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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°46781
De: Maristela Data: Segunda 8/6/2009 10:13:49
Cidade: M. Claros

Realmente, chama atenção o resultado da enquete ainda em curso no jornal eletrônico montesclaros.com. Mais de 80% das respostas até aqui pedem a decretação de "toque de recolher" para menores, a partir das 23h, nas ruas da cidade. A população quer medidas efetivas para conter a violência na cidade, principalmente assaltos e roubos.

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Mensagem N°46779
De: Adryano Ferreira Data: Segunda 8/6/2009 07:53:49
Cidade: Montes Claros/MG

gostaria de saber o que podemos fazer para resolver o problema da poluição sonora que a cada dia que passar esta tirando o sossego da maioria das familias de diversos bairros da cidade/ pessoas de bem que em pequenos momentos de descanso tentam descansar no aconchego dos lares infelizmente sao obrigados a conviver com diversos tipos de poluição sonora e nq maioria das vezes por medo de se identificar e medo de represalia acabam se calando e sofrendo com o problema. sera que existe alguma coisa que as autoridades competentes possam estar fazendo para coibir tal ação e trazer de volta a paz e sossego no lares diversas familias.

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Mensagem N°46777
De: Fabio Henriques Data: Segunda 8/6/2009 07:50:51
Cidade: Belo Horizonte

Telefone: (31) 99712961 - Mensagem: Quero saber,onde conseguir uma foto de "TIBURTINA ALVES"reportagem feita no jornal O Malho de 1930,pois reza a história que ela era uma pessoa de muita fibra.... Se for possivel,mande algum comentário a respeito. Obrigado.

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Mensagem N°46775
De: Petronio Braz Data: Segunda 8/6/2009 04:46:56
Cidade: Montes Claros/MG

Canção do Amanhã

O sonho é, segundo Freud, “a realização dos desejos”, mas quando sonhamos acordados o sonho é uma projeção de futuro, muitas vezes vinculada a uma lembrança do passado. Dóris Araújo, em “Canção do Amanhã” sonha em suas “profundas melancolias abissais” e nos leva a fantasias e devaneios.
Yvonne Silveira, no Prefácio do livro, reconhece que Doris Araújo “é uma adesão à poesia, que ela sente e “vê”, e, como folhas cheias de viço, deixa derramar em fartura, nos versos livres, porém, de concentrada musicalidade, revelada em sentido amplo”.
A literatura, que se inscreve como a sexta arte, quando manifesta através da poesia deve integra-se também à música, a primeira arte, pois a leitura de um poema deve conter musicalidade, mesmo na chamada poesia livre. Sem musicalidade, que dá ritmo ao poema, a poesia não é mais do que prosa em foma de verso.
O belo, como nos ensinou Aristóteles (Arte Poética), “em um ser vivente ou num objeto composto de partes, deve não só apresentar ordem em suas partes como também comportar certas dimensões. Com efeito, o belo tem por condições uma certa grandeza e a ordem”.
A ordem implica na presença do começo, do meio e do fim, que se interligam para transmitir um sentimento.
A poesia de Doris Araújo é, antes de tudo, sentimento, com elevado grau da perfeição: “Mãe negra, mãe branca, / Robusta ou franzina, / Idosa ou menina, / São flores divinas, perfumes dos céus. / Mãe força, mãe garra, / Mãe mel de abelha, / Mãe nova, mãe velha, / São belas estrelas, estrelas dos céus. / Mãe pobre, mãe rica, / Do campo, ou cidade, / Mãe luz, mãe verdade, / Mãe triste e sofrida, / Mãe feliz da vida, / São filhas queridas, arautos de Deus. / Mãe loura ou morena, / Inquieta ou serena, / Mãe alta ou pequena, / Evas, Terezas ... Helenas / São todas poemas, são musas dos céus. / Mãe mar de alegria, / Mãe rio de aconchego, / Mãe doce sossego, / Cascata de amor. / Mãe sol do caminho, / Mãe flor sem espinhos, / Mães!... todos do mundo / São campos fecundos de grande esplendor”.
Na orelha da capa o professor Domingos Diniz identifica bem a poesia de Doris Araújo no livro “Canção do Amanhã” quando afirma que: “Abro-o e as palavras ganham vida, personificam-se. Saem das páginas do livro e se fazem íntimas de todos”.
Em seu livro “A dança das palavras” Doris Araújo afirma que “escrever é o meu deleite. Entro em comunhão com o Cosmos. Transcendo o material, irmano-me às estrelas. As palavras me encantam. Muitas vezes – como diáfanos anjos – evaporam-se, deixando em minha mente um sutil perfume. Delicadamente, com a essência das palavras, vou modelando meu poema”.
Doris Araújo inscreve-se no contexto dos amigos que a literatura, na terra de Montes Claros, incorporou ao número seleto das pessoas de meu convívio, companheira de “sonhos e letras”.

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Mensagem N°46770
De: Elmar Data: Domingo 7/6/2009 20:10:09
Cidade: Moc

Hoje, vi um motoqueiro desses muito abusado invadir um sinal vermelho e quase ser colhido pelo carro que cruzava a avenida Correa Machado, obedecendo corretamente ao sinal. Ainda assim, o abusado motoqueiro acionou a buzina seguidamente, protestando contra o veículo que estava no seu direito... Digo isto, e acrescento: estou sabendo que a prefeitura está para fechar acerto com a PM que vai voltar a fiscalizar, em parte, o trânsito em Montes Claros. E não só a PM, mas os próprios guardas municipais e 30 agentes da empresa sucesso da transmultas. (...)

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Mensagem N°46769
De: José Prates Data: Domingo 7/6/2009 18:23:49
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

CORPO VELHO COM MENTE JOVEM
JOSE PRATES
Nós envelhecemos, diz Yvonne Silveira. Fazer o que? Ninguém pode evitar a impiedosa ação dos anos vividos que destrói tudo, desfigurando rostos belos e tentadores, os tornando irreconhecíveis na carga pesada da velhice. É uma ação natural do tempo, às vezes retardada, mas, inevitável. A juventude física morre com o avanço da idade, desaparece no caminho íngreme da existência, surgindo em seu lugar a face macilenta com os vestígios do cansaço da longa caminhada para atingir ideais que, quase sempre, ao final, transformam-se em nada. O desejo de prazeres que chegava à mente, enviado pelo jovem corpo físico cheio de luxuria, morreu no avanço da idade, mas continua na memória para ser revivido em recordações, porque a mente não envelhece e guarda no seu relicário os fatos alegres e os momentos de prazer, para mostrá-los como lenitivo das dores causadas pelos longos anos de vida. A mente é sempre jovem, quando jovem queremos mantê-la. Mostra sua juventude na beleza manifesta em tudo que produz, seja na composição do poeta ou na conversa simples e sorriso franco do camponês; na maneira como nos expressamos com relação à vida ou como nos conduzimos, alheando-nos à velhice física e cultivando a juventude mental que nos faz viver.
Não é difícil manter a mente jovem desde que tenhamos disposição e vontade de mantê-la assim. Em primeiro lugar é não deixar essa mente inativa. Importante é mantê-la em constante atividade, sempre criando alguma coisa; escrevendo ou lendo. Nunca pense na sua condição de “velho”; procure colocar-se sempre como jovem nas atividades que não dependam do físico. Nunca diga “isto não é pra minha idade”, porque tudo pode ser pra sua idade, dependendo da maneira de sentir e agir diante do que se lhe apresenta. A velhice é um estado de espírito, como a juventude, também, o é. Ser jovem não é simplesmente ter o corpo jovem. É ter, também, o espírito e alma jovens à disposição da vida. Quantos jovens fisicamente que se apresentam como “velhos” porque pensam e agem como tal; quantos “velhos” que se apresentam como jovens nas suas disposições, porque agem com a mente jovem, ignorando a velhice. Ignorar os exercícios, manter a mente ociosa por preguiça mental, é condená-la à velhice. Não é, apenas, o corpo físico que necessita de exercícios pra que se mantenha saudável. Não. A mente, também, necessita de exercícios para conservar-se jovem e sadia. Temos na Professora e escritora Yvonne Silveira o grande exemplo de mente jovem e saudável. São maravilhosas as suas crônicas publicadas no moc.com, produzidas por uma mente que está sempre em atividade, mantida saudável e jovem.
“Torne-se mais jovem, viva por mais tempo” um livro escrito por David Simon, tece longos comentários sobre a manutenção da juventude, principalmente da mente. Reverter o envelhecimento é a proposta desse livro, cuja base está no desenvolvimento de uma consciência formadora de hábitos saudáveis tanto para o corpo quanto para a mente. A maneira de pensar e agir é decisiva no processo de envelhecimento do corpo e da mente. O que temos, então, a fazer é adotar métodos de ação que não venham influenciar no envelhecimento mental, como, por exemplo, considerar-se velho ou “com a mente cansada”. O subconsciente aceita essa consideração como verdade e age para que tal aconteça. Devemos sempre nos imaginar sem problemas, com uma mente jovem e atuante.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°46768
De: Marques Data: Domingo 7/6/2009 15:34:03
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Me senti usado no eento Semana da Paz. Fico temeroso que ainda possa ter alguma coisa contra minha pessoa. Minha sugestão é de nunca misturar religião com política.

