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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°42896
De: Márcio Data: Domingo 25/1/2009 21:54:00
Cidade: Moc

Os médicos que a partir das 9 horas da manhã deste domingo operam o vice-presidente José Alencar, em São Paulo, disseram que esta cirurgia é “uma das mais radicais” a que foi submetido o dono da Coteminas, desde que o câncer foi diagnosticado em 1997. A cirurgia deve durar de 15 a 20 horas, podendo entrar pela madrugada. Os cirurgiões que cuidam do caso explicaram que vão retirar um tumor principal e "vários tumores satélites, em um procedimento conhecido como peritonectomia". Perguntado se o vice-presidente corre risco de vida, comentaram que "não existe procedimento cirúrgico sem riscos". A incisão é na região inferior esquerda do abdômen de José Alencar, próxima ao ureter - canal que conduz a urina do rim à bexiga. José Alencar passa bem até aqui. Em Montes Claros, onde é muito estimado, a operação do vice-presidente é acompanhada com enorme torcida. Alencar é operado pelo cirurgião Ademar Lopes. É a sétima a que o vice-presidente é submetido para a retirada de tumores (pequenos sarcomas) do abdômen.

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Mensagem N°42895
De: Welington Roberto Data: Domingo 25/1/2009 21:40:25
Cidade: Lisboa, Portugal

Nome: Welington Roberto
E-mail: roberto.welington2hotmail.com
Telefone: (00) 96160260
Cidade/UF: Lisboa/Portugal/PT
Mensagem: Estou ouvindo a 98 com minha namorada aqui em lisboa, Gostaria que enviasse um alô para ela aqui, Elá é do estado do MAto Grosso do Sul, E logo irá conhecer a nossa Cidade. Desde ja Muito obrigado e um Abraço para Todos Amigos de mocyte.~ Welington Roberto.

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Mensagem N°42894
De: Isabel Cabral da Costa Data: Domingo 25/1/2009 21:36:21
Cidade: Viseu, Portugal

Olá! Deste lado do Atlântico, existe alguém que, neste momento, está no PC a trabalhar e a ouvir a Rádio Montes Claros 98 FM, porque a vossa vitalidade e alegria contagiante é um óptimo estímulo para quem está a trabalhar num domigo de manhã, justamente aquele dia em que o Senhor descansou - ao 7º dia da criação da obra universal. Um abraço muito afectuoso para todos vós. Isabel Cabral da Costa.

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Mensagem N°42891
De: Silva Data: Domingo 25/1/2009 19:47:00
Cidade: Moc

Sr. Leite Barbosa, Realmente, é uma tristeza viajar por outras cidades, algumas bem menores que Montes Claros, e ver como, sob muitos aspectos, são mais desenvolvidas.

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Mensagem N°42889
De: radio mucuri Data: Sábado 24/1/2009 23:24:41
Cidade: teofilo otoni-mg  País: brasil

As duas pistas da BR-116, na altura do KM 348, em Campanário, próximo a Teófilo Otoni no Vale do Mucuri, estão interditadas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a chuva causou um grande buraco na pista. Segundo a PRF, a interdição foi feita no final da tarde deste sábado, e não a previsão de quando será liberada. Ainda segundo a PRF, ainda não foi definido um trecho para desvio.

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Mensagem N°42881
De: Carlos Lindenberg Spínola Castro Data: Sábado 24/1/2009 12:48:30
Cidade: BH

Titulo da notícia: "Os muito novos, de vinte anos para cá, certamente não se lembrarão. Mas Lafaiete Spinola de Castro – que hoje ao entardecer faleceu em Guanambi, Bahia, aos 79 anos – é um personagem de Montes Claros"
Nome: Carlos Lindenberg Spínola Castro
E-mail: lindberg@hojeemdia.com.br
Cidade: Belo Horizonte/MG
Comentário: De Lafaiete Spínola Castro, sepultado quinta-feira, em Candiba (Ba), onde morava ultimamente, poder-se-ia dizer muito. Poucas palavras, no entanto, resumem sua trajetória de vida, como educador, homem público, poeta, escritor, enfim, como ressaltou Paulo Narciso, na mesma quinta, à noite, neste site. Num mundo em que parece predominar a maldade, em que os maus oferecem exemplos que pretendem sobrepujar a conduta dos bons, é fundamental lembrar que Lafaiete foi um homem bom. Nas suas diferentes áreas de atuação, o que o destacava era o traço de bondade em sua conduta. De mais, a família agradece as manifestações de tantos - por este montesclaros.com , e por outros meios de comunicação - na certeza da perpetuação da memória de um homem, como disse, bom na sua integralidade. É pela conservação da lembrança que se mantêm vivos aqueles que não mais estão entre nós. É também pela memória que podemos vencer a perda e a morte. Especialmente dos homens bons.

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Mensagem N°42880
De: Raphael Reys Data: Sábado 24/1/2009 11:15:53
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O CACHORRO DO CORNO E A TAMPINHA DE GARRAFA
O homem moderno na sua urbanidade há muito trocou o prazer de rolar no cetim dos lençóis da sua cama com a matriz, pela espuma da cerveja no bigode. Não se sabe se mudou de fonte ou de espuma!
A mídia, com o seu consumismo provocado, escraviza o quengo dos coitados levando-os a trocar o prazer do sexo pela mesa do bar. Bebe uma loura gelada e encanta-se com as morenas peladas das tampinhas...
Busca na Internet o amor virtual, corre atrás de “sites” pornográficos e de troca de mensagens com louras gostosas em alas de bate papo. Logo se encontra com verdadeiros canhões do departamento de Apetrechos Pesados, enquanto a matriz suspira pelos atores das novelas.
Termina a sua vida sexual como um otário conjugal. Daí, não há psicanalista ou terapeuta que dê jeito no vício da cerveja. Otário é otário e se basta! Como a maioria faz exatamente as mesmas coisas, ele permanece no mesmo raciocínio, ou seja, de que a maioria é que está certa!
Não é de hoje nem de ontem que a sua matriz não sabe o que é um apogeu genésico múltiplo! Há anos ela não grita mais o famoso: “me mata meu bem!”
Foi-se o tempo em que o macho era romântico e sedutor, bom de cama, levando a sua parceira ao orgasmo amplo, à plena satisfação sexual. Agora, é só bronca pesada, ressaca e gosto de cabo de guarda chuva na boca! Só falta, por conveniência, valer-se dos argumentos de nossos avós, que apregoavam que somente às prostitutas é permitido o gozo!
Quanto mais se mexe para mudar ou ser ajudado, mais ele se chafurda no álcool, na Internet e na sexualidade das tampinhas de garrafa. Sai do serviço com o bando de amigos correndo para a mesa de bar e da mesa para o computador.
Para continuar bebendo a loura gelada e vendo as mulheres peladas das tampinhas, assina notinhas que não pagará, mente que o pagamento está atrasado, emite cheques sem fundos, fala que vai ao banheiro e grama o beco! Deixa o garçom na mão e a sua mulher na saudade.
O mal atinge a quase todos nesse mundo grande e bobo, do Oiapoque ao Chuí!
Em 1990, conheci no interior do Piauí um dono de boteco que perdeu a sua mulher para um caminhoneiro. Passou a curtir os seu chifre tomando uma cachaça de nome Mangueira. Como todo bom corno, fazia a si mesmo as cinco perguntas fatais:
“Onde será que ela está? Com quem? Fazendo o que? Por quanto tempo?” E a pior de todas as perguntas: “Será que ela vai voltar?”.
Essa última, levava-o a colocar no toca discos um vinil com a música “Lady Anne”. Com o tóba cheio de manguaça, o infeliz caia no choro! Por empatia, o seu cachorro de estimação que ficava ao seu lado dentro do bar, começava a uivar.
Cortava o coração de quem freqüentava a espelunca! O cão uivava como lobo e logo a mídia deu em cima e transformou a dupla em notícia de sucesso.
Alguns ricos, para se divertirem, o levaram para a capital e lhe arranjaram casa em um conjunto popular, na moleza.

O local tornou-se um ponto folclórico, oráculo dos portadores de enfeite na testa...

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Mensagem N°42879
De: Petrônio Braz Data: Sábado 24/1/2009 10:03:27
Cidade: Montes Claros/MG

Que país é este?

Leio na coluna de Manoel Hygino, edição do Hoje Em Dia de sábado (24/1/2009), interessante artigo enfocando a mediocridade ambiciosa de uma parcela considerável de brasileiros. Sobre o assunto, bem antes da leitura, minha nora Lilian, esposa de meu filho Júnior, que reside na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, chamou-me a atenção, quando rodávamos em demanda à sua residência, sobre o grande número de placas e cartazes em língua inglesa. Disse-me ela: Agente tem a impressão de estar em Miami.
Observei a ela que em Paris não se vê tantas placas ou cartazes em inglês. O francês tem orgulho de sua língua, que manteve, até a Segunda Guerra mundial, hegemonia cultural em todo o Mundo.
Não só no Rio de Janeiro, mas em todas as cidades brasileiras, Montes Claros incluída, as placas e os cartazes em língua inglesa proliferam em abundância. Observa Manoel Hygino que “o turista de algum país da Ásia ou da Europa, ou da África ou da Oceania, ao chegar aqui, deparando tantas placas e cartazes em língua inglesa, perguntará: Que país é este?”.
E prossegue o mestre da língua pátria: “Há de convencê-lo de que efetivamente o país que se encontra é o descoberto por Cabral, que deveria falar a língua que os lusos deixaram como herança. Língua que já causa rebuliço quando se tem de introduzir nova modificação ortográfica”.
Além das placas e dos cartazes, dos nomes de casas ou firmas comerciais em lugar de usarmos o correspondente vocábulo em nossa língua, preferimos dizer: baby-doll, back-ground, display, drink, drive-in, flash back, happy end, hobby, jeans, jingle, joint venture, kit, leasing, know-how, spray, slogan, sofware, speech, shopping center, short, slack, scripit, set, sexy, rush e não sei quantos vocábulos ou expressões mais. Lembro-me, ainda de folklore, já aportuguesada para folclore, quando se deveria dizer populário.
Observa Manoel Hygino que já se impõe a necessidade de um pequeno dicionário de termos ingleses, introduzidos no uso diário brasileiro. Lembra ele que estamos deixando de ser brasileiros e já esquecemos a lição de Bilac, no soneto “Língua Portuguesa”: “Última flor do Lácio, inculta e bela, / És, a um tempo, esplendor e sepultura: / Ouro nativo, que na ganga impura / A bruta mina entre os cascalhos vela... / Amo-te, ó rude e doloroso idioma. / Em que da voz materna ouvi “meu filho”, / E em que Camões chorou, no exílio amargo, / o gênio sem ventura e o amor sem brilho.”
Transcreve Manoel Hygino, em seu oportuno artigo, um trecho de José Bento Teixeira de Salles: “Pobre língua portuguesa! Primeiro foram os galicismos que invadiram as letras brasileiras como se fossem as forças invasoras de Napoleão em suas conquistas bélicas. Agora, temos de aguentar (retirei o trema) a imposição dos anglicismos, que nos ameaçam como a fúria de Bush, tentando conquistar o Iraque e o mundo”.
Nossos professores de português, no tempo do ginásio, lá pelos anos quarenta, combatiam os galicismos, e nós evitávamos usá-los com orgulho patriótico.
Com certa razão o poeta José Geraldo Pires de Mello, em seu “Oficina de Soneto”, editado pela The Thesaurus, de Brasília, incluiu o “Soneto Americanalhado”. “Vou ao xópingue, compro um rotedogue / e entro no câmpingue sem ter norrau: / vendo na esquina um quite de mingau, / bebo uísque caubói e fico grogue”.

