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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Ex-prefeito de Montes Claros fica inelegível - Luiz Ribeiro - Por unanimidade o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decretou inelegível por três anos o ex-prefeito de Montes Claros, Athos Avelino Pereira (PPS). Punido em processo que teve como relator o juiz Antonio Romanelli, ele foi acusado de abuso do poder político e uso indevido dos meios de comunicação na campanha eleitoral de 2008, quando estava no comando da prefeitura e concorreu à reeleição, sendo derrotado pelo atual prefeito, Luiz Tadeu Leite (PMDB). O ex-vice-prefeito Sued Kennedy Parrela Botelho (PT), que era companheiro de chapa de Athos, também foi declarado inelegível. A defesa do ex-prefeito anunciou que vai recorrer da decisão. Ele vinha se preparando para ser candidato a deputado estadual no ano que vem.A ação de investigação judicial eleitoral foi proposta pela Coligação “Montes Claros para Todos” (PMDB / PV / PP / PRB / PC do B), encabeçada pelo então candidato Tadeu Leite, que venceu Athos no segundo turno da eleição. De acordo com o processo, o então prefeito participou do evento religioso, voltado para os evangélicos, denominado Semana da Paz, entre os dias 22 e 28 de setembro de 2008, no qual houve instalação de um palco para apresentação de artistas, com apoio da Prefeitura Municipal. A Semana da Paz foi realizada na Praça dos Jatobás, com a participação de milhares de pessoas.Ainda de acordo com o voto do juiz-relator, os feitos do então prefeito foram, a todo tempo, enaltecidos, tendo sido ele chamado até mesmo de “Príncipe da Cidade”, em alusão a dizeres bíblicos. Afirmou também que os santinhos distribuídos no evento vinculavam a continuidade da Semana da Paz com a reeleição de Athos Avelino, afirmando: “Para a Semana da Paz continuar, apoie, vote e peça o voto para Prefeito Athos 23”.O advogado do ex-prefeito, Otávio Batista Rocha, afirmou nesta sexta-feira que seu cliente vai recorrer e que aguarda a notificação para apresentar o recurso. “Estamos absolutamente tranquilos porque a presença do então prefeito Athos Avelino na Semana da Paz deu-se como uma forma necessária e imprescindível de prestigiar o evento religioso/evangélico. Não houve, portando, qualquer tipo de gasto publico ou promoção pessoal do então prefeito que viesse a caracterizar propaganda política”, afirmou o advogado.Segundo Otávio Rocha, a posição do ex-prefeito é de tranquilidade porque “ele tem consciência de que sua conduta foi correta, apenas no sentido de prestigiar o evento. Considerou ainda que a decisão do TRE “traz um preconceito em relação à religião evangélica”. Mas, ele diz que Athos Avelino “confia na decisão final do Poder Judiciário”.

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