Minas produz 30% do aço brasileiro e sobretaxa pode até aumentar a competitividade nos Estados Unidos
Quinta 05/06/25 - 6h46Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), expressou apreensão quanto aos possíveis efeitos negativos dessa medida na indústria siderúrgica nacional, especialmente em Minas Gerais, responsável por cerca de 30% da produção de aço bruto do país
Roscoe enfatizou que, embora a taxação seja aplicada a todas as economias, o Brasil deve buscar condições diferenciadas para seus produtos siderúrgicos, a fim de evitar danos significativos ao parque industrial.
Ele destacou que grande parte das exportações brasileiras consiste em produtos semi-elaborados, que são processados por empresas norte-americanas, muitas delas associadas a companhias brasileiras, o que pode ser um fator favorável nas negociações .
Roscoe vê a situação como uma oportunidade para o Brasil fortalecer sua posição no mercado americano.
Ele argumenta que, caso o país consiga acordos que outros não obtenham, as empresas brasileiras poderão aumentar sua competitividade e presença nos Estados Unidos .
A Fiemg acompanha os desdobramentos da política comercial e defende o diálogo como caminho para minimizar os impactos.