Estudo na Inglaterra avança para entender a causa de a Covid atingir algumas pessoas e poupar outras. Veja
Sexta 05/07/24 - 9h13A pesquisa envolveu um "ensaio de desafio" onde voluntários saudáveis foram deliberadamente expostos ao vírus SARS-CoV-2.
Os voluntários, que não haviam sido vacinados e não tinham histórico de COVID-19, foram monitorados em uma unidade de quarentena.
Amostras de tecido e sangue foram coletadas e analisadas com tecnologia de sequenciamento de célula única, permitindo acompanhar a evolução da doença.
Os resultados dividiram os voluntários em três grupos:
1 - Seis voluntários desenvolveram COVID-19 leve, testando positivo por vários dias.
2 - Três voluntários tiveram testes virais positivos intermitentes e sintomas limitados.
3 - Sete voluntários não testaram positivo e não apresentaram sintomas.
Nos grupos de infecção transitória e abortada, a resposta imune foi mais rápida e eficaz, especialmente a resposta de interferon, que se espalhou rapidamente do nariz para o sangue.
O estudo identificou o gene HLA-DQA2, altamente expresso nos voluntários que não desenvolveram infecção sustentada, como um possível marcador de proteção.
As descobertas podem ajudar a identificar pessoas protegidas contra a COVID-19 grave e são fundamentais para o desenvolvimento de tratamentos e vacinas futuras, disseram os especialistas.
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