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Mensagem N°46767
De: Manoel Hygino Data: Domingo 7/6/2009 09:12:39
Cidade: BH

Na terra de Wander

Manoel Hygino (Hoje em Dia)

A Lagoinha é mistério, foi mistério. Pela praça, que tem o ilustre nome Vaz de Melo, família de pioneiros da capital, que obraram para fazer do lugar assentado em Curral del-Rei, a metrópole que serve ao Governo de Minas, circularam as composições ferroviárias que constituíam a dor de cabeça de Frei Zacarias.
O sacerdote, por muitos anos na paróquia de Carlos Prates se devotava às normas dos franciscanos, prestando assistência em todas as áreas da necessidade humana. Durante longo tempo, liderou campanha para remoção dos trilhos da praça, responsáveis por muitas mortes. Um longo esforço, de difícil resultado.
Não li o livro de Wander Pirolli sobre o logradouro e o bairro, e ninguém melhor que ele para enfocar o tema. Ali nasceu, viveu grande parte da vida, acompanhou as transformações que o tempo obrigava. E sabia escrever danado, sem fazer pose de gênio!
Para mim, a praça era uma espécie de border, dos americanos. Área de fronteira, em que tudo acontece, de bom e de ruim. De um lado, o bairro propriamente, com residência de família dita de classe média, laboriosa; casas comerciais, com ênfase no comércio de níveis; no outro, as casas de sexo, os bares que funcionavam a noite toda; os bebuns das horas altas da noite e das baixas horas da madrugada.
Vitrolas com seu som engolindo o silêncio da noite; breguice de muitas épocas, tangos lamurientos e sambas cheirando a dor de cotovelo, estendendo pelas madrugadas, ainda com odor de aguardente.
Bem próximo se instalou o “Correio do Dia”. Depois do fechamento das edições, jornalistas boêmios ou cansados da jornada investiam em alguma cachacinha, um sanduíche ou um pastel e cerveja, enquanto o sol começava a dar a cara, expulsando os noctâmbulos, notívagos e inveterados amantes da esbórnia.
Guimarães Alles, uma das belas figuras do jornalismo da época, impecável em seu terno completo, incluindo gravata, passava por um daqueles bares. Olhava garrafas antigas na prateleira. Observou que uma série de botijas estava empoeirada há muito tempo. O proprietário do estabelecimento explicou:
- Estão aqui, faz muito tempo, ninguém quer comprar.
Guimarães pediu uma, examinou o rótulo, perguntou o preço e levou as três últimas. Eram de legítimo conhaque francês, compradas a preço de banana.
Não era só briga de mulheres, de valentões bêbados com “suas” mulheres, ciúme que terminava em facadas e tiros. A polícia fazia rondas e tentava manter a ordem.
O tempo passou, o trem passou, o bonde deixou de circular, o mulherio definhou em circulação, embora bravas soldadas do sexo insistissem nas extensões da Guaicurus, Oiapoque, Santos Dumont, outrora “Avenida do Comércio”.
Na vizinhança, proximidades da Antônio Carlos, Sapucaí, Paquequer, Pedro II e adjacências, as famílias viviam como Deus permitia, cuidadosas de precaver-se. Procuravam não misturar. Ovo de galinha não é caroço de abacate.
A professora Maria Madalena Trindade Barreto Corrêa, de tradicional família católica, vindo para Belo Horizonte criança com os pais, foi morar na Rua Bonfim e tinha de passar pela Praça. Deu-lhe na cabeça vender terços, saindo a oferecê-los de casa em casa, como conta em “O grão de mostarda”.
Sonhava ajudar os pais. Numa das casas, uma jovem debruçada no alpendre. Perguntou à moça se queria comprar terços. Ela não sabia do que se tratava. Entrou na casa, para que ela escolhesse o mais bonito. Uma sala simples, com seis cadeiras. A compradora olhou os objetos e perguntou como rezar. A menina explicou o Pai Nosso, a Ave-Maria, a Salve a Rainha. A freguesa concluiu: “Não vou comprar porque não sei rezar e não tenho dinheiro”.
Decepcionada, a menina saiu. Um senhor viu-a, estranhou e advertiu: “Você nem imagina o risco que correu. Aí é casa de mulher atoa e criança não entra!”

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Mensagem N°46765
De: Moisés Data: Sábado 6/6/2009 23:05:36
Cidade: Alta Floresta D`Oeste /Rondonia

Titulo da notícia: Caça da FAB persegue, atira e faz descer avião boliviano que sobrevoava Rondônia com 176 quilos de cocaína
Nome: Moisés Apocalipse
E-mail: moisesapocalipse@hotmail.com
Cidade: Alta Floresta D`Oeste /RO
Comentário: Caro colega, os bolivianos foran presos próximo a Bolivia, não em Pimenta Bueno.

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Mensagem N°46764
De: Moradora Data: Sábado 6/6/2009 18:55:48
Cidade: Montes Claros

Aos moradores do Bairro Maracanã e adjacências.Será realizada uma passeata pela paz na quarta-feira, 10 de junho, véspera do feriado,12, que sairá da frente da E. E. Dr. Carlos Albuquerque. Nós da comunidade, consternados com a violência que nos espreita dia após dia em nossa região, caminharemos juntos em busca de uma solução para esse mal que vitima todo dia um adolescente, um pai de família, um trabalhador honesto, um idoso indefeso... Não podemos cruzar os braços e esperar que sejamos a próxima vítima. Vamos juntos em busca de um futuro de paz para a nossa comunidade. Esse será um alerta aos muitos jovens que entram para o mundo do crime, esperando não serem punidos pelos seus atos inconsequentes. Ao final da passeata, iremos em uma celebração ecumênica, realizada na praça principal do Maracanã, unir nossas vozes ao Pai Maior, apelando para uma solução rápida. Esperamos vocês.

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Mensagem N°46761
De: Juliane Yamamoto Data: Sábado 6/6/2009 14:30:30
Cidade: Santos/SP

Telefone: (13) 97411497 - Mensagem: Boa tarde, gostaria de avisar os vestibulados sobre algo que aconteceu comigo mas que pode ocorrer com qualquer pessoa.Tentei isenção do preço da matricula do vestibular da UNIMONTES e meu pedido foi recusado,corri atras para saber quais eram os motivos,e a secretária me disse que ELA recusou pois eu me declarei parda,e eu deveria ser afro descendente,calma!Todos sabem que para ser afro descendente você só precisa ter um ascendente negro,que tipo de biologia essa pessoa estudou?Segundo motivo:ela colocou o salário da minha mãe duas vezes,sendo que já estava na declaração do imposto de renda. Tomem cuidado para perderem oportunidades por falta de estudo de outras pessoas,o salário é dedutível no imposto de renda,todo mundo tem essa consciência,não?!?!?!

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Mensagem N°46760
De: Estado de Minas Data: Sábado 6/6/2009 12:36:47
Cidade: Belo Horizonte/MG

Ex-prefeito de Montes Claros fica inelegível - Luiz Ribeiro - Por unanimidade o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decretou inelegível por três anos o ex-prefeito de Montes Claros, Athos Avelino Pereira (PPS). Punido em processo que teve como relator o juiz Antonio Romanelli, ele foi acusado de abuso do poder político e uso indevido dos meios de comunicação na campanha eleitoral de 2008, quando estava no comando da prefeitura e concorreu à reeleição, sendo derrotado pelo atual prefeito, Luiz Tadeu Leite (PMDB). O ex-vice-prefeito Sued Kennedy Parrela Botelho (PT), que era companheiro de chapa de Athos, também foi declarado inelegível. A defesa do ex-prefeito anunciou que vai recorrer da decisão. Ele vinha se preparando para ser candidato a deputado estadual no ano que vem.A ação de investigação judicial eleitoral foi proposta pela Coligação “Montes Claros para Todos” (PMDB / PV / PP / PRB / PC do B), encabeçada pelo então candidato Tadeu Leite, que venceu Athos no segundo turno da eleição. De acordo com o processo, o então prefeito participou do evento religioso, voltado para os evangélicos, denominado Semana da Paz, entre os dias 22 e 28 de setembro de 2008, no qual houve instalação de um palco para apresentação de artistas, com apoio da Prefeitura Municipal. A Semana da Paz foi realizada na Praça dos Jatobás, com a participação de milhares de pessoas.Ainda de acordo com o voto do juiz-relator, os feitos do então prefeito foram, a todo tempo, enaltecidos, tendo sido ele chamado até mesmo de “Príncipe da Cidade”, em alusão a dizeres bíblicos. Afirmou também que os santinhos distribuídos no evento vinculavam a continuidade da Semana da Paz com a reeleição de Athos Avelino, afirmando: “Para a Semana da Paz continuar, apoie, vote e peça o voto para Prefeito Athos 23”.O advogado do ex-prefeito, Otávio Batista Rocha, afirmou nesta sexta-feira que seu cliente vai recorrer e que aguarda a notificação para apresentar o recurso. “Estamos absolutamente tranquilos porque a presença do então prefeito Athos Avelino na Semana da Paz deu-se como uma forma necessária e imprescindível de prestigiar o evento religioso/evangélico. Não houve, portando, qualquer tipo de gasto publico ou promoção pessoal do então prefeito que viesse a caracterizar propaganda política”, afirmou o advogado.Segundo Otávio Rocha, a posição do ex-prefeito é de tranquilidade porque “ele tem consciência de que sua conduta foi correta, apenas no sentido de prestigiar o evento. Considerou ainda que a decisão do TRE “traz um preconceito em relação à religião evangélica”. Mas, ele diz que Athos Avelino “confia na decisão final do Poder Judiciário”.