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Mensagem N°42877
De: Luiz de Paula Data: Sábado 24/1/2009 09:01:56
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 71)

NO ARRASTÃO DA VIDA

Agradeço veementemente a Deus haver me ajudado a realizar alguns dos sonhos que povoaram minha juventude.
Com igual ou maior veemência agradeço a Deus haver me protegido contra a realização de muitos outros sonhos que por falta de opções e por inexperiência alimentei na fase que o poeta chamou de “azul da adolescência”. É que, avaliados mais tarde, com serenidade, à luz da experiência que o passar do tempo nos confere, aqueles sonhos nada mais eram do que grandes equívocos e extravios nos caminhos da minha vida.
1) COLOCAÇÃO NA ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL.
Em dezembro de 1933 passei para o 4o ano ginasial, em Montes Claros, em 1o lugar, mas tive meus estudos interrompidos, por falta de recursos para pagar as três parcelas de 200,00 cobradas anualmente pelo Ginásio Municipal de Montes Claros, correspondentes, hoje, a mais ou menos 2 salários mínimos. Ainda pagando dívidas remanescentes da crise de 1929, meu pai não se achava em condições de assumir o compromisso de pagar as três parcelas de duzentos mil reis, equivalentes a 4 salários mínimos, que era o valor da anuidade cobrada pelo colégio.
Não voltei das férias. Fiquei em Várzea.
Entre o final de 1934 e início de 1935, meu pai obteve do sr. Francisco Vieira Machado, agente da estação da Estrada de Ferro, permissão para meu ingresso, como “praticante”, no quadro do pessoal da agência, sem salário.
Era essa uma das formas de se ingressar na carreira que levaria a Guarda-Armazém, Conferente e finalmente Agente de Estação de 1a, 2a e 3a classe.
A Estrada (era assim que se referia à empregadora) não estava nomeando novos funcionários, mas a expansão das atividades dos trens cargueiros abrira oportunidade para a admissão de novos “Guarda-Armazéns”, na categoria de extra-numerários.
Era esse o cargo a que eu poderia ter acesso, nessa primeira fase. A classificação era realizada em Corinto.
Em 1935 eu completara 18 anos, em junho, e o próprio agente de Várzea, que era natural de Corinto e pertencia a família influente no lugar, trabalhava para minha admissão como acompanhante dos trens cargueiros até alcançar o posto de Conferente de Estação, início da carreira de agentes.
Trabalhei com afinco, aprendi a manipular o aparelho Morse e me comunicava com as estações de Porto Faria, Buritis e Pirapora, com razoável desembaraço, sabendo utilizar as diferentes siglas que representavam os diferentes trens que circulavam no ramal, os códigos das estações e as fórmulas consagradas para anunciar chegadas, partidas e atrasos dos trens expressos, noturnos, mistos, cargueiros, boiadeiros, lastros e composições especiais.
Da mesma forma aprendera a preencher os diversos e diferentes BTs (formulários) utilizados no dia-a-dia dos serviços de uma agência da ferrovia, bem como a calcular fretes de mercadorias em geral.
No final de 1935 ou início de 1936, uma deliberação do Governo Federal exigindo a quitação para com o serviço militar para a admissão no serviço público, frustrou minhas esperanças de emprego.
Meu pai e eu não tínhamos todas as informações. Não sabíamos que vivendo na zona rural eu poderia obter um certificado de isenção da prestação do serviço militar.
Se falhasse por esse meio, eu poderia ser dispensado em razão de ser portador de um problema no joelho direito e assim receber certificado de reservista da 3a categoria.
Felizmente não tínhamos conhecimento dessas opções.
Foi quando recebi o convite, por intermédio do Lauro, a quem o convite fora feito em primeira mão, para ir trabalhar em um lugarejo modesto, o então povoado de Juramento Velho, em casa comercial tipo “tem-tudo”, ganhando o que representaria hoje o salário mínimo. Um trabalhador braçal ganhava na ocasião cinco mil reis por dia de serviço, cativo, ou seja com alimentação por sua conta. Sem qualquer outra opção, aceitei o convite, para receber cento e cinqüenta mil reis por mês. Desse ordenado eu retirava setenta mil reis para pagamento de pensão.
2) SOCIEDADE NA CASA COMERCIAL DE JURAMENTO
No ano seguinte, 1937, com a abertura de uma filial em Glaucilândia (estação da ferrovia) e a transferência para a nova unidade do sócio-gerente de Juramento, fui escolhido para assumir a gerência do estabelecimento de Juramento, alcançando a firma, no fim do exercício, o lucro de 80 contos de reis.
A abertura de uma filial em Glaucilândia e a transferência da matriz para Montes Claros, faziam parte do plano de expansão da firma, no qual se incluía a venda da unidade de Juramento para aumentar os negócios em Glaucilândia e Montes Claros.
Nessa ocasião fui procurado por um fazendeiro da localidade que me propôs comprar o estabelecimento e deixá-lo sob minha gerência, como sócio com participação de 50% dos lucros que se apurassem nos balanços anuais.
Eu estava certo de que repetiria no ano seguinte os resultados do ano vencido.
Mas a aceitação da proposta contrariava minha aspiração de transferir-me para Montes Claros a fim de estudar contabilidade à noite.
Agradeci e recusei a proposta daquele bom cidadão de Juramento.
Felizmente.
3) LOJA NA PRAÇA DA ESTAÇÃO
Foi uma oferta de sociedade em loja de tecidos na Praça da Estação, por volta do ano de 1946, que felizmente não vingou.
Até hoje, 60 anos depois, o local não serve para o comércio de tecidos.
4) 1952 - RENOVA-SE O SONHO DA ADOLESCÊNCIA
Permanecendo na firma, fui transferido para Montes Claros onde me matriculei em curso noturno de Contabilidade, no 3o ano propedêutico.
No final de 1942 recebi o meu diploma e no ano seguinte assumi a contabilidade da empresa, que a essa altura já se transformara em usina beneficiadora de algodão.
Em 1951, já possuindo algumas economias, acertei com a empresa tirar um ano de licença para tratamento de dentes, em Belo Horizonte, e para passar alguns meses no Rio, preparando-me para tentar o vestibular na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em Niterói. A moeda de então era o cruzeiro e eu já possuía um patrimônio de 250 contos, ou 250 mil cruzeiros.
Se a empresa não acatasse o meu pedido de licença, sem vencimentos, eu estaria disposto a deixar o emprego.
Na ocasião eu já era rotariano e professor no Instituto Norte Mineiro de Educação e no Colégio Imaculada Conceição (cursos noturnos) e já desfrutava, graças a Deus, de bom conceito na cidade.
Meu propósito era obter cartas de apresentação do Prefeito, do Juiz de Direito, do Presidente da Associação Comercial, do Rotary Club e da própria empresa e com esses documentos procurar uma grande editora no Rio (pensava na José Olympio Editora) ou uma grande Drogaria e oferecer-me como sócio e para trabalhar como contador de meio expediente, a fim de poder freqüentar a faculdade.
Felizmente a empresa concordou com a licença e em agosto um dos sócios se retirou e vendeu-me a parte dele.
Aliás, e é importante que se registre: os dois sócios se desentenderam e cada um deles concordou em comprar a parte do outro desde que eu concordasse em comprar a parte do que saísse.
É bom que se registre também que algum tempo depois a Editora José Olympio faliu e a Drogaria em que eu havia pensado teve igual destino.
Em 1960 comprei a parte do outro sócio, na empresa e em 1968 vendi a empresa para criar a Coteminas.
Comparando-se o emprego da Estrada de Ferro com o de Juramento, o primeiro era muitíssimo mais importante e convidativo. Mas para felicidade minha não o alcancei.
Fui trabalhar em Juramento porque não tive outra escolha. No entanto foi naquele modesto emprego e na evolução que nele alcancei que pude voltar a estudar, em curso noturno, formar-me em contabilidade e depois em direito e a tornar-me sócio fundador de empresas comerciais e de oito fábricas de tecidos. E ser eleito em 1979 Industrial do Ano do Estado de Minas Gerais.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°42874
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 23/1/2009 22:31:04
Cidade: Brasilia/DF

Faço-as minhas as palavras do Sr. Leite Barbosa da mensagem 42866. Estive em Montes Claros a semana passada, vi os buracos, inclusive o publicado na Folha de SP pelo Simão. A esperança, sempre ela, é que a nova administração recupere a cidade e nunca mais a deie chegar a tal nível de desleixo e sujeira.Uma lástima!

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Mensagem N°42869
De: Eliane Assis Data: Sexta 23/1/2009 20:39:45
Cidade: BH

Mensagem: Gostaria mais uma vez de agradecer a todos pelas orações.ALIOMAR continua em coma,portanto precisamos continuar com a nossa corrente positiva.Muito obrigada...

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Mensagem N°42866
De: Leite Barbosa Data: Sexta 23/1/2009 19:46:44
Cidade: Uberaba

Enviei há pouco a observação sobre a Patrulha do Silêncio, aqui em Uberaba. Não resisto a tentação e já envio outra nota: acabo de rodar por Uberaba, centro e bairros, alguns periféricos. Não há buracos. Nada que lembre o aspecto lunar das ruas de M. Claros, sugestivo de um intenso bombardeio. Em M. Claros, culpamos as chuvas. Em Uberaba, as chuvas são mais intensas. A diferença é uma só: falta de administração, ou de administrações - uma vez que a culpa não deve ser debitada isoladamente a uma só administração. Uberaba e Montes Claros, há 30 anos, tinham o mesmo tamanho e o mesmo índice de desenvolvimento, a mesma qualidade de vida. Hoje, a diferença em favor de Uberaba é gritante. Uberaba também teve um prefeito populista - o mal lembrado Fuscão Preto. Depois, recuperou-se. Montes Claros teve uma série de administrações populistas, depois de Toninho Rebello. O resultado pode ser medido. Não há comparação, hoje, entre as duas cidades. Uma caminha para padrões de primeiro mundo, em quase tudo. Outra, desliza para padrões dignos do Paraguai, em muitos aspectos. A hora é de recomeçar. Há belíssima frase que diz:"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". Esta é a hora e, creio, todos aplaudirão. Vamos Montes Claros, reaja!

