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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°58281
De: Andrey Soares de Oliveira Data: Quarta 12/5/2010 11:17:06
Cidade: Brasília de Minas/MG  País: Brasil

Aos poucos, autoridades, entidades civis e órgãos da imprensa começam a despertar o interesse em discutir uma epidemia chamada crack. Demorou, já que tal doença já se espalhou de forma tão acentuada, que medidas urgentes precisam ser tomadas a fim de, no mínimo, conter o avanço desenfreado a que assistimos hoje.
Não se trata de uma droga “simples”. Derivada da mistura da cocaína com bicarbonato de sódio, a substância é consumida, geralmente, fumada. Seu nome lembra o som produzido pela sua queima, quando no ato do consumo.
O sistema nervoso central é alcançado pela da droga em cerca de 10 segundos, ficando de 3 a 10 minutos sob efeito da droga. Durante esse período, o consumidor fica intensamente eufórico. Logo depois, cessado o efeito, vem a depressão, o que causa a necessidade de novo consumo, a fim de compensar o dessabor da ausência da droga. Aí está a dependência, que se acentua a cada novo uso da droga. Estudos mostram que bastam 3 ou 4 doses (muitas vezes apenas uma), para que o indivíduo se veja completamente dependente do narcótico.
Até aí, parece que se trata de mais uma das inúmeras drogas que se vê nas ruas. Mas não. Aqui está a droga que vêm, a cada dia mais, destruindo famílias. Pelo seu poder de rapidamente viciar uma pessoa, associada ao fator econômico (é mais barato que a concaína), dá ao usuário a sensação de que, com o crack, ele conseguirá manter seu vício. Daí nasce outro problema: O efeito dele, como acima exposto, é mais intenso. Entretanto, o espaço de tempo desse efeito é menos duradouro que as demais drogas do gênero, exigindo do usuário o consumo de várias pedras por dia para manter-se saciado.
Não raro, os dependentes chegam a vender tudo o que têm, ficando apenas com a roupa do corpo, tudo para saciar o vício. A prostituição se torna uma saída. A dependência deixa o indivíduo violento consigo e com as demais pessoas que o rodeiam. Quando não têm mais recursos econômicos para conseguir a droga, começam a buscar outros meios, buscando no patrimônio de terceiros tais recursos. Daí surge a pessoa do criminoso, que rouba de irmãos, pais e cônjuges dentro de casa, e de qualquer um fora do lar.
De problema de saúde pública, passa-se a assistir a problemas de segurança pública.
Basta observar os dados estatísticos disponibilizados a cada dia pelos diversos órgãos policiais do país para se perceber o quanto os mais variados tipos de crimes estão, direta ou indiretamente, associados à questão do consumo de drogas, principalmente crimes contra o patrimônio e contra a pessoa.
Furtos, roubos, seqüestros, homicídios tentados ou consumados e tantos outros delitos são, em sua maioria, fruto dos efeitos da droga na sociedade atual. E esses fatos não são mais exclusividade das grandes e médias cidades. As pequenas cidades e, atarantem, povoados rurais desses municípios se vêem, a cada dia mais, recuados com a ação de traficantes e dependentes químicos do crack.
Ações paleativas, que visem única e exclusivamente atacar o traficante, já se mostraram ineficazes. Não se pode mais tratar a questão da droga, especialmente a do crack, como mais um problema a ser resolvido. Não. Está-se diante do problema social que pode ser o divisor de águas para as gerações futuras.
Trabalhar o assunto em salas de aula já é um bom início. É preciso que as crianças saibam os efeitos das drogas e o seu poder de destruição quando consumido por um ser humano. O debate em família, mais uma vez, também é fundamental. Os pais precisam acompanhar a vida dos filhos desde o início, mostrando-lhes as estradas que a vida oferecerá. A escolha, logicamente, cabe aos filhos, mas saberão escolher se forem munidos de argumentos sobre as conseqüências dessa escolha.
Aliada a isso, cobra-se do governo ações paralelas que visem ao tratamento dos viciados. Esses, vale frisar, são quem financiam o trafico. Se não houver consumidor, não haverá para quem vender e, consequentemente, não haverá quem vender.
A lógica, apesar de parecer simples, ao contrário, é bastante complexa. Primeiro pelo fato de o Estado carecer de recursos suficientes para construção e manutenção de clínicas de reabilitação. Segundo, por falta de interesse político. Terceiro, porque, não raro, ouve-se falar sobre o envolvimento de autoridades com o crime organizado, especialmente com o tráfico de drogas. O crime paga agentes do estado para que estes se omitam. E quarto, porque a própria sociedade prefere se fechar em condomínios, se trancafiarem em apartamentos com altos investimentos em segurança privada, a se unir e enfrentar o problema como tal precisa.
Tratar a questão das drogas, especialmente o crack, como mais um problema (exclusivamente) de segurança pública é fechar os olhos para os resultados nefastos que essa falsa percepção pode trazer (e deve trazer) daqui para frente.
As Polícias atuam. Ministério Público e Judiciário fazem, da melhor forma, a sua parte. Mas, até aí, está-se diante de ações paleativas. O problema vai continuar e o crack, mais cedo ou mais tarde, vai chegar a sua casa.
Não adianta pensar que o problema não acontece (ou não acontecerá com você). Ele vem quando você menos perceber e, quando o faz, já pode ser tarde. Quando seu ente querido for reconhecido como usuário é porque ele já cometeu algum ato de anormal, e aí o vício já pode ser difícil de ser curado.
Que todos assumam a sua parte. Estado, Entidades Civis Organizadas, Iniciativa Privada e sociedade em geral precisam se unir, a fim de alcançarem os resultados que todos poderão comemorar. Ou se acaba com o crack, ou o crack acaba com o ser humano.

Andrey Soares de Oliveira
É graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
Pós-graduado em Análise da Criminalidade, Violência e Segurança Pública, também pela UNIMONTES.
É também Agente da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.

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Mensagem N°58277
De: Sebastião Data: Quarta 12/5/2010 09:59:15
Cidade: BH

Foi preso aqui em BH o maníaco suspeito de atacar mulheres dentistas em seus consultórios. Simulava uma consulta e seviciava as veterinárias. Preso, a polícia descobriu que o homem, de 50 anos, cumpria pena por estupro, furto, lesão corporal, estelionato e violação de de domicílios. Estava condenado em Lavras, mas estuprava em BH. Decididamente nossas leis protegem mais ao bandido. A população está totalmente desamparada, ouvindo estatísticas (?) de diminuição dos crimes que não correspondem à realidade das ruas. E ouvindo políticos dizendo em "ainda (?) mais segurança".
Querem ver mais evidências da insegurança em toda parte? Nesta quarta-feira, no Distrito Federal, mães de cinco jovens violentados pelo pedreiro Adimar da Silva (que se matou na prisão) fazem o enterro coletivo dos filhos. O pedreiro estava preso, foi solto - por ordem judicial, e voltou a matar. E a culpa não é do juíz que soltou. É das leis absurdas, que protegem os criminosos e punem toda a população.

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Mensagem N°58274
De: Raphael Reys Data: Quarta 12/5/2010 08:14:11
Cidade: Moc - Mg  País: Br

Ref. Mens. 58234- Joanes sobre bode Zebedeu de Chico Preto. Obrigado pela participação! Logo mais publicarei na Monteesclareadas IX a continuidade das histórias e “causos” do dito bode que ao que parece ainda vivo!

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Mensagem N°58273
De: Cao Data: Quarta 12/5/2010 08:10:26
Cidade: Moc

É de ver a alegria da passarada voando nos céus de Moc nesta manhã invernal, em pleno maio. Mudou o tempo, ou mudamos nós? - pergunta ainda o bruxo do Cosme Velho.

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Mensagem N°58272
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 12/5/2010 07:40:46
Cidade: Montes Claros-MG

Finalmente parece que o secretário do meio-ambiente vai começar a trabalhar, com a assinatura de convênio com a Polícia Militar. Sozinho não obteve êxito em sua empreitada. Talvez necessite de uma pequena ajuda do Athos, do Porthos e do D´Artagnan para colocar ordem nesta imensa balbúrdia que assola Montes Claros.

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Mensagem N°58271
De: Canela Data: Quarta 12/5/2010 07:09:14
Cidade: M. Claros

Chuva forte em M. Claros, nesta madrugada. Com isso, a seca deste ano vai ser mais curta. O mais comum é parar de chover no fim de março/começo de abril, criando-se um hiato de seca até final de setembro/outubro. Com a chuva desta madrugada e a neblina de terça-feira, o campo estará mais preparado para enfrentar os meses de estio. Que não deverão ser mais os costumeiros seis. Podem ser reduzidos para 4. Todos agradecem. Pode chover 8 milímetros hoje, em Montes Claros, e 2mm, amanhã. O frio de ontem - que foi maior do que admitiu a meteorologia - deverá ser substituído por temperaturas de até 28 graus, hoje. O sol virá nesta quarta-feira, no meio de nuvens, mas deverá se recompor completamente já a partir de amanhã. É a previsão.