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Mensagem N°46759
De: Josué Data: Sábado 6/6/2009 11:29:59
Cidade: M. Claros

Ainda uma contribuição de doutor Hermes, na exposição que marcou a abertura das comemorações de M. Claros pelos 100 anos do notável médico, historiador, folclorista, mecenas, sanitarista, etc. etc. A foto acima é da antiga igrejinha do Rosário, na avenida Coronel Prates. Pelo que se sabe, remotamente "esta atalaia avançada dos povoados cristãos" ( palavras do ministro F. Sá) existiu no largo (ou rocio) que hoje é a Praça João Catoni. No século 19, a fé a reergueu na avenida Coronel Prates, antes que existisse a pista da avenida que leva do bairro ao centro. No fim dos anos 50, sob ameaça de "desabar", foi convocado um trator, de esteiras, dos mais vigorosos, para derrubar o quê? - o templo que ameaçava "ruir". Deu "upa" para fazer o serviço. Eu vi, eu estava lá, eu era menino. Doutor Hermes, o mecenas, então vendeu patrimônio seu, particular, para iniciar a construção da igrejinha inacabada que hoje, em forma de barca - existe para homenagear a "barca nova" dos Marujos, de linda canção: "Vamos Maninha vamos,/Lá na praia passear/Vamos ver a barca nova que do céu caiu do mar (bis)/Nossa Senhora vai dentro,/Os anjinhos a remar/Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)/O barquinho ja vai longe .../E os anjinhos a remar/ Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)." (Neste local, acima de qualquer outro, repousa como solo sagrado a tradição irremovível dos Catopês, Marujos e Caboclinhos.É a mais cava tradição cultural de MOntes Claros -, quase tão antiga como a original de Diamantina, do Serro Frio, de Minas Novas. Que viva o Dr. Hermes!)
Na foto, no destaque, os pais do doutor Hermes - Basílio de Paula Ferreira e Joaquina Mendonça de Paula, de quem derivou tanto esforço para preservar a cultura de um povo, a história do Sertão).

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Mensagem N°46758
De: Juracy Data: Sábado 6/6/2009 11:13:09
Cidade: M. Claros

Sinal dos bicudíssimos tempos. O comércio de Montes Claros vai trabalhar no feriado de Corpus Christi, na próxima quinta-feira, um dos mais sagrados da tradição católica. Empregados e empregadores fecharam acordo para abrir as portas na véspera do Dia dos Namorados. Apostam tudo, nas vendas deste dia. Os funcionários receberão o dia em dobro. Com a alta carga de impostos, fica cada vez mais difícil manter as portas abertas - ainda mais que grandes grupos desembarcam de mala e cuia em Montes Claros, fazendo funcionar suas atividades aos sábados, domingos e também durante a noite.O resto do comércio continua engessado. O grosso do dinheiro circulante é desviado para pagar coisas notáveis e utilíssimas (!!??) , com o "ganhame" de 23 mil reais que cada um dos 15 vereadores contabiliza todo santo mês, sem falar nas gordas vantagens dos demais "agentes políticos". Está feia a coisa. Ruy Barbosa, se hoje retornasse, diria com mais ênfase - "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto..."

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Mensagem N°46755
De: Web - Chorografia Data: Sábado 6/6/2009 08:22:23
Cidade: Montes Claros/MG

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 15 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)

Chorografia Mineira - Décima quinta parte

(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°46753
De: Petrônio Braz Data: Sábado 6/6/2009 07:20:52
Cidade: Montes Claros/MG

Mesmo reconhecendo que a igreja de Matias Cardoso é uma das mais antigas de Minas Gerais, ainda persiste uma dúvida se ela seria mais velha que a de Brejo ao Amparo, em Januária. As datas, embora próximas, não são de molde a esclarecer bem a realidade histórica. Sou, assim, levado a pedir socorro ao “Movimento Catrumano”, ao historiador Antônio Emílio e à pesquisadora Giselle Fagundes.

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Mensagem N°46740
De: Waldyr Senna Data: Sexta 05/06/2009
Cidade: Montes Claros

Esperar para comemorar

Waldyr Senna Batista

Nas diversas reuniões realizadas em Montes Claros nos últimos dois meses para tratar de segurança pública, não faltaram números positivos. Em uma delas, com a presença do secretário Maurício Campos Júnior, o comandante do 10º Batalhão,tenente-coronel Franklim Silveira, anunciou queda de 26% na prática de homicídios, no período de janeiro a maio, tendo melhorado também outros indicadores identificados como IC (índice de criminalidade), que caiu 17%, e ICV ( índice de crimes violentos), que registrou redução de 32% no mesmo período.
Esses dados estatísticos levaram à melhora da posição de Montes Claros no ranking das cidades mais violentas do Estado, segundo informou o delegado Aluizio Mesquita: de terceiro lugar ela passou a décimo. Os dados são tão favoráveis que levaram à afirmativa, na reunião, de que “Montes Claros tem motivo para comemorar no que se refere à segurança pública”. O delegado chegou a gracejar, dizendo que o objetivo é reduzir esse índice em 100%, mas admitindo que “parece ser uma utopia”.
No atual Governo do Estado, os investimentos em Montes Claros no setor foram expressivos. Entre 2003 e 2008, foram aplicados na cidade R$ 30 milhões em equipamentos, armamentos, viaturas , construção e reforma de unidades prisionais e instalação de um centro sócio-educativo. Só no ano passado, foram aplicados Rr$ 11 milhões. Atualmente, a cidade está aparelhada com o que existe em matéria de segurança pública, destaques para o sistema de vigilância eletrônica e uma cadeia moderna como nunca existiu em toda a história do município.
Tudo isso é verdade. Mas as comemorações recomendadas podem ser prematuras, eis que as execuções sumárias continuam, somando 32 casos nos cinco meses do ano. Número que, se for mantida a média mensal de seis mortos, poderá aproximar-se da marca de 2008, que registrou 92 homicídios. Além disso, os assaltos em plena luz do dia, nas ruas, e os roubos em residências continuam acontecendo, de forma que a população não experimenta a chamada “sensação de segurança”. O indutor desse clima é o tráfico de drogas, que não dá sinais confiáveis de ceder, não obstante estarem presos seus principais chefes.
Em um dos seminários realizados, o juiz Isaias Caldeira Veloso, a cuja vara está afeto o tribunal do júri, admitiu que 70% dos crimes julgados em Montes Claros têm ligação com o tráfico de drogas. Na verdade, são relativamente poucos os casos que chegam a julgamento, pois a polícia civil tem mostrado pouca eficiência na apuração dos crimes de morte, que são levados na conta da disputa de gangues pelos pontos de drogas e acabam esquecidos. O juiz informa também que existem milhares de processos paralisados no Forum, por falta de defensores públicos. Se todos eles fossem concluídos e se houvesse sessões do júri todos os dias, diz ele, seriam necessários anos para o esgotamento da pauta. Essa revelação alarmante enseja outra interpretação: havendo milhares de processos parados, são milhares, também, os supostos criminosos soltos nas ruas da cidade, representando impunidade que realimenta a criminalidade.
Não há por que desmerecer os avanços anunciados pelas autoridades policiais. Mas é preciso reconhecer que o problema da segurança pública na cidade não depende apenas da logistica, tem inúmeras outras vertentes, uma delas no judiciário e outra na polícia civil, cujo dispositivo de inteligência tem se mostrado pouco eficiente. Os inúmeros crimes não desvendados levam a essa constatação.
A propósito, no início desta semana mais duas pessoas foram executadas, no bairro Maracanã. Ninguém foi preso.


(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°46736
De: Nonato Data: Sexta 5/6/2009 12:35:05
Cidade: Moc

Quem anda nos ônibus coletivos é que sabe o que esses remendos de obras da copasa causa na cidade,o pior de tudo é que os motoristas é que levam a culpa dos pulos e solavancos que os ônibus dâo.

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Mensagem N°46735
De: InterTV Data: Sexta 5/6/2009 12:18:26
Cidade: M. Claros

A justiça declarou inelegível o ex-prefeito de Montes Claros Athos Avelino Pereira e o vice dele, Sued Kennedy Parreira Botelho, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha do ano passado. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais cessa os direitos políticos de Athos e Sued pelos próximos três anos.Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, o motivo seria a participação do então prefeito na semana da paz. No evento teria acontecido a distribuição irregulares de "santinhos" e o enaltecimento de Athos sendo chamado, por exemplo, de "princípe da cidade" - em alusão a citações bíblicas. A defesa tem o prazo de três dias após a publicação para apresentar o recurso.

