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Mensagem: Quando eu era somente filha, me lembro bem, minha mãe embalava a mim e meus irmãos com cantigas de ninar... Algumas eram músicas tocadas nas missas das crianças: “ mãezinha do céu eu não sei rezar...” outras do cancioneiro popular: “...a canoa virou... boi, boi, boi da cara preta...” “Lua, ô lua, lua que não tem luar...” E assim, íamos entre um cochilo e outro pedindo: canta aquela, mamãe! E ela cantava! Nesse momento sublime, nem parecia, a mãe brava, que por muitas vezes, surgia quando nós aprontávamos das nossas! Ela gostava de contar história de contos de fadas. E quando em dia de cansaço, tadinha, fazia-nos dormir logo com uma daquelas histórias de terror inesquecíveis: “... Zabele, zabelê cadê você?” Ximbungue gererê, vai pegar você! Era como um sonífero, dormíamos logo! Em dia de muita algazarra, afinal éramos uma escadinha de seis filhos, ela logo nos colocava a rezar o Terço. Pronto! Começávamos contritos na oração... Mas bastava que um olhasse pro outro e a gargalhada ecoava pela casa inteira! As vezes nem ela resistia! Pois é, hoje sou filha e mãe. Cantei muitas canções para meus filhos, contei muitas histórias! Aprendi a ser mãe com a minha mãe. E quem foi que disse que ainda não tenho vontade, em minhas noites de insônia, Pedir a ela: canta pra mim, mamãe!Conta uma história? Mãe, eu te amo! * D. Lourdes Guimarães, mãe de Silvana, Cláudia, Claudilene, Luciana, Luciano e Patrícia, avó mais doce, amiga mais sincera!
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