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Mensagem N°58263
De: CONDOMINIO SÃO MATEUS Data: Terça 11/5/2010 17:31:04
Cidade: montes claros  País: BRASIL

Senhores um tempo atrás consegui o telefone do sr secretario do meio ambiente e conversando com o mesmo me afirmou que ele proprio já havia passado por situação de barulho que lhe tirava o sono quando o mesmo morava as margens da lagoa do interlagos.Sendo assim o mesmo conhece o problema e se vai mais de 1 ano dessa nossa conversa e nada foi feito continuamos nós aqui da rua esmeralda na vila brasilia convivendo com o mesmo problema de sempre.Onde os salôes de festas se deliciam com suas festas até altas madrugadas são pessoas alcolizadas gritando nas ruas carros estacionados nas calçados pessoas usando a porta das nossas casas como banheiro.Pela manhã nossas mães, esposas filhas com um balde e vassouras lavando as nossas calçadas e um absurdo o que acontece aqui na vila brasilia.Alguem me responda o que você faria em pleno dia das mães, sua mãe acordar cedo para limpar urina de bebado na porta da sua casa sem contar que a mesma não durmiu a noite por causa do barulho.Ja estamos com 7 BOS e nada acontece.Alguém nos ajude pelo amor de Deus tomem uma providência

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Mensagem N°58259
De: carlos Data: Terça 11/5/2010 16:42:07
Cidade: BH/MG

Detonações na BR-135 Motoristas que trafegam pelo local, principalmente próximo a Serra de Bocaiuva, precisam redobrar a atenção ao dirigir. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as detonações na Serra começaram na quinta-feira, dia 06/05/2010, e devem se estender por aproximadamente 45 dias. O trabalho faz parte do processo de duplicação da pista e após cada explosão, a rodovia será interrompida integralmente para a limpeza das vias. A Polícia Rodoviária Federal sugere aos motoristas que se dirijam a Belo Horizonte, o desvio do trajeto por Pirapora, via BR 365, acessando, posteriormente, o trevo com destino a Corinto. Aos motoristas é recomendado cautela e atenção.

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Mensagem N°58257
De: Castro Data: Terça 11/5/2010 16:29:50
Cidade: Montes Claros

Mensagem 58237 Simplesmente.....assustador o que este cidadão nos mostra em plena manha de terça-feira. Certamente este cidadão, alem do prejuízo, ainda tem receio de retaliações por parte deste marginal que não demonstra nenhum receio quanto ao sistema de segurança. Qualquer cidadão de bem se tão vitima quanto esta família. Os bandidos deveriam temer algo antes de pular um muro...

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Mensagem N°58256
De: Clara Data: Terça 11/5/2010 16:22:52
Cidade: Montes Claros

Eu não estou tão esperançosa assim. Com relação ao barulho dos barzinhos de Montes Claros, afinal, o próprio Prefeito e o seu secretário, no final do ano passado afirmou a mesma coisa, com a criação da patrulha do silêncio. Estou igual São Tomé: quero ver para crer. Não dá para confiar nas suas palavras.

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Mensagem N°58252
De: Mônica Data: Terça 11/5/2010 14:55:51
Cidade: Montes Claros - MG

Em relação a menssagem 58242, espero que seja verdade,isto aqui para o Sagrada Família seria uma benção.Será que eles vão punir os barzinhos que ficam com os carros de som ligados durante todo o dia incomodando os vizinhos que não tem nem o direito de ouvir uma tv.Que esta notici seja realmente verdade.

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Mensagem N°58246
De: Alberto Sena Data: Terça 11/5/2010 12:39:04
Cidade: Belo Horizonte

Trem não para na estação

Alberto Sena

Quem leu “O trem de passageiros” deve ter sentido saudade do trem Montes Claros / Belo Horizonte e vice-versa. Magela Sena é uma dessas pessoas e diz ter muita história para contar. Escritora, ela lançou ano passado o livro “Labor Clube Internacional de Montes Claros”.
Mas era realmente uma das coisas mais preciosas da cidade o trem de passageiros. Saía de Salvador e entrava em Minas Gerais pelo Vale do Jequitinhonha, passava por Monte Azul e chegava a Montes Claros, de onde ia para Belo Horizonte e de lá ao Rio de Janeiro com o nome de “Vera Cruz”. De BH / Rio era trem elétrico.
Uma senhora viagem. Apesar da demora, as vantagens eram muitas para quem gostava de apreciar as belezas da Mãe Natureza e ao mesmo tempo experimentar a sensação de ter contato com gente, pessoas diferentes, de todos os cantos. Era boa oportunidade para estudos socioeconômicos e antropológicos do brasileiro.
Quem é mundissensor, certamente iria gostar de fazer hoje uma viagem desta. No fundo, bem no fundo, uma viagem ao interior de si mesmo, tamanha profundidade e a oportunidade de sentir, ver e ouvir as mais incríveis histórias dignas de serem narradas por Darcy Ribeiro e Gabriel Garcia Marques, que vão fundo na alma humana.
É incompreensível o porquê de terem acabado com o trem de passageiros, por mais que tenham argumentos para provar por A mais B que era necessário mesmo. Na realidade, o quase fim da ferrovia começou com o incremento da indústria automobilística, introduzida por JK.
Não foi à toa que o batizaram de “presidente estradeiro”, porque a partir dele as rodovias ganharam cada vez mais espaço e de pouco em pouco a ferrovia perdeu investimento até dela se esquecerem. E deu no que deu.
Mas incentivar o ressurgimento da ferrovia é possível, sem prescindir, claro, da malha rodoviária precisada de manutenção constante; tapa buraco aqui, ali e acolá e os buracos estão de volta dando prejuízos de vidas humanas e materiais.
O Brasil é muito grande e um ramal ferroviário poderia cortar o país de cabo a rabo, reduzindo gastos de toda ordem e principalmente de manutenção.
Depois de publicado o texto sobre “O trem de passageiros”, o amigo Wagner Gomes, o tempo todo de olho nos acontecimentos da política, gente fina da Montes Claros querida, enviou um vídeo muito interessante: “o trem chinês não para”.
É um trem de alta tecnologia, diferente do “Trem Bala” japonês. Desenvolve alta velocidade e embarca passageiros por meio de plataformas móveis nas estações. Uma cheia de passageiros à espera do trem substitui a dos viajantes que irão desembarcar. Para fazer isto, a velocidade é reduzida, mas o trem não para.
Evidentemente, caso o governo brasileiro resolva investir em ferrovia, não irá ressuscitar a Maria-Fumaça ou a máquina a óleo. Irá ao mercado buscar o que há de mais moderno, rápido e eficiente em matéria de trem.
Para os de hoje os trilhos são imantados e os trens nem tocam a superfície. Muito menos precisam de dormentes de madeira originários das matas naturais praticamente dizimadas, como aconteceu com a aroeira.
Só não sabemos se a velocidade dos trens de última geração permite aos passageiros o prazer de apreciar as belezas naturais de um lado e do outro da linha. Porque o gostoso mesmo, no caso dos trens antigos, era a possibilidade de debruçar na janela e contemplar a vegetação, os animais no campo, as pessoas às voltas com a rotina das roças.
Mas independentemente (Putz! Que palavrão!) de tudo isto, o importante é que surja, em Montes Claros, outro ministro Francisco Sá, a fim de trazer para a região o que há de mais moderno em transporte ferroviário.
Se isto acontecer, um Francisco Sá II, a sociedade montesclarense terá que arranjar um lugar de destaque na cidade para erigir outra estátua, como a de Francisco Sá, para deixar, ele (estátua) e o nome dele vivos para a posteridade.
Assim como estão vivos para a posteridade o nome e a estátua do primeiro, lá onde ele olha na direção da Avenida Francisco Sá, de corpo inteiro, em riba de um pedestal, como quem diz para o mundo inteiro ouvir: “Montes Claros, coração robusto do sertão”.

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Mensagem N°58242
De: Fagundes Data: Terça 11/5/2010 11:38:55
Cidade: Montes Claros

Vou dar um depoimento que precisa ser divulgado. Acabo de falar com o secretário Aramis Mameluque, do Meio Ambiente. Saí entusiasmado com o que ele me disse. Estou convencido de que o barulhaço em M. Claros está mesmo com os dias contados. No dia do Meio Ambiente, data próxima, será assinado o convênio do município de M. Claros selando a entrada definitiva da PM no combate ao barulho anormal da cidade, não o barulho aceitável de uma cidade em movimento, mas aquele proposital, marginal, criminoso. A PM em boa hora vai arregaçar as mangas e enfrentar a epidemia do barulho, que é causa de graves danos à saúde coletiva. Já muitos notam que no centro da cidade foram silenciados os equipamentos de som instalados nas portas das lojas. Reparem todos como melhorou. Colégios que alugam galpões irregularmente para festas de arromba (barulho, $$$, bebidas, drogas) também já foram multados. O próprio secretário Aramis me convenceu de que, até de madrugada, está indo pessoalmente aos focos de barulho, enfrentando o problema como alguém jamais tentou fazer na cidade. O "triângulo da impunidade", aquele foco insuportável e emblemático, o pior símbolo do atual barulho na cidade, já reduziu o barulho durante a noite. Persiste, continua o som de uma banda inescrupulosa, arrogante, sempre a partir da meia-noite e até às 5 horas, perturbando quarteirões à distância e desafiando abertamente toda as leis e as autoridades. Quero ve-los enfrentar a PM, agora que o convênio será assinado. Repito e faço votos: saí entusiasmado depois da conversa do secretário. Ele chega a dizer que deixará o cargo se não vencer a batalha, que é o desafio que aceitou enfrentar. O "patinho feio" da atual administração pode transformar-se no cisne mais vistoso - estou convencido. O vilão está a caminho de virar o mocinho nesse filme. Vamos todos torcer. E cruzar os dedos e unir corações e mentes para que vença o bem!

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Mensagem N°58240
De: Mãe Data: Terça 11/5/2010 11:19:38
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Qdo recebi a noticia da morte de J.A. não acreditei! era colega de escola do meu filho na escola... na sexta-feira foi aniversario dele na escolinha e acontece uma fatalidade dessas! isso deixou minha familia muito abalada, é um choque muito grande.Quem pode conhecer a docura daquela criança... pra quem tem criança... pode imaginar a dor dessa familia. Deixo aki meus mais que verdadeiros sentimentos, e que Deus possa dar o consolo que todos eles precisam.

