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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: ZÉ GAVIÃO

Zé Gavião já foi nosso personagem em recente crônica intitulada: Alcides Cowboy, Zé Gavião e a TV de Jerry. Aplicou o golpe do baú em Almenara, sua terra natal, casando-se com uma mulata, filha de rico criador de nelore.
Ganhou do sogro como presente de núpcias uma fazenda com 500 cabeças de gado.
Três anos após, estando barrufado, pediu o desquite. Abocanhou a fazenda e casou-se em segundas núpcias com uma tremenda loura, uma potranca!
Passaram-se três anos e estando em Salvador, passeando com a família, encontrou-se com o seu compadre Alcebíades.
Na prosa, apresentou a sua nova conquista e mostrando a filha, uma pequena lourinha com rosto de boneca com o seu jeitão acavalado, mão de quebrador de pedras e com sua voz gutural falou: Olha compadre, que cria bonita. Foi só encontrar uma forma de primeira e aí está o resultado.
Certa feita, juntamente com o mesmo Alcebíades foi a Salvador buscar apoio do governador Juracy Magalhães para os seus negócios na Bahia. Como foram bem recebidos e o resultado do encontro positivo, saíram para comemorar na noite.
Alcebíades, conhecedor do pedaço o levou a uma boate da moda a melhor da vida noturna da capital. Gavião era naturalmente entusiasmado e extrovertido botava para fora todas as suas emoções, não despachava para o bispo!Como era tram cham, mesmo estando entre políticos ou em alta sociedade mantinha o seu ajumentamento ao falar.
Zé Gavião, conhecido e admirado por pessoas importantes, era um bruto com costas largas e estando na boate e com o quengo cheio de uísque, a gerência, para agradá-lo mandou-lhe uma apetitosa loura, que fez um strip tease só para a sua mesa.
A gatona se rebolou toda, se remexeu, se insinuou. Zé Gavião, com a sua natural verve curraleira, já inflamado e intumescido estando com os bolsos barrufados de grana levantou-se abraçado com a potranca retirou os pacurús do bolso, chamou o gerente e mandou fechar a casa por aquela noite, tudo por sua conta.
Ficou ele com a loura e o compadre Alcebíades com uma morena de arrasar quarteirão!
De outra viagem, tendo como companheiro o mesmo compadre Alcebíades, foi de avião fretado até à cidade baiana de Belmonte, receber o pagamento de uma boiada. Com a maleta abarrotada de grana caíram na gandaia!
Num lupanar encheram a cara e foram dormir com duas garotas da casa em quartos vizinhos. Como o clima da região era bastante quente, a divisória dos quartos era de meia parede de alvenaria facilitando, assim, a ventilação, o que se falava em um quarto era ouvido no outro.
A quenga tropicana, depois de dar uma geral no nosso Zé Gavião, passou talco para refrescar e dar um cheiro bom no corpanzil ajumentado do parceiro.
Alcebíades no quarto ao lado tendo escutado todos os sons orgásticos e grunhidos da dupla, não conseguia dormir dado aos roncos do Zé que faziam tremer toda a estrutura. Subiu na parede para ver a cena e como imaginava, completamente hilária!
Lá estava o compadre Zé Gavião com a sua enorme pança tremendo, a garota dormindo no seu braço carnudo. Tava de primeira! O pó do talco levantava a cada roncada do luxuriante!

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