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Mensagem N°42864
De: Web Outros Data: Sexta 23/1/2009 19:12:34
Cidade: BH

Morte ao anoitecer
Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Foi-se o tempo em que se acreditava que a vida começa aos 40. Hoje, pode-se somar mais quatro décadas e o homem apenas inicia outra etapa, para chegar aos 90 em plena vitalidade, operosidade e planejando o futuro. Para viver bem em número mais avantajado de anos, é preciso ser saudável.
Tenho amizade sólida com esses veteranos de caserna terrena. Vejo-os, com alegria, com relativa frequência, para trocar idéias. Aos que estão longe, há cartas, e e-mails, notícias pelos jornais, com os quais nos atualizamos e reciclamos idéias.
A terapia é trabalho, mental e físico. No ano passado, em julho, na altura de seus 87 anos, José Alcino Bicalho lançou seu primeiro livro, "Poesia a Destempo", em noite de autógrafos na Academia Mineira de Letras. Assessor da presidência da Usiminas, ex-assessor e amigo de Juscelino, ex-deputado estadual, José Alcino escreveu seus poemas em meio a relatórios, pareceres, memoriais, discursos.
No seu "Poema do Heroísmo Obscuro", proclama: "(...) "Deixai-me, oh! céus, ficar na nulidade/Mas permiti que eu guarde esta vaidade/ De ser jamais comparsa de vilões(...)/ E então prosseguirei o meu caminho/ E falarei então aos sanchos-pança/ Numa explosão de todas as vinganças/ Tal qual Demóstenes ao povo inteiro:/ Jamais me curvarei, como as balanças, ao peso mercenário do dinheiro".
Tenho de falar também de um conterrâneo, José Pereira de Souza, que já chegou aos 90. Nasceu em família numerosa e, com a esposa Neusa Callado, constituiu uma prole de dez filhos, dezesseis netos e três bisnetos.
Esse cidadão foi comerciário, ingressou por concurso no Banco do Brasil, serviu na terra natal, em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, exerceu cargos em comissão e, finalmente, aposentou-se. Então, começou novo itinerário, não se permitindo o imobilismo. Iniciou a redação de reminiscências, publicando-as na imprensa, inclusive no HOJE EM DIA.
Não acomodado, decidiu publicar o primeiro livro, "Crônicas e Contos ao Entardecer", editado pela Kroart, do Rio de Janeiro.
São sóbrios os textos de José Pereira de Souza, que soube concatenar as idéias, expressá-las, transpô-las em linguagem agradável, fluente, às dez crônicas de um fato rigorosamente verídico, reportando-se ao infortunado 6 de fevereiro de 1930, quando se travou o choque armado entre facções políticas, que alcançou as páginas dos principais jornais do Brasil. Seis de fevereiro passou a data no calendário político nacional.
Assis Chateaubriand classificou o sangrento episódio como "emboscada de bagres" fundamentando seu julgamento nas notícias dos jornais e na oitiva de partidários, num momento - vamos dizê-lo - incendiário da vida nacional. A partir dali, estava deflagrado o movimento revolucionário de 1930, que resultou na expulsão de Washington Luís do Catete e na ascensão de Vargas, com curto interregno de governo provisório.
O personagem é um adolescente, em torno de 15-17 anos, criado em Montes Claros, afilhado do médico João Alves, que se encarregou de abrigá-lo e dar-lhe educação.
Fifi, este o apelido, era benquisto no rol dos rapazes de mesma idade.
José Pereira de Souza descreve, com habilidade e conhecimento de causa, o clima sombrio daquela tarde, quando o vice-presidente da República, Melo Viana, desceu na gare da Central do Brasil. Havia efervescência, boletins distribuídos pelas facções políticas, a Concentração Conservadora, que apoiava o Catete e a Aliança Liberal, contra Washington Luís.
Os ânimos estavam exaltados. "Vivas" e "Morras" ecoavam em meio à passeata, até a praça donde residia João Alves, líder da Aliança Liberal. Havia densa expectativa. A estação ferroviária se fizera pequena para receber os adeptos de Melo Viana. A cidade estava cheia de jagunços.
O escritor, ora nonagenário, se encontrava em meio ao povo. Aos adolescentes interessava a banda de música e o foguetório. Fifi pulava. A noite desceu. Muito barulho, gente em correria, sem rumo. De repente, Fifi caiu aos pés do companheiro, que o chamou pelo nome. Inutilmente. Sangue escorria do corpo da vítima. José Pereira foi ajudado por um desconhecido a transportar Fifi para um local seguro. A revolução começou ali, naquela noite, com um rapazinho sacrificado

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Mensagem N°42863
De: Leite Barbosa Data: Sexta 23/1/2009 19:05:25
Cidade: Uberaba, MG  País: ,

Uma sugestão valiosa para M. Claros enfrentar o grave problema do barulho, já uma das piores causas da contínua queda de qualidade de vida da população: aqui em Uberaba a administração municipal resolveu o problema criando a Patrulha do Silêncio, que funciona muitíssimo bem e reduziu o barulho a níveis insignificantes. Como as leis nos três níveis do governo - federal, estadual e municipal - não deixam nenhuma brecha para o barulho, qualquer barulho, é só aplicá-las - isoladamente ou em conjunto - através da Patrulha do Silêncio e das próprias polícias. Todos agradecerão. A não ser que o barulho seja patrocinado pela própria prefeitura, o que não acredito...

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Mensagem N°42862
De: Frederico Cunha Data: Sexta 23/1/2009 18:11:54
Cidade: Montes Claros

Acreditava que o aranha-céu a ser construído na Av. mestra fininha estivesse embargado pela Prefeitura de Montes Claros. Pelo que percebi agora a tarde, acredito que a situação já esteja "resolvida". A construtora responsásel parece estar fazendo um escritório ao lado para funcionar como show-room dos apartamentos. Antes estava fora da lei e agora já não está? O que mudou, a lei ou a forma de analisar os alvarás? Será que já é o choque de gestão o município?

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Mensagem N°42859
De: Jornal O tempo Data: Sexta 23/1/2009 17:50:18
Cidade: Belo Horizonte

PM apreende drogas e e moto roubada em Montes Claros Fernanda Pena -Três pessoas foram presas nesta sexta-feira suspeitas de roubo e tráfico de drogas em Montes Claros, região Norte de Minas. Militares do 10º BPM realizaram uma grande operação em cumprimento a mandados de busca e apreensão no bairro Maracanã. De acordo com a PM, 30 pedras de crack, seis papelotes de cocaína, quatro buchas de maconha, duas balanças de precisão, uma arma de fogo de fabricação caseira, munição, duas folhas de cheques ambas no valor de R$ 70,00, uma nota falsa de R$5,00, três celulares e R$ 837,50 em dinheiro, além de uma foto que havia sido furtada ontem na cidade. As apreensões foram feitas em uma lanchonete. Os presos e todo material apreendido foram entregues na delegacia de Polícia Civil.

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Mensagem N°42857
De: Waldyr Senna Data: Sexta 23/1/2009 15:44:14
Cidade: Montes Claros

A “herança maldita”

Waldyr Senna Batista

Ainda que seja juridicamente correto – o que é discutível e mereceria até parecer do Ministério público -, o bom senso não aprova o uso de cartazes com mensagens de conotação eleitoral fixados pela Prefeitura em diversos pontos da cidade. Neles, ela pede desculpas “pelo caos” e promete para breve “uma nova cidade”.
O mais grave, além da “assinatura”, é a utilização, na mesma publicação, do brasão oficial do município, que existe supostamente para ser usado em publicação de leis, decretos, portarias e editais. O dinheiro do contribuinte não pode ser gasto em divulgação tão extravagante, que contraria as normas e que configura uma espécie de extensão da campanha eleitoral. E o governante (prefeito, governador, presidente) tem por obrigação conduzir-se como guardião do patrimônio cívico na sua área de competência, no caso, a Prefeitura e o brasão.
Aplica-se aí, salvo melhor juízo, por analogia, o princípio constitucional da impessoalidade, que proíbe a vinculação da imagem do prefeito (governador e presidente também) com o governo que ele comanda, sob pena de perda do mandato.
Nos últimos tempos, os que assumem o poder têm lançado mão da expressão “herança maldita” para acusar seus antecessores de terem deixado dívidas (restos a pagar, precatórios) e obras não concluídas. Alguns procuram protelar ou até ignorar o pagamento das dívidas deixadas, mesmo quando preenchem todos os requisitos legais, como se elas não dissessem respeito ao mesmo ente jurídico. No tocante a obras paralisadas, há os que se recusam a concluí-las, no pressuposto de que a utilização futura delas melhorará a imagem do adversário, o que representa desperdício dos recursos públicos.
Essa foi uma das razões que levaram à aprovação da Lei de responsabilidade fiscal (LRF), a principal realização do governo Fernando Henrique Cardoso, que visa a moralizar a administração pública. Ela estabelece que nenhum governo pode firmar contratos que criem gastos que ultrapassem seu mandato, salvo quando os recursos necessários estejam depositados. No entanto, apesar dos rigores da LRF, ao apagar das luzes dos períodos administrativos, a emissão de “empenhos” e a contabilização dos “restos a pagar” proliferam, constituindo o passivo que, em muitos casos, inviabilizam as novas administrações.
Mas os que hoje protestam e criticam, denunciando desmandos, correm o risco de passar de estilingue a vidraça, sofrendo os mesmos constrangimentos quando do encerramento da sua gestão. Haja vista o prefeito Athos Avelino, que não poupou críticas ao seu antecessor, Jairo Ataíde, acusando-o de haver lhe transmitido uma prefeitura em situação caótica. Para sanar as falhas, disse ele, teve de sacrificar metade do seu mandato. E embora tenha enfatizado, principalmente durante a campanha eleitoral, que o saneamento realizado lhe permitiria uma administração ainda melhor, está agora sendo bombardeado pelo prefeito Luiz Tadeu Leite como responsável pelo caos reinante.
Assim é a vida dos políticos no Brasil. Bem diferente do que se viu nesta semana nos Estados Unidos, em que a transição se processou, de forma elegante, como festa nacional e show de televisão. Na véspera, Barack Obama foi recebido para café da manhã na Casa Branca por George W. Bush, que estava saindo sob sapatadas e classificado como o pior presidente de todos os tempos.
No caso dos prefeitos brasileiros, que geralmente se recusam a descer dos palanques, o que vem à lembrança é o chamado “efeito Orloff” contido no anúncio da conhecida bebida: “Eu sou você amanhã”...

