Mural

Tucano faz 1ª visita ao Norte de Minas - Montes Claros – O ex-governador e pré-candidato à Presidência da República, José Serra, faz sua primeira visita ao Norte de Minas nesta segunda-feira a partir das 14 horas, em evento no Automóvel Clube de Montes Claros, mesmo lugar onde, em 1984 e 1988, Tancredo Neves e Fernando Collor, respectivamente, deram impulso às suas candidaturas ao Planalto. É a primeira vez que Serra pisa o semi-árido mineiro.
José Serra vem acompanhado do governo Antônio Augusto Anastasia e do ex-governador Aécio Neves, quando receberá uma série de reivindicações da região. O mesmo documento será entregue também às pré-candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV).
Seis reivindicações da região aguardam os três principais pré-candidatos a presidente da República: a criação da Universidade Federal do Norte de Minas; a pavimentação da BR-135 no trecho Itacarambí – divisa da Bahia; a pavimentação da BR-479, que liga Januária a Brasília, passando por Unaí; a criação do Hospital Federal do Norte de Minas; a criação de uma usina siderúrgica em Rio Pardo de Minas para explorar as reservas de minério; e a implantação da Bacia Petrolífera do Vale do São Francisco, de gás natural, no Rio São Francisco.José Serra deve ficar em Montes Claros cerca de duas horas, segundo a deputada estadual Ana Maria (PSDB).
SECRETÁRIO
Pedro Narciso deixa governo Tadeu Leite - O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), antecipou a reforma administrativa após o secretário da Fazenda, Pedro Narciso, decidir se afastar, na última terça feira. Emocionado, Narciso explicou que estava sendo acusado de impedir que a administração deslanchasse e, por isso, preferia se afastar. A reforma estava prevista 24 de junho, quando quatro a cinco secretários se afastariam para trabalhar nas campanhas eleitorais. A demora do prefeito Luiz Tadeu Leite em fazer a reforma tem provocado desgastes. Em dezembro, ele anunciou que estudava as mudanças, mas agora. A causa da saída de Narciso são os baixos indicadores financeiros. No primeiro quadrimestre, a receita foi de R$ 150,9 milhões, e a despesa, de R$ 123,4 milhões deixando um superávit de R$ 27,4 milhões. Na educação, 25%. E no fundo da manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), 60%.
Queda da Receita - Ao sair, o secretário Pedro Narciso mostrou que acabou a receita do IPVA e IPTU, enquanto o FPM e ICMS estavam caindo. Diante dos secretários que cobravam mais recursos, Narciso decidiu pedir demissão.
No Foco - Outra mudança que esta programada na Prefeitura de Montes Claros é a saída do secretário de Governo, Sérgio Amaral, para coordenar a campanha de Hélio Costa no Norte de Minas. A sua saída deverá ocorrer em 24 de junho, mas existe grupos que pedem a sua permanência.

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Com imenso pesar, comunicamos o falecimento de Lídia Medeiros, aos 94 anos, ocorrido na madrugada deste sábado. Irmã do jornalista Magnus Medeiros, Lídia foi professora de matemática durante 33 anos. Figura querida e amada por todos nós, será sempre lembrada pela docilidade e alegria de viver. O velório acontece na Santa Casa - capela 4 - e o enterro será ainda hoje, às 17h.

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NOTICIARIO POLICIAL MARCOU O JMC

JOSE PRATES

Lendo a crônica de Alberto Sena sobre o repórter policial, lembrei-me de que foi o JMC que inaugurou na cidade, esse tipo de noticiário, até então ausente nos jornais existentes que se dedicavam quase totalmente a artigos e crônicas escritas por políticos militantes ou intelectuais. Os casos policiais aconteciam como, ainda hoje acontecem, mas, quase sempre sem conhecimento do povo. Na ocasião do lançamento do jornal, era Delegado de Polícia o Coronel José Coelho de Araujo que tratava as questões policiais com discrição para “não caírem na boca do povo, antes de uma apuração completa.” Surpreendeu-se com a nossa chegada à Delegacia apresentando-lhe a identidade de repórter, o que lhe causou estranheza por ser um fato inédito no dia-a-dia de sua delegacia. Para nós que havia trabalhado algum tempo como repórter policial na antiga Folha de Minas, logo que deixamos o Exército, não era nenhuma novidade a reportagem policial. Novidade foi para a cidade que não esperava tal noticiário na imprensa local.
A primeira reportagem policial do JMC foi manchete da última página, no estilo dos jornais sensacionalistas do Rio. Daí pra frente, o noticiário policial ganhou espaço próprio e era a página mais lida do jornal. O próprio Delegado passou a agir com mais presteza nas investigações “porque a imprensa estava vigilante”, como sempre dizia aos investigadores. Não foi propriamente nossa, a idéia de criar a página policial, mas, a necessidade de o jornal servir aos leitores com informações sobre o cotidiano da cidade que já ganhava foros de metrópole.
Naquele tempo, a prática da reportagem policial era uma espécie de escola de jornalismo para iniciantes. O “foca” em contato direto com a notícia crua, obrigava-se na redação, a dar cunho jornalístico ao caso, de maneira a fornecer ao leitor detalhes do acontecido. Já naquele tempo fazíamos a reportagem investigativa, como aconteceu algumas vezes, nos antecipando à policia na descoberta do autor ou mandantes de crimes contra a pessoa que, em alguns casos, por pressão política ou dos coronéis de então, a polícia ficava de “corpo mole” retardando as investigações que. Com o passar do tempo, caia no esquecimento. A “vigilância da imprensa”, como dizia o Coronel Coelho, melhorou o desempenho policial.
Ao recordar esse tempo, vem-me à alma a alegria, o prazer e... também, o orgulho de ter participado ativamente na criação da imprensa de fato em Montes Claros. Envaidece-me lembrar que ajudei a montar a oficina que preparou vultos montesclarenses como Wanderlino Arruda, Waldyr Sena, Paulo Narciso e outros que hoje, pelo talento, pela capacidade de trabalho, são orgulhos da sociedade montesclarense. Não é possível, porém, esquecer ou negar o esforço, a persistência e o destemor do Dr. Oswaldo Antunes na luta para manutenção do JMC como líder da imprensa local, o que conseguiu por muito tempo. É necessário lembrarmos de que O JORNAL DE MONTES CLAROS não morreu. Ele vive na alma dos grandes jornalistas que atuam na imprensa da cidade, porque todos eles nasceram e cresceram na redação do JMC, são, portanto, frutos desse jornal de cuja semente outros valores virão

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Hoje, 5 de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia da Ecologia. O secretário municipal de Meio Ambiente anunciou - há semanas - que na data de hoje seria assinado o convênio que vai permitir que a PM, ainda que tarde, por razões burocráticas, entre efetivamente na defesa da população, exigindo o cumprimento das leis que impõem limites ao barulhaço, produzido voluntaria e artificialmente. Montes Claros tem uma excelente lei nesta área, mas que é, como as demais,do âmbito estadual e federal, sistematicamente descumprida pela própria prefeitura - até a data de hoje. (Inclusive, existe uma "Patrulha do Silêncio", que é - até aqui - um genuíno ente fantasma.) Por fim, a Câmara aprovou o convênio com a PM, cuja assinatura foi anunciada para hoje. Preocupa muito o fato de a prefeitura ter dado licença para o funcionamento de uma "boate itinerante" em área residencial e hospitalar. Será o marco a assinalar o convênio com a PM, marcado para hoje ??? (...) Vamos todos aguardar. Até aqui, não há razões para comemorar, em Montes Claros, este Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia da Ecologia. Muito ao contrário. Mas, tenhamos fé, pois a boa fé jamais se cansa.

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No lugar dos testiculos,medico opera boca de menino - as pessoas,devem estar mais atenta,na hora da consulta.pois aconteceu fato parecido a este.pois o medico iria operar meu pai no dia seguinte da consulta,dizendo que ele precisava operar de prostata.pois ignorei,o seu diagnostico e fui a outro medico que pediu varios exames.resultado.ele estava com câcer no estomago.

