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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: PF fecha empresa clandestina em Moc - Girleno Alencar - Montes Claros - A Polícia Federal estourou, ontem de manhã, uma empresa clandestina de vigilância, em Montes Claros, Norte de Minas, identificada como Spaik Vigilância. A empresa funcionava na Rua Padre Augusto e seu proprietário era o ex-carcereiro José Geraldo Alves Ribeiro Damasceno. Ele foi preso em flagrante por posse ilegal de arma e levado para a Cadeia Pública de Montes Claros. Damasceno não foi beneficiado pelo pagamento de fiança, pois já é condenado em outros processos. A operação foi realizada com base em mandado judicial expedido pelo juiz Frederico do Espírito Santo Araújo, da 2ª Vara Criminal de Montes Claros, a pedido da Polícia Federal. Há vários meses, os agentes da Polícia Federal monitoravam as ações da empresa, principalmente na vigilância das farmácias localizadas na área central de Montes Claros. O delegado Marcelo Eduardo Freitas, chefe da Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros, explica que a competência de fiscalizar a atuação das empresas de vigilância é da instituição policial. A PF dá a licença, desde que os vigilantes façam curso de preparação e a empresa atenda algumas exigências, como guardar as armas em local apropriado. Operação foi em área movimentada A operação da Polícia Federal causou alvoroço em Montes Claros, pois foi realizada na área mais movimentada da cidade.Quatro viaturas da corporação chegaram ao imóvel onde funcionava a empresa de vigilância. Os policiais federais recolheram materiais e prenderam três vigilantes que estavam no local, além do proprietário. Segundo a Polícia Federal, a empresa de vigilância não tem registro contábil. A investigação constatou que a maioria dos seguranças que trabalhavam na empresa são policiais aposentados. Na busca e apreensão realizada na casa de Damasceno, no Bairro José Carlos de Lima, os policiais encontraram uma carabina calibre 38 e uma pistola 380, além de várias munições, inclusive de fuzil, e equipamentos como rádio-transmissores. De acordo com os policiais federais, o correto seria as armas ficarem na sede da empresa, e não na casa do proprietário.

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