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°42844
De: L.S.C Data: Sexta 23/1/2009 11:18:51
Cidade: Montes Claros  País: Brasilk

(...)Sob comando do Tenente Fiúza, Policiais Militares do 10º BPM realizou uma grande operação em cumprimento a mandados de busca e apreensão no Bairro Maracanã. As buscas, iniciadas às 06h00 da manhã foram encerradas agora a pouco, por volta das 10h10, com os seguintes resultados: apreensão de uma moto Biz que havia sido furtada ontem no Centro de Montes Claros; 30 pedras de crack; 06 papelotes de cocaína; 04 buchas de maconha; 02 balanças de precisão; 01 arma de fogo de fabricação caseira; 03 munições calibre 32; 02 folhas de cheque; 01 nota falsa de R$5,00; 03 celulares; R$837,50 em dinheiro. Foram presos em flagrante: . A aeronave Pégasus e várias equipes em radiopatrulhas foram empenhadas na operação. Maiores detalhes a qualquer instante! Essa apreensão foi em frente ao posto policial da praça do maracanã, em um lanche conheçido como "Luiz Lanche", Luiz foi preso, além de outros envolvidos também, esse é o 4º acontecimento provocativo a PM do bairro, pois na semana passada teve 3 tiroteios na praça, um em que Atingiu Alófisson, na segunda feira 12/01. outro na terça 13/01,em uma operação policial, em que um sargento atirou, e outro na quinta-feria, 15/01 em que uma pessoa nao identificada sacou um revolvore e atirou na cobertura da quadra poliesportiva da praça do maracanã, parece que as policias do maracanã não estão dando conta do recado.

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Mensagem N°42840
De: Graça Data: Sexta 23/1/2009 08:46:19
Cidade: montes claros

Que pena o Lafaiete já não mais estar aqui conosco para saber o quanto foi e será importante p/ Montes Claros.Valeu a sua passagem por aqui, ok amigo? Dencanse em paz!!!

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Mensagem N°42836
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 23/1/2009 07:34:55
Cidade: Montes Claros (MG)

A foto com o buraco, apelidado inteligentemente de "Burak Obama", também está no blog Kibeloco, do jornalista Antonio Tabet. Virou piada nacional assim como a nota de três reais, lembram-se? É a expressiva criatividade do povo montes-clarense desbravando fronteiras. Viva!

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Mensagem N°42834
De: Elisio Campos Data: Sexta 23/1/2009 00:38:10
Cidade: Montes Claros

Em apenas um momento, mas que foi um momento único e especial, ao acessar o montesclaros.com, pude, com prazer imenso, deparar-me com textos especiais, escritos por pessoas especiais, e que homenagearam pessoas especiais, pessoas estas que guardo na minha memória de montesclarense que ama a sua terra e que hoje a vê tão desprovida de cidadãos que, em tempos idos e vividos, valorizaram sobremaneira nossa Montes Claros, e todo o norte de Minas Gerais. São êles: Lafaiete Spinola Castro, Francolino Santos, (parabéns, Paulo Narciso). A terna e eterna D. Yvonne Silveira, (parabéns prof. Benedito Said).Capitão Enéas Mineiro de Souza e Elpidio da Rocha, tão bem citados quanto as Sras., D. Neném, D. Altina, e Dona Antonia.(parabéns Wanderlino Arruda). Todos estes cidadãos citados , exerceram com galhardia o seu papel de pessoas que engrandeceram, cada um a sua maneira, a nossa terra natal.

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Mensagem N°42821
De: S.C. S Data: Quinta 22/1/2009 14:53:27
Cidade: Navegantes/SC

Titulo da notícia: Carro bate em van, na BR-251, entre M. Claros e Janaúba, e deixa 7 feridos
Comentário: Infelizmente, as pessoas do carro são elas: minha irmâ, sobrinho e cunhado, mais, graças a Deus não houve mortes, isso devemos a Deus por esse grande livramento. tenho convicção que Deus os guardou, não só ales como os passageiros do ônibus, tenho fé que todos vam sair bem, se Deus quiser.

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Mensagem N°42819
De: Colunista José Simão - Folha de São Paulo Data: Quinta 22/1/2009 13:17:39
Cidade: São Paulo/SP

Viva Obama! Deus tá de folga!
Agora todos os pedidos e as preces são feitos diretamente pro novo presidente dos EUA!
BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto de Washington! Viva Obama! Agora pedidos e preces são feitos diretamente pro Obama! Deus mandou Obama pra folgar no Carnaval! E outros estão chamando o Obama de santo Expedito!
O padroeiro das calças perdidas!
E essa é a grande missão de Obama: transformar os americanos de "odiados e pobres" em "amados e ricos". E adorei a charge do Junião com os super-heróis em volta duma mesa - Mulher Maravilha, Batman, Superman: "Alguém em apuros ligou pra gente?". "Ligaram, mas queriam falar com o Obama." Rarará! Agora tudo é Obama! Em Montes Claros, Minas, botaram uma placa num buraco: Burack Obama. E Ribeirão Preto adere a Obama. Olha o outdoor do Carunchão: "Ei, Obama, quer pacote contra crise? Nós já temos dois, arroz e feijão Carunchão!".
Obama virou Carunchão, o Gostosão! E o bar O`Malley`s lançou o sanduíche Obama: salsichão, cebola frita e mostarda. Não entendi a homenagem. Será pelo tamanho do salsichão? Sabe como foi o brinde da posse no Planalto? "Yes, we can." YES, WE CANA! E não foi só o Lula que não foi convidado, não convidaram ninguém de fora. Festa da firma!
E o Obama tem perfil de moeda. E a Michelle, a Black Jackie, estava de "shining canary", canarinho cintilante! Canarinho de Cuba, a estilista é cubana! E o comentário: "Michelle mostra audácia e personalidade no figurino". Audácia mostra a dona Marisa, que se veste com forro de sofá. Isso que é audácia! Rarará! E o Serra, o Vampiro Anêmico, que nomeou o Alckmin Picolé de Chuchu pro Desenvolvimento. Mas ele é anestesista! Anestesista e anestesiado. Vai anestesiar o desenvolvimento! E diz que o Serra cortou o rabo do cachorro dele. Não admite sinais exteriores de felicidade. E olha o anúncio que vi: "Funerária Serra"! É pra onde a gente vai depois de pagar os pedágios do Rouboanel e o IPVA.
Vai todo mundo pra Funerária Serra. É mole? É mole, mas chacoalha pra ver o que acontece.
Antitucanês Reloaded, a Missão.
Continuo com a minha heroica e mesopotâmica campanha "Morte ao Tucanês". Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que em Córdoba, Argentina, tem uma loja chamada Club Social KU!
Quem vai querer KU de argentino?!
Rarará! Mais direto, impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil!
E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Too much": exportar tomate pro Obama!
O lulês é mais fácil que o ingrêis.
Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje, só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

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Mensagem N°42818
De: Oliver de Oliveira oliva Data: Quinta 22/1/2009 11:24:53
Cidade: Brasília DF

(...) o Executivo fez publicar no Diário Oficial da União, Decreto assinado pela Presidência da Republica tornando de “interesse público e social o acervo documental privado de Darcy Ribeiro”. Pode ser só mera impressão de um leigo, mas não foi justo deixar a Fundação Darcy Ribeiro (Fundar), arcar sozinha por tanto tempo (mais de uma década), com a responsabilidade de zelar, proteger, amostrar e divulgar tamanho e importante acervo. As obras compostas de material textual, iconográfico, sonoro e de imagem, agora oficialmente consideradas como bem público e de interesse social, obriga que o Estado cumpra seu papel e assuma parte destas responsabilidades através de parcerias que, criem condições e dêem garantias que garantam junto com a (Fundar), que e seu acervo sejam bem utilizados, cumprindo bem o papel que seu idealizador propôs quando a criou. Vale ressaltar, com recursos próprios. (...)

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Mensagem N°42816
De: Murilo Cardoso Oliveira Data: Quinta 22/1/2009 09:27:02
Cidade: Montges Claros-MG

Quem foi aluno da Escola Normal no fim dos anos 60 início dos 70, certamente lembra de Lafaiete com carinho e respeito. Sempre pronto a servir, onipresente, correto, voz mansa e firme, olhar atento a tudo, se não me engano até morava nas dependências da Escola. É com tristeza que ficamos sabendo do seu passamento. Não devemos esquecer também que o porteiro “Paraíba”, não está mais entre nós.

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Mensagem N°42810
De: Wagner Data: Quarta 21/1/2009 23:08:40
Cidade: Belo Horizonte

(...) Lembro-me como se fosse hoje. Sujeito magro, esguio, sempre penteando os cabelos. Era vice-diretor, no tempo de Francolino. Tudo isso na Escola Normal. Era vice. Com Francolino pouca coisa, mas com Lafayete quase tudo. Homem bom. Uma pena, apesar de que não sabia que aínda estava entre nós. Ajudou muita gente, principalmente os mais necessitados. Acho que toda uma geração de alunos da Escola Normal, hoje todos cinquentões, lembram dele com muito carinho. Que sua alma descanse em paz.

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Mensagem N°42806
De: Paulo Narciso Data: Quarta 21/1/2009 21:53:39
Cidade: M. Claros

Os muito novos, de vinte anos para cá, certamente não se lembrarão. Mas Lafaiete Spinola de Castro – que hoje ao entardecer faleceu em Guanambi, Bahia, aos 79 anos – é um personagem de Montes Claros. Foi vereador, no tempo em que vereadores exibiam forte acervo de conhecimentos e de serviços prestados; foi poeta, orador, educador – principalmente educador. Atuou durante anos como secretário da Escola Normal Oficial Professor Plínio Ribeiro, logo depois que o velho educandário deixou o casarão antigo atrás da matriz por seu prédio, então novinho em folha, onde está até hoje. Lá ficou durante anos, com atuação impecável, benévola, até ser alcançado – já naquele tempo - por políticos que se aprazem em remover educadores. Não se abateu, nem resistiu, nem devolveu, mesmo podendo. De regresso à sua terra, foi prefeito de Sebastião Laranjeiras, logo depois da divisa de Minas, na terra da Bahia. Havia superado um Acidente Vascular Cerebral. No chão dos antepassados, fixou-se novamente; casou-se, criou família, dedicou-se à atividade rural. Deixa a imagem de homem altivo, sereno, patriota – especialmente patriota, coisa de que não se ouve mais falar. Há poucos dias, foi acometido de pneumonia e de um quadro de deficiência renal. Levado para Guanambi, cidade mais próxima com algum recurso médico, preparava-se para ser transferido hoje para M. Claros, quando, no final da tarde, inesperadamente partiu, adiantou-se. Será lembrado por sua atuação sempre benéfica, pela elegância de conduta, pelo espírito alto, pelo devotamento às boas lutas, pela escorreita discrição; e por outras qualidades humanas e cívicas que se fixaram na sua própria imagem de homem, sempre alta, sempre limpa, sempre digna. O sepultamento está marcado para esta quinta-feira em Candiba, cidade vizinha de Sebastião Laranjeiras. Deixa dois irmãos: o mais velho, Sálvio Spinola Castro, residente em M. Claros, e Carlos Lindemberg Spínola, jornalista em BH. Lafaiete é desses homens de vida incomum, por vários motivos, e cuja luminosidade o tempo expandirá, ainda mais entre aqueles que tiveram o privilégio de com ele conviver, e aprender.