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Moc tem 70 funcionários fantasmas na área da Saúde - Sucursal – A Secretaria Municipal de Saúde identificou a presença de 70 funcionários fantasmas no setor, em Montes Claros, no Norte de Minas, que estavam recebendo salários sem trabalhar. O levantamento foi feito pelo Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), como parte do Programa Administração Eficiente, que está sendo desenvolvido pela prefeitura.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, José Geraldo de Freitas Drumond, os servidores fantasmas “estavam lotados” em vários setores da pasta. Os dados foram apresentados na reunião do Conselho Municipal de Saúde, presidido por Drumond, na quarta-feira (2). Os conselheiros pediram uma relação desses funcionários, para tomar providências.
O secretário alegou que ainda não há um levantamento sobre o prejuízo com o pagamento de salários aos “fantasmas”. Segundo ele, se se tomar como base a menor renumeração, de um salário mínimo, o rombo mensal com os 70 servidores seria de R$ 35.700 – em 12 meses, R$ 428.400.
Drumond informou ainda que o INDG identificou a possibilidade de Montes Claros economizar R$ 8,4 milhões na área de saúde, “com corte de gastos desnecessários”. “Desse total, R$ 4,4 milhões poderiam ser economizados no atendimento de alta complexidade, já que muitos pacientes do Norte de Minas são atendidos como sendo de Montes Claros; e R$ 1,5 milhão com exames de aboratórios”, afirmou o secretário.
De acordo com o secretário, não há caos no setor de saúde em Montes Claros, mas “uma sobrecarga na atenção primária, com entrada nos hospitais de pacientes de outros municípios sem o devido encaminhamento”. Ele afirma que, a partir de agora, se o paciente não tiver o cartão do SUS, receberá apenas o primeiro atendimento. Se for de outro município, somente será atendido se tiver encaminhamento da Secretaria de Saúde da cidade de origem.
“Montes Claros teve uma despesa de R$ 832 milhões, em 2009, na área de cardiologia, e, em 2010, a estimativa é de R$ 1,9 milhão. Temos que zerar essa diferença. Os municípios vizinhos não serão obrigados a pactuar com Montes Claros. Podem fazer com Vitória da Conquista, Belo Horizonte e Uberlândia, se quiserem. Porém, terão que pagar pela despesa que geraram”, afirma Drumond.

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A 11a. Subsecao da OAB comunica com pesar o falecimento de seu Conselheiro José Faustino Martins de Souza, ocorrido na tarde de ontem, vitima de infarto, informando ainda que o velorio ocorre neste momento na Santa Casa.

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Segundo o que foi divulgado a alguns dias, a Policia Militar e a Secretaria do 1/2 Ambiente vão dar inicio ao combate a poluição sonora exatamente no dia do meio ambiente, dia 05 de Junho. Será?

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A triste mensagem do morte por atropelamento do senhor de idade demonstra a ausência de planejamento e seriedade pelos governos. Primeiro, quando venderam o sonho da usina de biodiesel, o governo federal e seus políticos alardearam que iria ser a redenção para os trabalhadores rurais da região, principalmente, os agricultores familiar. O que vimos foi o contrário. Todo o oléo a ser refinado vem do triângulo mineiro, não gerando um emprego na zona rural do norte de Minas. Isso fez que o tráfego de carretas bi-trens carregando óleo de soja do triângulo está trafegando à altas veleocidades, provocando acidentes nas Avenidas de moc, que não um sequer agente de trânsito onde precisa. Essa foi a quarta ou quinta morte provocada por essas carretas. A Petrobrás tinha que exigir resposabilidade dos seus transportadores. Pior que os políticos que entram esquecem das obras dos anteriores. O prefeito passado estava fazendo a avenida Sidney Chaves e o anel rodoviário na direção do distrito industrial e o prefeito atual paralisou a obra com o dinheiro em conta. Ou seja, os caminhões vão continuar a passar pelo centro, ceifando vidas de pessoas. Quanta irresponsabilidade e enganação.

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por volta de 10:00hs da manhã de hoje aconteceu algo inusitável. Três bandidos fortemente armados trafegavam pela mg308 que liga montes claros/juramento próximo ao bar da cobra chocando-se de frente com uma caminhonete que vinha de juramento e depois com um taxi da mesma cidade que estava com sua lotação máxima. A caminhonete e o fiesta dos bandidos se acabaram tendo como vítima fatal um dos três.E os outros dois que machucaram bastante principalmente as suas faces ainda tomaram o taxi de assalto deixando motorista e passageiros para tras.Tomando rumo ignorado.Mas o carro foi encontrado em um matagal no bairro vila real nas proximidades do aeroporto. Sò pra ficar registrado, foram muito eficientes toda as equipes militares empenhadas no caso que em menos de uma hora já tinha encontrado o carro. Parabéns!!!...

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Com a prefeitura e outras repartições públicas fechadas desde anteontem e até segunda-feira, é intenso o movimento nas ruas de M. Claros, nesta sexta, hiato de feriadão. As lojas estão cheias, o comércio funciona a pleno vapor, e o feriadão não dispensará do pagamento de impostos no fim do mês. O movimento é significativamente acrescido por uma congresso do Rotary Clube, que está sendo realizado no Automóvel Clube. Por este motivo, a feirinha dos domingos saiu da Praça da Matriz e instalou-se na Praça Dr. João Alves.

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Por volta das 13:00 horas, do dia de hoje, um senhor de idade que trafegava de bicicleta em direção à cidade industrial, próximo a antiga coca-cola, morre atropelado por uma carreta bitrem que entrou em uma curva e não percebeu que o senhor vinha com seu finho. O senhor(não foi divulgado o nome do senhor) bateu na roda de junção do bitrem e entrou em baixo da mesma, sendo pisoteado sobre a cabeça e arrastado pela mesma. O corpo ficou totalmente irreconhecível e o motorista fúgil com medo de ser linchado pelo filho do senhor e pela população local. A carreta estava carregada e necessitou-se de proteção policial para que a carga não pudesse ser saqueada.

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(...) a professora de Geografia Gelsa Fagundes foi vitima de (...) negligência na santa casa. Ela sentiu muita dor de cabeça foi no hospital 4 vezes e os medicos falavam que era dores normais , não tiveram capacidade para desenvolver os primeiros sintomas de um AVC. Só na 5a vez que ela ja não tinha mais jogo na perna é que eles perceberam a gravidade da paciente, hoje ela esta com morte celebral , e ai Dr. ela é mãe de familia e esta deixando 2 crianças. (...)

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"04/06/10 - 7h - No lugar dos testículos, médico opera boca de menino no Sul de Minas"

Esta notícia de fato acontecido no Sul de Minas reaviva um caso que também aconteceu em Montes Claros, e que repercutiu pelo Brasil inteiro, sendo a notícia transcrita em jornais e redes da rádio e TV. Busquei nesse excelente noticiário montesclaros.com o registro do fato, que está transcrito abaixo, em agosto do ano de 2003. É o caso de um operário com problema de surdez e que acabou sendo operado de vasectomia, cirurgia feita no pênis para evitar filhos. O caso aconteceu na Policlínia do Alto do S. João, tida então como a melhor de M. Claros. Pergunto: terá mudado alguma coisa de lá para cá, decorridos quase sete anos? Leiam a notícia:

20/08/03 - 10h50 Lavrador com surdez operado na virilha em Montes Claros anuncia processo contra serviço médico do município - O caso do lavrador Valdemar Soares (foto), de 39 anos, que foi consultar o ouvido na Policlínica do Alto do São João, da Prefeitura de Montes Claros, e acabou sofrendo operação na virilha, continua rendendo em todo o país. O jornal “Hoje em Dia”, de Belo Horizonte, reserva chamada de 1ª página e uma página inteira para o assunto, nesta quarta-feira, e revela que Valdemar Soares vai processar o serviço médico da Prefeitura por danos morais. Humilde, pouco estudado, o lavrador alega que não estava escutando direito devido à inflamação no ouvido e que se enganou quando a enfermeira chamou para a cirurgia outro paciente, de nome parecido com o seu. Com o início da “operação”, ele nada reclamou porque achou que o médico estava verificando se "sua caxumba havia descido" para a região escrotal. Valdemar reside no distrito de Miralta, a 25 km de Montes Claros, e recebe R$ 8,00 por dia trabalhando para empresa que produz ração de gado. Ele sequer foi avisado, depois da operação, que deveria ficar de repouso, e andou de Nova Esperança a Miralta, o que provocou inflamação no local operado. Nesta terça-feira, o lavrador se encontrou com o pedreiro Aldemar Aparecido Rodrigues, que deveria ser operado de vasectomia. “O médico me mandou deitar na cama, descer as calças e colocar as mãos atrás da cabeça. Até brigaram comigo, porque não me depilei. Depois que a cirurgia terminou é que o médico me perguntou se eu era casado e se estava sentindo alguma coisa", disse Valdemar. O médico ( 2ª foto), responsável pela cirurgia em Valdemar, alega que não teve culpa. "Minha responsabilidade é fazer a cirurgia, cabendo aos servidores da Policlínica chamar e levar o paciente para dentro da sala", justificou.