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Mensagem N°58239
De: morada do sol Data: Terça 11/5/2010 11:06:23
Cidade: moc  País: brasil

Em relação a mensagem 58222 Houve na noite desta segunda feira 10/05 2010 por volta das 22h a prisão de tres assaltantes sendo dois menores, aparentemente, e um adulto, que tentavam arrombar casas na morada do sol, com a mobilização de vizinhos houve a chegada da polícia e a procura imediata dos assaltantes sendo todos presos e a apreensão de uma arma de fogo.

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Mensagem N°58238
De: ismael mendes Data: Terça 11/5/2010 11:00:29
Cidade: montes claros  País: bra

Avalanche de duplicatas flutuantes ou falsas. Inúmeras empresas estão sendo penalizadas a pagar por crime que muitas " empresas" estão emitindo duplicatas falsas e descontando em bancos,levando aos cartórios para protesto. O caso já está corriqueiro e os empresários que estão sofrendo este crime ficam lesados e sem respaldo da lei, honestos pagam por este crime descarado sem impunidade! ISTO É UMA VERGONHA! O poder púlico precisa botar a mão nestes safados e colocá-los na cadeia.

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Mensagem N°58237
De: cidadão Data: Terça 11/5/2010 10:40:41
Cidade: Montes Claros-MG

Amigos, das 9:47hs às 10:07hs, um bandido entrou em minha casa no bairro Jaraguá, prendeu a empregada no banheiro e roubou 03 notebooks (DELL, QBEX e HP); 01 Paystaion 2 e 02 celulares. O bandidou entrou por uma brecha na divisa da cerca com um terreno baldio, nos fundos da casa. Segue a foto do larápio para que o mesmo seja identificado e preso. Ele fugiu levando os equipamentos numa bolsa grande cor azul e preta.

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Mensagem N°58236
De: Alcides Data: Terça 11/5/2010 10:36:56
Cidade: BH

Não é so no esporte que surgem times "locais" totalmente importados e montados de outras regiões, sem que a cidade tenha tradição (recente) na categoria. A miss Minas Gerais, que ganhou o título de miss Brasil, no último fim de semana, não é mineira. Sequer viveu aqui por tempo mais significativo. Apenas "viu" uma chance estratégica em Minas. Deixou vitória, no Espírito Santo, e - já olho no miss Minas - mudou-se para Divinópolis, onde estuda jornalismo. Nem mais os concursos de miss tem autenticidade, são genuínos. É um logro só. Ainda veremos um time de futebol de aluguel disputar títulos onde a inscrição é por nacionalidade, onde representem um país. A fraude está se insticuionalizando por toda parte. Logro, que o dicionário assim define: manobra, artifício com que se ilude, engana alguém

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Mensagem N°58234
De: Joanes Data: Terça 11/5/2010 09:41:16
Cidade: Moc

Sobre a crônica de Rafael Reys - mens. 58160 - Diz a lenda, Rafael, que reralmente o bode Zebedeu era de fato, intocável. Certa vez, querendo mostar serviços, um operário municipal da carrocinha da Prefeitura apreendeu o tal bode, levando imediatamente para o depósito - este sito na usina de reciclagem de lixo, pertto da ponte do rio Carrapato, na BR 365. Enquanto procurava acomodá-lo naquelas instalações, a caminhonete necessitou ir até a cidade. Para surpresa do servidor, um colega mais experiente alertou-o que aquele exemplar se tratava do Zebedeu de Xico Preto. Este, desesperado, saiu gritando pelo motorista que já tinha esvaido de volta para a cidade. Num gesto de logística da mais avançada - dado a ameça de spfrer pelo resto da vida - o dito operário foi a pé até a localidade de São Gteraldo, onde tinha um orelhão, e requisitou um taxi que rapidamente chegou, levando o operário no banco da frente e o bode no bando de trás, com a seguinte instrução0: " - Motorista, toca bem rápido para perto do cimotério, antes que seja tarde...".

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Mensagem N°58230
De: Dezinho Data: Terça 11/5/2010 08:57:02
Cidade: Montes Claros

Chove manso desde as quatro e meia da manhã em M. Claros. Aqui, no bairro Maracaná, um pluviômetro já recolheu 45 milimetros de chuva.

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Mensagem N°58229
De: Olímpio Data: Terça 11/5/2010 07:52:25
Cidade: Montes Claros - MG

Belíssimo tempo em M. Claros. Pelo segundo dia, a meteorologia acertou e chove uma chuva atemporal - em pleno mês de maio. Todo o horizonte está tomado de um manto cinza, que não é ameaçador; é banfazejo, que faz chover desde cedo - chuva miúda, constante, bem molhadeira. Chuva de inverno. Pela última previsão, deve chover hoje, amanhã e depois, em M. Claros - mas, deve chover mais hoje, o dia inteiro - pois que o tempo será "chuvoso, durante o dia e a noite". A temperatura recuou um pouco. Alguns postes da cidade mantêm suas luzes acesas, ainda agora, quase 8h da manhã. Nas redes de TV, o tempo chuvoso é "tempo ruim". Para nós, é tempo belíssimo. A chuva nem de longe é daquelas capazes de operar no tempo uma catarse. Mas, mesmo miúda, opera a renovação necessária. Num olhar mais distante, a silhueta da cidade mergulhou na neblina fina e sua operosidade mantém-se, mas no silêncio e na neblina doce de um dia de inverno, ... no mês de maio.

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Mensagem N°58228
De: Mário Vignolli - USP Bauru Data: Terça 11/5/2010 07:50:26
Cidade: Bauru - SP

Nós fazemos parte da USP - Bauru que é uma da melhores Faculdades de Odontologia do país. Nestes últimos anos fomos surpreendidos com o avanço da Odontologia da UNIMONTES ocupando os primeiros lugares. Para quem não conhece a USP/SP informo que isto aqui é uma potência no mundo universitário. Daí surge no norte de Minas Gerais a Unimontes que muito nos alegra. O sucesso da USP Bauru é fruto do sacrifíco do corpo docente e administrativo e acho que a paralisação do pessoal não deve prejudicar o semestre letivo dos alunos. Os governos passam e a Universidade fica. Gostaria que nossos colegas de Odontologia e Medicina voltassem, ou seja, paralisassem a greve e continuassem a luta pelos seus direitos. Nós já fizemos isto e fomos bem sucedidos.

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Mensagem N°58227
De: Dirceu Pereira Data: Terça 11/5/2010 07:43:03
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Como está precária a prestação de serviços em instituições públicas bancárias. Perde-se muitas horas para resolver qualquer probleminha. Se quiser agilizar alguma coisa tem que pernoitar na fila, ou pagar alguém para guardar o lugar. Voltou aquela velha prática do antigo INPS, pessoas que ganham alguns trocados guardando lugares para outros.

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Mensagem N°58226
De: Estado de Minas Data: Terça 11/5/2010 07:19:31
Cidade: Belo Horizonte

Ciganos mortos em chacina podem estar envolvidos em outros crimes - Luiz Ribeiro - Os ciganos mortos na chacina de Curvelo, no último domingo, podem ter se envolvido em outros crimes. Um deles se envolveu em um duplo homicídio na Bahia, apontado também como suspeito de ter participado das mortes de um empresário e um policial em Taiobeiras (Norte de Minas).
De acordo com informações divulgadas pela Policia Civil de Teixeira de Freitas (BA), Arnobio Silva Mendes, um dos mortos na chacina em Curvelo, é apontado como um dos mandantes das mortes de duas pessoas num acampamento de ciganos, ocorrido em fevereiro de 2008 naquele município. Investigações da policia da cidade baiana também apontam que Arnóbio, que se passava por “Bruno" (nome de um irmão dele, também já falecido) teria prisão preventiva decretada em Taiobeiras, pela participação nos assassinatos de um dono de um posto de combustíveis e de um policial.
Na noite desta segunda-feira, o delegado Valmir de Paula Ramos, chefe do departamento de Polícia Civil de Curvelo, afirmou que foi levantada a vida dos ciganos mortos na chacina. Ele não evitou entrar em detalhe, mas admitiu que o passado deles é "complicado". Afirmou ainda que, a partir do que foi levantado, a polícia está "próxima de chegar a autoria do crime". Porém, salientou que quem somente deverá dar mais esclarecimentos é o delegado especial Júlio Wilke, que assumiu o comando das investigações, na tarde desta segunda.

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Mensagem N°58222
De: morador Data: Segunda 10/5/2010 23:29:00
Cidade: montes claros

alguem sabe informar o que houve nessa noite no bairro morada do sol? via-se muita policia, 3 rapazes no camburão, e pouca explicação...

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Mensagem N°58209
De: Estado de Minas Data: Segunda 10/5/2010 18:01:07
Cidade: Belo Horizonte

Equipe da Polícia Civil chega a Curvelo para investigar chacina - Luiz Ribeiro - Chegou a Curvelo, Região Central do estado, uma equipe da Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios/Divisão de Crimes contra a Vida (DCcV), para apurar a chacina que abalou a cidade no último fim de semana. Cinco pessoas foram mortas a tiros por três homens fortemente armados dentro uma oficina mecânica.
As polícias Militar e Civil fazem cerco em toda região na tentativa de prender os autores. A vingança por causa de uma briga em um bar ocorrida 20 dias atrás. Até agora, é este o motivo mais provável considerado pela policia para a chacina, que teve apenas um sobrevivente. O alvo dos atiradores seriam um grupo de ciganos. Mas, outras pessoas que estavam na oficina também foram mortas, provavelmente como "queima de arquivo". Os autores fugiram logo em seguida, sem deixar pistas.
O crime ocorreu por volta de meio-dia de domingo, quando três homens, armados com uma pistola 380, um revolver 38 e uma outra arma de grosso calibre, invadiram uma oficina mecânica, localizada na rua Raimunda Matoso, no bairro Esperança. As vítimas são o dono da oficina, Edson Luiz Rezende, de 28 anos, o cliente José Eustáquio Aparecido Santos (idade não informada), além dos ciganos Warley Mendes da Silva, de 22; Arnóbio Silva Mendes, de 24; e Nailson Gomes da Silva, de 21. Este último chegou a ser socorrido com vida, mas morreu ao dar entrada no Pronto Atendimento Municipal de Curvelo. Todos estavam entre os carros no pátio da oficina.
O único sobrevivente da chacina foi o cigano Nailson Silva Gomes, de 21, atingido com um tiro na perna esquerda. Em depoimento prestado aos policiais do município, em um hospital da cidade onde está internado, Nailson disse que os atiradores são os mesmos elementos que, há cerca de 20 dias, se envolveram numa briga em um bar, localizado na avenida Othon Bezerra de Melo, na área central de Curvelo. Os "brigões" foram expulsos do estabelecimento pelos ciganos que estavam no local, mas teriam prometido vingança.
Sepultamentos - Dos cinco mortos na chacina, somente Edson Luiz Rezende foi sepultado em Curvelo, na manhã desta segunda-feira. Os outros corpos permaneciam no Instituto Médico Legal (IML) da cidade até o fim da tarde desta segunda. Eles devem ser enterrados em suas cidades de origem, nesta terça-feira.