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Mensagem N°42792
De: Benedito Said Data: Quarta 21/1/2009 17:40:45
Cidade: Montes Claros -MG

TERNA E ETERNA

Benedito SAID

Yvonne Silveira é eterna. Terno foi o agradecimento que ela fez àqueles que lembraram do transcurso de seus 94 anos de amor, no final do ano passado. Mas deixou incrustado no texto uma ponta de medo diante da festa: “inesperada e grande alegria, que me deixou até medrosa, com o mau pensamento de que seria o último. Passou”. Montes Claros é que deveria tremer. Yvonne é flor que não se pode deixar de cheirar, pura sinestesia para se tocar. Yvonne é amor que não se deve deixar de amar. Yvonne é corpo de saber que se evoca para exemplificar aos jovens chegantes que o mundo tem um jeito nobre para seguir adiante. Ela é nobreza sem armas ou pó, antídoto contra as dilacerações das almas de escuridão impenetrável, local onde simulacros de seres cultivam o agouro da intemperança. Yvonne é modelo do seguir, da travessia, arquétipo de como absorver o que a vida não quer dar sem cultivar o rancor ou resignação dos que vão pelo caminho da dor. Ela transforma o ardor em dádivas prazerosas, espargindo do turíbulo ritualístico preso ao coração os ares melífluos de existência plena.
A primeira vez que Yvonne Silveira foi declamar um poema, por insistência do pai farmacêutico, ela era bem pequenininha. Ela havia queimado a mão ou perna com um ferro de brasa, quando a empregada da casa rodava o antigo utensílio ao vento para que ele ficasse pronto para passar roupa. Na hora da solenidade, alguém tocou na queimadura e as lágrimas vieram em público. Foi aplaudida do mesmo jeito. Nasceu professora, cresceu mestra. Fez história na educação primária em Brejo das Almas, para onde se mudou depois da falência do pai, que caiu jogando cartas. Saiu de Montes Claros que tinha até energia elétrica e foi mocinha para um templo movido a velas. Sem as vaidades comuns ao tempo atual, se embrenhou pelas lucarnas das casas sedentas de luz e se tornou o brilho próprio, tendo a Educação como estandarte, à frente e ao lado dos séquitos que lutam por um mundo sempre melhor. É gostoso tê-la como referência, alma nascente a ofuscar o pôr-do-sol porque nunca será poente.
Willian Young descreve Jesus como o membro da Trindade que é mais próximo dos homens. Alguém diz compreender que todas as estradas levam a Jesus, mas o Cristo responde, através de Young: “a maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês”. É a Jesus que recorremos para proteger nossa Yvonne e seja qual for a estrada por onde ela seguir, Ele vai encontrá-la para dois dedos de prosa, procurar detalhes sobre a Academia, saber como anda a literatura pós-moderna, se Olintho continua renovando votos de casamento e amor eternos, se tem saudade de Francisco Sá, o Brejo das Almas, ou da antiga Escola Normal e da Fafil, cujo casarão agora é reformado. Ao final, lerá, antes de dormir, um provérbio (10,22): “A bênção do Senhor é que enriquece; e não acrescenta dores”. Abençoada seja Yvonne. Eterna terna luz.

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Mensagem N°42791
De: José Prates Data: Quarta 21/1/2009 17:26:28
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

ESTADIO JOAO REBELO, PASTO DE ANIMAIS
José Prates
“Em tempo: o burrinho/mulinha está sendo criado na minha manga verdinha, ou seja, campo do Ateneu,” diz Vicente, no linguajar regional, tratando pasto por manga, em sua mensagem publicada aqui (42699), O caso não é se é pasto ou se é manga. O caso é que em 1953, naquele domingo festivo, primeiro do mês de maio, com o estádio lotado para assistir Ateneu e Fluminense, alguém iria imaginar que cinqüenta e cinco anos depois, aquele belo e imponente estádio, com capacidade para três mil pessoas, moderno para a época, que recebeu o nome de Estádio João Rebelo, fosse transformar-se pura e simplesmente no pasto de um burrinho de estimação,
Aquele dia deve ainda estar na memória de muita gente que resistiu ao tempo e vive a saudade do que se foi para não voltar mais. Naquela ocasião, Montes Claros não tinha um estádio de futebol condigno para realização de jogos importantes do seu campeonato. Os dois times principais eram Casemiro de Abreu e João Rebelo que depois mudou para Associação Desportiva Ateneu e os jogos realizavam-se num velho campo, sem arquibancadas. Gramado? Praticamente não existia. A Rádio ZYD-7 que fazia a transmissão dos jogos importantes, na voz de Assis Veloso, levava para campo, colocando à margem do gramado, cadeiras para o locutor e comentarista; o resto do pessoal sentava-se em toscos bancos à margem do campo ou ficava mesmo de pé. O titulo de campeão da cidade era revezado entre Ateneu e Casemiro porque os outros times eram quase figurativos. Apenas o ferroviário tinha alguma expressão. A elite montesclarense dividia entre os dois clubes, não podendo dizer que este ou aquele fosse o de maior prestigio na alta sociedade. Quanto à torcida, o Ateneu levava vantagem, desde o tempo do João Rebelo era o time dos graúdos e do povão e o.Casemiro que muitos chamavam de “pó de arroz,” tinha uma torcida mais seleta. A rivalidade entre as torcidas existia como ainda existe hoje em todos os lugares onde se pratica o futebol. A fim de evitar atrito entre elas, no Estádio João Rebelo foram separadas por um alambrado que, no começo causou certo constrangimento, mas, depois se foi acostumando.
O que causa admiração e tristeza a nós que vivemos à época do apogeu do esporte em Montes Claros, é o descaso da sociedade com as coisas que foram belas e objetos de orgulho no passado. Assim foi a velha Praça de Esportes, o velho Clube Montes Claros e agora o Estádio João Rebelo que chega ao cúmulo de se transformar em pasto de animais. Ninguém se lembrou de conservá-lo, sem nada modificar, mostrando às novas gerações o que foi o futebol montesclarense. Ficou velho, imprestável, joga fora, é lixo! A Associação Desportiva morreu, pelo que eu soube. Nada mais natural, numa cidade onde é pequena a vocação desportiva. Aliás, se formos pesquisar e analisar a vida de Montes Claros, desde a sua fundação até os nossos dias, pode chegar à conclusão de que sua vocação sempre foi economia, puramente economia. E a essa vocação deve o seu extraordinário desenvolvimento, inclusive na área educacional que contribui e muito no desenvolvimento econômico, ao contrário do esporte, como pensam alguns altos dignitários da economia. Eu não sei o que está acontecendo, agora, em Montes Claros com relação ao futebol. Mas, pelo que sei através da imprensa, nem existe mais. Então chegou a hora de pessoas interessadas arregaçarem as mangas e restabelecer a vida desportiva da cidade para gaudo dessa juventude que, com toda certeza, tem sede de esporte; vamos aproveitar o velho estádio para o treinamento de jovens e quem sabe, daqui a pouco estaremos nos orgulhando de um grande desportista montesclarense no pódio da glória. É uma cidade industrializada e essa insdustria como em outros lugares, têm a possibilidade de um alto desempenho nessa operação, usando o esporte como marketing. Basta que ele exista de verdade, tratado com seriedade.


(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°42782
De: Luiz de Paula Data: Quarta 21/1/2009 12:49:50
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 70)

ARREDORES DE VÁRZEA - 2
PALAVRAS A ISABEL

Em nossa próxima visita à minha terra, se quiseres caminhar comigo pelas velhas trilhas em que andei na infância, me darás muita alegria. Na caminhada, se a qualquer altura me sentires desatento, como se esquecido estivesse da tua companhia, por favor, se tal acontecer, ainda que por breves momentos, não tomes isso como desapreço à tua pessoa. És minha esposa. A terna e querida companheira que escolhi para toda minha vida. Muito do que rabisco nestes pobres cadernos é para ti.
Poderá acontecer que minha atenção seja momentaneamente desviada É que as velhas trilhas costumam às vezes falar-me de um menino que por elas andou, de bodoque e anzol, a pescar ariscas matrinxãs e a caçar passarinhos - pés descalços e braços nus, como disse o poeta. A compartilhar manhãs de ouro e crepúsculos inesquecíveis com a velha Serra do Cabral, com os arroios, matas e campinas. A trilhar caminhos de graciosas curvas, cujas margens estavam quase sempre enfeitadas de cipós e flores. Em um tempo em que o mundo era todo dele. E em que o futuro era uma promessa mágica e colorida de sucesso e venturas que jamais teriam fim. Num tempo em que havia em volta dele um universo humano do qual compartilhavam todas as pessoas do seu amor. Muitas das quais só existem hoje no altar de suas saudades.
Mas esse desvio de atenção, se vier a ocorrer, não durará mais que um breve instante. E digo mais. Se andares comigo mais vezes, pelas velhas trilhas, estou certo de que elas serão capazes de um dia conversar também contigo.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°42780
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 21/1/2009 12:38:45
Cidade: Montes Claros/MG