19/08/03 - 11h30 Caso do lavrador que foi consultar o ouvido e acabou operado na virilha, em Montes Claros, já corre o mundo, levado pelo rádio e pela internet: - O caso do lavrador Valdemar Soares, de 39 anos, que foi consultar o ouvido, na Policlínica do Alto do São João, da Prefeitura de Montes Claros, e acabou sofrendo operação de vasectomia, já ocupa o noticiário de jornais, rede de TV e de Internet, no Brasil e até no exterior. O lavrador Valdemar estava sentindo dores no ouvido e marcou consulta para o dia 14, 5ª feira passada, mesmo dia em que Aldemar Aparecido Rodrigues, de 29 anos, faria vasectomia, uma cirurgia que impede o homem de ter filhos. Quando Aldemar foi chamado, Waldemar se apresentou . O médico, de iniciais (...) teria ficado surpreso porque o paciente não havia se depilado na virilha, o que foi providenciado na hora. Só ao chegar em casa, o lavrador Valdemar se declarou surpreso com a sua doença de ouvido que levou o médico a mandar que descesse as calças e se raspasse. Não protestou na hora da “operação”, pois imaginou que “era uma caxumba que tinha descido”. Só no dia seguinte a família do lavrador esclareceu a troca de pacientes na Policlínica da Prefeitura. Ontem, a operação inflamou, porque o lavrador não recebeu a recomendação de ficar em repouso e andou, a pé, de Nova Esperança a Miralta. O secretário Eduardo Avelino mandou abrir “sindicância” e está também surpreso porque o operado passou por 3 pessoas da Policlínica e, mesmo assim, foi operado na genitália quando deveria ter sido examinado no ouvido. A família estuda se vai processar a Prefeitura de Montes Claros. Aldemar, o que deveria ser operado de vasectomia, teve a operação remarcada para o dia 21 de agosto, na mesma Policlínica da Prefeitura, no Alto São João.

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A título de informação, quando vai funcionar um empreendimento na cidade, o fluxo de autorizações é Secretaria de planejamento, Secretaria de Meio Ambiente, MC trans e depois a Secretaria de Fazenda emite o Alvará de funcionamento. Portanto, a UBI - Usina de Barulho Itenerante consguiu o alvará passando por todos esses orgãos municipais, que nao tiveram o cuidado de avaliar os impactos. Isso pra mim é crime de prevaricação. Que os secretários das respectivas pastas sejam chamados no minitério público, para explicar como deram uma licença para uma atividade que está transgredindo a lei. A lei estadual do Silêncio ( nº 10100) e a Lei Ambiental do município.

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Bebê morre em MOC, e mãe acusa hospital por negligência - A Santa Casa de Montes Claros é suspeita de erro médico. A dona de casa Katiane Santos Soares Guimarães acusa a equipe médica que a atendeu, no hospital, de negligência, durante seu parto, provocando a morte do filho Artur Nobre Guimarães, no último sábado (29). De acordo com ela, depois da aplicação de anestesia, preparando-a para o parto, os médicos a deixaram sozinha por mais de meia hora, quando teria ocorrido problemas com o bebê. O parto foi feito, mas a criança morreu cerca de 40 minutos depois do procedimento.
A ouvidoria do hospital informou, na manhã de quarta-feira (2), que as comissões de Eventos Adversos e de Óbitos da instituição estão analisando a denúncia de negligência médica, para tomar as providências necessárias.
No atestado de óbito, consta como causas da morte insuficiência respiratória aguda e síndrome de aspiração de mecônio (as primeiras fezes do recém-nascido). O problema ocorre quando o feto ou recém-nascido aspira o mecônio misturado ao líquido amniótico para dentro do pulmão, durante o trabalho de parto e o nascimento, frequentemente devido a vigorosos movimentos respiratórios ou estresse. A aspiração de mecônio pode bloquear pequenas vias aéreas, levando a dificuldades na troca gasosa pulmonar e à pneumonia aspirativa.
Os pais da criança, Geraldo Hélder Nobre Guimarães e Katiane Santos Soares Guimarães, informaram que vão impetrar ação judicial contra o hospital e os médicos responsáveis pelo parto. Segundo a mãe, exames de pré-natal indicavam que a criança nasceria saudável. Por isso, no último sábado, ela foi à Santa Casa para o parto.
Katiane conta que chegou ao hospital por volta das 7 horas e foi internada às 10 horas. Às 16h30, segundo a mulher, levaram-na para a sala de parto, “aplicaram a anestesia e desapareceram, sem dar nenhuma assistência”. Katiane diz que um acadêmico, identificado somente como Paulo, foi vê-la e notou que estava ocorrendo algum problema. Ele acionou os médicos, que ainda teriam relutado em ir ao local, de acordo com a versão da mãe.
Ela afirma que o parto foi realizado somente às 17h35. A criança nasceu com quatro quilos e 55 centímetros de altura. No entanto, às 18h15, o bebê morreu, apesar das tentativas dos médicos de reanimá-lo. “O que me revolta é que colocaram minha mulher em posição de parto, inclusive com a rampa onde a criança é amparada. Se ela tivesse gerado o filho sozinha, ele teria morrido do mesmo jeito, com o impacto da queda na rampa”, diz Geraldo Hélder.
Na última segunda-feira, em Jaíba, a criança Maria Fernanda Paiva Antunes de Souza, de 11 meses, morreu depois de ser atendida três vezes no Hospital de Jaíba, sem que os médicos identificassem o que ocorria com ela. A morte revoltou o tio do bebê, Wellington Sérgio Antônio Silva, que apedrejou o hospital e foi preso. Segundo familiares, no domingo, por volta das 9 horas, Maria Fernanda apresentou chiadeira no peito e foi atendida no hospital – foi receitado um xarope. Às 17h30, foi atendida outra vez, com respiração fraca; e às 21 horas, deu entrada pela última vez no hospital. O Samu tentou levá-la para Janaúba, mas a criança morreu antes.
22 milhões
Moc gasta R$ 1 mi a mais, alega prefeito – O cumprimento de recomendações do Ministério Público e decisões judiciais estão levando Montes Claros a gastar cerca de R$ 1 milhão por mês, na área de saúde, de acordo com o prefeito Luiz Tadeu Leite. Ele se reuniu com representantes de entidades de classe, para discutir a crise no setor. O encontro foi coordenado pela 11ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho de Veneráveis do Norte de Minas. O prefeito afirmou que Montes Claros investiu R$ 22 milhões a mais na área de saúde, em 2009, pois tinha que gastar 15% do orçamento municipal e aplicou 25,5%, comprometendo financeiramente todos os serviços. Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde tem recebido determinações judiciais para pagar tratamentos ou medicamentos que não constam da lista do Ministério da Saúde, que em certos casos custam até R$ 120 mil. Ele afirmou que médicos receitam novos medicamentos lançados pelos laboratórios, mas não incluídos na lista do Sistema Único de Saúde (SUS). “Como são emitidos pareceres de que o paciente corre risco de vida, promotores e juízes mandam o município comprar, dando prazo de até 24 horas, impedindo inclusive a realização de licitação”, afirmou o prefeito.
Cidade: Belo Horizonte

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Ridículo chamar de Hospital o Alpheu de Quadros! Lá não passa de um mero "Postão" ( ou policlinica)! Coisas básicas para um hospital: - pronto socorro 24 - UTI. - Enfermarias com leitos. - Médicos plantonistas: Ginecologista, Ortopedista, Pediatra, Cirurgião Geral e Clínico. O CRM-MG poderia averiguar a situação deste pseudo-Hospital.

