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Mensagem: Maníaco confessa rosário de crimes - Luiz Ribeiro - Um matador em série, que lembra personagens de filmes violentos e de suspense. Esse é o perfil do editor de vídeo Luiz Fernandes de Souza, de 36 anos, que confessou à polícia que, em três anos, estuprou e matou quatro pessoas (duas mulheres e duas meninas), em Januária, no Norte de Minas. Também é suspeito de ter participado dos assassinatos de dois homens na região, o que ainda está sendo investigado pela polícia. O maníaco foi preso em Januária depois de estrangular uma menina de 10 anos. Ele foi levado para São Francisco e, no fim de semana, transferido para a penitenciária de segurança máxima de Francisco Sá. Fernandes foi detido quarta-feira passada, sob a acusação de estuprar, estrangular e agredir a estudante Clara Valeska Cordeiro, de 10 anos, no dia 2, num matagal, às margens de uma estrada, a cinco quilômetros da área urbana, onde sepultou o corpo numa cova rasa. Além de esganada, Valeska sofreu golpes de cabo de enxada na cabeça. O crime chocou moradores da cidade. Ao confessar a morte de Valeska, o editor de vídeo revelou que, com a mesma crueldade, matou a garota Thais Mota Xavier, de 12 anos, desaparecida desde 18 de outubro de 2005. Na tarde de sexta-feira, seguindo um croqui elaborado por Luiz, a polícia encontrou, à beira do Córrego das Manilhas, perto da área urbana de Januária, ossos humanos que acredita ser os restos mortais de Thais. A confirmação ainda depende de exame de DNA a ser feito em Belo Horizonte, para onde foi encaminhado o material. A delegada de Januária, Patrícia Marques Duarte, revelou ontem que, em depoimento de 26 horas, Luiz Fernandes confessou ser o autor da morte de duas mulheres, encontradas mortas em matagais em Januária nos últimos três anos. A primeira delas é Liliane Gomes Magalhães, de 18 anos, encontrada morta em um terreno baldio, no Bairro JK, em novembro de 2006. Segundo a policial, o maníaco confessou que, depois de estuprar a vítima, forçou um pedaço de madeira contra o seu pescoço para asfixiá-la. “Ele alegou que agiu assim porque tem aversão em ver a vítima ensanguentada´, contou a delegada. Ainda segundo a delegada Patrícia Marques, o editor de vídeo relatou que era casado na época do crime. Com frieza, disse que, antes de violentar Liliane, abordada à noite, quando voltava da casa do namorado, ele teve uma discussão com sua mulher, que chegou a chamá-lo de Jack, numa referência ao personagem Jack, o estripador, que segundo a história, violentava e matava mulheres em Londres, na Inglaterra, no fim do século 19, e tinha como característica esganar e retirar órgãos de suas vítimas. ´Ele virou para a esposa e disse: ‘Você vai ver quem é Jack’. Logo depois, saiu de casa e encontrou Liliane´, contou a policial. Luiz Fernandes também confessou que deu fim à vida de Patrícia Conceição Cunha, de 30 anos, assassinada em maio de 2008, no Bairro das Moradeiras, às margens do Rio São Francisco. Ao contrário das outras vítimas, Patrícia não chegou a ser violentada sexualmente. ´Ele disse que pretendia estuprá-la, mas, como estava muito agitado, acabou matando a vítima a pauladas, antes de praticar o ato sexual´, disse a delegada, que informou ainda que o assassino foi embora e no meio do caminho decidiu voltar ao local do crime, para verificar se a mulher estava morta. ´Nesse momento, pelo que declarou, ainda tentou consumar o estupro. Mas disse que perdeu o desejo porque o corpo estava frio da cabeça para baixo´, detalhou Patrícia Marques. A delegada considera que Luiz Fernandes é um dos criminosos mais perigosos que ela já viu, porque aparenta ser uma pessoa tranquila, longe do que realmente é. A policial acredita que poderão ser descobertos outros crimes praticados pelo maníaco, o que vai depender de denúncias.
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