Brasil já é o maior mercado mundial para carros híbridos e elétricos da China. Montadoras pedem taxa de 35%, e que só deveria ser aplicada em 2026
Quinta 27/06/24 - 12h05
O aumento da alíquota visa conter o crescimento das importações de automóveis chineses, que fizeram do Brasil o maior mercado mundial para carros híbridos e elétricos da China, com importações crescendo 13 vezes em abril comparado ao mesmo mês do ano passado.
A Anfavea argumenta que a participação dos importados nas vendas de automóveis pode chegar a 20% em 2024, impulsionada pelos elétricos.
A associação disse que os Estados Unidos e União Europeia adotaram medidas restritivas contra carros chineses e sugere que o Brasil deve se proteger contra a entrada de veículos subsidiados pela China.
No fim de 2023, o Brasil já havia aumentado a tarifa de importação de carros elétricos, que estava em zero desde 2015, para 12%, com planos de atingir 35% até julho de 2026.
A proposta da Anfavea é aumentar a alíquota diretamente para 35% a partir de julho deste ano, pulando os aumentos intermediários.
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