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Mensagem: CASTIGO PEGA MALANDRO! Diz Homero na Oitava Odisséia que: “Os deuses tecem infortúnios para que as gerações vindouras tenham o que contar.” Muito embora Frei Beto tenha comentado que ao escrever falando das mazelas da urbe o cronista esteja “garimpando miudezas da vida alheia e se debruçando no próprio umbigo”, com licença de Sua Reverendíssima, eu vou lá conferir. Em Montes Claros acontecem coisas de que até o Criador duvida! O competente e tradicional corretor de imóveis Flávio Lopes me informa que o seu colega Franciscão (nome fictício) de tão mala sem alça que é, além de aplicador de agapito e agapanto, já virou bicho urbano! E o bicho, cedo ou tarde, pega castigo grosso! O citado colega foi convidado por amigos e vizinhos para uma pescaria às margens do Rio Verde. Como de costume, aplicou em todos que “não podia viajar, pois estava sem grana´. Liso, leso e louco! Fez cara de coitadinho e conseguiu engambelar a bem intencionada turma do caniço e da cana. Para não ser desmoralizado, flagrado na malandragem durante a pescaria, entrou em um banheiro próximo e colocou uma nota de cem reais dentro do seu fétido tênis, evitando ser revistado para checar a sua “dureza”, já que ninguém confiava mais nele! Não deu outra! Os colegas reviraram os seus pertences, mas não encontraram dinheiro algum, pois longe passaram do seu catinguento tênis. Logo logo ele encheu o guengo de Viriatinha comendo uma lauta farofa de carne de sol dois pelos, tudo na base do 0800 e esqueceu que pisava na “merreca” de cem! Entrou dentro do rio para desenganchar rede, sapateou um samba de fundo de quintal e o castigo divino, que tarda, mas não falha, pegou o malandro. Passou todo o tempo pisando e esmagando a nota de cem reais e quando voltou para casa é que aconteceu o castigo. A esposa do fedorento, ao lavar o sujo tênis, encontrou a nota de cem (de fazer a feira) toda “desmilinguida.” Como ele é miserável, unha de fome e discípulo de Gepeto, por castigo a cara metade contou o lance para o competente Flávio Lopes. Este, que não é terra de cemitério para comer sozinho e nem é caixão para levar segredo para o túmulo, me contou. E daqui, para a boca pequena A bem da moral e da ética profissional montes-clarense, solicitou-me passar o “link” para frente, visando prevenir futuros incautos que, lendo esta crônica, escapem da chaveta de pescaria. E, para concluir com chave de ouro, informo aos que pululam no mercado comercial da urbe tupiniquim, que o malandro citado tem pós-graduação nas grandes metrópoles do país, onde se formou na FAMATROS, Faculdade de Malandragem Tropical e Similares. O cara também sabe aplicar a chave do “Alô Agapito”. Ou seja, o cliente otário vê, além de ouvi-lo falando ao celular com o possível dono de um imóvel, tudo de mentira. E o comprador, conforme o caso, cai direitinho na sugesta! tran chan! O pato dança na hora e ainda vai embora feliz da vida por ter feito um “negoção”! Esta crônica tem por objetivo prevenir a galera contra os contra-agás que, porventura, tentem aplicar nos meus dignos leitores! Olho vivo! Cavalo não desce escada. Mas, sobe...
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