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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Pecuarista pode interditar frigorífico - Girleno Alencar - Janaúba - Criadores de gado de corte do Norte de Minas ameaçam interditar o Frigorífico Independência, amanhã, em Janaúba, para exigir uma posição sobre a dívida de R$ 17 milhões que a empresa tem com aproximadamente 250 pecuaristas, que desde fevereiro não recebem pelos animais que entregaram. Eles tentarão participar de teleconferência com a diretoria do Grupo Independência, às 14 horas, e, se não houver acordo, pretendem fechar a portaria da empresa, impedindo a entrada de veículos, como forma de pressão, em busca de uma solução para o caso. Depois de paralisar suas atividades durante dois meses, a unidade de Janaúba voltou a abater 400 cabeças de gado por dia, pagando ao pecuarista na hora do abate do animal. Na tarde da última quinta-feira, foi realizada uma reunião em Montes Claros, no Parque João Alencar Athayde, e os criadores tomaram a decisão de pressionar a empresa. O HOJE EM DIA tentou falar com a diretoria do Grupo Independência, em São Paulo, mas sem sucesso. O coordenador da Bolsa de Bovinos do Norte de Minas, Ailton Santos de Souza, afirma que os criadores de gado “estão indignados” com a situação atual, já que o frigorífico voltou a funcionar, com o compromisso de pagar as dívidas com os cerca de 250 pecuaristas, mas não definiu quando o débito será quitado. A Bolsa de Bovinos e a Central de Compras são vinculadas à Associação dos Criadores de Gado de Corte do Norte de Minas. “Eles tiveram o compromisso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de que receberiam os R$ 200 milhões pelos 50% das ações do grupo. No entanto, o BNDES repassou para o Banco do Brasil liberar o financiamento, desde que haja garantia da dívida. Com isso, o Grupo Independência ficou sem receber o dinheiro. Queremos uma posição oficial, de quando nos pagará”, alega Ailton Souza. Segundo ele, a decisão de participar da teleconferência em Janaúba, com a diretoria do Independência, que estará em São Paulo, seria a forma de buscar uma solução para o problema. Ele alega que o prazo de 60 dias para a repactuação judicial já terminou e, se o o impasse continuar, “a decisão será fechar a entrada da fábrica, como forma de exigir que a diretoria venha a Janaúba”. Os pecuaristas que participam da Bolsa de Bovinos não aceitaram a proposta da empresa, de vender o gado à vista, enquanto aguardam a decisão sobre a dívida anterior. O vice-presidente do Sindicato Rural de Janaúba, José Aparecido Mendes, afirma que o objetivo é abrir um canal de negociação com a empresa, “que até agora não propôs nada para resolver a dívida de R$ 17 milhões”. No dia 24 de fevereiro, o Independência paralisou as atividades em todo o país, alegando que a crise financeira e a retenção de R$ 240 milhões pelo BNDES, estava prejudicando a empresa. No caso da unidade de Janaúba, que vendia carne para a Europa e a Ásia, os pecuaristas receberam o comunicado sobre a suspensão do pagamento no dia 25. A unidade demitiu 400 dos 800 funcionários, assumindo o compromisso de fazer o abate de animais somente para atender o mercado interno. A reabertura do frigorífico em Janaúba, segundo pecuaristas, teria ocorrido porque a unidade é arrendada, e não pertence ao grupo.

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