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Mensagem N°46722
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sexta 5/6/2009 08:59:04
Cidade: Belo Horizonte

Athos fica inelegível – Denise Motta – Montes Claros – O ex-prefeito de Montes Claros (Norte de Minas) Athos Avelino (PPS) foi declarado inelegível por três anos em decisão unânime da corte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na noite de ontem. O motivo da punição foi abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, durante as eleições do ano passado. Avelino pode recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele não foi encontrado para comentar o caso. Conforme informações do Tribunal, a condenação de Avelino foi recomendada em parecer do procurador-geral eleitoral, José Jairo Gomes, e pelo juiz eleitoral relator, Antônio Romanelli. Em primeira instância, Avelino foi considerado inocente da acusação. Entretanto, a coligação de seu adversário nas urnas, Luiz Tadeu Leite (PMDB), chamada “Montes Claros para Todos”, entrou com um recurso no TRE. Tadeu é o atual prefeito da cidade. O processo de acusação contra Avelino refere-se a um evento promovido pela prefeitura em pleno período de campanha eleitoral. Chamado “Semana da Paz”, o evento reuniu centenas de moradores de Montes Claros, em torno de apresentações de artistas, durante o período de 22 a 28 de setembro, poucos dias antes do pleito. Também segundo o processo, Avelino, prefeito à época, participou do evento que ainda contou com distribuição de camisetas com a logomarca da Prefeitura de Montes Claros. Athos Avelino foi derrotado pelo então deputado estadual Luiz Tadeu leite nas eleições do ano passado em uma campanha eleitoral concorrida no Norte de Minas. Leite também já foi alvo de acusações de supostas irregularidades em sua gestão à frente da Prefeitura de Montes Claros. Leite teve uma vitória apertada em Montes Claros (MG), com pouco mais de 50% dos votos válidos, contra cerca de 48% do rival. O atual prefeito de Montes Claros já administrou cidade nos períodos de 1982 a 1988 e 1993 a 1996. Em 2004, ele também concorreu ao cargo, mas perdeu para Avelino no segundo turno. Essa é a segunda vez que ocorre segundo turno na cidade.(...)

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Mensagem N°46721
De: Jornal Estado de Minas Data: Sexta 5/6/2009 07:55:25
Cidade: Belo Horizonte

Mãe de mineiro passa mal - Luiz Ribeiro - Os parentes do engenheiro Hilton Jadir Silveira Souza, de 50 anos, um dos passageiros do voo AF 447 da Air France, que seguiram para o Rio de Janeiro para acompanhar os trabalhos de busca dos destroços do avião, devem retornar amanhã a Montes Claros, no Norte de Minas. Na manhã de ontem, eles participaram da missa, na Igreja da Candelária, no Rio, que lembrou os 228 ocupantes do voo. Desde terça-feira à noite os familiares do engenheiro estão no Hotel Windson, da Barra da Tijuca, onde a Air France hospedou os parentes das vítimas do acidente, que recebem assistência e informações sobre as buscas no Oceano Atlântico. A mãe de Hilton, Raimunda Silva, a dona Dica, de 72 anos, passou mal na noite de anteontem e na manhã de ontem. Foi atendida pela equipe médica que presta assistência aos parentes das vítimas. A informação foi dada pelo irmão do engenheiro, o operador de telemarketing Jorge Ferreira de Souza, que também participou da missa na Candelária. “O atendimento que recebemos aqui está sendo completo”, disse Jorge, assinalando que, além do apoio da equipe da Air France, a família teve assistência da Petrobras, na qual Hilton trabalhava há cerca de 20 anos. Por outro lado, ele acrescentou que, “mesmo com toda a assistência, o clima não está bom, pois minha mãe passou mal. Vamos retornar a Montes Claros sábado e aguardar o que vai acontecer”. A família não divulgou se vai pedir a celebração de uma missa em Montes Claros. Casado e pai de dois filhos, Hilton Jadir Silveira nasceu no Bairro Santa Rita (antiga Vila Ananias), em Montes Claros. Mudou-se para o Rio de Janeiro há cerca de 20 anos, fixando residência no Bairro de Botafogo. Ainda de acordo com seus parentes, o engenheiro embarcou no voo AF 447 para Paris, de onde pegaria outro avião com destino a Berlim, a serviço da Petrobras. Depois, ainda iria ao Japão.

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Mensagem N°46719
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sexta 5/6/2009 07:35:20
Cidade: Belo Horizonte

Lojista critica interdição de ruas em Moc - Girleno Alencar Da Sucursal - Montes Claros - A troca de cerca de 90 quilômetros de redes de água e esgoto, em Montes Claros, tem interditado algumas ruas da cidade, desagradando comerciantes. Eles reclamam de prejuízos, alegando que, muitas vezes, as obras impedem clientes de entrarem nas lojas, de acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Walter Boaventura. Os serviços estão sendo executados por construtoras contratadas pela Copasa. O engenheiro operacional da empresa, Vilson José Amorim afirma que uma equipe visita os consumidores, pedindo colaboração e dando esclarecimentos sobre a mudança da tubulação. Segundo ele, durante as intervenções, a Copasa aciona a Empresa Montes Claros de Trânsito e Tráfego (MCTrans), que interdita as áreas e define os desvios que serão implantados. A substituição da tubulação antiga do sistema de abastecimento de água, na área central, representa investimento de R$ 7 milhões, dentro do Projeto de Redução de Perdas Com Mais Água, que faz parte do Programa de Modernização do Setor de Saneamento, implantado em parceria com a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades. Montes Claros é um dos dez municípios do país escolhidos para participar do Com Mais Água, que tem por objetivo “o gerenciamento integrado das perdas de água e o uso eficiente da energia elétrica”. A rede existente tem cerca de 50 anos. De acordo com Vilson Amorim, as obras começaram em 19 de janeiro e deverão ser concluídas em junho de 2010. Ele afirma que a maior mudança está ocorrendo na área formada pela Rua Belo Horizonte e avenidas Ovídio de Abreu, Januária, Prefeitura e Deputado Esteves Rodrigues. Além disso, os bairros São José, São João, Vila Guilhermina e parte da Vila Mauricéia também terão a troca de tubulação. No ano passado, obras foram realizadas em parte do Bairro Melo, além uma área de 1.500 metros nas proximidades da Praça da Matriz. “Antes de começar o serviço, o grupo de mobilização social vai na frente e conversa com os usuários da via sobre o motivo da obra. Não interditamos a rua sem apoio da MCTrans. Procuramos causar o menor impacto possível”, alega. O supervisor de Operações da Copasa em Montes Claros, Soter Magno, afirma que a substituição das antigas redes de abastecimento de água representará economia, com a eliminação de vazamentos. “A comunidade será melhor atendida, com água de qualidade, mas também teremos um grande impacto ambiental, com a eliminação do desperdício”. O presidente da CDL, Walter Boaventura, afirma que os comerciantes estão preocupados com a interdição das ruas, embora reconheçam que a troca da tubulação é necessária. Segundo eles, falta um planejamento para a execução dos serviços, priorizando os finais de semana e feriados. Boaventura diz que desconhece a atuação da equipe de mobilização social da Copasa, alegando que, como comerciante da área afetada, não foi procurado. “Nesta época do ano, o comércio tem mais movimento e abre oportunidade para maior faturamento. Porém, muitos estabelecimentos ficaram com a frente interditada por uma semana, e o cliente tinha dificuldade de entrar, como ocorreu na Rua Coronel Joaquim Costa”. alega.

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Mensagem N°46712
De: Soares Data: Quinta 4/6/2009 20:02:11
Cidade: Montes Claros

Ao contrário das notas plantadas em colunas sociais da cidade, é de confronto o clima interno no shopping inaugurado na cidade há menos de três meses. Muito infelizmente.

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Mensagem N°46710
De: César Data: Quinta 4/6/2009 19:35:22
Cidade: Buenópolis, MG

Buenópolis, a 150 quilômetros, inaugurou um novo hotel de dar inveja a Montes Claros.Do empreendedor Tião Abasse, tem 18 apartamentos e 60 leitos, com ar condicionado, tv, frigobar, etc, e um imponente salão de convenções para 180 pessoas, além de lago para pesca esportiva, onde não faltam carpas no meio de outras espécies de peixe. Casal, em fim de semana, com café e almoço, paga 250 reais a diária, preço que cai para 150, nos dias comuns, e para R$ 100 o apartamento individual. Para o pernoite, em ambiente de extremo conforto, o valor é de 80 reais, no hotel que fica metido num bosque de águas murmurantes.

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Mensagem N°46708
De: Eugênio Data: Quinta 4/6/2009 18:56:49
Cidade: M. Claros  País: -

É louvável a iniciativa da COPASA de substituir as redes antigas do centro que segundo infomarção da própria Empresa vem causando ao longo dos anos prejuizos, mas o que nos chama atenção e a total falta de planejamento, passei hoje pelo centro e trânsito que já é difícil pela falta controle e interesse da administração pública municipal ficou ainda pior. Para executar a tal obra, a COPASA fechou a rua Cel Joaquim Costa e trânsito que já é ruim ficou ainda pior, sugiro aos administradores da COPASA que tenham respeito com a população, pois somos nós que custeamos os seus salários, e mesmo como leigo entendo que essas obras podem serem planejadas para o periodo noturno ou até mesmo nos finais de semana.