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Moro em edifício a três quarteirões do "triângulo da impunidade". Fiquei em dúvida se o barulho desta noite (vejam o adiantado da hora) vem da boate "sem teto" ou se da boate "itinerante", que acaba de ser instalada. Fui conferir. De carro, constatei que o ruído no nível do chão é inferior ao ruído que chega aos prédios vizinhos, especialmente os mais altos, por razão que desconheço. Parece não haver dúvida de que o barulho desta noite, e da anterior, é provocado pela tal boate "itinerante", pois de alguma forma conseguiram limitar o som da outra - esta bem antiga. (...) A coisa agora está assim: numa, conseguiram baixar o som; na outra, não. E esta "itinerante" ainda joga um canhão de luz no céu, luz potente que invade os apartamentos vizinhos, perturbando quem procura descansar, dormir. (...) O que diz a Secretaria do Meio Ambiente?? Foi ela que permitiu a nova transgressão, quando deveria proteger os cidadãos, notadamente em área hospitalar, onde até uma sentença judicial proíbe expressamente atividades barulhentas? Em caso positivo, por que o secreário continua no cargo, apesar das muitas promessas de agir? Ele mora em condomínio fechado, protegido de barulho?? (...)

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Titulo da notícia: Chuveiro híbrido, com aquecimento solar e eletricidade, pode poupar consumo equivalente a uma Belo Horizonte
Ridículo... Estão anunciando como uma inovação. Mas este chuveiro já existe a muitos anos, e é produzido pela KDT: http://kdt.com.br/duchadigitald/index.php Tem a versão eletrônica, e a digital. Mantém a temperatura fixa, programável por exemplo em 38 graus. Se o solar tiver a 37 graus por exemplo, ele aplica apenas a potência necessária para subir a água em 1 grau. Um conjunto perfeito, é utilizar ele com o Decaterm, que mistura a água quente fria automáticamente, mantendo a água em 38 graus fixo pro exemplo, mesmo se a temperatura do solar estiver em 40 graus: http://forum.ecivilnet.com/about5076.html Tá mais é com jeito de falacência de PAC..

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Aconteceu agora a pouco em frente ao Hospital Alpheu de Quadros um protesto de familiares e amigos de Danielle Ribeiro morta nesta semana com suspeita de dengue. O Movimento com intuito de mostrar a população a falta de preparo da unidade de saúde para ser referência de dengue mobilizou muita gente e acabou interrompendo o atendimento desta unidade.

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RECORDAR É VIVER – REMINISCÊNCIAS DO VELHO BREJO - FINAL

Enoque Alves Rodrigues

Subindo mais adiante em direção a serra do Catuni, antes de se chegar a estrada de Cana Brava, o viajante era presenteado pela mãe Natureza com vista panorâmica indescritível ao passar pelo que antes se denominava ‘vale das barrigudas ou paineiras”. São, para quem não conhece, árvores frondosas, de copas fechadas, que possuem estas duas denominações devido que a primeira se explica por seu caule grosso, podendo chegar a um metro de diâmetro, com grandes saliências principalmente ao meio dando-lhe o formato de barriga. Enquanto que a segunda denominação está respaldada no fato de que seus frutos, quando secos, liberam a paina, algo em forma de algodão, muito utilizada naqueles tempos para o enchimento de colchões e travesseiros. No tronco da paineira há uma incidência enorme de espinhos. Suas flores são brancas e róseas e o fruto aparenta a um mamão que ao contrário do mamoeiro, estes ficam pendurados nas galhas feito pinhas e não no caule. A árvore da paineira pode passar facilmente dos 15 metros de altura.
Depois do vale, caminhando um pouco mais se chegava ao “pé na cova”. Era um velho bar que ficava em frente ao cemitério do Brejo. Ali, não somente os bebedores contumazes mas muita gente importante do lugar ia para degustar a melhor pinga do sertão do norte mineiro. Para lá se dirigiam também nas altas madrugadas, boêmios vindos do famoso “Rancho da Lua” , acompanhados, muitas vezes, por Rogério da Costa Negro, que após pagar-lhes várias rodadas, retirava-se com a mesma fineza e educação de sempre.
Havia naquele bar pinga para todos os gostos e bolsos. Não me aterei as marcas que eram muitas mas as formas e modalidades de certas exposições que muitas dúvidas pairavam sobre minha mente infantil de antanho. Não entendia, por exemplo, porque razão a grande maioria dos fregueses daquele estabelecimento, muitos vindos de Salinas, Grão Mogol, Taiobeiras e outras regiões distantes, preferiam quase que sempre a cachaça, em cuja garrafa, branca e cristalina, repousava, à curtir durante sabe-se lá Deus por quanto tempo, uma longa e agora inofensiva cobra coral. Faziam fila para bebê-la. Enquanto as outras garrafas contendo frutas, raízes e outras iguarias eram moderadamente solicitadas, as com as cobras eram pedidas por berros desesperados:
-Zefa, cadê a branquinha, da coral que picou o coveiro que eu pidi procê há “meia hora”?
-Carma, Tonho, qui ocê me pidiu num faiz nem um minuto e eu tenho qui servi os outro tamém, home! Eu num tenho quatro mão!
-Dizia outro:
-Apusquê ocêis num trais mais povo pra atendê nóis, Diabo?
-Dá um tempo aí, Jazão, qui nóis vai atendê ocêis todo! Dizia a cansada e esbaforida Zefa!
-Cuma cana tão gostosa qui nun tem quem serve! Resmungava outro no canto do Bar.
Ao contrário das outras cachaças que eles, sempre antes de solver o conteúdo do copo, “davam o primeiro trago para o Santo”. Costume este adotado até hoje em grande parte do Brasil e que consiste em jogar fora o que seria o primeiro trago. No caso da pinga com cobra coral eles não jogavam nada fora. Não ofereciam nada pro Santo. Que decepcionado, creio, triste ficava!
Depois da bebedeira, de muitas doses de pinga de cobra, iam todos rumo ao Centro do velho Brejo das Almas e se embrenhavam nos cabarés e inferninhos de então.
-Nem mesmo assim, minha mente brejeira de pequeno infante conseguia assimilar as razões daquela euforia toda. Tempos depois, o grande senhor da razão, se encarregava de me explicar: A pinga com cobra coral curtida dentro da garrafa era consumida à guisa de afrodisíaco, ou seja, era ela naqueles longínquos tempos o “Viagra dos pobres”.
Inté!

Enoque Alves Rodrigues é divulgador voluntário de Francisco Sá, Brejo das Almas e atua nas áreas de Engenharia Civil, Pesada, Obras de Artes, Montagens Industriais e Grandes Estruturas.
Visitem meu blog: http://enoque.rodrigues.zip.net/index.html

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Obs:(nao to sabendo colocar a cedilha e tal... no netbook ok?) No final é só risadas.
Morando na Alemanha há pouco tempo aconteceu isso....Eu e minha amiga resolvemos visitar uma outra amiga numa Dorf (cidade pequena) perto da minha cidade. Fomos almocar lá. Eu falei que era pra gente ir de bicicleta, pois conhecia o caminho, mas minha amiga quis ir de onibus. Eu falei que nao entendia nada de onibus aqui. Ela falou que era assim mesmo, que a gente tinha que enfrentar as dificuldades pra aprender etc... Eu achei a ideia boa e fomos. Quando subi no onibus , dei uma nota de 5 euros para o motorista. Ele me deu o troco e nem conferi, jogando em seguida na bolsa (uiui medao). Minha amiga subiu depois de mim e me perguntou quanto que foi. Eu falei que nao sabia ainda, mas que ele tinha me dado umas 3 moedas. Ela entao deduziu que a passagem custava 2 euros- o mesmo que ela pagou da cidade dela até a minha-. Aí que foi engracado. Ela deu tb uma nota de 5 e o motorista deu 2,40 de troco. Ela entao ficou parada querendo receber mais rsrs. Pensando que teria que receber 3 euros de troco.Mas a passagem custava 2,60. Ela nao sabia falar nada de alemao e ficou mostrando a mao pro motorista falando que tava faltando rsrs. O motorista deve ter falado se ela nao sabia qual era o valor da passagem, ou se ela conferiu, sei lá. Só sei que ela entrou rapidinho e sentou perto de mim e eu já prendendo prá nao rir.O velho falou tao alto que todo mundo do onibus ficou olhando prá nós. hehe. Eu falei: - Bem que eu queria vim de bicicleta. Ta pensando que o negócio aqui é facil hehe. No inico a gente passa aperto, mas no final é só risadas.

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Nome: clara fernanda ribeiro martins
E-mail: clara_fernandamartins@hotmail.com
Telefone: (38) 32220717
Cidade/UF: montes claros/MG
A familia de Danielle Ribeiro da Silva (morta por suspeita de dengue) convida toda a população para participarem de um manifesto passifico que acontecera hoje 03/06/10 ás 14:00 saindo da praça são pedro no alto boa vista até o hopital Alphel de Quadros. Lutaremos por justiça na saúde publica em Montes Claros. Obrigada!!!