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Mensagem N°58206
De: observador Data: Segunda 10/5/2010 17:59:37
Cidade: montes claros  País: brasil

foi comovente um fato que vi no velorio da santa casa em pleno dia das maes,uma criança de 03 aninhos que foi acidentada por uma tv 39 polegadas e foi a obito as 06 horas empelo dia das maes.....nao teve quem nao se emocoinou ao ver as cenas de desespero dos pais,eu pedi a deus pra abencoa-los e agradeci a deus pelas minhas filhas lindas....que no momento estavam em casa...agradeçama deus todo dia,dficuldades todos tem mas tem muita gente comtodo tipo de sofrimento por ai...deus continue cuidando daquela familia...

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Mensagem N°58197
De: Maria Data: Segunda 10/5/2010 12:22:09
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

(...) uma criança morreu após cair sobre ela uma tv de 29 polegadas, isso aconteceu ontem na vila brasilia em montes claros, a criança de aproximadamente 03 aninhos chegou no aroldo tourinho já sem vida.(...)

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Mensagem N°58195
De: Lucy Data: Segunda 10/5/2010 11:42:10
Cidade: Montes Claros

E a meteorologia acertou. Cai agora uma neblina em M. Claros.

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Mensagem N°58191
De: Marcela Data: Segunda 10/5/2010 11:00:29
Cidade: Moc  País: Brasil

Estou muito triste com a morte de uma criancinha de 3 aninhos aqui o Bairro Edgar Pereira. Dizem qu foi um televisor de sua própria casa que caiu en cima dele. Meu Deus, que coisa triste. Peço a Deus que dê força a essa família e principalmente a essa mãe que ficou marcada com esse fato triste em seu dia.

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Mensagem N°58190
De: Estado de Minas Data: Segunda 10/5/2010 10:28:33
Cidade: Belo Horizonte

Polícia investiga chacina em Curvelo - Ivan Satuf - Luiz Ribeiro - As polícias Militar e Civil tentam identificar três homens suspeitos de matar cinco pessoas em Curvelo, na Região Central de Minas. A chacina ocorreu por volta de meio-dia de domingo, quando os agressores fortemente armados invadiram uma oficina mecânica na Rua Raimundo Matoso, no Bairro Esperança.
Apenas um jovem de 21 anos sobreviveu aos disparos após ser atingido na perna esquerda. Ele contou à polícia que os assassinos se envolveram em uma briga recente com as vítimas e prometeram vingança.
Foram mortos Edson Luiz Rezende, apontado pela polícia como proprietário da oficina; José Eustáquio Aparecido Santos; Warley Mendes da Silva; Arnóbio Silva Mendes e Naílson Gomes da Silva. Este último ainda foi encaminhado com vida ao Pronto Atendimento Municipal de Curvelo, onde morreu.
Mistério - A polícia ainda não sabe a motivação do crime. O sobrevivente continua internado sob escolta em um hospital da região. Os investigadores tentam descobrir se todas as vítimas eram alvo dos assassinos. Existe a suspeita que algumas das pessoas foram mortas simplesmente por estar no local do ataque.

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Mensagem N°58185
De: Orion Data: Segunda 10/5/2010 09:07:09
Cidade: M. Claros

Palmas para a meteorologia. Com dias de antecedência, o serviço disse que o tempo seria nublado nesta segunda-feira em M. Claros. Nublou. Nuvens ralas, claras, mas tempo nublado. Agora cedo, a meteorologia reforçou: disse que pode chover alguma coisa, ainda hoje. Há 80% de chances de chover 5 milímetros em M. Claros. Amanhã, terça-feira, pode chover o dobro - 10 milímetros, e as chances de chover são de 90%. A terça, diz a previsão, será de "dia chuvoso, durante o dia e a noite". É preciso conferir, pois é incomum chover em Montes Claros já em meados de maio. Pode chover na quarta, pingos. Amanhã, terça, está previsto que a temperatura se reduza de 29 para 24 graus. Boa oportunidade de saber a quantas anda o serviço meteorológico do Brasil. Nos Estados Unidos o índice de acerto é altíssimo.

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Mensagem N°58184
De: O Tempo Data: Segunda 10/5/2010 08:56:57
Cidade: Belo Horizonte

Cinco pessoas são assassinadas em oficina mecânica em Curvelo - Fernanda Penna - Cinco pessoas foram assassinadas na tarde desse domingo (9) em Curvelo, na região Central do Estado. O crime ocorreu dentro de uma oficina mecânica. De acordo com a Polícia Militar da cidade, três homens armados chegaram atirando no local. Seis pessoas, entre eles o dono no estabelecimento, foram baleadas e apenas uma sobreviveu.O homem disse à polícia que o alvo dos criminosos seria dois clientes da oficina. A vítima disse ainda que os dois homens teriam se envolvido em um briga com os atiradores a cerca de três meses. "A briga foi motivada por bebedeira e na ocasião, os suspeitos prometeram matar as vítimas", disse o cabo Mário, do 42º batalhão.Os suspeitos fugiram em duas motos e após o crime, os militares fizeram intenso rastreamento, mas nenhum deles havia sido preso até a manhã desta segunda-feira (10). Policiais investigam se as vítimas tinham passagem na polícia.

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Mensagem N°58180
De: Estado de Minas Data: Segunda 10/5/2010 07:45:22
Cidade: Belo Horizonte

Dívida de prefeitura agrava crise - Luciane Evans, Ricardo Beghini, Patrícia Rennó, Marcos Avelar e Luiz Ribeiro - Em Montes Claros, a Santa Casa reclama que a prefeitura deve à entidade R$ 4,7 milhões e que a situação compromete o programa estadual de uma rede de urgência e emergência na região, do qual o município é piloto e exemplo. “O centro desta rede está doente ”, afirma o superintendente da Santa Casa, Samuel Souza Figueiredo, que cobra solução imediata. “Estamos há três meses sem pagar os médicos. Não há como fazer mágica entre receita e despesa. Torcemos para não fechar as portas.”
“O problema é que somos referência para diversas especialidades, mas o estado só nos enxerga para o setor de cardiologia e, assim, não recebemos recursos estaduais para traumas, para qual também somos referência. Desde fevereiro não pagamos honorários aos médicos, que vão suspender o atendimento. Nossa dívida é de R$ 1, 5 milhão”, destaca o administrador-geral do Hospital Aroldo Tourinho, Geraldo Elvio.
Segundo o secretário de Saúde de Montes Claros, José Geraldo de Freitas Drumond, o lema é: “Devemos não negamos, pagamos quando pudermos”. Segundo ele, a prefeitura está atrasada no pagamento de urgência e emergência de seis meses. “Esse valor de R$ 4,7 milhões para Santa Casa é a soma do que já devia a administração anterior. Em 2009, o déficit era de R$ 15 milhões na saúde”, diz. “Juntos, quatro hospitais de Montes Claros recebem, por mês, R$ 9 milhões. A Santa Casa tem estímulo do SUS de R$ 500 mil mensais. A crise sempre existiu, por causa da má administração nessas entidades. Há um problema sério de falta de autoridade com os médicos e de uso e abuso de tecnologia avançada. Tem muita coisa por debaixo dessa história”, diz.
Enquanto isso, pessoas que procuram o pronto-socorro da Santa Casa são obrigadas a esperar várias horas por atendimento. Para quem enfrenta estradas, o problema é pior. Na semana passada, Dilma Aparecida de Jesus saiu de Rio Pardo de ambulância, acompanhando o filho Tiago Dias Santos, de 7 anos, com quadro de apendicite. Depois de percorrer os 260 quilômetros até Montes Claros, ela chegou à porta do hospital às 14h. "Mas, só consegui atendimento às 20h. Meu filho foi internado e, no dia seguinte, fez cirurgia de apendicite", conta Dilma.
Solução - De acordo o consultor da Secretaria de Estado de Saúde, José Maria Borges, os hospitais pequenos com menos de 30 leitos têm capacidade resolutiva muito pequena e, “portanto cara, onerosa, tanto economicamente, quanto no aumento dos agravos do paciente”. Para Borges, a solução para eles é servir de suporte ao PSF (Saúde em Casa, na versão mineira) e integrar a rede de urgência e emergência do estado.
“Estudamos a inclusão de hospitais, ainda que menores, mas socialmente necessários ao atendimento mais ágil e mais efetivo. Alguns, como o São Francisco, em Belo Horizonte, acumularam dívidas praticamente impagáveis e vão necessitar de um esforço do governo federal, estadual e municipal para sua recuperação”.

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Mensagem N°58179
De: luciana santos Data: Segunda 10/5/2010 07:10:41
Cidade: moc/mg

Endereço: av corinto c freire 600 - Telefone: (38) 99867774 - Mensagem: comunico a morte do meu avo zacarias lopes dos santos ocorrido no dia 08 05 10 morreu aos seus 97anos era pai do ilustre Dr edvaldo versiani pessoa muito bem quista na nossa cidade.