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Mensagem N°46707
De: José de Joel Data: Quinta 4/6/2009 18:40:06
Cidade: São Francisco/MG

Está certíssimo o JOSÉ da Mensagem N° 46700 . A COPASA arrasou com as ruas da cidade de São Francisco. Aconteceu aqui o que josé prevê para Montes Claros. Neste caso o prefeito tem de ter pulso forte e mandar fazer uma restauração do asfalto do jeito que encontrou. Aqui em São Francisco não temos mais ruas calçadas. Acabou tudo por culpa da COPASA.

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Mensagem N°46706
De: Fabiano Data: Quinta 4/6/2009 17:27:54
Cidade: Montes Claros-MG  País: BR

Concordo plenamente com o muralista Melo..a copasa na minha rua ( Sebastião Duarte - Morada do Sol )fez um buraco que ninguém soube pra quê.. estragou o asfalto novo, simplesmente jogou uma terra por cima e foi embora.. Já liguei várias vezes e não tive sucesso.. vou tirar fotos e publicar nos jornais eletronicos e outros.. estamos todos revoltados com o péssimo serviço da Copasa

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Mensagem N°46705
De: Melo Data: Quinta 4/6/2009 15:05:43
Cidade: Montes Claros

A Copasa nos pede paciencia com as obras que visam reduzir perdas de água. Tudo certo, vamos ter paciencia.Só não dá para ter paciencia é com o péssimo serviço de reposição do asfalto arrancado. Será que a Copasa não consegue contratar uma empreiteira decente, que trabalhe correto? Ou contratar amadores faz parte da redução de custos da empresa ? Ninguém merece tanto amadorismo e tantos consertos de péssima qualidade, cheios de ondulações... haja paciência ! A empresa deveria cuidar melhor de sua própria imagem, que não é das melhores entre a população.

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Mensagem N°46700
De: José Data: Quinta 4/6/2009 13:32:41
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

O que é uma falta de respeito com o dinheiro público é a falta de planejamento dos serviços públicos. Agora vem a COPASA, que como sempre esburaca as ruas e depois refaz o serviço de tapa buraco com péssima qualidade,ficando as ruas cheias de ondulações e saliências. Só falta agora ela abrir buracos naquela avenida nova onde foi feito o asfalto recentemente. Mas, como sempre estão a tirar dinheiro dos cofres públicos... Já imaginou se voce rebocasse e pintasse toda a sua casa e só depois fosse fazer a instalação elétrica... pois é, mas é assim que funciona a COPASA. UMA VERGONHA!!!!!!!!!!!!

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Mensagem N°46697
De: Jose Antônio Data: Quinta 4/6/2009 11:49:11
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O pior não é a Copasa substituir sua rede de água e esgoto, é remendar esse nosso asfalto que vem ficando cada dia pior com esses remendos horríveis.

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Mensagem N°46695
De: Copasa Data: Quinta 4/6/2009 11:15:05
Cidade: M. Claros

Comunicado.A Copasa comunica que está substituindo a tubulação antiga do sistema de abastecimento de água na área central de Montes Claros. As obras fazem parte do projeto de Redução de Perdas “Com + Água”, envolvendo investimentos da ordem de R$ 7 mi milhões. O objetivo é eliminar o desperdício e aperfeiçoar o abastecimento, representando importante ganho para a população com a melhoria da oferta de água, além do impacto positivo para o meio ambiente.Na implantação desses serviços, serão necessárias intervenções em ruas do centro da cidade. Ressaltamos que estamos desenvolvendo todos os esforços para que o impacto no trânsito seja o mínimo possível, com a execução de grande parte dos trabalhos no período noturno e nos fins de semana.Mesmo assim, deverão ser feitas algumas mudanças no trânsito, com fechamento de quarteirões ou desvios, ainda que por curtos períodos curtos. Para tanto, esperamos contar com a compreensão dos comerciantes, motoristas, pedestres e da comunidade em geral. (...)

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Mensagem N°46694
De: Celso Rios Data: Quinta 4/6/2009 11:04:57
Cidade: M. Claros

O já tumultuado trânsito na área central de Montes Claros, onde há anos não há obra significativa que o melhore, vai ficar ainda pior. A Copasa deve começar a fazer buracos para substituir o antigo abastecimento de água, num desconhecido projeto chamado de “redução de perdas”. A empresa, que não goza de grande simpatia por parte da população, já é muito conhecida para que a população acredite no que anuncia: “estamos desenvolvendo todos os esforços para que o impacto no trânsito seja o mínimo possível, com a execução de grande parte dos trabalhos no período noturno e nos fins de semana”. A própria empresa – e não a prefeitura – anuncia que serão feitas mudanças no trânsito, “com fechamento de quarteirões ou desvios”.

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Mensagem N°46692
De: Gecina A. Pires Data: Quinta 4/6/2009 10:44:51
Cidade: Rio de Janeiro

Grande diferença. O Ministro das Relações Exteriores da França - uma das maiores potências do mundo - desembarcou no Brasil, de um avião comercial, com sua blusa amarrada no pescoço e puxandoa própria bagagem. Veio falar com as famílias enlutadas pelo acidente do airbus . Nenhuma mordomia. Nem séquito de assessores pagos pela população, esmagada pelos impostos. (...)

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Mensagem N°46691
De: Gilmar Data: Quinta 4/6/2009 10:14:36
Cidade: Brasília DF

Escândalos aqui em Brasília (no mundo oficial, da política) e desastres no Brasil. Assim caminha a brasilidade. (...)

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Mensagem N°46687
De: Petrônio Braz Data: Quinta 4/6/2009 08:51:37
Cidade: Montes Claros/MG

Maria da Cruz Porto Carreiro

Muito ainda se tem que pesquisar sobre a vida e a obra de Maria da Cruz, todavia, os fatos históricos precisam ser buscados na sua origem, vistos por olhos desprovidos de paixão ou interesse. Qualquer pesquisador menos avisado, por exemplo, que pretendesse reviver a saga de Antônio Dó pelos relatos oficiais da Polícia Militar, registrados nos arquivos em Belo Horizonte, iria considerar o massacre da Vargem Bonita, no município de Januária, de forma diversa da verdade. O oficial responsável pela diligência fez o seu relato para justificar sua barbárie e por sua informação, constante dos arquivos da Polícia Militar, ter-se-ia como verdade que “como acontecera em Canudos anos antes e tal como também sucedera no reduto de Germano Dias, os sertanejos de Vargem Bonita não se entregaram. Morreram como valentes, como homens. Combatendo e de armas nas mãos”. Não é verdade. Mais correta é a versão de Saul Martins: “Felão deu ordem para atearem fogo às casas, que eram cobertas de palha de buriti, a fim de escorraçar os “bandidos”, que se ocultavam nelas. (...) As casas eram ocupadas pelos respectivos donos e suas famílias, moradores do lugar, e não bandidos”. Não houve resistência por parte dos habitantes do lugar.
Assim também não se poderá ver a Conjuração do São Francisco de 1736 apenas pela ótica dos relatórios do governador Martinho de Mendonça, contra quem se rebelaram os são-franciscanos, porque ele não tinha, nem podia ter, conhecimento das razões subjetivas dos barranqueiros, nem com eles conviveu ou manteve entendimentos ou contatos anteriores aos fatos. Como também as atrocidades perpetradas durante a Santa Inquisição não poderão ser conhecidas pelos relatos oficiais da Igreja.
Escrevendo sobre Maria da Cruz, em artigo outro, afirmei que “a poesia de José Gonçalves de Souza marca sua vida; Augusta Figueiredo, em “Maria da Cruz e o Velho Chico”, fixa passagem de sua profícua existência, mas pouco, muito pouco, sobre ela se escreveu até agora. Diogo de Vasconcelos, em sua “Historia Média de Minas Gerais”, é quem melhor informa sobre sua vida. A ela dedicou Antônio Emílio Pereira pouco mais de uma página em seu livro “Memorial Januária – Terra, Rios e Gente”.
Agora, tenho em mãos o livro “Alvará de Perdão Concedido a Dona Maria da Cruz, Viúva”, obra de fôlego, de aprofundadas pesquisas, de autoria de Giselle Fagundes, com belas fotografias da região do São Francisco de Nahílson Martins. Com ele, com o livro de Giselle Fagundes, efetivamente podemos repetir, com Diogo de Vasconcelos, que Maria da Cruz foi retirada da fria e apagada cova do esquecimento.
Tinha dúvidas sobre o seu verdadeiro nome que seria Maria da Cruz Porto Carreiro ou Maria da Cruz Torre Prado de Almeida Oliveira Matias Toledo Cardoso. Para Giselle Fagundes, com fundamento em documentos de valor histórico por ela pesquisados, o nome correto da heroína sertaneja é Maria da Cruz Porto Carreiro.
O livro de Giselle Fagundes é rico pelo valor das pesquisas e relatos fundamentados em documentos, por ela coletados na fonte e as fotos não só dos lugares, mas também de alguns documentos, enriquecem o texto. A árvore genealógica de Maria da Cruz ficou bem definida, assim como a sua participação nos “Motins do Sertão”, que prefiro chamar “Conjuração do São Francisco”, mas o livro não nos apresenta o que ainda precisa ser pesquisado, para fixação efetiva da memória, a obra colonizadora de Maria da Cruz. Ninguém melhor do que Giselle Fagundes para, completando seu maravilhoso trabalho, resgatar tão importante passagem de nossa história.
Diogo de Vasconcelos, em sua “Historia Média de Minas Gerais”, esclarece que “em seus domínios ela possuía teares de algodão, curtumes e oficinas de couros, tenda de ferreiros e carapinas, escolas de leitura e de música, além de armazéns de fazenda”.