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Rally BH - MClaros

Ontem, véspera de feriado Corpus Christi, me inscrevi para tentar a sorte no rally da BR-135, no sentido BH - MClaros, consumindo 8 horas e alguns minutos num trecho que há pouco era feito em 4 horas e meia (sem disputa). Logo após a etapa BH - Sete Lagoas uma infeliz família que competia encontrou com a morte ao se deparar com um caminhão no sentido contrário após uma tentativa de ultrapassagem. Chovia muito no momento e só escapou um garoto de 7 anos, em estado grave. O trânsito ficou bloqueado até as 17h, quando recomeçou o rally. Logo após a tragédia, um caminhão que também estava na disputa, foi abalroado por outro e saiu da competição. Uma equipe dos valentes Corpo de Bombeiros foi chamada para conter o vazamento de um líquido que o mesmo carregava e que ameaçava paralisar novamente a competição. O mesmo aconteceu com outro competidor à bordo de um moderno sedã, que saiu da pista em eternas obras. Ainda acho que deviam melhorar o prêmio desta etapa, visto que a pista ainda não está concluída e dificulta as manobras dos pilotos. A chuva dificultava sobremaneira a competição, principalmente porque a noite já chegava e os enormes caminhões não davam tréguas nas manobras de ultrapassagem. Estamos numa guerra ou rally?
Em seguida, tivemos que avaliar os dados de tempo decorrido e metereologia para decidir se iríamos optar pela etapa Corinto - Pirapora ou continuar na BR-135. Minha esposa-navegadora achou melhor tentar a sorte passando por Bocaiúva mesmo. Eu decidi obedecer. Na etapa Corinto - Augusto de Lima, o dificultador maior são os pit-stops. Explico. Resolveram liberar a rodovia aos participantes do rally com as obras das pontes em andamento e, assim, os mesmos são obrigados a parar para uma manobra bem interessante de tráfego em meia pista. Dada a re-largada, os bólidos mais velozes tentam recuperar o tempo perdido com ultrapassagens estonteantes. Numa delas, um competidor mais audacioso me ultrapassou de faróis apagados. Foi emocionante.
Na última etapa, Eng. Navarro - Montes Claros, a chuva deu uma trégua e os participantes devem ter sido orientados a "abrir o gás", pois os carros passaram a performar velocidades maiores. Percebi que outro dificultador deve ter sido pensado nesta etapa, pois haviam animais soltos na pista para enganar os pilotos e aumentar a emoção deste trecho. A aventura só teve fim na descida da serra chegando a Montes Claros, onde os sobreviventes do rally comemoraram o fim da corrida ao lado dos seus parentes. Confesso que senti falta dos organizadores da competição, que não estavam lá para nos premiarem. Devem ter vindo de avião.
Domingo que vem tem mais. É preciso fazer o percurso de volta no final do feriadão para completar o rally. Espero poder concluir essa última etapa.

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"Sol com algumas nuvens. Não chove." Temperaturas entre 12 e 13 graus, Ventos de 10km. É a previsão do tempo para hoje em M. Claros. tudo bem. Acontece que que no lugar de "algumas nuvens" vieram "muitas nuvens". Tempo plúmbeo, algo frio, para os nossos padrões. (O tempo está assim como na Semana Santa, que eu gosto tanto, pelo rigor profundo...que havia). Até domingo, o padrão de temperatura vai ser o de hoje, subindo para 28/13, no domingo. Feriadão. Estamos vivendo as 3 semanas de dias mais curtos do ano. Ou de noites mais longas. Quando o Inverno por fim chegar, dia 21, trará consigo a eterna ordem para que os dias, já no outro dia, novamente comecem a se espichar, por seis meses. É a perfeição do Cosmos, em oposição ao Caos, este, humano. Divino, o outro.

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Minha primeira vez

Alberto Sena

A primeira vez que vi o corpo de um homem assassinado foi há muito tempo, quando Oswaldo Antunes, jornalista dono do “O Jornal de Montes Claros” me chamou à sala dele e disse: “a partir de amanhã, você vai fazer cobertura de polícia”.
Até então eu cobria Esportes em substituição a José Geraldo Gomes. Aceitei o desafio e uma das minhas primeiras matérias foi o assassinato de um homem a facadas.
Não sei se já disse isto aqui, porque eu costumo contar: na cobertura de polícia a gente aprende e apreende um pouco de toda matéria terminada em “gia”: psicologia, sociologia, antropologia, parapsicologia etc. Na prática, para mim, particularmente, foi muito importante.
Dizem que a cobertura jornalística do setor policial equivale a um curso prático de jornalismo. E é mesmo. Os principais jornalistas do país, pelo menos os mais antigos, iniciaram carreira na editoria de Polícia.
Uma coisa importante é sempre buscar os porquês. Quem me ensinou isto foi Wander Piroli, escritor e editor de Polícia, no Jornal Estado de Minas. Ele dava exemplo: “fulano matou? Por quê? Beltrano roubou? Por quê?” Em busca dos porquês se pode saber como vai a alma humana. Mas isto é outra história.
Ia dizendo: a primeira vez que vi um corpo de gente assassinada foi logo depois que um informante ligou da Delegacia de Polícia, ali na Rua Dr. Veloso, para o JMC avisando que um homem havia sido assassinado com mais de dez facadas num lugarejo próximo de Montes Claros. A polícia estava indo ao local e se eu quisesse podia ir junto. Fui.
Lembro-me que a estrada era de terra, mas tanta terra que houve quem cuspisse tijolo depois de beber um copo d’água. Chegamos ao lugar e fomos a casa onde havia começado o assassinato. Vou contar como se deu e deixar todos bem informados para o que virá em seguida.
Uma mulher dera não sei quantos “cruzeiros” ao amante para que ele assassinasse o marido dela. Só assim ela acreditava que os dois poderiam “viver felizes para sempre”. Se é que se pode viver feliz para sempre tendo na consciência o permanente fantasma de alguém.
E aconteceu que, na noite anterior, quando o marido chegou a casa e pediu a mulher para abrir a porta, quem o atendeu não foi ela, mas o amante. Armado de faca tipo peixeira, ali mesmo ele deu a primeira facada no marido traído.
O marido se afastou e tentou se desvencilhar do golpe seguinte, mas o matador foi mais rápido e o esfaqueou pela segunda vez. O homem deu uma meia volta e correu para dentro de um matagal próximo.
O assassino o perseguiu e foi lhe dando facadas nas costas uma atrás da outra até que o marido traído não resistiu mais correr porque perdera muito sangue. Caiu. E do modo que caiu ficou.
Nós saímos da casa àquela altura vazia e fomos seguindo as pistas de sangue. Entramos por dentro do mato, numa distância de uns 200 metros da casa. Deu para se ter uma ideia do que o marido traído passou, correndo do amante, tentando se desvencilhar da faca seguidas vezes.
Dentro do mato, a alguns metros antes de chegarmos próximo de onde jazia o cadáver, já se percebia a presença dele ali estirado, por causa do excesso de sangue coagulado no local e o mato bastante alquebrado. Ficou claro: mesmo esfaqueado o homem lutara contra o amante da mulher.
O cadáver estava de barriga para cima, uma das pernas encolhida e os braços estirados. Rígido, a boca aberta, cheia de formiga saúva.
Os olhos arregalados pareciam de quem morrera sem acreditar: o assassino, amante da própria mulher, era alguém que frequentava a casa dele e se passava por “amigo da família”.
“Mulher paga amante para matar marido”, eis a manchete da página de polícia na edição seguinte.
Foi nessa ocasião que comecei a apreender até onde podia ir a crueldade do ser humano, quando não se tem coração para atribuir real valor à vida, e se relativiza a importância de um ser vivente.