Cap. Enéas e a fundação de Burarama
Wanderlino Arruda

A decisão definitiva de mudar-se para a beira do Rio Verde, no Sapé, meio de mundo cercado, de matas compradas do Dr. Marcianinho, foi tomada em Belo Horizonte. Era uma decisão bem desenhada de sonhos, cheia de cuidados com um cheiro romântico e premeditado de aventuras na densa floresta e nos macios carinhos da mulher mais linda do mundo, que o capitão Enéas Mineiro de Souza acabara de conquistar depois de seis meses de investidas. Maria Aparecida, Neném, maravilha de vinte anos, morena clara, olhos castanhos da cor de uma noite de Caruaru, pele nova e aveludada de doce mangaba, falava com uma musicalidade que só uma fada poderia ter, tudo e muito mais do que o pernambucano pedia a Deus. Era o que Enéas sempre sonhara em todas as horas fáceis e difíceis da vida. Estava decidido, e esta decisão jurada no apartamento novinho do Brasil Palace, de frente para a avenida, não podia vir em hora melhor. Neném não aceitava de modo nenhum morar com ele em Montes Claros, e em Belo Horizonte ele não podia ficar por causa dos negócios aqui na região Norte. O Sapé era uma vilazinha velha, sem conforto, feinha até, mas nada importava, porque ao lado de Neném ele haveria de criar uma cidade nova, novinha, onde ela fosse até mais do que uma rainha. Quem vivesse ou sobrevivesse, veria!
Neném ficou em Belo Horizonte duas semanas para dar tempo ao tempo, indo depois para mais uns quinze dias na casa de D. Altina, no Alto São João, em Montes Claros. Foi o prazo para Enéas comprar pneus novos para os caminhões, ajeitar alguma coisa nos motores, aprontar as ferramentas e ensacar o que comer e pegar a gasolina tão difícil na época. Antônio Miguel, Mestre Severino, Epifânio e José Porfírio, além dos motoristas a postos, só esperavam a ordem de viajar. Foi uma dura travessia de muito esforço e suor, principalmente depois de Brejo das Almas, em estradas feitas para animais e quando muito para carroções e carros de bois. As enxadas e os enxadões, as picaretas e alavancas não pararam tempo nenhum pela tarefa de derrubar barrancos e tapar buracos, acertando aqui e ali, empurrando pedras nos carreiros das rodas dentro dos rios e córregos. Dos lados da mataria densa, com cheiro de terra molhada, a natureza espocava em flores e sons, numa alegria depois de chuva rara. Chegaram ao Sapé, afinal, na madrugada do dia 20 de janeiro, ano de guerra de 1942, depois de quase meia semana de pelejas. Foi um sono só para todos nos catres sem conforto da casa já alugada, por carta, a D. Antônia, mãe de Elpídio da Rocha.
Instalada com a consciência de quem veio para ficar, Neném era, a seu ver, a mais jovem e mais bonita dona de pensão de todo o sertão brasileiro, competente, decidida, a gerir uma casa grande, bem assoalhada e de paredes brancas, logo mais uma hospedaria para doutores da estrada-de-ferro em construção, entre eles os engenheiros Demóstenes Rockert, Novais, Laviola, e os médicos Eduardo Morgado e Darce, todos gente de maior simpatia. Para cumprir as exigências dela e salvar as aparências, Enéas Mineiro de Souza, capitão da Polícia de Pernambuco, era apenas um hóspede a mais, empreiteiro de muitos serviços, desmatador chefe. Nada além disso, pelo menos durante o dia e até a hora em que todos iam dormir... Com as duas empregadas que Neném trouxera de Montes Claros, tudo espelhava limpeza e arrumação, já com luz elétrica e água encanada, providenciadas para o maior conforto de todos.
No mesmo dia 20 de janeiro de 1942, voltando pela velha estrada, Antônio Miguel e o capitão, no meio da esplanada de nunca acabar, capaz de abrigar dois milhões de habitantes se tanto fosse preciso, escolheram um pé de tingui bem copado para localização da primeira barraca do acampamento inicial. A idéia era colocar aquela mataria toda no chão e sobre as bancadas das serras, começando logo uma frente de serviço, tão comum em suas vidas... Era como se ali estivesse começando a história do mundo. E ainda bem, porque, um quilômetro abaixo, em casa, Enéas tinha uma mulher que valia por todas as minas de ouro da terra. Na coragem dos seus companheiros e na sua vontade e determinação de vencer, apareciam os primeiros toques para a existência da fazenda Burarama, de cujas avenidas e praças ele daria mais tarde a formação da futura cidade que, depois de sua morte, receberia o seu nome: Capitão Enéas.
Poderia haver momento mais feliz? Impossível!

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°42777
De: Ramos Data: Quarta 21/1/2009 10:53:21
Cidade: M. Claros

Está mais triste a música brasileira. Quem não conhece o samba "Lata D`Agua na Cabeça? Quem não conhece a marchinha de carnaval "Sassaricando, todo mundo leva a vida no arame"? Ontem, no Rio, morreu Joaquim Antônio Candeias Júnior, aos 85 anos. Passou mal quando dirigia, foi atendido, mas não resistiu a um edema pulmonar.

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Mensagem N°42776
De: José Ambrósio Prates(repórter) Data: Quarta 21/1/2009 10:25:02
Cidade: Janaúba-MG

Motociclista bate em rotatória e morre em Janaúba - Na noite de ontem um motociclista morreu depois de se chocar com uma rotatória construída no final da avenida Gentil Dias, município de Janaúba. Carlos Wesley Anunciação de 27 anos de idade trafegava com uma moto no sentido bairro/centro no final da noite de ontem, quando não conseguiu contornar a rotatória que fica em frente a um frigorífico, batendo com o veículo no meio fio. Com o impacto, o rapaz foi lançado ao solo com violência. Ele foi conduzido ao Hospital Regional de Janaúba com fraturas múltiplas nos braços e na cabeça. Minutos depois entrou em óbito em função da gravidade dos ferimentos. No ano passado, outros acidentes graves e com vítimas fatais foram registrados na mesma rotatória.
Criança de dois anos morre afogada no rio Serra Branca em Porteirinha. Ontem por volta de duas e meia da tarde uma criança de dois anos de idade morreu afogada no rio Serra Branca, município de Porteirinha. O menino brincava com outras crianças e adolescentes quando acabou caindo em uma parte mais profunda do rio, se afogando. O garoto foi retirado das águas e levado por uma viatura da Polícia Militar até o hopsital de Porteirinha, mas não resistiu e acabou falecendo. O afogamento aconteceu próximo à ponte que fica na BR 122. o rio Serra Branca bem como outros rios da região estão com grande volume de água o que requer cuidados, especialmemnte com as crianças

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Mensagem N°42774
De: Hoje em Dia Data: Quarta 21/1/2009 09:17:18
Cidade: Belo Horizonte

Comissão vai definir centro de convenções de Moc - Pedro Ricardo - A prefeitura e dirigentes de entidades de classe ligadas ao setor empresarial chegaram ontem a um acordo e formaram uma comissão para definir a nova área para a construção do centro de convenções regional de Montes Claros. A decisão foi tomada durante reunião da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Agropecuária Norte-Mineira (Fundetec), na sede da Associação das Empresas do Distrito Industrial (Assedi).
O prefeito Luiz Tadeu Leite, além de afirmar que está aberto ao debate para a solução do problema, assegurou que, para este ano, o município já tem garantidos o repasse de R$ 48 milhões dos governos estadual e federal para várias obras na cidade. Segundo ele, a prefeitura já está trabalhando também na identificação de uma área de 50 alqueires para a implantação do segundo distrito industrial no município. Quanto ao centro de convenções, o prefeito reafirmou que não concorda com sua construção na Região Norte da cidade, em área anteriormente definida por entidades empresariais e anexa ao local onde se pretende implantar o Parque Tecnológico Regional de Agronegócios. De acordo com Luiz Tadeu Leite, o terreno “fica muito escondido e um empreendimento do porte de um centro de convenções precisa ser localizado em área com maior visibilidade”.
Na reunião, o presidente da Fundetec, Alexandre Pires Ramos, confirmou a notícia divulgada no último domingo pelo HOJE EM DIA, de que recentemente Montes Claros teve que devolver R$ 2,392 milhões ao Ministério do Turismo, por não ter viabilizado, nos últimos dois anos, a construção do centro de convenções, em área de 50 mil metros quadrados, no Distrito Industrial. Se o impasse sobre a localização não for resolvido até março, a Fundetec terá que devolver mais R$ 2 milhões já liberados pelo Governo federal. Luiz Tadeu Leite afirmou que há outros terrenos melhor localizados para o centro. A comissão é composta por cinco representantes da classe empresarial e da prefeitura, com coordenação de Alexandre Ramos. A comissão terá até a segunda quinzena de fevereiro para concluir seu trabalho, já que, em março, a prefeitura terá que regularizar o terreno que for escolhido para a construção do centro de convenções e evitar a devolução dos recursos. Entre as áreas que serão avaliadas, estão terrenos localizados nos bairros Ibituruna e Morada do Parque. Segundo o prefeito, a diretoria do Grupo Bretas ofereceu ao município a doação de um terreno nas proximidades do Montes Claros Shopping Center, mas a prefeitura avalia também a possibilidade de viabilizar a implantação do empreendimento em área próxima ao aeroporto, de propriedade da Infraero.
Na reunião, Luiz Tadeu Leite afirmou que, para este ano, Montes Claros já tem garantida a liberação de R$ 38 milhões do Governo federal,para a conclusão de obras de avenidas, cujos projetos foram iniciados na administração passada. Segundo ele, outros R$ 10 milhões serão destinados à construção de um centro cultural e à reforma do Mercado Municipal, que terá um segundo pavimento, com área de 10.500 metros quadrados.
Além de apoiar a iniciativa da classe empresarial de criar uma agência de desenvolvimento regional, o prefeito garantiu que “dará o suporte necessário para que a Fundetec consiga viabilizar a implantação do Parque Tecnológico Regional de Agronegócios”.

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Mensagem N°42773
De: Estado de Minas - Uai Data: Quarta 21/1/2009 09:13:17
Cidade: Belo Horizonte

Montes Claros convoca população contra a dengue - Luiz Ribeiro - Estado de Minas - A população está sendo convocada a entrar na luta contra o avanço Aedes aegypti em Montes Claros. No domingo, será realizado um mutirão, com uma série de atividades para eliminar focos da doença. A medida será coordenada pela prefeitura e envolverá secretarias municipais e órgãos como o Exército, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. O secretário municipal de Saúde, José Geraldo Drumond, anuncia que a ação vai contar com a participação da sociedade, por meio de voluntários, organizações não-governamentais (ONGs) e empresas, que deverão ceder caminhões e caçambas para a retirada de lixo e entulho dos lotes vagos, locais dos focos do mosquito transmissor. Os focos aumentaram com as últimas chuvas. De acordo com o Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti (Liraa), da primeira quinzena de janeiro, Montes Claros tem uma infestação domiciliar média de 5,8%. Mas há bairros em que o índice passou de 11%, sendo aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apenas 1%. A prevenção está sendo reforçada para evitar uma epidemia nos próximos dois meses. No ano passado, foram registrados 1.827 casos. Segundo José Geraldo Drumond, a meta da Secretaria Municipal de Saúde é fazer uma convocação nos bairros, convidando pessoas de todas as categorias sociais e idades para que se envolvam na luta contra o avanço da doença dengue. “Queremos que cada um venha dar sua contribuição para vencermos o mosquito da dengue”, salientou. Os participantes do mutirão vão sair da Praça dos Jatobás, às 7h30, com a previsão do término das atividades às 17h. Juntamente com a limpeza de lotes vagos, estão previstas ações como o recolhimento de sacolas plásticas, vasilhames e outros objets que possam servir para o acúmulo de água. Também serão feitas visitas domiciliares, com orientação aos moradores. "Chamamos a população de Montes Claros a ajudar no combate à dengue, que será intenso no domingo. Mas, no resto do ano, os moradores podem contribuir muito, limpando os quintais, retirando o lixo e identificando os focos do mosquito", afirma o secretário José Geraldo Drumond. Ele lembra que qualquer pessoa, ao identificar um possível foco do mosquito perto de sua casa, pode acionar a prefeitura para eliminá-lo, por intermédio do Disque-Dengue (0800 283 3330).

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Mensagem N°42772
De: Machado Data: Quarta 21/1/2009 09:13:13
Cidade: Moc

O rio Vieira novamente amanheceu "cheio". Choveu bastante de madrugada.

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Mensagem N°42771
De: Junior Data: Quarta 21/1/2009 09:12:34
Cidade: Montes Claros

Sábado percebi a realidades dos jovens brasileiros como estão perdidos, sábado no pentaurea alguns adolecentes de 15 e 16 anos brigaram, quebraram barraca, quebraram garrafa para transformar em armas e até vidro de carro foram quebrados. Ê juventude que está perdida, os pais tem que ter pulso mais fortes.