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Mensagem N°58176
De: Guilherme Data: Domingo 9/5/2010 20:01:08
Cidade: Curvelo

Hoje em Curvelo por volta das 12:00 houve uma chacina na qual fora executadas 5 pessoas, possivelmente por acerto de contas.

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Mensagem N°58175
De: Saulo Data: Domingo 9/5/2010 17:02:20
Cidade: Montes Claros

Foi extraordinariamente bom que G. Magela Sena, neste Mural, tenha apanhado um fragmento do poema “Dia das Mães” para ilustrar suas belas palavras belas. Deu-me a oportunidade de evocar o poema inteiro, que todos os anos, no Dia das Mães, é lido alternadamente nas rádios 98 FM e 93 FM, de M. Claros. O poema é bom, alto, extraordinário. De uma atualidade cortante, que enternece e comove, e o seu autor - infelizmente hoje pouco conhecido - ainda há de remerecer um destaque que lhe faça justiça plena. Todos os que tiveram o privilégio de ouvir a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, nos anos 40, 50 e 60, a maior escola de jornalismo que este País já ouviu, terão neste nome uma referência segura, bem fixada na memória, e na gratidão, como eu quero dizer que tenho.
Giuseppe Ghiaroni. Afinal, era dele - e de quem mais poderia ser? - a radiofonização da vida de Jesus Cristo, que literalmente parava o Brasil nas Sextas-feiras da Paixão. Naqueles dias (que sempre nos seguem, e nos seguirão sempre) apenas um soluço era capaz de escapar de nossas gargantas, no silêncio que ia atrás do lamento das matracas pelas ruas montesclarinas. Era ouvir o rádio em casa, correr para a Procissão do Encontro, para a Via-Sacra, para a Adoração da Cruz e os Lamentos de Jeremias; à noite, correr para ouvir o Canto de Verônica na Cerimônia do Descendimento do Senhor Morto, para Contemplar a Mater Dolorosa na redoma de vidro de padre Dudú e seguir a banda de música nada marcial atrás do Esquife Santo, e voltar correndo para casa, para o pé do rádio, a tempo de ouvir os últimos e lancinantes Açoites e as Quedas do Mestre na Escalada Dolorosa do Gólgota.
Este Giuseppe Ghiaroni, volto a dizer, recordem comigo, era mineiro. Nasceu em Paraíba do Sul. Foi poeta e jornalista. Emigrou para o Rio. Trabalhou na redação do jornal A Noite. Seus poemas - lidos na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, nome que é preciso pronunciar sempre por inteiro – seus poemas e crônicas entraram para a história do Brasil! Dentre as Obras publicadas e mais conhecidas, estão O Dia da Existência, seu primeiro livro, de 1941, A Graça de Deus, de 1945, e a Canção do Vagabundo, de 1948. Em 1997 publica A Máquina de Escrever, obra lançada no Programa do Jô! Antes de ser poeta, foi ferreiro, “office-boy”, caixeiro e redator do “Suplemento Juvenil”.
Esteve conosco, bem perto de todos nós, até os 89 anos. Faleceu em 2008, no Rio, e muito tristemente lamento que os sinos não tenham dobrado em homenagem mais que merecida a este que nos faz levantar quando pronunciam o seu nome.
Já nos dias conclusivos, anos 90, crepúsculo, foi redator da Globo. Estou convencido de que não foram das suas melhores horas de criação, pois que falava de uma altura que talvez a rede de TV não pudesse alcançar e sentir, para permitir que viajassem no éter (como nas três décadas mágicas do rádio brasileiro) para penetrar e persuadir mentes, corações e almas. No Rádio. No rádio, onde a imaginação é a força criadora, insuperável, como podemos testemunhar nós todos que fomos criados ouvindo Jerônimo, o Herói do Sertão, O Anjo, Balança mas não Cai, a Lira do Xopotó, Obrigado Doutor e novelas inapagáveis como O Direito de Nascer. (Pare. Ouça o rádio que toca dentro de você, que viveu naqueles dias de ouro).

Convido. Querem ver o tamanho da poesia de Ghiaroni, que - como disse - ouço todos os anos nas ondas da 98 FM (que hoje completou 29 anos) e da 93 FM, por ocasião de todo Dia das Mães? Leiam abaixo. Guardem. Levem para a escola. Chorem. Chorem se as lágrimas subirem do e ao Coração.



Dia das Mães

Giuseppe Ghiaroni

Mãe! eu volto a te ver na antiga sala
onde uma noite te deixei sem fala
dizendo adeus como quem vai morrer.
E me viste sumir pela neblina,
orque a sina das mães é esta sina:
amar, cuidar, criar, depois... perder.
Perder o filho é como achar a morte.
Perder o filho quando, grande e forte,
já podia ampará-la e compensá-la.
Mas nesse instante uma mulher bonita,
sorrindo, o rouba, e a avelha mãe aflita
ainda se volta para abençoá-la

Assim parti, e nos abençoaste.
Fui esquecer o bem que me ensinaste,
fui para o mundo me deseducar.
E tu ficaste num silêncio frio,
olhando o leito que eu deixei vazio,
cantando uma cantiga de ninar.

Hoje volto coberto de poeira
e ten encontro quietinha na cadeira,
a cabeça pendida sobre o peito.
Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo.
Quero acordar-te, mas não sei se devo,
não sinto que me caiba este direito.

O direito de dar-te este desgosto,
de te mostrar nas rugas do meu rosto
toda a miséria que me aconteceu.
E quando vires e expressão horrível
da minha máscara irreconhecível,
minha voz rouca murmurar:``Sou eu!"

Eu bebi na taberna dos cretinos,
eu brandi o punhal dos assassinos,
eu andei pelo braço dos canalhas.
Eu fui jogral em todas as comédias,
eu fui vilão em todas as tragédias,
eu fui covarde em todas as batalhas.

Eu te esqueci: as mães são esquecidas.
Vivi a vida, vivi muitas vidas,
e só agora, quando chego ao fim,
traído pela última esperança,
e só agora quando a dor me alcança
lembro quem nunca se esqueceu de mim.

Não! Eu devo voltar, ser esquecido.
Mas que foi? De repente ouço um ruído;
a cadeira rangeu; é tade agora!
Minha mãe se levanta abrindo os braços
e, me envolvendo num milhão de abraços,
rendendo graçs, diz:"Meu filho!", e chora.

E chora e treme como fala e ri,
e parece que Deus entrou aqui,
em vez de o último dos condenados.
E o seu pranto rolando em minha face
quase é como se o Céu me perdoasse,
me limpasse de todos os pecados.

Mãe! Nos teus braços eu me tranfiguro.
Lembro que fui criança, que fui puro.
Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta
que eu compreendo o que significa:
o filho é pobre, mas a mãe é rica!
O filho é homem, mas a mãe é santa!

Santa que eu fiz envelhecer sofrendo,
mas que me beija como agradecendo
toda a dor que por mim lhe foi causada.
Dos mundos onde andei nada te trouxe,
mas tu me olhas num olhar tão doce
que , nada tendo, não te falta nada.

Dia das Mães! É o dia da bondade
maior que todo o mal da humanidade
purificada num amor fecundo.
Por mais que o homem seja um mesquinho,
enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho
cantará a esperança para o mundo!

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Mensagem N°58174
De: g. magela sena Data: Domingo 9/5/2010 16:54:39
Cidade: montes claros . mg

Gostaria de prestar uma homenagem à minha e a todas as mães montesclarenses pelo dia das Mães.

