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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: São mesmo dramáticas as condições de segurança, ou insegurança, da população de Montes Claros.O noticiário já registra oito homicídios só neste ano, depois dos quase 100 do ano passado. E não apenas na permanente e interminável refrega entre bandidos, especialmente os envolvidos no galopante tráfico de drogas. Há agente penitenciário caindo a tiros a caminho do serviço com que sustenta honradamente a família. Há ex-presidiário sendo caçado a bala, nas ruas. Há execução a tiros pela cidade, e também em locais públicos. A pena de morte entre nós só não é legal, mas é numerosa. A sucessão de crimes banaliza até a percepção das pessoas e da gravidade do momento. Assim foi no caso, também muito preocupante, deste empresário morto perto da Praça Coronel Ribeiro, às 3 horas da tarde. Dionísio Ferreira de Souza, de 38 anos, deixou seu carro num estacionamento do centro e, ao voltar para pegar o carro, foi seguido até o banheiro por homem branco, de camisa vermelha, com mochila nas costas, aparentando 20 anos. Era um assaltante, mais um. Senhor de nossas vidas ameaçadas, com poderes de decidir sobre a morte, puxou a arma e exigiu do empresário que entregasse uma maleta. Já com a maleta na mão, puxou o gatilho – provavelmente porque sua vítima teria pedido ajuda, socorro. O empresário, do ramo de publicidade, morreu no começo da noite. Entre nós, tristemente, mata-se por nada, a qualquer hora.
Tão grave como este caso foi a prisão em M. Claros de pessoas identificadas como traficantes de drogas que estariam monitorando a polícia através de equipamentos de rádio. A quanto chegamos! Não deveria ser o contrário? A polícia, sim, é que precisa manter sob rigorosa vigilância pessoas com extenso prontuário, mas que entram e saem da cadeia na maior facilidade, frustrando o penoso trabalho de investigação. A polícia, debaixo de leis as mais absurdas, da lavra de políticos no mínimo inconsequentes, está sem condições de oferecer ajuda à população, desarmada e indefesa, manietada exemplarmente para cair na mão da vasta falange de perversos criminosos, em cada esquina. Estamos todos reféns dos bandidos – nós todos, policiais e não policiais, homens, mulheres, crianças, todos, todos. (Relembrem o caso do agente penitenciário morto em Montes Claros a caminho do serviço, e que pateticamente guiou sua moto até a porta do presídio, para pedir ajuda e cair mortamente atingidos pelas balas do crime. A missa de réquiem acaba de ser celebrada!!!) Repetimos: com as leis que aí estão a polícia, toda a Polícia, está de mãos atadas para barrar o crime. O Supremo Tribunal Federal acaba de dizer que autores de crimes os mais bárbaros podem aguardar em liberdade o julgamento do último recurso, ficando indefinidamente soltos e livres, para mais agir e afrontar. Inverteram-se os papéis: vantagens para os criminosos e penalização para os homens e mulheres de bem. O promotor Caires resumiu bem: é uma barbárie o que se avizinha, que se intensifica, e nós não podemos fazer nada. Até quando? Regredimos muito. Até quando? O que virá em seguida?

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