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Mensagem N°42767
De: ROSI Data: Quarta 21/1/2009 00:30:37
Cidade: MOC

O falecido hoje na BR 365 é João dos Reis Fonseca, Dãozim. Irmão da professora Silvina. Dãozim era gente da melhor qualidade. Que Deus o receba e lhe dê um lugar dos justos.

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Mensagem N°42765
De: Murta Data: Terça 20/1/2009 23:01:58
Cidade: Moc

Acabo de ler aqui o discurso de posse do presidente Obama. Quanta diferença de conceitos em relação aos nossos políticos - indigentes de idéias, paupérrimos de procedimentos, despossuídos de virtudes. Quando os homens públicos, os nossos, voltarão a ser homens públicos de verdade, mais por suas qualidades do que por seus defeitos, pelos quais se elegem? Quando, meu Deus? Da política entre nós de há muito desapareceu a busca pelo Bem Comum. Leiam, meditem; há nessas palavras - simples - um estímulo, uma indicação, um roteiro singelo para que voltemos a procurar o Bem. As virtudes não estão mortas. Virtudes não morrem

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Mensagem N°42764
De: Fritz T. Data: Terça 20/1/2009 22:29:12
Cidade: BH

Merece ser lido, na íntegra, e meditado o discurso de Barak Obama, nesta tarde. Ei-lo:


Meus caros cidadãos:

Eu me coloco aqui hoje humildemente diante da tarefa à nossa frente, grato pela confiança com que vocês me honraram, ciente dos sacrifícios realizados pelos nossos ancestrais. Eu agradeço ao presidente Bush pelo seu serviço à nossa nação, bem como pela generosidade e cooperação que ele mostrou ao longo da transição.

Quarenta e quatro americanos agora já fizeram o juramento presidencial. As palavras foram ditas durante crescentes marés de prosperidade e as águas calmas da paz. Mas, de tempos em tempos, o juramento é realizado entre nuvens que se formam e tempestades violentas. Nesses momentos, a América seguiu à frente não somente pela habilidade ou visão dos que estavam no alto escalão, mas porque Nós o Povo permanecemos confiantes nos ideais dos nossos ancestrais e fiéis aos nossos documentos fundadores.

Assim tem sido. Assim deve ser com essa geração de americanos.

Que nós estamos em meio a uma crise é agora bem sabido. Nossa nação está em guerra, contra uma rede de longo alcance de violência e ódio. Nossa economia está bastante enfraquecida, em consequência da ganância e irresponsabilidade por parte de alguns, mas também por nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar a nação para uma nova era. Casas foram perdidas; empregos cortados; negócios fechados. Nosso sistema de saúde está muito dispendioso; nossas escolas fracassam com muitos; e cada dia traz novas evidências de que as formas como usamos a energia fortalecem nossos adversários e ameaçam nosso planeta.

Esses são os indicadores da crise, assunto de dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o enfraquecimento da confiança ao longo de nossa terra - um medo repetido de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve diminuir suas perspectivas.

Hoje eu digo a vocês que os desafios que nós enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão vencidos facilmente ou em um período curto de tempo. Mas saiba disso,

América: eles serão vencidos.

Nesse dia, nos reunimos porque nós escolhemos a esperança em vez do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia.

Nesse dia, nós viemos para proclamar o fim às queixas mesquinhas e falsas promessas, às recriminações e aos dogmas desgastados, que por muito tempo já têm enfraquecido nossa política.

Nós continuamos uma nação jovem, mas de acordo com as palavras da Escritura, chegou a hora de se deixar de lado as infantilidades. Chegou a hora para reafirmar nosso espírito tolerante; para escolher nossa melhor história; para prosseguir com esse precioso dom, essa nobre ideia, passada de geração a geração: a promessa dada por Deus de que todos somos iguais, todos somos livres e todos merecem uma chance de buscar sua completa medida de felicidade.

Ao reafirmar a grandiosidade de nossa nação, nós entendemos que a grandeza nunca é dada. Ela deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi de atalhos ou de aceitar menos. Não foi a trilha dos inseguros - daqueles que preferem o descanso ao trabalho, buscam apenas os prazeres das riquezas e da fama. Em vez disso, (nossa jornada) tem sido uma de tomadores de risco, atuantes, fazedores das coisas - alguns celebrados, mas muitos outros homens e mulheres obscuros em seu trabalho - que nos levaram pela longa e espinhosa rota rumo à prosperidade e à liberdade.

Para nós, eles empacotaram suas poucas posses e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida.

Para nós, eles trabalharam duro em fábricas exploradoras e seguiram rumo a Oeste; suportaram o açoite do chicote e lavraram a terra dura.

Para nós, eles lutaram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg; Normandy e Khe Sahn.

Ao longo do tempo, esses homens e mulheres lutaram e se sacrificaram e trabalharam até suas mãos ficarem em carne viva, para que pudéssemos ter uma vida melhor. Eles viram a América maior do que a soma de suas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.

Essa é a jornada que nós continuamos hoje. Nós permanecemos a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando essa crise começou. Nossas mentes não têm menos imaginação, nossas mercadorias e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece a mesma. Mas nossa hora de proteger interesses estreitos e adiar decisões desagradáveis - esse tempo certamente passou. Começando hoje, nós precisamos nos levantar e começar de novo o trabalho de reconstruir a América.

Para todos os lugares que olhemos, existe trabalho a ser feito. A situação da nossa economia pede ação, ágil e rápida, e nós agiremos - não apenas para criar novos empregos, mas para lançar a fundação para o crescimento. Nós construiremos as estradas e pontes, as instalações elétricas e linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos mantém juntos. Nós levaremos a ciência a seu lugar de merecimento e controlaremos as maravilhas da tecnologia para aumentar a qualidade do sistema de saúde e reduzir seu custo.

Nós usaremos o Sol e os ventos e o solo para abastecer nossos carros e movimentar nossas fábricas. Nós transformaremos nossas escolas, faculdades e universidades para suprir as demandas de uma nova era. Tudo isso nós podemos fazer. E tudo isso nós faremos.

Agora, existem alguns que questionam a escala das nossas ambições - que sugerem que nosso sistema não pode aguentar planos tão grandiosos. Eles têm memória curta. Porque eles se esqueceram de tudo o que nosso país fez; o que homens e mulheres livres podem conseguir quando a imaginação se junta para objetivos comuns e a necessidade para a coragem.

O que os cínicos não entendem é que o chão que eles pisam não é mais o mesmo - que as disputas políticas que nos envolveram por muito tempo não existem mais. A questão que perguntamos hoje não é se nosso governo é muito grande ou muito pequeno, mas se ele funciona - se ele ajuda as famílias a encontrarem empregos que pagam um salário decente, que tipo de seguridade eles dão, uma aposentadoria que seja digna. Onde a resposta é sim, nós queremos ir em frente. Onde a resposta é não, os programas acabarão. E aqueles de nós que manejam os dólares públicos terão que prestar contas - para gastar de maneira sábia, reformar maus hábitos, e fazer nossos negócios à luz do dia - porque apenas assim nós podemos restaurar a confiança vital entre o povo e o governo.

Também não á a questão que se apresenta a nós se o mercado é uma força para o bem ou para o mal. Seu poder de gerar riquezas e expandir a liberdade é ilimitado, mas esta crise nos fez lembrar que sem vigilância, o mercado pode sair do controle - e uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os mais ricos. O sucesso da nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho do nosso Produto Interno Bruto (PIB), mas do poder da nossa prosperidade; na nossa habilidade de estendê-la a cada um, não por caridade, mas porque esse é o caminho mais seguro para o bem comum.

Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos a falsa escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os fundadores do país, que enfrentaram perigos que sequer imaginamos, redigiram uma carta para assegurar o primado da lei e dos direitos do homem, uma carta expandida pelo sangue de gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e nós não vamos abandoná-los por conveniência. E, então, para todos os povos e governos que estão assistindo hoje, das grandes capitais ao pequeno vilarejo onde meu pai nasceu: Saibam que a América é amiga de cada nação e de cada homem, mulher ou criança que procure um futuro de paz e dignidade, e que nós estamos prontos para liderar uma vez mais.

Lembrem-se que gerações anteriores enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles entenderam que nosso poder sozinho não pode nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles entenderam que nosso poder cresce com seu uso prudente; nossa segurança emana da Justiça de nossa causa, da força de nosso exemplo, da têmpera das qualidades de humildade e moderação.

Nós somos os guardiães desse legado. Guiados por esses princípios uma vez mais, podemos enfrentar novas ameaças que exigem um esforço maior - maior cooperação e compreensão entre as nações. Começaremos por sair do Iraque com responsabilidade e por criar um esforço de paz no Afeganistão. Com velhos amigos e antigos adversários vamos trabalhar incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear, e reduzir o espectro do aquecimento global. Não vamos pedir desculpas por nosso modo de vida, nem vamos vacilar em sua defesa, e, para aqueles que procurarem avançar em seus objetivos produzindo terror e matando inocentes, diremos a eles que nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado; eles não poderão prevalecer e nós os derrotaremos.

Sabemos que nossa herança multicultural é uma força, não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus - e ateus. Somos moldados por cada língua e cultura, de cada parte desta Terra; e por causa disso provamos o sabor mais amargo da guerra civil e da segregação e emergimos desse capítulo mais fortes e mais unidos; não podemos senão acreditar que os velhos ódios passarão um dia; que as linhas das tribos vão se dissolver rapidamente; que o mundo ficará menor, nossa humanidade comum deve revelar-se; e que a América vai desempenhar o seu papel em uma nova era de paz.

Para o mundo muçulmano, buscamos um novo caminho a seguir, baseado em interesse e respeito mútuo. Para aqueles líderes pelo mundo que buscam semear o conflito, ou culpam o Ocidente pelos

males de suas sociedades: Saibam que seus povos irão julgá-los a partir do que vocês podem construir, e não destruir. Para aqueles que se agarram ao poder por meio da fraude e da corrupção, saibam que estão no lado errado da História; mas nós estenderemos a mão se vocês estiverem dispostos a cooperar.

Às pessoas das nações pobres, nós queremos trabalhar a seu lado para fazer suas fazendas florescerem e deixar os cursos de água limpa fluírem; para nutrir corpos famintos e alimentar mentes ávidas. E para aquelas nações como a nossa, que vivem em relativa riqueza, queremos dizer que não podemos mais suportar a indiferença quanto ao sofrimento daqueles que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem nos importar com as consequências. Nós devemos acompanhar as mudanças do mundo.

À medida que entendemos o caminho que se desdobra diante de nós, recordamos com humilde gratidão aqueles bravos americanos que, a esta mesma hora, patrulham longínquos desertos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, como aqueles heróis caídos que jazem em Arlington murmuram através dos tempos. Nós os honramos não apenas porque eles não os guardiães de nossa liberdade, mas porque eles representam o espírito de servir ao país; a disposição de encontrar um significado maior que si mesmos. E ainda, neste momento - um momento que vai definir uma geração - é precisamente esse espírito que todos nós devemos viver.