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MONTESCLAREADAS XII

Hoje revelaremos a existência de cinco centrais de informações da vida alheia nessa terra de Figueira. Prepare-se para sentir arrepios e defluxos às carradas. Seu nome pode estar em uma dessas cinco listas.
São eles: Os Cadernos de Pedro Cocó, o dossiê do Carteiro Tutiá, o Relatório Cabeça, o Quarteto Brasa Mora dos Morrinhos e as Crônicas de Robim Placas. Todos eles, ao seu modo, contam uma parte das verdadeiras histórias das alcovas, prevaricações e triangulações amorosas abaixo da linha do Equador. Em Moc City, é claro! Terra da curraleiragem!
As justas e necessárias flechadas de Cupido que provocam a nossa semântica libidinosa de homens e mulheres da roça.
Pedro Cocó era rico comerciante e esperto dono de imóveis. O seu relatório cobre o período entre 1940 e 1960. Escrito em vários cadernos espiralados e consta que revelava as triangulações, traições, quengas por conta, Ricardões e as donzelas que iam a Belo Horizonte para “tratamento médico de urgência” e voltavam trazendo no colo uma criança “adotada”.
Para obter as informações precisas ele usava como suas fontes empregadas domésticas, lavadeiras, copeiras, acompanhantes, babás, motoristas, vaqueiros de fazenda e similares. Os mesmos, como pagamento, levavam mercadorias de graça em troca das informações prestadas.
Antes de morrer, Pedro recebeu a visita de doutor Mauricim pedindo acesso aos cadernos com o objetivo de guardar para a história a verdade neles contida. Seu Pedro não só negou, como afiançou: “Se o senhor ler, doutor, manhã mesmo a cidade toda vai saber e vai morrer gente boa por aí!...”
O dossiê do Carteiro Tutiá era feito e montado por este carteiro, um velho solteiro, maníaco sexual platônico (sem nunca exercer o contato de fato) morador da pensão de dona Ana. Continha cartas, retratos e bilhetes interceptados.
O seu trabalho era facilitado pela liberdade que tinha em entrar e sair de dentro das casas para a entrega da correspondência, oportunidade em que subtraia peças íntimas que ilustravam os relatórios “personalizados” das damas e senhoritas da nossa urbe. Na época, o carteiro era muito solicitado para escrever cartas/ respostas e tomava desde o café da manhã até o jantar nas cozinhas das casas, e tinha, assim, um manancial quase inesgotável de “matéria prima”, com total controle dos seus personagens.
Veio do Rio de Janeiro um delegado especial que descobriu e incinerou o arquivo, escrito e mantido a uma só mão, ao estilo do Dossiê Odessa. O carteiro foi escorraçado em seguida.
O “Relatório Cabeça”, fica em uma residência, “supostamente” na Praça Portugal. Cobre o período de 1955 até os dias de hoje. Quentíssimo, portanto! A central de informações se situa em uma sala de visitas da casa da “velha senhora” e consta serem as anotações tomadas em “cadernos de atas”, capa dura.
A velha dama, ao estilo Seu Pedro Cocó, como tem gorda poupança recebida por herança, paga em dinheiro por informação/peso moral. Alem disso, instrui e dá aulas aos informantes ensinando montar campana e colher dados visuais e auditivos. O perigo desse relatório é que essa velha senhora, já senil, troca e embaralha as informações. Ela é tão contundente e perigosa, que o filho mais velho, um rico empresário, quando vem a Moc City, fica hospedado com todo conforto em um hotel e só vai à casa da genitora para cumprir tabela rápida de visitas. Após tomar banho com água benta.
O relatório conhecido como “Quarteto Brasa Mora” é formado por Romeu Eletricista, Nivaldo Feijão, Marquinho Kiko e o “restauranteur” Haroldo do Destak, sendo que esse último mudou-se recentemente para a Bahia. Os quatro coletavam dados nas noites tropicais na região dos Morrinhos e adjacências, desde 1970 até agora. Esse relatório é mais específico e fala, predominantemente, dos 171 e dos que deixaram de “ser espada”! Também é conhecido como Relatório Banda Rolô. Pura luxúria!
As Crônicas de Robim Placas, falam da vida amorosa e das aventuras extraconjugais dos ferroviários. Especificamente dos maquinistas, vigorosos prevaricadores, que convocam as amantes pelo código do apito do trem, na sua chegada.
Tem gente por aí que, com um simples exame de DNA, se colocaria dentro das mais polpudas heranças e disso não estão sabendo!
Olho Vivo!

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Bombeiros e Samu ficam sem telefone – Uma pane que durou oito horas e 16 minutos deixou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros, em Montes Claros, sem telefone, na madrugada e na manhã de ontem. Com isso, dependiam da Polícia Militar para serem acionados. O problema, registrado de forma mais intensa em 2009, quando foi implantado o sistema 102 no Norte de Minas, seria causado pela operadora de telefonia Vivo, responsável pelo sérico, de acordo com o coordenador regional de Urgência e Emergência, Maurício Botelho. O Hoje em Dia tentou entrar em contato com a empresa, por meio da assessoria da imprensa, mas não obteve resposta. A pane começou à 0h10 de ontem e terminou às 8h26. Nesse período, não foi registrado na PM chamado para atendimento de urgência ou emergência. Segundo Botelho, o Samu de Montes Claros é modelo no país e servirá de referência para implantação do serviço na França. “Quando há uma pane, causa descrédito junto à população e levanta suspeitas”, alega.

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Jornais hoje noticiam que o ex-deputado e ex vice-prefeito Pedro Narciso deixou a Secretaria da Fazenda, cargo que assumiu desde o primeiro dia da atual administração de M. Claros. A notícia não explica as razões. Fala vagamente - "vou cuidar, agora, de minha saúde e de meus negócios". E nega a ocorrência de atritos para a saída. (...)

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Moc tem 2ª morte suspeita de dengue hemorrágica – Girleno Alencar – O município de Montes Claros registrou a segunda morte com suspeita de dengue hemorrágica, neste ano. A comerciária Daniele Ribeiro da Silva, 26 anos, morreu na noite da última segunda-feira, no Hospital Aroldo Torinho, uma hora depois de sua internação. A família acusa o Hospital Municipal Alpheu de Quadros de negligência, alegando que a jovem deu entrada na instituição no domingo, mas os procedimentos necessários não teriam sido adotados. Ela era moradora do bairro Vista e trabalhava em uma loja do Montes Claros Shopping Center.
O secretário municipal de Saúde, José Geraldo de Freitas Drumond, responsável pelo Alpheu de Quadros, informou que determinou a investigação do caso e a análise laboratorial para confirmar a suspeita de dengue. No dia 06 de maio, a estudante Nayane Lima de Castro, 21 anos, morreu com sintomas de dengue hemorrágica, em Montes Claros.
De acordo com a mãe de Daniele, a dona de casa Cleuza Ribeiro da Silva, a filha começou a reclamar de dores no corpo, na quarta-feira passada, o que a impediu de trabalhar durante dois dias, na quinta e sexta-feiras. No sábado, mesmo com a recomendação da família para que ficasse em casa, ela resolveu ir trabalhar e somente saiu da loja às 22 horas. Cleuza disse que Daniele alegou que não haveria problema, pois ficava sentada no serviço.
Ainda conforme a mãe, Daniele chegou em sua casa por volta das 22h30, onde pegou a filha, Nicole, 5 anos e foi para sua residência. Na manhã de domingo, a comerciária foi para a casa da mãe, reclamando de dores na nuca e no peito. Ela foi levada para o Hospital Alpheu de Quadros, a um quilômetro do bairro Boa Vista, onde morava. Segundo a mãe da jovem, a média que a atendeu mandou aplicar soro e receitou que a paciente tomasse Plasil e dipirona.
À tarde, segundo Cleuza, sua filha começou a vomitar e foi levada novamente ao Hospital, quando a família cobrou que ela fosse internada. Na segunda-feira, houve outro retorno ao Alpheu de Quadros, já que os sintomas continuavam. A mãe da comerciária disse que seu pulso estava oscilando de 3 a 5. Por insistência da família, às 19 horas, Daniele foi encaminhada para o Hospital Aroldo Tourinho, onde sua morte foi constatada às 20h50.
A dona de casa Neusa Ribeiro Martins, tia e madrinha da paciente, acredita que, se o Hospital Alfeu de Quadros tivesse encaminhado a comerciária para outra instituição de saúde com mais recursos tecnológicos, ela teria sobrevivido.
A assessoria do Hospital Aroldo Tourinho informou que Daniele morreu por causa de uma parada cardíaca de origem ainda desconhecida. O sangue da vítima foi recolhido para análise. O secretário municipal da Saúde, José Geraldo Drumond afirmou que determinará a investigação de todas as suspeitas e a causa da morte. Segundo ele, Montes Claros ainda registra alto índice de contaminação de dengue, mas o índice tem caído. Drumond alega que as duas mortes no município com suspeita de dengue hemorrágica ainda depende de confirmação laboratorial.

