendência será de o Sine receber um maior número de pessoas buscando uma nova colocação no mercado de trabalho”, alega Dayan Almeida. Sindicato confirma queda no comércio - O presidente do Sindicato dos Comerciários de Montes Claros, Ozanan Gonçalves dos Santos, confirma a informação do gerente regional do Sine, de que a oferta de emprego está caindo na região. Segundo ele, no ano passado houve um aumento de 29% nas rescisões de contratos de trabalhadores com mais de um ano de carteira assinada no setor.De acordo com dados da entidade, enquanto em 2007 o sindicato registrou 2.452 demissões, no ano passado esse número aumentou para 3.161. Por outro lado, alega Gonçalves, devido à crise econômica, neste ano já foram homologadas 178 rescisões de contratos de trabalho. Segundo ele, as demissões no comércio deverão aumentar a partir da segunda quinzena deste mês. “Isso deverá ocorrer também em virtude do impacto que o aumento do salário mínimo terá nas contas das empresas”.
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