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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Infelizmente, só agora tomo conhecimento da mensagem de número 44.228, deste mural. O autor se apresenta como um negociante do ramo de shows e procura defender a boate irregular que se arranchou na entrada do aeroporto, e onde ele, autor da mensagem, diz que promove shows, cujo barulho incomoda severamente a vizinhança. Os seus argumentos são aceitáveis para quem ganha dinheiro promovendo “shows” sem levar em conta a vizinhança agredida pelo barulho. O autor cita que depois de acordo com o Ministério Público de M. Claros “jamais ocorreu um evento com sonorização na área externa”. Devemos concluir de suas palavras que o barulho que incomoda confessadamente vem da parte interna.
E acrescenta, creio que com alguma intenção de zombar: “Durante a noite quando o som esta ligado, já constatei que o barulho de um avião naquela região é muito, mas muito maior do que um som que praticamente não se escuta nas casas vizinhas”. Claro que o som de um avião, em qualquer lugar, costumeiramente é superior aos demais barulhos. Mas, por minutos, até que o avião se afaste. É assim em qualquer parte do mundo – em S. Paulo, Londres, Paris, Roma, Nova Iorque. Mas avião é coisa necessária, justificável, útil, que ninguém vai dispensar. Mas boate que faz barulho, que não obedece as leis, que prejudica a saúde dos vizinhos, é coisa muito diferente, ainda que dê lucro a empresários descuidadosos de suas responsabilidades.
Por fim, argumenta o autor da mensagem: “E vale ressaltar que naquele local, a mais de 20 anos atrás já existia a Casa de Shows Redondo, onde só existia o ambiente aberto e o som se propagava com intensidade, ai sim poderia ate perturbar. E ai?” – pergunta. Novo engano, senhor. O saudoso barzinho Redondo, explorado por família trabalhadora e honrada, funcionou ali durante décadas, mesmo ocupando também irregularmente o espaço público. Jamais permitiu barulho, até porque sua licença era também precária e havia respeito pela vizinhança. Tampouco incomodou o último restaurante que funcionou no local, comportando-se nos limites da lei, como não é o caso presente. (...) Quero por fim mencionar que nos dias de “shows” a pista do trevo que passa diante da boate é transformada em estacionamento, quando estacionar ali é expressamente proibido, colocando em risco a vida das pessoas num local de tráfego cada dia mais intenso e mais veloz. (...)

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