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01/06/10 - 21h31 - "...exame laboratorial confirmou a dengue em Nayane. Mas, somente um laudo, a ser divulgado pela Gerência Regional de Saúde, vai apontar se foi a forma hemorrágica da doença"
Sou leigo, mas procuro me informar. Tudo indica que as mortes por dengue em M. Claros decorram mais de negligência no atendimento de pessoas contaminadas pela dengue comum do que de uma contaminação específica por dengue hemorrágica. Dengue mal tratada pode evoluir, sim, para um quadro de óbito. Parece que já tivemos dois casos. É preciso melhorar, e muito, o atendimento médico. Gastamos muito para um resultado desanimador e perverso.

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Bem, a meteorologia de fato acertou. Choveu na parte sul e leste de M. Claros, ontem à tardinha. Mas o frio que deveria vir nesta quarta-feira, de temperatura máxima em torno de 17 graus, "evoluiu" para os 25 graus. 25 por 16ºC, mínima prevista para hoje e para os próximos dias desse feriadão de Corpus Christi. Há 80% de chances de chover 5 milímetros hoje em M. Claros. Mas o céu está radiantemente azul. Até domingo, temperaturas amenas - com máximas de 28 graus e mínimas de 14. Bom feriado para todos.

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Mulher morre com suspeita de dengue em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Morreu na noite desta segunda-feira, 30 minutos depois de dar entrada no Hospital Aroldo Tourinho, em Montes Claros, Região Norte de Minas, a vendedora Daniele Ribeiro da Silva, de 26 anos. A família da jovem alega que ela apresentava quadro de dengue que se agravou.
Seria a segunda morte em decorrência da doença ocorrida na cidade em menos de um mês. No último dia 6, foi registrada a morte da estudante de educação física Nayane Lima de Castro, de 21 anos, que estava internada no mesmo hospital.
Na tarde desta terça-feira, o secretário municipal de Saúde de Montes Claros, José Geraldo Drumond, disse que exame laboratorial confirmou a dengue em Nayane. Mas, somente um laudo, a ser divulgado pela Gerência Regional de Saúde, vai apontar se foi a forma hemorrágica da doença. Quanto à vendedora Daniele Ribeiro da Silva, ele alegou que a Secretaria de Saúde ainda não foi notificada pelo hospital, mas que vai investigar o caso.
A família da vendedora alega que a paciente foi levada primeiramente a um posto de saúde do Bairro Via Sion e ao Pronto Socorro Municipal Alpheu de Quadros, onde os médicos diagnosticaram a dengue. Ela não chegou a apresentar sangramento, mas o sintoma acabou e Daniele foi levada para o Hospital Aroldo Tourinho. A assessoria do hospital alega que Daniele entrou na unidade já apresentando dificuldades para respirar, às 20h12 de segunda. Ainda segundo a assessoria, ela teve uma parada cardiorespiratória e veio a falecer às 20h40m. No atestado de óbito consta causa desconhecida. Neste ano, já foram notificados mais de 6 mil casos da dengue em Montes Claros.

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Nuvens muito escuras ao sul da cidade de Montes Claros. Está muito perto de a meteorologia acertar. Chuvas de junho em Montes Claros. Raras.

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JUNHOS PASSADOS

Junho.Segunda metade do século passado.
As noites frias pediam blusas e cobertores para a noite.
Tempos inocentes em que, ainda , só velhos cobertores - com cheiro de naftalina - saíam dos armários.
Tempo de ouvir pelo rádio a pátria amada ser, pela primeira vez, campeã de futebol e por isso, ser mais amada ainda.
O mundo de violência, atentados, assaltos, sequestros e todas as coisas ruins do mundo estava muito longe (graças a Deus e às rezas de todas as tardes na Matriz de Nossa Senhora e São José) - mais ou menos a milhares de quilômetros desta velha e alegre cidade.
E as guerras , marca registrada do primeiro mundo em todas as eras ( defendida por muitos e por todos os tempos como sinal vital de educação e civilização(sic), sustentáculo da economia principalmente na venda de armamentos, a mais forte fonte de renda), locais ou mundiais - em qualquer lugar longínquo e incerto do planeta - estavam apenas nas rádios e fotos das revistas.
Deus te salve ó Casa Santa e mais ainda à força e simpatia dos Aliados (contra o vilão alcunhado de Eixo, cujos integrantes viraram novamente mocinhos, pela força do coração e homens de boa vontade do mundo inteiro) nossos queridos “muy amigos” americanos, ingleses, franceses ( por muito tempo os russos foram cortados. Mas, já voltaram, como amigos também , depois que o dinheiro falou mais alto e conseguiu-se comprar e acabar com o comunismo) , transmitiam segurança eterna e sabor de vitória para todos nós, terceiros mundistas ignorantes , eternamente crédulos , de carteirinha, amém .
Generais e comandantes de nomes impronunciáveis eram nossos grandes heróis – fora Superman, Flash Gordon e Capitão Marvel, rrs - rivalizando-se até à paixão pelos nossos craques imortais de jogadas e dribles sobrenaturais (ora viva e reviva o grande Nelson Rodrigues). Lado a lado com estes craques eles também faziam parte dos nossos álbuns de figurinhas.
Como também a figurinha super difícil das Balas América , a Bomba Atômica (ninguém completava o álbum sem ela ) e seu cinematográfico cogumelo de fumaça.
Jogada em Hiroshima e Nagasaki, quem falava das centenas de japoneses mortos era politicamente incorreto. Ou de comunista, comedor de criancinhas, o sermão sempre era o mesmo, nos púlpitos. Mas, pela justiça e vontade de Deus, as linhas tortas foram entendidas e a verdade apareceu no futuro, calando bocas infames.
Nos jornais falados e telas de cinema, mostrados repetidas vezes, à exaustão , a gente vibrava de patriotismo nas marchas e dobrados dos documentários enlatados ufano-americanóides (como se fossem nossas próprias músicas de raiz), apresentados antes do nossos filmes de cowboy-capa-e-espada das inesquecíveis matinês de domingo .
Mas, se já cantávamos e assobiávamos de cor o “Oh! Minas Gerais”, que nasceu e morrerá como uma valsa do velho mundo, quem vai se importar com um detalhe deste?
Como diria Robin, parceiro do Batmam : “santa inocência”.
No entanto, éramos felizes e sabíamos (homenagem ao bom livro da rapaziada)!
Abraços a todos.
Flavio Pinto

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Estão devastando a bonita serra do Ibituruna em rítmo acelerado, estão moendo tudo. Só vendo para acreditar.

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A intrincada política de Minas continua...intrincada. Que significa emaranhada, embaraçada. O ex-ministro Hélio Costa, com as bençãos de Lula, não convence o PT a apoiá-lo e o partido pode sofrer intervenção em Minas, pois - caso contrário - está ameaçado o acordo nacional entre PT e PMDB. Já o ex-presidente Itamar Franco aceita a vaga de vice de Serra, que - contudo, não o quer, como quer o ex-governador Aécio. Com a política em Minas embolada, num quadro desses, mais do que nunca a Copa do Mundo chega na hora certa, para desviar a atenção. Eleição, hoje, no Brasil, é apenas sacramentar os arranjos feitos nas nuvens, ou além das nuvens. O resto é ilusão.

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(...) hoje estou levando um enorme prejuizo, pois não consigo vender em minha em empresa que trabalha com 70% de vendas via telefone.

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A telefonia fixa em Montes Claros está fora desde às 6h de hoje. O que está acontecendo alguém tem alguma explicação para isto, todos os telefones estão ocupados. Até o telefone de emergencia Samu não está funcionando. Socorro!

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(...) o serviço 192, que foi interrompido às 0h10min desta terça-feira, 01/06, foi restabelecido desde as 8h26min. A interrupção se deu por problemas da operadora de telefonia. (...)

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Liguei para duas dezenas de telefones fixos. Em todos, o retorno é um sinal de ocupado, insistente. Parece que a telefonia fixa está em pane em M. Claros, neste momento.

