Próximo governo da França depende de negociação entre centro e esquerda, mas Macron pode chamar governo de "especialistas"
Segunda 08/07/24 - 03h56A coalizão de esquerda Nova Frente Popular conquistou 182 assentos na Assembleia Nacional, seguida pelo bloco de centro Juntos, de Macron e Attal, com 168.
A direita liderada pelo Reunião Nacional (RN) de Marine Le Pen, ficou com 143 cadeiras, mais do que em 2022, mas menos do que esperava após liderar o primeiro turno.
Ninguém alcançou os 289 assentos necessários para formar uma maioria governamental.
A França enfrentará negociações entre blocos para formar uma aliança..
Não será fácil devido às divisões sobre impostos, imigração e política externa, dizem os analistas.
Durante o segundo turno, centro e esquerda uniram-se em vários distritos para enfraquecer a direita.
Um governo conjunto entre centro e esquerda é incerto devido a desavenças como a reforma da Previdência.
Macron ainda pode nomear um governo de especialistas não afiliados a partidos políticos, mas dependente de aprovação no Parlamento.
Jordan Bardella, líder do RN, criticou os acordos políticos que levaram à vitória da esquerda e prometeu intensificar o trabalho na oposição, chamando um possível acordo entre esquerda e centro de "aliança da desonra".
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