NO COLO DA MÃE A VIDA SE APRENDE

Mistérios divinos envolvem a maternidade que nem à própria mulher são revelados! Ela a exerce não por mérito, mas como um dom. Por Amor e cuidados, o Criador enviou Seu Filho através da mulher e da sua maternidade. E através do Filho Jesus ao proferir as célebres palavras: “Mulher, eis aí teu filho.” e ao discípulo: “Eis aí tua Mãe” (Jo 19,25-29) como um precioso legado a deixou.
No colo da mãe, a Vida se aprende. Não importa a idade, o tempo - a mãe transcende o tempo e espaços físicos. É possível encontrá-la sempre que dela precisamos, independentemente de estar ou não ainda entre nós. E no seu colo continuar as lições de vida ou buscar o beijo que cura quedas e arranhões.
Cecília Meireles ao iniciar o seu poema Motivo, com a beleza e simplicidade que lhe foram próprias, se define: “Canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste. Sou poeta.” Já eu sei que canto, porque ouvia minha mãe cantar. E me arremedo poeta, porque com ela aprendi os primeiros poemas.
Ainda muito pequena, me lembro, ficávamos estendidas sobre sua cama, fundidas nas dimensões da beleza e dos sentimentos. Ela declamava para mim o Pássaro Cativo - de Olavo Bilac, uma lindíssima história de um pássaro prisioneiro na gaiola, dos seus anseios de liberdade e os apelos ao coração do homem. E tantas outras mais.
Momentos maravilhosos que no meu coração abriram caminhos para a música e a poesia. Marcas de enlevo e encantamento tatuando emoções e lembranças inesquecíveis! Riquezas acumuladas na alma!
Ainda no colo, na pureza da alma em seus primeiros anos, defronte ao oratório firmado no “terreno sagrado” que ficava atrás da porta entreaberta do quarto de meus pais, outras sementes foram plantadas: as da Fé, do Amor e Temor a Deus. Semeadas e cultivadas por mãos predestinadas lançaram raízes que se aprofundaram e se fortificaram. Hoje, sustentam os meus pés no chão, minha cabeça erguida com dignidade, meus olhos firmados no alto e a consciência de cidadã e filha muito amada de Deus.
Foi assim, com as mãos postas, no aconchego da minha mãe, repetindo cada palavra sua que aprendi minha primeira oração e que nunca mais esqueci de rezar:“ Anjo do Senhor, Meu zeloso guardador...” Ali me foi apresentado o meu inseparável companheiro e anjo de guarda. Presente de Deus que as mães têm a graça de poder abrir e mostrar aos seus filhos.
Ainda hoje, na caminhada e busca incansável própria do homem em direção à plenitude (corpo, mente, espírito) em Deus, certamente, minha mãe é presença espiritual constante que me acompanha com seu cuidado e olhar atento.
Interessante perceber, ao evocar as lembranças dela, que em todos os tempos as Mães tiveram esse papel de base, de rumos e prumos. E com discrição. Poucas, no espetáculo da vida, puderam ter posturas de prima dona. Mesmo hoje, cabendo as proporções de cada tempo, as mães continuam nos seus silenciosos trabalhos de coxias, de retaguarda, construindo o mundo através dos homens e mulheres: seus filhos - estruturados na firmeza e afagos dos seus colos.
Mães, decantadas pelos seus feitos, mas quão pouco reconhecidas e amparadas nas suas carências, lutas e fragilidades para prosseguir realizando seu mister!
Há que não se deixar abater sobre as mulheres o medo, a insegurança, o desânimo, desespero e dificuldades tantas que, talvez mais nesses últimos tempos, lhes tem perseguido e anuviado o dom e a força da maternidade! Os resultados colhidos têm sido desagregações, distorções e desistências do seu papel, o que com preocupante freqüência temos visto estampado nos noticiários.
Enquanto escrevo me vêm à lembrança as palavras do poeta, que como adivinhando, já alertava para esse cuidado com as mães: “ (...) enquanto uma mãe cantar junto a um bercinho, haverá esperança para o mundo! “
As mães, no realizar da maternidade semeiam nos corações dos filhos a fé, esperanças, amor e aspirações que desabrochando como flores e frutos mais adiante, possibilitam aos homens a persistência e intrepidez para o construir e enfeitar o mundo. As lembranças da minha mãe, que hoje desvelo, vêm confirmar estes versos.
Minha mãe - Ambrosina de Sena Almeida - na forma e essência com que me plasmou, se faz presença viva no cotidiano do meu ser e fazer e nas saudades da mãe e amiga – doce como uma ambrosia.
Nas orquídeas, que com ela aprendi a amar e cultivar, até hoje colho seus versos de amor nos lindíssimos, coloridos e perfumados botões, que desabrocham a seu tempo, no meu jardim.

Geralda Magela de Sena Almeida e Sousa

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Mensagem N°58173
De: Miranda Data: Domingo 9/5/2010 16:50:23
Cidade: Montes Claros

13 milhões por mês são repassados para os gastos do SUS em M. Claros. 13 milhões, em números redondos./ 4 milhões é o orçamento da secretaria do 1/2 ambiente./ A (in)eficiência desta segunda secretaria esta se alastrando para a secretaria da Saúde e contaminando todo o governo ? (...) É preciso - urgente - examinar o que está acontecendo.

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Mensagem N°58170
De: Antônio Atayde Data: Domingo 9/5/2010 14:02:47
Cidade: MONTES CLAROS  País: BR

Para Antônio Marcos Mensagem N° 58143.Caro Muralista, O municipio de Montes Claros recebeu neste ano de 2010 precisamente a cifra de R$ 51.771.931,73, que dá uma média mensal de R$ 12.942.982,18 e R$ 431.432,76 POR DIA, com esses recursos que são exclusivos do Governo Federal/Ministerio da Saúde, mais os do Estado/Secretaria de Estado da Saúde e recursos próprios do municipio fica a pergunta: Justfica esse caos em que se encontra os serviços de saúde em nossa cidade, onde tem faltado até papel para os médicos fazer receitas nos centros de saúde? OBS: Qualquer cidadão poderá conferir esses dados relativos aos recursos do governo federal em www.fns.saude.gov.br

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Mensagem N°58167
De: Web Outros Data: Domingo 9/5/2010 11:49:34
Cidade: BH

Duas meninas

Sebastião Martins - Hoje em Dia

Uma vive ao Norte e a outra ao Sul de Minas Gerais. São quase irmãs, embora nem se conheçam. Essas duas meninas, Elenise Evaristo e Márcia Yellow, talvez nunca venham a se encontrar, mas são unidas por uma paixão que se revela em cada linha que escrevem: amam com fé e orgulho a terra onde nasceram e também assinariam, sem hesitar, a "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias.
Não imaginem que elas se alimentem de provincianismo, visão estreita ou xenofobia. Nada disso. Seriam facilmente cidadãs do mundo, pois tudo que é humano lhes diz respeito. Mas voltariam sempre para Montes Claros e Três Corações, trazendo o planeta na palma das mãos, para compartilhar com os seus conterrâneos, da mesma forma que dividem o amor pela terra natal com aqueles que não a conhecem.
Márcia adotou Yellow como "nom de plume" por brincadeirinha com a sua preferência explícita pelo amarelo. E Elenise estuda a origem e o significado psicológico dos contos de fadas, em sua maioria provenientes da Europa, porque sabe que eles são universais. E, portanto, mineiros.
Uma delas, a Márcia, criou poemas corajosos, nos quais revela o mais profundo desprezo pelo convencional. Tão corajosos e desafiantes que ainda estão inéditos, à espera de um editor inteligente. E Elenise publicou há tempos um livro intitulado "Riquezas do Interior". A obra trata do interior de Minas, que é a sua pátria íntima (em perfeita convivência com a pátria Brasil).
Afinal, aqui pra nós, quem tem Ouro Preto, Diamantina e São João Del Rei, para falar só de algumas das nossas gemas de maior valor, que outra pátria íntima poderia escolher?
Essa mineiridade militante, mas sem preconceitos bairristas, sempre foi uma das melhores características da nossa gente. Enquanto os paulistas, por exemplo, acreditam que o Brasil começa e acaba em São Paulo, e os gaúchos vivem a ilusão de que ninguém mais sabe montar um cavalo, os mineiros podem conviver - sem qualquer incômodo - com a riqueza, a glória e as lendas alheias.
Essa pátria mineira, que tem raízes no fundo do quintal e, ao mesmo tempo, produz uma cultura universal e recebe todos os povos como se fossem compatriotas, é algo que ninguém explica.
Márcia Yellow e Elenise Evaristo habitam esse território quase intraduzível da mineiridade, cuja própria existência foi negada por mineiros ilustres, como o professor Francisco Iglesias, e afirmada apaixonadamente por outros (entre eles, um mestre fluminense de inegável lucidez: Alceu de Amoroso Lima).
Discípulas de poetas e pensadores, Helenise e Márcia não carecem de argumentos eruditos ou românticos para justificar a paixão por Minas, Montes Claros e Três Corações. Amor a gente não explica e nem defende, elas parecem dizer aos seus leitores. Amor se vive e até se morre dele. Quem viveu, sabe. E quem não viveu ignora o que a vida tem de melhor.
Esse é o grande enigma mineiro, que muitos julgam ser apenas fábula, coisa do passado ou invenção esperta, mas que as duas meninas tratam como coisa viva, real, contemporânea. Herdeiras do encanto de Minas, elas mergulham no hoje e cuidam do amanhã.
É bom saber que há meninas assim, em nosso tempo. Tomara que milhares delas floresçam em todos os cantos de Minas, como os girassóis de Van Gogh, tão imortais quanto os profetas de Aleijadinho.
Assim, não esqueceremos o nosso passado. E o futuro da nossa patriazinha estará em boas mãos.

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Mensagem N°58161
De: Claudio Usth Data: Domingo 9/5/2010 10:48:58
Cidade: Montes Claros

Alguns comentários sobre o time de voley demonstra a polêmica da subvençao pública a entidades privadas para atividades que verdadeiramente não são prioritárias numa cidade com IDH abaixo do 7 pontos. Penso que muitos comentários favoráveis são depois que não estam vivendo o caos da saúde e da limpeza pública em Montes Claros. Atribuir as críticas à falta de juventude é realmente tentar desqualificar a análise. Ao contrário de que alguns pensam, o jovem também sabe das responsabilidades sociais. Eu mesmo tenho 22 anos e sou estudante de engenharia. Acho que sou jovem ainda e questiono os investimentos no time prioritariamente a frente de outras áreas.

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Mensagem N°58160
De: Raphael Reys Data: Domingo 9/5/2010 10:06:48
Cidade: Montes Claros

MONTESCLAREADAS VII

Deba de Freitas, notável líder político de antanho, andava pelas ruas trupicando em seus próprios passos ligeiros. Arqueado sob o peso da sua incomensurável pança, um verdadeiro cemitério de galinha caipira.
Quando encontrava algum menino seu afilhado e eles eram muitos, tirava uma moeda de dois tões do bolso e dizia: “Toma para comprar bala Toffe no bar de Adail Sarmento, meu afilhado”.
O hoteleiro Juca de Chichico contava histórias da sua viagem a Transjordânia durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Relatava também o causo da garrafa cheia de diamantes que afanara de um garimpeiro que nele confiara. Quando algum passante perguntava: “Como vai seu Juca?” Ele respondia, ao mesmo tempo em que fazia o gesto de trazer para si o interlocutor:” O que aperta não machuca...”
Já o emérito pecuarista João Athayde era circunspecto e de poucas palavras. Andava elegantemente vestido com ternos modelo Scaraveli, confeccionados em cazimira Aurora. Como seu xará, o também elegante João Chaves, usava gravatas borboletas feitas de seda francesa. Pouco aparecia em locais públicos e quando fazia presença, passava a passos largos, pisando de maneira determinada. O olhar sempre fixado à frente e para o alto.
Padre Agostinho Becaussen, pároco da Catedral no tempo em que um cemitério circundava a igreja, falava gritando impropérios. Quando alguém ou alguma coisa incomodava os seus botões, incorporava o bicho da cólera urbana e pulava e gritava como se estivesse numa farândola de diabretes. O seu olhar era impiedoso, o humor inflamado e a sua alma de répobro!
O babalaorixá Zé Fernandes, tinha um flamalial preso dentro de uma pequena cabaça que quedava pendurada no seu altar de santo por uma embira. Quando precisava de algum favor especial, soltava o ente com expressas ordens de só voltar após cumprir a missão.
Como bem relata o jornalista Tião Martins: “Minas tem coisas de que até Deus duvida”, haja vista o bode Zebedeu, folclórica figura caprina que faz parte do corpo ritualístico e do ofício religioso do vodu do Terreiro de Chico Preto. Inspira respeito e medo e quando vagueia pelas ruas do bairro Doutor João Alves a galera lhe abre caminho...
Dia desses, ao passar por um lote vago onde transcorria uma pelada, um morador desavisado apanhou uma pedra no chão com a intenção de arremessá-la no dito. O bode o encarou e disse entre dentes: “Joga se você é homem, seu xibunge!”.
O otário amarelou de susto e medo enquanto vertia água salgada pernas abaixo...