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A meteorologia reformou hoje sua previsão de tempo de ontem. Havia anunciado frio em M. Claros, nesta quarta, com máxima de 17 graus e mínima de 12. Cancelou. No lugar do frio, viu chuva hoje em M. Claros: 80 por cento de chance de chover 10 milímetros. Amanhã, quarta, 90% de chances de chover 5mm. A previsão de frio para amanhã agora é de 21 graus, a máxima, e 15 graus a mínima. Hoje, o tempo veio encoberto em M. Claros - uma rala cobertura de nuvens, ainda sem dar sinais de que vai provocar chuvas. Em tempo: serviço meteorológico não tem o poder de fazer chover ou não, de decretar frio ou não. Apenas e simplesmente acompanha o que o tempo quer fazer. Nada mais.

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Mais uma morte com sintomas de Dengue hemorragica em Montes Claros. Uma jovem de 26 anos de idade, morreu ontem as 20:00hs, depois de passar mal, foi atendida no Alfheu de Quadros e depois no Aroldo Tourinho, teve complicações e faleceu as 20:00 hs. Ela é moradora na região do Grande Delfino, especiificamente no Bairro Alto da Boa Vista. Com esta já é o segundo caso e os nossos hospitais, posto de saúde será que estão preparados?

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(...) desde as 0h10min desta terça-feira, 01/06, o número 192 não está funcionando devido a problemas da operadora de telefonia. Os técnicos da telefônica já foram acionados, mas ainda não há previsão de normalização do serviço.O Samu Macronorte orienta à população que, caso necessite de atendimento de urgência e emergência, ligue 190 que a Polícia Militar acionará imediatamente o atendimento junto à Central de Regulação. A população será informada assim que a operadora normalizar o serviço 192 . (...)

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UM PRESENTE PARA O CORAÇÃO

Wanderlino Arruda

Foi num mês de fevereiro, trinta e dois anos depois, que voltei a rever a minha terra, São João do Paraíso. Foi bem naquele fevereiro brabo de tantas enchentes, estradas intransitáveis, com um mundão de dificuldades para chegar lá, partindo de Taiobeiras. Foi depois de longa viagem por Valença e Nazaré, por Itaparica e Salvador, andanças de muito laudar pelo céu e pelo mar. Em São João, entramos num dia de intensa luz, depois das chuvas. E comigo estavam Olímpia, Rízzia e Gracielle, ao mesmo tempo que bons amigos como Joaquim da Caixa Econômica, Mário Português e meus cunhados, Anderson e Nelme, todos para dar maior prestígio ao filho que voltava à casa. Nas ruas, o Lauro, colega de curso primário, fazia a surpresa com muitas faixas de saudação, tudo muito grato, bom demais para os olhos e para a alma. Visitas, encontros, apresentações, um rememorar de saudades, o reviver de velhas e bem guardadas lembranças, uma alegria aqui, uma decepção ali, porque nem tudo que o coração registra fica imune à ação do tempo. Jovens transformados em velhos, velhos já não em vida. A paisagem já não a mesma e, ainda que melhorada pelo progresso, diferente. Não mais a ponte dos banhos de meninos pelados e jovens lavadeiras; não mais o canavial sem fim; não mais a serra verde escura ligada às nuvens; não mais a igrejinha do alto do morro, nova em folha; a grama da praça, substituída por pavimentação e postos de gasolina; o matagal do cemitério já bairro novo. Tudo mudado. Os olhos procuram, o coração deplora toda a ausência de eternidade nas coisas e nas pessoas! Quanta falta! A noite, o lançamento do meu livro, na Matriz, o louvor dos discursos, as explicações, os abraços, o rolar de tranqüilas lágrimas de gratidão ao passado, a riqueza das lembranças boas que só a infância pôde dar, o olhar reverente de jovens professoras ao câmara da mais velho, amadurecido pelas dores da vida. Olímpia me pergunta baixinho o que me passa pela cabeça, enquanto olho a velha igreja, ouço o antigo sino, sinto a paisagem pisada por pés descalços em tempo distante. O que responder? As coisas que passam pelo sentimento não podem ser analisadas, não são lógicas. As imagens são superpostas, principalmente as do meu pai, ainda novo, do meu avô Vicente, de longas barbas brancas, e da tia Raquel e de D. Adelina, gorda e clara. Vem o segundo dia e, enquanto dia, uma viagem pelo Mato Cipó para visitar os tios Júlio e Diolina, a passagem pela Lagoa da Viada, pelo rio, pelos mangueiros, a procura de velhas estradas por onde costumava passar, indo para a casa de Maria de Silvina, o caminho da fazenda do doutor Osório. A cada lembrança, uma fotografia, a promessa intima de pintar um quadro. Na volta, à noite, depois do jantar, a palestra na Escola, uma espécie de acerto de contas, um desfiar de vivos sonhos, um voto de confiança e um incentivo às novas gerações. Mais tarde, o passeio pelas ruas, o mingau de milho na sala de jantar de D. Benzinha, o café com biscoitos a convite do padre João, madeirense culto, amigo solícito. Foi durante o café, sentados em duros bancos, braços sobre uma mesa comprida sem toalha, daquelas feitas com madeira fornida, que resolvi fazer um comentário sobre meu primeiro professor, o velho Joaquim Rolla, mestre de régua e palmatória, de lousa e tabuada, de norma e abecê. Falei da escola, falei dos alunos, descrevi os objetos. Quando ia mostrar que me lembrava também dos móveis, Cristovina, a anfitriã, sorriu maliciosa, e com brilho no olhar me fez arrancar de dentro a mais querida das lembranças, pois aquela mesa, aqueles bancos, todo aquele ambiente era a minha primeira sala de aula. Havia eu, por acaso, me esquecido de que ela era a filha do professor? Estava ali o maior presente ao meu coração... Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Com relação á mensagem 58891 dita opriginada de um médico, quem sabe as autoridades passam a ver de outra forma o problema da poluição sonora. vi na audiencia pública na camara municipal qie a pm assim como os vereadores reclamaram quanto a ausencia da populaçao. respondo porque: falta de credibilidade na solução dos problemas. aliás mesmo depois de tantas promessas , de verbas liberadas etc.., não se vê mudança algima. aqui no morada da serra o `pau quebrou` nas madrugadas de sexta, sábados e de domingo para segunda num local de eventos já conhecido pelo furduncio. durma-se se puder !!!!! e isto está por toda cidade sem que as autoridades façam algo de concreto.

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Na descida da serra de F. Sá, carreta (do Mato Grosso) pega Pampa de M. Claros e mata quatro pessoas
Estou chocada com a noticia, conhecia Maristela e seu família, a mesma trabalhou na padaria do meu pai durante anos. Uma exelente pessoa, Fiquei sabendo somente hj atraves de um telefonema. E rapidamente entrei no site onde acompanho as noticias sempre que dá. Fica aqui meu pesar a toda a família e peço a DEUS que ele dê muita serenidade sabedoria para a familia podersuportar a perda que foi tremenda.

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Acaba de morrer, vítima de dengue, no Hospital Haroldo Tourinho, a jovem Daniela Ferreira Ribeiro, de 24 anos, nascida aqui e que aqui vivia. É uma vergonha que uma doença vagabunda desta, de terceiro mundo, continue matando pessoas e destruindo famílias, enquanto os governos federal e estadual contam vantagens, com seus candidatos gastando milhões em viagens de campanhas. Não é possível que não se encontre um tratamento sério para este mal, com tantos recursos tecnológicos e tanto dinheiro público. Só pensam na economia, enquanto as pequenas desgraças infernizam e enlutam lares. Amanhã pode ser em nossa casa.

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(...) Eles estão detonando explosivos a qualquer hora do dia, e digo isso sem nenhum exagero. Pois, é só observarem as luzes acessas na Serra e ao grande número de caminhões e carretas que atravessam os bairros Ibituruna, Vila Mauriceia e Panorama. Parece que eles estão com prazo a cumprir e aceleram a devastação da referida serra. E ainda têm as carretas que por não estarem cumprindo as leis de trânsito que as obrigam em cobrir a carga de brita que saem espalhando pelo bairro Ibituruna. Além dos prejuízos que vêem causando as estruturas das casas. Mesmo todos sabendo que estamos em ano eleitoral, peço ha essas autoridades, empenho em salvar nossas serras e as inúmeras criaturas que ali habitam a bastante tempo.

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Durante o mês de maio ocorrem as barraquinhas de São Norberto.Moro no fundo da igreja e sofro com o barulho infernal com sons de alta intensidade. Gostaria que respeitassem pelo menos os vizinhos que não apreciam esse terrivel barulho.

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