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Mensagem N°46684
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quinta 4/6/2009 07:22:52
Cidade: Belo Horizonte

Justiça pode definir tarifa de ônibus em Moc - Girleno Alencar Da Sucursal - Montes Claros - A juíza Rozana Siqueira Paixão, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Montes Claros, estabeleceu prazo de 72 horas para o prefeito Luiz Tadeu Leite e o presidente da MCTrans, coronel Orlando Camargos, prestarem esclarecimentos sobre o aumento do preço da passagem do transporte coletivo urbano. No dia 13 de abril, a tarifa subiu de R$ 1,55 para R$ 1,90. É que o Ministério Público impetrou ação civil pública, para que o reajuste seja cancelado, sob alegação de descumprimento do contrato de exploração do serviço, além de irregularidades na planilha que determinou o novo valor. Os promotores Felipe Gustavo Gonçalves Caires e Paulo Vinicius Magalhães Cabrera pediram que fosse concedida liminar para a suspensão do aumento. A juiza deu prazo de 72 horas, que deverá correr a partir de hoje, quando as partes forem citadas oficialmente. Na manhã de ontem, o prefeito Luiz Tadeu Leite afirmou que espera que a Justiça mantenha o preço. Na ação civil pública, os promotores alegam que a prefeitura recusou a última proposta apresentada pelo Ministério Público, de que o aumento da tarifa fosse suspenso a partir da última segunda-feira, até que as empresas trocassem os 19 anos com tempo de uso vencido. O MP propôs também que, após o cumprimento dessa formalidade, a tarifa passasse a ser de R$ 1,75. Além disso, sugeriu que a multa diária de R$ 500 pelo descumprimento do contrato fosse cobrada pela metade, enquanto houvesse irregularidade e, depois, fosse usada para determinar a tarifa em 2010. O órgão recomendou ainda que a diferença de R$ 0,35 cobrada a mais dos usuários fosse depositada em conta do Fundo Municipal ou Estadual do Consumidor, para que, depois, os usuários fossem ressarcidos. Os promotores alegam ainda que, em fevereiro de 2005, a Justiça de Montes Claros suspendeu o aumento da passagem, na época fixada em R$ 1,20, retornando-a para R$ 1.
Prefeito espera fim de polêmica - Na manhã de ontem, durante o Café com o Prefeito, novo programa criado para contato com a comunidade, Luiz Tadeu Leite afirmou que espera que a Justiça acabe com a polêmica. Segundo ele, “a única falha era a falta dos 13 ônibus incluídos na planilha que determinou o reajuste, mas as empresas já os colocaram em circulação”. O prefeito alegou também que a exigência de os ônibus terem no máximo oito anos foi suspensa pela administração, com base na Lei Orgânica Municipal.

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Mensagem N°46683
De: Air France Data: Quarta 3/6/2009 22:59:59
Cidade: Rio de Janeiro

"É com muito pesar que a Air France vem a publico apresentar a lista com o nome dos brasileiros - apenas os autorizados pelos familiares - a bordo do voo AF 447, desaparecido em 31 de maio de 2009. São eles:

-Adriana Henriques
-Adriana Sluijs
-Ana Carolina Silva
-Ana Luisa Curty
-Angela Cristina De Oliveira Silva
-Antonio Augusto Gueiros
-Bianca Cotta
-Bruno Pelajo
-Carlos Mateus
-Carlos Eduardo De Mello
-Deise Possamai
-Eduardo Moreno
-Ferdinand Porcaro
-Francisco Vale
-Gustavo Mattos
-Izabela Kestler
-Jean Claude Lozouet
-Joao Marques Silva
-Jose Souza
-Jose Gregorio Marques
-Jose Roberto Gomes Da Silva
-Julia Chaves De Mirandas Chmi
-Juliana De Aquino
-Leonardo Dardengo
-Leonardo Pereira Leite
-Leticia Chem
-Luciana Seba
-Luis Claudio Monlevad
-Luis Roberto Anastacio
-Marcela Pellizzon
-Marcelo Oliveira
-Marcia Mosconde Faria
-Marco Mendonca
-Maria Vale
-Maria Teresa Marques
-Mateus Antunes
-Nelson Marinho
-Octavio Antunes
-Patricia Antunes
-Paulo Vale
-Pedro Luiz De Orleans e Braganca
-Roberto Chem
-Silvio Barbato
-Simone Elias
-Solu Wellington Vieira De Sa
-Sonia Ferreira
-Sonia Maria Cordeiro Porcaro
-Tadeu Moraes
-Valnizia Betzler
-Vanderleia Carraro
-Vera Chem
-Veronica Ivanovitch
-Walter Carrilho Junior

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Mensagem N°46674
De: Raphael Reys Data: Quarta 3/6/2009 15:22:46
Cidade: Montes Claros

EM BUSCA DE PEQUENOS MOMENTOS

A minha primeira percepção completa de vida e consciência ocorreu aos três anos de idade. (Na foto, o autor, no dia da primeira comunhão). Lembro-me, como se fosse hoje. No desfile das recordações, fatos se fixaram indelevelmente na minha saudade e na minha lembrança. Então, caminhava com meu tio "Lero" pela Avenida Afonso Pena, em BH, puxando por um cordão um filtro velho de óleo de caminhão, na minha imaginação uma luzida “baratinha”, que rolava pelo passeio com grande estrépito.
Era uma Belo Horizonte de linhas curvas e bem traçadas, ruas calçadas com paralelepípedos cortados por uma teia de trilhos franceses em que trafegavam bondes românticos. O casario colonial, em “art decó”, com seus monumentais jardins repleto de flores, beija-flores, abelhas e deliciosos e inesquecíveis aromas.
Aos quatro anos, como eu curtia o passeio aos domingos com os avôs no Ford Bigode do meu pai! A "manica" de ferro que dava partida no motor contava com a nossa entusiasmada torcida, para não falhar nem quebrar o braço do seu “operador”, ao retornar à posição original, o que acontecia freqüentemente... Tinha o radiador que fervia e jogava para o alto a tampa do bujão, o tubo de chocolate Kauffman que grudava no céu da boca, muitas vezes de propósito, pois só era descolado com um saboroso gole de guaraná espumante tomado no canudinho...
Tinha a calça de linho S120 branco, a gravata borboleta e o suspensório colorido, compondo o “glamour” dos almofadinhas de ontem, valorizado pelo sapato “Scatamachia” de verniz polido com graxa “Nugget”. Tinha o vôo dos meninos com coqueluche, pelas asas da Panair, com direito, ao posar o “avião da tosse” a tirar fotos no Parque Municipal, por conta da empresa.
Tinha o calor da fantasia de mandarim confeccionada com cetim e a sacola pendente com confetes, serpentinas e o lança perfume Rodoro de metal, para dançar o carnaval cantando... “sa... sa... ricando/ todo mundo leva a vida no arame/ sa... sa... sacricando/ a viúva o brotinho e a madame/ o velho/ na porta da Colombo/ é um assombro/ sa... sa... ricando!
1954 e o primeiro dia de aula no Instituto Norte Mineiro, comendo o doce de manga verde de dona Albertina e vendo a beleza do paletó de veludo verde do professor Márcio. A meia espuma de nylon em cores berrantes, calçados o quedes, mascando o chiclete “bola” importado via Santos, a um dólar cada.
Tinha o cabelo cortado à Príncipe Danilo, a brincadeira de “estraque deixa”, o canivete Corneta no estojo, a caneta Parker 51 com pena folheada a ouro e as balas Toffee, compradas no bar de Adail Sarmento e a notícia da morte da imortal Carmen Miranda.
Junto à adolescência, chegaram, também, o canivete de molas ao estilo “West Side History”, a calça “Roebuck” e a botinha meio cano com o cinturão de couro e fivela “country”. Além dos épicos faroestes e o porre de Cinzano bebido às margens do rio do Melo.
Muitas são as saudades do cabelo longo introduzido pelos “Beatles” e da mística das suas músicas mais que eternas, que nos sufocavam de pura emoção, do “twist”, e o encanto da inauguração da “bossa nova”, ainda entre aspas, na voz de João Gilberto, do som do violão de Baden Powel. Da camisa “Prist”, do tango dançado na pista da boate de Anália, o perfume embriagador das damas da noite e o som do violão do virtuose instrumentista Antonio Augusto Soldado (irmão de Théo Azevedo), solando... “Corrientes/ trê quatro otcho/ tercero piso/ ascensor...”
Como tão bem diz o inspirado poetinha Felippe Prates:
- “Estou nú, dentro de mim!...”