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Mensagem N°58157
De: José Prates Data: Domingo 9/5/2010 10:01:15
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O VOLEI ELEVOU MONTES CLAROS
JOSÉ PRATES
Alguns montesclarenses residentes na cidade reclamaram ou criticaram em mensagens postadas no mural, a subvenção que a Prefeitura Municipal concedeu ao Bonsucesso, time de vôlei que conseguiu pela sua qualidade, o título de vice-campeão nacional. As reclamações fundamentam-se no “mau emprego do dinheiro público”, como entendem os reclamantes. O que nos mostram as queixas é que não devem ser jovens, os reclamantes. O jovem ligado ao esporte não vê essa subvenção como desvio de verba publica, mas, como investimento necessário à promoção da cidade no país e fora dele, como, de fato, aconteceu.
Ao defrontar-se com o time catarinense, jogando de igual para igual, não era o Bonsucesso, time de vôlei, que estava ali na quadra, mas, Montes Claros cidade moderna, desenvolvida, com uma juventude desportista que mereceu os aplausos que vieram de longe. Naquele embate, estavam presentes em cada lance, a cidade, o povo, mostrado ao mundo o poder de uma juventude interiorana que lutou e venceu. Mereceu a subvenção que não foi jogada fora, mas, concedida aos que souberam tornar a cidade conhecida e admirada alem de nossas fronteiras.
Para nós montesclarenses naturais ou adotados que residimos fora, em outras cidades, assistir ao jogo foi emocionante. Estavam na quadra que víamos pela “telinha”, gigantes no esporte. Em nenhum momento, em nenhuma jogada, qualquer dos dois times mostrou-se inferior ao outro. Foi jogo de igual para igual, com disciplina e lealdade nas jogadas. Para quem assistisse ao jogo sem saber quem eram os contendores, poderiam pensar com certeza de que se tratava de dois times poderosos, de duas grandes cidades desportivas do país como Rio e São Paulo. Foi ao final do embate que Montes Claros apareceu com glória na voz do locutor da Rede Globo anunciando ao mundo a vice-campeã nacional de vôlei. Nós nos emocionamos, vibrando com a bela colocação da cidade no “rank” desportivo nacional. As lagrimas de Lorena, ao final do jogo, foram, também, as nossas lágrimas de pura emoção.
No nosso entender, se houve a subvenção pública, ela não teve caráter pessoal. Teve a intenção de atingir toda a coletividade através da promoção da cidade, tendo, assim, caráter de generalidade. Não atendeu propriamente às necessidades da associação desportiva, mas, ofereceu condições de desempenho ao time, capaz de tornar Montes Claros conhecida no mundo, como foi o caso. Por outro lado, o Bonsucesso é uma organização desportiva sem finalidade de lucros, legalmente constituída, o que dá à subvenção um caráter social, perfeitamente legal. Aliás, conceder auxilio por meio de subvenções publicas a organizações desportivas é comum em qualquer parte do mundo. Aqui no Brasil, quase sempre, as Prefeituras de cidades interioranas como é a nossa Montes Claros, auxiliam financeiramente os clubes desportivos para mantê-los vivos, servindo à comunidade jovem que necessita do esporte como educação e desenvolvimento pessoal.
Vou repewtir aqui o que dissemos no artigo da semana passada: Nessa hora de gloria, de prazer ao ver Montes Claros nas manchetes esportivas dos grandes jornais como vice-campeã de vôlei, vem à nossa mente, saindo do recôndito da memória, a velha Praça de Esportes e a figura do Sargento Pimenta esforçando-se no ensino esportivo aos jovens daquela época. A semente era lançada e começava o cultivo com a conscientização da juventude da importância do esporte no desenvolvimento da capacidade mental daquele que o pratica. Hoje, ao assistirmos pela televisão o jogo decisivo do campeonato nacional de vôlei envolvendo a nossa cidade e a capital catarinense, não podemos negar que que aquele velho espaço dedicado ao esporte, foi o começo de tudo porque foi ali que nasceu a vocação desportiva que conduziu a cidade à gloria de vice campeã nacional. Onde está a velha Praça?

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°58156
De: Igor Data: Domingo 9/5/2010 08:11:00
Cidade: Moc

Esta virando rotina o roubo de carros aqui nos bairro Funcionários, Cândida Câmara e Sagrada Familía, fim de semana passada roubaram o carro do meu irmão na porta da minha casa, cerca de 5 carros já foram roubados nessa rua, hoje acordo, ao ler o jornal mais uma notíca de carro roubado na mesma região, os ladrões são sempre os mesmos, levam o carro tiram os acessórios e deixam o carro em locais isolados. É preciso que isso seja investigado e que a Policia tome providências, poís estou me sentindo acuado sem poder adquirir qualquer bem, sendo que posso ser roubado a qualquer hora do dia. Além desses furtos estão surgindo assaltos na Raul corrêa constantemente!!!!

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Mensagem N°58148
De: Nozito Data: Sábado 8/5/2010 16:18:12
Cidade: Rio de Janeiro

A notícia aqui no Rio é esta: frei Betto, antigo e histórico aliado de Lula, encontrou-se com o presidente Lula na cerimônia do adeus à mãe do cantor Chico Buarque, hoje. Os dois se afastaram politicamente nos últimos 5 anos e se reencontraram no velório. Frei Betto, que fez a encomendação do corpo, apóia a candidatura de Marina Silva, enquanto Lula vai com a ex-ministra Dilma. O velório foi cheio de cantores e Chico Buarque, de óculos escuros, não quis falar com a imprensa. O corpo da matriarca - esposa do historiador Sérgio Buarque de Holanda - foi cremado.

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Mensagem N°58146
De: Enoque Alves Data: Sábado 8/5/2010 14:36:21
Cidade: São Paulo - SP  País: Brasil

RECORDAR É VIVER – REMINISÊNCIAS DO VELHO BREJO - 1

Enoque Alves Rodrigues

Buscava nas reminiscências de meu passado algo que pudesse relatar neste valioso espaço, sem que lançasse mão dos originais do livro que escrevi “Fatos e Personagens do Antigo Brejo das Almas”, composto de 58 episódios encartados em 320 páginas, o qual ainda se encontra nos originais por não entender oportuna sua publicação agora, quando ao acessar minha caixa de entrada de e-mails:enoquerodrigues2010@hotmail.com, deparei-me com linda missiva do conterrâneo Waldemar P Dias Reis, a qual se refere ao “Fatos e Personagens do Antigo Brejo das Almas - 2”, publicado neste MontesClaros.com do dia 27/03/2010, por remeter-me a episódios de minha infância que se encontravam de certa forma adormecidos no recôndito do ser. Assim sendo peço vênia para que seja aqui publicada na integra, sobre a qual farei alguns comentários a guisa de recordação. Antes, porém, agradeço ao querido Waldemar, a quem certamente conheci em infância apesar de não nos lembrarmos, pelas palavras cordiais e incentivadoras, mais principalmente, pela riqueza de pormenores nelas contidas, fruto, evidentemente natural de uma mente privilegiada, apesar de ser o querido Waldemar, um ano mais velho que eu, o que me deixa, de um lado feliz por ele e do outro lado, com uma "pitadinha de inveja", por eu não poder dispor de uma mente assim.
Ei-la:

"Meu caro Enoque:
Sou um grande admirador de suas crônicas e contos, desde a pouco tempo, quando descobri o montesclaros.com – a partir daí tenho visto tal site, diariamente.
Você escreve e pontua muito bem. Fico ansioso para ver suas crônicas, sempre que entro no site.
Parabéns, você é um colunista convidado muito interessante.
Acho que não o conheço pessoalmente, mas sou seu conterrâneo e devo ser também seu contemporâneo. Nasci em 1952.
Você deve de ter conhecido os meus pais – Santo Lagoa (Santos Dias dos Reis) e Dona Antonia de Santo – Fazenda Vista Alegre – no Mangal. Sou irmão de Zé dos Reis, Lau, Tina, Dadim e outros que você não deve se lembrar.
(1) Enoque: Conheci seus pais, Caro Waldemar, e várias vezes estive no Mangal, na Fazenda Vista Alegre. Lembro-me de seu irmão Zé dos Reis.
Vim para São Paulo muito novo, em 1969 com apenas 16 anos. Morei próximo a estação da Luz, na rua Augusta e na região da Bela Vista, até 1983.
Daí me mudei para Jundiaí, continuei a trabalhar na Capital, até que me mudei para Limeira-SP – em 1997, onde moro atualmente.
Uma a duas vezes por ano, sempre vou visitar meus parentes na minha querida terra natal – Brejo das almas e região.
Com relação ao seu conto, abaixo – conheci pessoalmente os seus avós.
Eu era um dos mensageiros de minha mãe, que duas vezes por mês – ou até uma vez por semana, ia à casa de minha avó – Marcolina, de minha tia Dina/Teotônio e de tio Dô (Rodofino) – na região denominada Furado D’antas ou Furado do Mel, – levar melado de cana, rapadura, tijolo de cidra, batida de melado – e, outras vezes, levava laranja, manga rosa, uma manta de carne de sol – sempre com um bilhete ou carta expressando a saudade de minha mãe.
(2) Enoque: Recordo-me de todas estas pessoas mencionadas por você, querido Waldemar. Creio ter palmilhado todo o solo dessa região quando criança.
Algumas vezes minha mãe ia junto – lá pelos idos de 1962/1966, numa viagem longa, mas que não era mais que 12 Km – montados em bons cavalos. Ela tinha um cião – não sei se é assim que se escreve, mas era uma sela para senhoras montar no cavalo.
A estrada, caminho para a casa de minha avó, passava do lado da casa do Sr. Liberato, daí a minha mãe parava para conversar um pouco com a Sra. sua avó. A Tina – minha irmã, era muito amiga de uma sua tia que não me lembro o nome. A parada sempre durava mais de duas horas e, normalmente éramos servidos com delicioso café com biscoitos fritos, bolos de fubá, queijo e requeijão.
(3) Enoque: Lembro-me, perfeitamente, Caro Waldemar, como se fosse hoje, de sua avó, a Dona Marcolina “proseando” com a minha, Dona Justina, na maioria das vezes em frente a casa da Fazenda “Terra Branca”de meu avô, Sr. Liberato, enquanto o gado pastava lá na pequena serra. A minha tia de quem sua irmã, apesar de aquela época ser tão jovem, era muito amiga, é a tia “Nira”, filha mais velha de meus avós. Tia Nira, hoje com quase 90 anos, vive em Capitão Enéas, com sua irmã, minha tia “Nana”. Era costume de nossa região e família àquela época não deixar que a visita fosse embora sem que antes se tomasse café com biscoitos, broas, queijos, etc. Meus avós, e toda a sua família, como adventistas daqueles tempos, não tomavam café devido a cafeína. Eles utilizavam como café sementes de “fedegoso”, e às vezes batatas ou milho, que uma vez torrados, davam quase que o mesmo sabor do café. Eram vegetarianos radicais. Não comiam carne de nenhuma natureza.
Eu era um menino e ficava observado o Sr. Liberato – de barbas brancas e longas – lendo a bíblia com um outro Sr., também de barba. Eles eram Adventistas do sétimo dia. Foi aí que tomei conhecimento de que existiam outras religiões.
(4) Enoque: Quanta saudade me vem n’alma estas suas lembranças de meu avô, querido Waldemar! Como você consegue se lembrar de tantos detalhes assim? O outro senhor de barba ao qual você se refere chamava-se Laudelino. Não tinha nenhum parentesco, pelo menos que eu saiba, com os familiares de meu avô. Era um “irmão” adventista e vivia com eles. Não obstante serem ambos da mesma religião, divergiam entre si sobre a interpretação de alguns conceitos que concatenavam. Lembro-me, com saudades, de muitas “pelejas” que varavam noites e mais noites, daqueles dois luminares dos adventistas, nos cafundós dos sertões das alterosas. Uma dessas memoráveis “pelejas”, sobre a qual devido ao elevado grau de importância, pois “mexiam com o Criador”, na concepção deles, foi quando em 1969 o homem finalmente chegou à Lua. O irmão Laudelino, assim o chamávamos, defendia, ardorosamente, que isso era mentira. Que Deus jamais permitiria ao homem “pisar” sobre uma Obra Sua. Que tudo aquilo era falácia. Pura invenção desse pessoal que “está ai dentro do rádio” (lá não tinha televisão) para nos enganar... Já o meu avô, Sr. Liberato, “defendia a tese” de que o homem havia ido sim à Lua. Que ele não tinha nenhuma dúvida. Mas se o homem “pisou na Lua” foi porque Deus quis e com toda certeza estes astronautas serão derrubados de lá. Ai ele citava um trecho da Bíblia que nos deixava a todos de cabelos em pé. Isaias Capitulo 14, versículo 14, que dizia assim: “e subirás acima das mais altas nuvens e sereis semelhantes ao Altíssimo. Contudo, jogado serás ao inferno, no mais profundo abismo”. Imaginemos hoje, meu caro Waldemar, como a minha pobre cabeça de menino de seis anos naquela época poderia processar tudo aquilo. O “pior de tudo” é que como eu sempre estava do lado do meu avô, tinha que concordar com sua tese que naquelas alturas definia um “Deus montando suas armadilhas na Lua, há 400 mil quilômetros de altura, para uma vez lá cima, joga-los cá em baixo”!!! A verdade é que eu comentava isso e sorria, sem parar.
Minha mãe contava que os senhores seus avós promoviam uma grande festa, uma vez por ano, que durava uma semana – e falava das cabanas e dos cânticos religiosos. Dizia que era sempre muito bonito, mas eu não me lembro, deveria ser muito pequeno.
(5) Enoque: as festas das cabanas eram realmente algo que fugia aos costumes de outras famílias, não adventistas. Eram muitos bonitas. Não tenho noticia de que ainda hoje existam em algum lugar do Brasil. Creio que não.
Tenho imensa saudade daqueles tempos em que eu era o mensageiro de minha mãe. Na maioria das vezes eu ia sozinho. Ia bem cedo, sempre aos sábados – as vezes dormia na casa de minha avó ou na casa de minha tia Dina e voltava no domingo, pois tinha medo de voltar durante a tarde, por causa da mata densa e alta que escurecia a estrada.
Certa vez fui de bicicleta – um velha bicicleta que meu pai comprou para a comunidade de meus irmãos, que – a muito custo convenci a todos que “não consegui pegar o cavalo” – que eu iria na casa de minha avó, somente se fosse na bicicleta.
Foi o maior erro que pratiquei. Eu mais carregava/empurrava a bicicleta do que fui montado nela. Na descida de uma curva, a bicicleta foi para um lado, eu fui para o outro e as rapaduras ralaram pelas as pedras da estrada. Eu também chequei todo ralado na casa de minha avó.
Bom. Foi só para relembrar um pouco de minha infância pelas bandas de minha querida terra. Aliás, nossa, pois segundo o seu relato – abaixo, a estrada de que você fala é o meio de caminho para a casa de minha saudosa avó.
(6) Enoque: Exatamente. É o mesmo caminho.
As pessoas de que você fala – seu tio Júlio, Sinhozão (Sr. Jacil), Maria de Guida, dona Quinó e outras, eu também tive a oportunidade de conhecer e conviver nesse tempo.
(7) Enoque: Meu querido tio Julio e minha doce e adorada tia Cota, que eram donos da Fazenda “Minas Novas”, que fazia divisa com a Fazenda “Terra Branca”, de meus avós, através do rio, se mudaram depois para Buritizeiro e hoje vivem no Céu.
A Cana Brava, a serra da Masseira (ou maceira), a Fazenda Vaca Morta, Tabua, o Mangal, são lugares que não saem de minha mente, apesar dos 41 anos que vivo fora de lá.
É por isso que acho que temos muitas coisas em comum e, que terei imenso prazer em conhecê-lo melhor.
Fico a sua disposição e aguardo um contato seu.
Um grande abraço.
Waldemar P. Dias Reis"
Um grande e cordial abraço, querido Waldemar. Muito Obrigado pela atenção e por acompanhar minhas crônicas.
Alô “brejeiros”. Aquele abraço... Semana que vem falaremos mais.
Enoque Alves Rodrigues
Vide foto de meus avós em meu blog:http://enoquerodrigues.blogspot.com/2010/05/recordar-e-viver-reminisencias-do-velho.html

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Mensagem N°58143
De: Antônio Marcos Data: Sábado 8/5/2010 13:17:56
Cidade: M. Claros

Soube agora, através de categorizado agente da saúde pública em M. Claros: a cidade recebe de 12 a 14 milhões de reais, todo mês, do SUS, para ser gasto na saúde. Não sei avaliar se é muito ou pouco. Sei que o setor de saúde continua em estado deplorável. Merece a atenção de todos para ver o que está acontecendo.

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Mensagem N°58142
De: Petrônio Braz Data: Sábado 8/5/2010 13:12:08
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem N° 58135 Não sei até que ponto é verdadeira a informação. Gosto do esporte, em todas as modalidades. Com o esporte a gente vibra, mas com a saúde a gente vive.

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Mensagem N°58140
De: Pedro Ivo Data: Sábado 8/5/2010 12:56:20
Cidade: Montes Claros

Lemos aqui comparações entre investimentos em esporte em cidades como Florianópolis, São Caetano do Sul, Ipatinga, mas seria importante também compararmos o PIB per capta desses lugares com Montes Claros. Essas são cidades ricas, com a maioria dos seus problemas de saúde e educação resolvidas. Nesse outros lugares, temos situações inversas. Moc apesar de ser a sexta cidade em população, sem contar toda a demanda regional que chega aqui, é apenas a 13ª em arrecadação de impostos. Ipatinga deve ser a 20º em população e a terceira em arrecadação. Sem falar em Floripa e S.Caetano do Sul, essas riquímissimas em arrecadação. Por isso que a crítica vem mais forte. Não é por causa do incentivo ao time de voley em si. É a mesma coisa que um pai de família que ganha um salário-mínimo e tem cinco filhos e faz opção por ir para o lazer, enquanto não tem comida em casa. É lógico que uma comparação extremada, mas que demonstra um pouco o sentimento da população mais esclarecida. Essa deve ser uma discussão democrática, sem paixões partidárias. Como foi dito em duas mensagens, a vida em primeiro lugar.

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