Porque, por mais que o governo possa fazer e precise fazer, em última instância é da fé e da determinação do povo americano que esta nação depende. É a bondade de receber um estranho quando os diques se rompem, é o desprendimento de trabalhadores que preferem reduzir suas horas a ver um companheiro perder o emprego o que nos auxilia em nossas horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro de subir uma escada cheia de fumaça, mas também a disposição de pais de criar uma criança o que, no fim das contas, decide o nosso destino.

Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com os quais nós os enfrentamos podem ser novos. Mas aqueles valores dos quais nosso sucesso depende - trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo - essas coisas são antigas. Essas coisas são verdadeiras. Elas têm sido a força quieta do progresso ao longo de nossa história. O que se exige, então, é uma volta a essas verdades. O que se exige de nós agora é uma nova era de responsabilidade - um reconhecimento, por parte de todo americano, de que nós temos deveres para conosco, nossa nação e o mundo; deveres que nós não aceitamos a contragosto, mas com alegria, firmes no conhecimento de que não há nada tão satisfatório para o espírito, tão definidor de nosso caráter, do que dar tudo o que podemos numa tarefa difícil.

Este é o preço e a promessa da cidadania.

Esta é a fonte de nossa confiança - o conhecimento de que Deus nos convoca a dar forma a um destino incerto.

Este é o significado de nossa liberdade e de nosso credo - por que homens e mulheres e crianças de toda raça e de toda fé podem se unir numa celebração neste magnífico Mall, e por que um homem cujo pai, menos de 60 anos atrás, poderia não ser servido num restaurante local, agora pode estar diante de vocês para fazer um juramento sagrado.

Por isso, vamos marcar esse dia com a lembrança de quem somos e quão longe viajamos. No ano do nascimento da América, no mais frio dos meses, um pequeno grupo de patriotas se encolhia em torno de fogueiras que se apagavam, às margens de um rio gelado. A capital estava abandonada. O inimigo estava avançando. A neve estava manchada de sangue. Num momento em que nossa revolução estava em dúvida, o pai de nossa nação ordenou que essas palavras fossem lidas para o povo:

"Que seja dito ao mundo futuro que, na profundidade do inverno, quando nada além da esperança e da virtude poderia sobreviver, a cidade e o país, alarmados diante de um perigo comum, saiu para enfrentá-lo."

América. Em face de nossos perigos comuns, neste inverno de nossas dificuldades, vamos lembrar essas palavras eternas. Com esperança e virtude, vamos enfrentar uma vez mais as correntes geladas e resistir quaisquer tempestades que possam vir. Que seja dito pelos filhos de nossos filhos que, quando fomos testados, nós nos recusamos a deixar esta jornada terminar, que nós não viramos as costas, que nós não vacilamos; e, com os olhos fixos no horizonte e a graça de Deus sobre nós, levamos adiante o grande dom da liberdade e o entregamos com segurança paras as gerações futuras."

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Mensagem N°42763
De: Drrcília Data: Terça 20/1/2009 22:25:38
Cidade: Vila Velha/ES

Os Estados Unidos mostrou para todo o mundo que se encontra a milhões de anos luz em democrácia em relação aos demais países inclusive ao Brasil.Que bonito ver os exs.presidentes todos juntos na posse do Obama.Que show de democrácia.Não se tem notícias de badernas por parte da população.Não se via no local das autoridades pessoas fumando.Que Deus abençoe Obana.

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Mensagem N°42758
De: Giovanne Data: Terça 20/1/2009 21:04:45
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Em resposta ao Gilberto e demais candidatos que reclamaram da Funorte sobre não poder entrar e fazer as provas do corpo de Bombeiros, a verdade é que ele ou eles deveriam ter lido o edital que informava que deveriam imprimir o comprovante de inscrição no site da Fumarc e não na funorte alguém que presta um concurso deste nível deveria ler o edital em vez de criticar um instituição que apenas liberou seu espaço físico para a aplicação das provas.

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Mensagem N°42752
De: Santos Data: Terça 20/1/2009 15:33:28
Cidade: BH

Acabou o discurso de posse de Obama. Ele foi muito aplaudido, foi mais aplaudido, quando disse que todos os povos podem ver os Estados Unidos como amigo.
Obama mandou um duro recado ao terrorismo:
"Nós não vamos pedir desculpas por nosso estilo de vida nem vamos hesitar em defendê-lo. E, para aqueles que buscam aumentar seus alvos induzindo terror e assassinando inocentes, dizemos a vocês, agora, que nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado. Vocês não irão nos ultrapassar, e nós os derrotaremos."
"A esperança de mudar superou o medo. Sabemos da gravidade da crise, pois vemos a situação que vivemos, com milhares de empregos perdidos. Mas juntos conseguiremos sair dessa crise", afirmou Obama que disse ainda que a crise que o país enfrenta é consequência da irresponsabilidade de alguns.
"As mudanças agora são reais e nós sabemos, América, que nós iremos conhecer. Nós viemos para proclamar o fim das falsas promessas, os falsos dogmas que duraram por tanto tempo na política", disse Obama.

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Mensagem N°42751
De: abel Data: Terça 20/1/2009 15:29:26
Cidade: santa barbara dist. montes claros

chuva de 122 milimetros na noite de ontem , na regiao de santa barbara

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Mensagem N°42750
De: Estado de Minas - Uaui Data: Terça 20/1/2009 15:20:42
Cidade: BH

Câmera vigiava casa com armas e drogas em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Uma operação das polícias Civil e Militar resultou na apreensão, no fim de semana, de uma granada e várias armas, no Conjunto Cidade Cristo Rei, antigo Feijão Semeado, região de alto índice de criminalidade e de tráfico em Montes Claros, no Norte de Minas. Foram presas seis pessoas, suspeitas de envolvimento com a venda de drogas. O que chamou atenção dos policiais foi que um deles controlava a movimentação na frente de sua casa com um sistema de câmera de vídeo. O equipamento também foi apreendido. A operação foi comandada pelo Grupo Especializado em Policiamento em Áreas de Risco (Gepar) e pelo Grupo Integrado de Prevenção à Vida (GIPV). Além da granada e da câmera de vídeo, foram apreendidos um fuzil, uma carabina Rossi, uma pistola Imbel 380, uma espingarda e dois revólveres, crack e munição. Foram detidos Vanderson Francisco da Silva, o Vandim, de 20 anos; Ronaldo Alves da Silva, o Ronaldim, de 30; Denilson Oliveira Alves, o Júnior, de 19; Sheila Oliveira Fonseca, de 21; Marlon Rodrigues de Souza, de 19;. e Ericarlo Ferreira de Souza, de 19. Na casa deste último foi encontrado o sistema de vigilância eletrônica. Vandim teria assumido, segundo a polícia, ser o dono da granada, que estava escondida numa casa perto da sua, juntamente com o fuzil e outras armas. O comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar de Montes Claros, tenente-coronel Franklin de Paula Silveira, ressaltou a importância da integração das policiais Militar e Civil na prevenção de homicídios. "As operações para a apreensão de armas em regiões como o Cidade Cristo Rei vão prosseguir. Vamos continuar com o trabalho integrado, com a troca de informações entre as duas polícias", afirmou o comandante do 10º BPM. Em 2008, foram registrados 94 assassinatos em Montes Claros e nos primeiros 19 dias deste ano não ocorreu nenhum assassinato na cidade.

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Mensagem N°42745
De: Hélio Data: Terça 20/1/2009 11:32:30
Cidade: BH

Tudo parado, esperando Obama. Não é bom sinal quando todos esperam de um só.

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Mensagem N°42743
De: Gersier Data: Terça 20/1/2009 10:27:24
Cidade: Montes Claros

Do Jornal Hoje em Dia."O Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Montes Claros, receberá, a partir de março, investimentos de R$ 10 milhões. Os recursos, provenientes do Programa de Reestruturação das Universidades Federais (Reune), já foram liberados pelo Ministério da Educação e serão destinados à ampliação do campus, com a construção de outro pavilhão de salas de aula e do Laboratório Integrado de Pesquisas em Ciências Agrárias."

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Mensagem N°42739
De: Hudson R. Data: Terça 20/1/2009 09:12:38
Cidade: M. Claros

Houve um tempo em que os piques de energia atormentavam a população de M. Claros, numa repetição insuportável. Chegavam a 14 piques, em alguns dias. Muitos se lembram dos prejuízos desta época. O lendário "O Jornal de Montes Claros", nas suas décadas iniciais, ficou conhecido por tomar a defesa da população também nesta área. A cidade repetia o refrão: "Combate a deficiência da Cemig, com energia! Lentamente, numa velocidade menor do que todos esperavam, os piques foram diminuindo. Depois, veio a energia de Irapé. Todos os altos técnicos diziam que os consumidores de M. Claros sofriam muito porque estavam "numa ponta de linha". Com a chegada de Irapé, a usina mais alta do Brasil, o sistema se equilibraria. Equilibrou-se. Contudo, nos últimos tempos os temidos piques e a instabilidade da rede da Cemig voltaram, sem que a população saiba a que atribuir. Os prejuízos estão retornando em toda parte. A quem reclamar?
Basta verificar os índices de interrupção nossos com a média nacional. A nota não é brilhante, de nenhuma forma.

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Mensagem N°42738
De: Lucilene Porto - Jornalista Data: Terça 20/1/2009 08:52:14
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

GRAVE ACIDENTE - O Corpo de Bombeiros atende neste momento vítimas envolvidas num trágico acidente na BR-251. Um microônibus com pacientes de Urandi/BA com destino a Montes Claros acabou colidindo contra um trator e um outro veículo que trafegava sentido contrário, possivelmente um ônibus. Até o momento foi confirmado um óbito, e pelo menos doze pessoas estão feridas.

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Mensagem N°42737
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 20/1/2009 08:46:39
Cidade: Montes Claros (MG)

É hoje! Toma o comando da nação mais poderosa do mundo o Sr. Barack Hussein Obama, filho de Barack Obama, Sr. e Ann Dunham, nascido em Honolulu, Hawaii, aos 4 de agosto de 1961. Casado com Michelle Robinson, tem duas filhas: Malia Ann e Natasha.
Sucede ao desastrado e criticado George Walker Bush, que deixa um legado de crise e guerra aos americanos.
Será árdua e complicada a tarefa de Barack Obama de colocar novamente nos trilhos a locomotiva econômica dos USA, que passa por momentos de alta turbulência, além de resolver a intrincada situação da guerra no Iraque. Ele é, indiscutivelmente, a maior esperança de dias melhores para todo o mundo, não só para os americanos. Só nos resta confiar, apoiar e manter a esperança de que realmente as coisas vão mudar, como dizia o slogan de campanha.

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