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Mensagem N°46670
De: Gersier Data: Quarta 3/6/2009 14:39:04
Cidade: Montes Claros

Um alerta aos pais que tem filhos que estudam no Alcides Carvalho,o Polivalente.Um menor vagabundo anda assaltando os alunos daquela escola,principalmente na parte da manhã.Hoje minha filha e uma enteada foram assaltadas por esse marginalzinho,que anda armado com uma faca.Conversando com a Policia Militar,dizendo que eu já havia ligado pedindo que fizessem rondas nas proximidades,já que está virando rotina esses assaltos,me informaram que cabe a Diretoria da referida escola tomar providência e solicitar que viaturas percorram os locais próximos.É a famosa burrorocracia.Fazem de tudo para dificultar o direito do cidadão ou cidadã brasileiros exercer a sua cidadania.(...)

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Mensagem N°46668
De: Marcos Data: Quarta 3/6/2009 13:37:09
Cidade: MOC

Tentativa de homicidio nesta segunda-feira ( dia 01/06 ) no bairro DE LOURDES rua tungstenio deixa 3 pessoas baleadas, na hora havia varias pessoas na rua inclusive criancas no colo de seus pais .

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Mensagem N°46666
De: Luiz de Paula Data: Quarta 3/6/2009 12:10:25
Cidade: M. Claros

LEMBRANÇAS

No sertão onde eu nasci
canta a juriti,
canta o lenhador.
As moças dançam a ciranda
e cantam cantigas de amor.

O sino da tarde me lembra saudoso
daquelas paragens onde eu nasci,
daquelas casinhas à beira da estrada,
do sonho de amor que ali eu perdi.

Na maturidade, e mais que na maturidade, na velhice, é constante o aflorar das lembranças nas horas vazias.
Há uma carga de recordações muito fortes em quem envelhece. Eu expresso isso na CANÇÃO DE UMA SAUDADE ANTIGA. São acontecimentos, são pessoas e ocasiões que participaram do enredo de nossa vida. E deixaram sua marca.

Luiz de Paula

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Mensagem N°46665
De: Josué Data: Quarta 3/6/2009 11:57:55
Cidade: M. Claros

Ainda a exposição que abriu os 100 anos do benfeitor Hermes de Paula. A pintura acima é do acervo da família. Retrata uma das partes ainda razoavelmente conservadas da história de Montes Claros. Fica nos fundos da Matriz, no prolongamento da rua dos Correios. O segundo sobrado à esquerda, perto do Posto Esso, foi derrubado há poucos anos, mas o primeiro conserva-se estoicamente de pé. Consta que, neste, morou Daniel Costa, o maior benfeitor da história da Santa Casa, pois, casal sem filhos, doou todo o seu patrimônio de rico comerciante para os pobres das gerações que viriam a ser atendidas naquele hospital. O patrimônio estava na concentração de lojas comerciais em torno do antigo mercado, na Praça Doutor Carlos. Bens que ainda há poucos anos foram vendidos para a ampliação dos hospital. A pintura da coleção do historiador Hermes de Paula dá bem a medida da Montes Claros bucólica dos anos 60/70 (ou pouco antes), ali bem perto de onde nasceu o "ajuntamento novo" - no dealbar do século 18.

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Mensagem N°46657
De: Kennio Data: Quarta 3/6/2009 10:12:18
Cidade: Ipatinga/MG

Complementando a notícia n° 46563, venho informar que o respeitável engenheiro Hilton Jadir formou-se em Engenharia Industrial Elétrica na década de 80 pela Unileste-MG (antiga Puc), de Coronel Fabriciano/MG, cidade natal da sua esposa, a Sra. Maria dos Anjos.Fonte: jornal Diario do Aço.

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Mensagem N°46647
De: joao carlos Data: Quarta 3/6/2009 08:52:36
Cidade: montes claros/mg

Ontem por volta de 17:45, carro oficial da prefeitura de Patís, Secretaria da Educação, placa HMH-4644, estava parado no final na rua coronel joaquim costa ´(área comercial), proximo à praça de esportes, com o motorista esperando alguém. O que este alguém estaria fazendo por alí com o carro oficial?

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Mensagem N°46646
De: Jornal Estado de Minas Data: Quarta 3/6/2009 08:37:18
Cidade: Belo Hoizonte

Rio - Leonardo Augusto, Luiz Ribeiro, Alessandra Mello e Daniel Antunes - A família do engenheiro Hilton Jadir Silveira Souza, de 50 anos, que estava no voo AF 447, embarcou ontem para o Rio de Janeiro. A informação da Air France para os familiares foi de que a lista dos envolvidos no acidente com a aeronave que seguia do Rio de Janeiro para Paris só será divulgada depois que todos os parentes de pessoas que estavam a bordo chegarem à capital fluminense. Abalados, eles ainda não pensam em processar a companhia aérea. Quatro irmãos do engenheiro, juntamente com a mãe, Raimunda Silva, a dona Dica, de 72 anos, deixaram Montes Claros no início da tarde de ontem em direção ao Rio, onde os parentes das vítimas do acidente estão sendo encaminhados para um hotel na Barra da Tijuca. Eles seguiram de carro até o aeroporto de Confins, de onde embarcaram em um avião para a capital fluminense. Outros três irmãos do engenheiro e o pai dele, o ferroviário aposentado José Norberto Silveira, o Zé Xila, permanecem em Montes Claros. No aeroporto de Confins, o irmão do engenheiro Danilo Silveira de Souza disse que, até então, não tinha nenhuma informação sobre as buscas. Somente ao chegar em Belo Horizonte soube que teriam sido encontrados destroços do avião. Contou que a mãe, que tem artrose, sentiu muita dor e passou mal durante a viagem de carro para BH. Dona Zica seguiu para o Rio com Leonir, Jorge e Amarildo, irmãos do engenheiro. Danilo disse que a família ainda não pensou em acionar a Justiça por causa do acidente que teria vitimado o irmão. “Ninguém pensa em nada disso ainda não. Até agora ninguém sabe o que aconteceu, só depois é que vamos pensar em tomar qualquer atitude”, disse. Danilo fala com carinho do irmão: “Ele era muito atencioso, muito dedicado, excelente pai e profissional . A empresa perdeu um grande profissional e principalmente a família perdeu um bom filho”, disse. Danilo conta que Hilton se formou com dificuldade e, depois de ter começado a trabalhar em um bom emprego, não esqueceu a família. “Constantemente, ele chegava de surpresa a Montes Claros pedindo para fazer churrasco. Ligava todas as vezes que estava no Mineirão e o Cruzeiro ganhava”, lembra. Funcionário da Petrobras, Hilton Jadir Silveira – casado e pai de dois filhos – mudou-se para o Rio de Janeiro há cerca de 20 anos, fixando residência no Bairro de Botafogo. Ainda de acordo com seus parentes, o engenheiro viajaria para Paris e de lá embarcaria em outro voo com destino a Berlim, a serviço. Depois, ainda ia até o Japão.

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Mensagem N°46645
De: Jornal Estado de Minas Data: Quarta 3/6/2009 08:34:42
Cidade: Belo Hoizonte

NÃO AO SUPERSALÁRIO - Luiz Ribeiro - O supersalário dos vereadores de Januária, a 603 quilômetros de Belo Horizonte, no Norte de Minas, está na mira da população e do Ministério Público Estadual. Os 10 parlamentares recebem mensalmente R$ 7.650, sendo R$ 4,9 mil de subsídio e R$ 2,7 mil de verba indenizatória. Moradores do município de 64,9 mil habitantes estão organizando um abaixo-assinado para exigir a redução do salário. O documento será entregue ao presidente da Câmara Municipal. Mensalmente, a Casa faz duas sessões ordinárias, o que equivale a R$ 3.825 por reunião. Pode-se considerar que os vereadores januarenses estão entre os mais bem pagos do país. Desde domingo, o Estado de Minas mostra que a produtividade dos legislativos municipais nem sempre condiz com os altos salários. Paga-se muito e os benefícios para a cidade são poucos. A verba indenizatória dos vereadores de Januária está sob suspeita. O Ministério Público abriu procedimento para investigar a aplicação do uso do dinheiro, a pedido do prefeito Maurílio Arruda (PRTB). Numa situação inusitada, o prefeito – que tem maioria na Câmara – diz que sua intenção é “ajudar” os vereadores a aplicar corretamente os recursos públicos. Questionado se a solicitação que fez ao MP não poderia ser interpretada como retaliação ao Legislativo, Arruda respondeu: “Pelo contrário, o meu objetivo é apenas otimizar a aplicação em defesa do interesse público.” O prefeito tem um dos maiores salários do estado: R$ 15 mil, ultrapassando o subsídio do presidente Lula (R$ 11,4 mil) e do governador Aécio Neves (R$ 10,5 mil). Apesar de garantir que não recebeu nenhuma denúncia apontando suspeita de desvio da verba de gabinete, o prefeito afirma que o pedido de investigação está dentro de um pacote de medidas que visam a garantir a aplicação correta de dinheiro público no município. Nos últimos cinco anos, Januária virou notícia nacionalmente devido a denúncias de desvio de dinheiro público e outras irregularidades. Desde o fim de 2004 houve sete trocas no comando da prefeitura, sendo cinco motivadas por denúncias de corrupção. Nesta semana, o Ministério Público Federal entrou com representação contra três ex-prefeitos por envolvimento com a máfia dos sanguessugas, esquema fraudulento de venda de ambulâncias a preços superfaturados e pagas com recursos de emendas orçamentárias. O promotor Felipe Gomes, da comarca de Januária, confirmou que recebeu o pedido do gabinete do prefeito e que abriu procedimento para verificar como está sendo aplicada a verba de gabinete pelos vereadores. Ele solicitou à presidência da Câmara Municipal que envie ao Ministério Público documentação que comprove o uso da verba, destinada ao custeio de despesas como gasolina, telefone e correspondências, além de pagamento de assessores contratados pelos vereadores. Foi dado prazo de 10 dias ao Legislativo para responder ao questionamento. O promotor quer averiguar se a verba está sendo usada devidamente. Ontem, o EM tentou falar com o presidente da Câmara, Adelson Batista Magalhães (PMDB). Mas sua assessoria informou que ele estaria em Belo Horizonte. Adelmo também não atendeu o celular. O vice-presidente Manoel Messias Rodrigues Passos (PRP) também não foi localizado para falar sobre o assunto.

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Mensagem N°46644
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 3/6/2009 08:23:11
Cidade: Belo Hoizonte

Família quer enterro em Moc - Leida Reis Editora Cláudia Rezende, Cláudio Ramos e Girleno Alencar Repórteres - A família do engenheiro Hilton Jadir Silveira de Souza espera fazer o enterro dele no Cemitério de Montes Claros. Gildásio, o Denda, explicou ao HOJE EM DIA que espera que a esposa dele, a psicóloga Maria das Graças atenda ao pedido da família e permita o enterro em solo montes-clarense. Ontem, a mãe de Hilton, Raimunda Silveira de Souza, de 73 anos, e os irmãos, Leonir, Amarildo e Jorge, embarcaram, às 19h10, no voo da Gol para o Rio de Janeiro, onde vão acompanhar às buscas pelos destroços do avião. Raimunda Silveira, sentiu-se mal durante a viagem e se emocionou ao passar pela Avenida Augusto de Lima e ao chegar no Aeroporto de Confins, pois, segundo o filho Danilo Silveira Souza, 50 anos, são lugares que faziam a mãe lembrar do filho engenheiro. “Ninguém sabe ainda o que fazer, pois ninguém sabe o que aconteceu. Estamos todos abalados”, disse Danilo, que dirigiu o carro de Montes Claros, no Norte de Minas, até o Aeroporto de Confins. Ele decidiu ficar na capital por alguns dias. A prima de Hilton, Cláudia Carneiro, 47 anos, emocionada, lembrou que, na Petrobras, o engenheiro era chamado de Jadir, mesmo apelido dado pela sua mãe. “Ele era um homem muito bom, nas férias levava os sobrinhos para a casa que tinha em Búzios e bancava as festas”, lembrou. Antes da viagem, Dona Raimunda explicou que nunca deixa o telefone celular quando sai, mas no sábado, foi à igreja e deixou de levar o aparelho. O filho telefonou no seu celular para comunicar que estaria viajando para o Japão e faria escala em Paris e na Alemanha. Ela não atendeu e Hilton conversou com a irmã Leonir. Ele telefonou depois para o aparelho fixo da casa, mas não encontrou a mãe. “No domingo, senti uma dor no peito e meus filhos falaram que era gases. Eu neguei, pois sabia que era uma coisa diferente e maior”, explicou a dona de casa, que acredita que o filho está vivo. Hilton tinha marcado seu retorno ao Brasil para ontem, pois queria estar hoje em Curitiba, onde se encontraria com o sobrinho Gustavo Norberto Avelino.

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Mensagem N°46643
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 3/6/2009 08:07:24
Cidade: Montes Claros/MG

PORTUGUÊS, LINGUA LUSO-BRASILEIRA

Wanderlino Arruda

Segundo o professor Silvio Elias, a língua nasce como um produto da cultura, da alma de um povo, da sua filosofia, da sua lógica. E perdura enquanto a cultura perdurar. E é aí, entretanto, que é preciso contar com o fator homem, e não julgá-las, como fez Splenger, mero produto de forças históricas misteriosas e fatais. Claro que o homem, quanto mais bem dotado intelectualmente, quanto mais senhor das leis da natureza, quanto mais civilizado, maior poder exerce sobre as culturas. A língua, não existindo por si mesma, mas só no homem que a emprega, terá de adaptar-se ao seu estilo, e será como ele lerda ou ágil, majestosa ou vulgar, vivaz ou petrificada, uma espécie de espelho da realidade de cada povo, de cada região. Assim, a língua representa o próprio homem, sua condição social o local onde nasce e vive, seu grau de cultura. Representa também os sentimentos, a coragem, a força de vontade, as condições de saúde, o patriotismo, até a religião. Do povo depende a língua, que pode ser oculta, vibrante, civilizada ou vulgar. Dependendo dele, ela pode ser também romântica, lírica, política ou simplesmente comercial, opaca como o barro ou transparente e translúcida como o orvalho. No Brasil, falamos e escrevemos a língua portuguesa, é claro, a nosso modo, principalmente depois do brado de independência do grande brasileiro José de Alencar, misto de ufanismo e exaltação patriótica, verdadeiro minerador dos sentimentos dos trópicos selvagens de nossa terra, venha a inspiração das aldeias indígenas ou das ruas movimentadas de nossas metrópoles. Quatrocentos anos depois de trazida para cá, surgiram, como teria de surgir, considerável número de diferenciações, deu modalidades de expressão, de indisciplina espontânea tão própria à alma do nosso povo. E o romântico e bem brasileiro Alencar, criador de Iracema e de Poti, escrevendo bonito, foi quem melhor viu, anteviu e transformou literariamente em nova realidade. Mesmo fora do Brasil, na mãe-pátria portuguesa, no local da invenção, nossa língua não permaneceu estacionada, não se estratificou, como aliás, não poderia acontecer com nenhuma língua. Evoluiu como tinha de evoluir, mercê principalmente da alma conquistadora de amantes da descoberta e descortino de novos horizontes. Se é verdade que já não falamos a mesma língua de D. Sancho ou de D. Diniz, Camões também já não a falava, assim como Camilo ou Eça não se expressavam como Camões. Em Olavo Bilac, já bem diferente, encontramos música, lirismo, amor às tonalidades puras, versos com novo colorido verde-amarelo da paisagem brasileira. De Vieira, mais brasileiro que português, até Guimarães Rosa, outra grande distância. E porque não falar da metamorfose existente entre a poesia de Sá de Miranda e a de Carlos Drummond de Andrade e a de Cecília Meireles e Adélia Prado? Tudo boa gente falando a mesma língua, só que com tempero diferente. Sei que muita gente comenta que nossa língua está se acabando aos poucos, está sendo impiedosamente destruída pelos que falam ou escrevem mal, pelos que a deturpam, pelos que a não respeitam. Será que isso é verdade? Não terá a língua um automático instrumental de defesa da sua própria sobrevivência? Não sejamos apressados no julgamento, não sejamos injustos. Potencial vivo e vivificante, a língua portuguesa já, a esta altura, com quase um milênio de história, dos quais a metade no Brasil, ainda terá muito de que falar, ainda será objeto de muito estudo, contará com defesas e ataques neste nosso admirável mundo novo das comunicações. Melhor ler e prestar muita atenção em muitos dos nossos autores - sejam em jornais, revistas ou livros - que estão aí erigindo, com perfeição, grandiosos monumentos do nosso bonito e musical idioma, seja com tonalidade lusa, seja com os tons brasileiros. Tanto em prosa como em poesia, ora pois!
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°46642
De: Petrônio Braz Data: Quarta 3/6/2009 07:59:45
Cidade: Montes Claros/MG

Célio Barroso
Estive vendo e admirando os quadros e as esculturas em pedra do pintor e escultor Célio Barroso, em exposição no Centro Cultural, ali na Praça da Matriz. Célio Barroso é diplomado pela Escola Nacional de Belas Artes da UFRJ e reside, atualmente, em Glaucilândia, desenvolvendo atividades voltadas para a divulgação de seu trabalho e educação artística de jovens.
Ele tem exposto seus trabalhos em várias outras cidades, inclusive no exterior. É também escritor, voltado para a literatura infantil, tendo publicado, entre outros: “O menino das brincadeiras”, livro que representou a literatura infantil nacional em amostra realizada em Atenas, na Grécia e “Mimosa a bezerrinha formosa”, livro que foi apresentado em Bolonha (Bologna), na Itália. “Caburé no Jardim Zoológico” e “Bruxa Gamburu” são outras produções literárias de Célio Barroso.
Todos os domingos, durante a Feira de Artesanato, que se realizada na Praça da Matriz, ele se faz presente expondo seus trabalhos e ministrando gratuitamente aulas de pintura.

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Mensagem N°46636
De: BEBELA Data: Terça 2/6/2009 19:59:25
Cidade: MONTES CLAROS

Aos domingos participo da missa na Igreja Nossa Senhora Rosa Mistica, neste último domingo(31/05/2009), logo após a missa fui surpreendida com ato de violência praticado por um jovem que fica tomando conta dos carros na pracinha , ele riscou toda a lateral do meu carro e ainda assinou o seu nome no capô do mesmo, com a certeza de impunidade eles vão espalhando terror por onde andam,não temos paz nem quando vamos prestar o nosso culto a Deus,fiquei aborrecida, denuncio o fato,mas o problema não é meu é dele de ter um coração tão ruim.

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